Ao definir os termos dos novos acordos, o site criou uma distinção entre gravadoras grandes e pequenas, oferendo repasse menor de lucros obtidos com os vídeos de selos independentes. Sem chegar a um acordo com o Google, artistas que não fazem parte do catálogo das "majors", como Universal, Sony e Warner, podem ficar de fora da plataforma de vídeos. As informações são do site da rede BBC.
De acordo com a publicação, o YouTube acabou dando prioridade às grandes gravadoras, irritando as menores, como a XL Recordings e a Domino Records. Segundo os contratos oferecidos pelo canal de vídeos, uma visualização de um clipe de Miley Cyrus, por exemplo, que é representada pela Sony, valeria mais do que uma de Adele ou do Radiohead, que pertencem ao catálogo da XL, ou um da banda Arctic Monkeys, da Domino.
Segundo a BBC, caso o YouTube e as gravadoras não fechem contrato, os artistas lançados por esses selos não só desfalcarão o catálogo do serviço de streaming de áudios como serão cortados também da plataforma de vídeos.
Críticas – O presidente da American Association of Independent Music, Rich Bengloff, chegou a escrever uma carta ao governo americano para que intercedesse na negociação, alegando que os valores deveriam ser compatíveis com a popularidade dos vídeos e dos artistas e não com o tamanho das gravadoras. A diretora da Worldwide Independent Network, Alison Wenham, que representa a comunidade de música independente, diz tratar-se de um grave erro comercial do YouTube. Enquanto isso, um representante do YouTube alega que a nova iniciativa irá apenas aumentar o lucro das gravadoras. (Com Veja Online)