Segundo ele, o foco da doença ainda não deixou a África e, por isso, a agência ainda não modificou procedimentos em aeroportos do país. Uma epidemia de ebola já matou mais de 700 pessoas em quatro países africanos. "O Ministério da Saúde é quem determina o controle na entrada [do país].
Todos os dias, 24 horas por dia, nos principais aeroportos internacionais do Brasil, temos equipes que são os intermediários entre os passageiros e a vigilância epidemiológica exercida pelos Estados e municípios. São equipes prontas para identificar [doenças], mas esse controle é normal." Coury afirmou que, se algum passageiro chegar ao país com sintomas da doença, será encaminhado à área médica do aeroporto. "Quando tiver um caso semelhante [à ebola], uma equipe chamará a Anvisa para fazer uma análise mais detalhada."
O gerente completou: "estamos mobilizados para que uma pessoa com sintomas não passe por entre os dedos. É óbvio que com o ebola esses cuidados aumentaram. Eventualmente podemos fazer uma focalização em voos vindos da África." De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), caso uma pessoa infectada embarque em um voo, o risco para os demais passageiros é baixo, pois o vírus não se propaga pelo ar, mas apenas por contato direto com o sangue e os fluidos corporais de pessoas ou animais infectados Neste sábado, a companhia aérea Emirates suspendeu seus voos para a Guiné por tempo indeterminado. (Com Folhapress)