Ela foi levada para o presídio feminino Estevão Pinto, na capital mineira, e responderá pelo crime de tortura – pena de até oito anos de prisão. A criança foi entregue a uma família substituta pelo Conselho Tutelar Municipal e será encaminhada para adoção.
O delegado Roberto Veran, da 2ª Delegacia Regional de Betim, afirmou que a mãe usou uma agulha e tinta para tatuar um coração e as letras YAS na perna direita da criança – a polícia suspeita que sejam as iniciais do nome do namorado de Luciene. Na tentativa de apagar o desenho, ela cometeu outra barbaridade: esfregou a pele do bebê com ácido bórico, que provocou grave queimadura. A ferida evoluiu para uma infecção e o menino passou cinco dias internado. "Ela sumiu e foi a avó paterna que levou o menino para ser atendido. Ele tinha feridas por todo o corpo", disse o delegado.
Presa desde sábado, Luciene nega as acusações e, em depoimento, disse que a ferida foi um acidente provocado pelo escapamento quente de uma moto. Sobre as três letras, a resposta dela foi ainda mais estapafúrdia: elas teriam surgido espontaneamente após o incidente.
A polícia afirma que Luciene tem antecedentes criminais por porte ilegal de armas. Seus outros dois filhos estão sob os cuidados da avó paterna. (Com informações da revista Veja)