A segunda parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2025 para proprietários de veículos com final de placa 7 e 8 vence nesta terça-feira (25).
Os contribuintes que optaram pelo parcelamento em cinco vezes devem pagar a segunda cota do tributo ao longo desta semana, sem a incidência de juros. É fundamental acompanhar os prazos de vencimento, que variam conforme o final da placa do veículo.
Em caso de atraso, a multa é de 0,33% ao dia mais juros de mora (de acordo com a taxa Selic). Após 30 dias de atraso, o percentual é fixado em 10% do valor do imposto.
Confira o calendário de pagamento da segunda parcela do imposto:
Finais 1 e 2: 20/02 (vencido)
Finais 3 e 4: 21/02 (vencido)
Finais 5 e 6: 24/02 (vencido)
Finais 7 e 8: 25/02
Finais 9 e 0: 26/02
OPÇÕES DE PAGAMENTO – Assim como já ocorria em anos anteriores, as guias de recolhimento (GR-PR) não são enviadas pelos correios. A Secretaria de Estado da Fazenda e a Receita Estadual também não encaminham boletos por e-mail nem aplicativos de mensagens. Os contribuintes do Paraná devem gerá-las para pagamento por meio dos canais oficiais. Como o Portal IPVA, os aplicativos Serviços Rápidos, da Receita Estadual, e Detran Inteligente, disponíveis para Android e iOS, ou Portal de Pagamentos de Tributos.
Uma alternativa de pagamento do IPVA é o pix, por meio do QR Code inserido na guia de recolhimento, a partir de mais de 800 instituições financeiras. O pagamento nessa modalidade é compensado em até 24 horas e pode ser feito nos canais eletrônicos dos bancos ou por meio de aplicativos, não limitados aos parceiros do Estado.
Além disso, é possível pagar o IPVA com cartão de crédito, que permite parcelar os débitos em até 12 vezes. Neste caso, a Fazenda e a Receita chamam a atenção para as taxas cobradas pelas instituições operadoras. A tabela dos juros aplicados por cada uma delas está disponível AQUI.
A Secretaria da Fazenda alerta os contribuintes sobre a existência de sites falsos relacionados à cobrança do IPVA. A recomendação é que as guias de pagamento sejam sempre geradas através dos sites oficiais, cujos endereços terminam com a extensão “pr.gov.br”, ou por meio dos apps da Receita Estadual e do Detran, que fornecem formas seguras de realizar os pagamentos.
Por - AEN
Um projeto apoiado pela Fundação Araucária procura testar uma metodologia de produção de colágeno de jumento nunca antes estudada neste animal para evitar o abate.
Atender a crescente demanda pelo componente na indústria cosmética é um dos objetivos, além de garantir ganhos socioambientais significativos e biossegurança absoluta do processo.
O projeto Colágeno de Jumento por Fermentação de Precisão, coordenado pela professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e articuladora do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Proteínas Alternativas, Carla Forte Maiolino Molento, é realizado em uma parceria que envolve o Laboratório de Zootecnia Celular da UFPR e o Departamento de Engenharia de Bioprocessos da Universidade de Wageningen, nos Países Baixos (Holanda).
A fermentação de precisão é um tipo de fermentação que usa microrganismos geneticamente modificados (OGMs) para produzir proteínas, enzimas e outros compostos específicos. É uma forma de biologia sintética explorada na indústria alimentícia.
A técnica é importante para alcançar a produção de ejiao. Esse é um produto de consumo crescente (principalmente na China), percebido como um agente anti-envelhecimento e também muito apreciado pelas suas características sensoriais, como sabor e textura. As peles dos jumentos são fervidas para extrair a gelatina, que é transformada em pó, pílulas ou líquido, ou é adicionada aos alimentos.
“Nesta primeira fase nossa meta é ajustar as técnicas existentes para produção de proteínas animais via fermentação de precisão para o colágeno de jumentos. Ainda não há publicação científica sobre produção de colágeno de jumento por fermentação de precisão, isto dá à nossa proposta um grande diferencial em termos de inovação e originalidade”, explica a pesquisadora.
Ela ressalta que, embora haja urgência pela situação em que se encontram os jumentos, é uma pesquisa que demanda alguns anos até que a tecnologia esteja pronta para industrialização. A população de jumentos no Brasil está em declínio acentuado, sendo estimada em menos da metade da população de uma década atrás, com risco de eliminação da espécie. O projeto conta com um investimento de R$ 250 mil da Fundação Araucária.
“Infelizmente, a forma atual de suprimento desta demanda é o abate de jumentos, exportação de sua pele para a China com a posterior extração do colágeno. A pesquisa sobre colágeno de jumento por fermentação de precisão, apoiada pelo Ministério do Meio Ambiente e pela Fundação Araucária, representa uma iniciativa importante e ao mesmo tempo um marco, pois se trata de estratégia inédita para este contexto”, complementa Carla Forte.
As próximas fases do projeto envolvem estudos de escalonamento e de otimização de custo de produção. Por se tratar de produto para consumo humano, uma vez definidos os procedimentos ideais de produção, é necessário solicitar aprovação regulatória de agências nacionais e, como é para exportação, também do país consumidor.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) e das 23 unidades da Hemorrede, convoca os paranaenses para que agendem e doem sangue a fim de manter os estoques do Estado.
O chamamento é reforçado especialmente com a proximidade do Carnaval, considerando que a demanda por sangue costuma aumentar nesta época nos 384 hospitais públicos, privados e filantrópicos atendidos com as doações.
“O número de traumas infelizmente aumenta durante os feriados e por isso as doações de sangue são fundamentais. Não há substituto para o sangue. Convocamos a todos os paranaenses que estejam aptos a doar, que agendem a doação de sangue na unidade mais próxima da sua casa para continuarmos salvando vidas”, afirmou o secretário da Saúde, Beto Preto.
O Hemepar ressalta que, devido à validade das bolsas de sangue, e também visando um atendimento mais rápido, é importante que os doadores agendem as doações com antecedência. Esse agendamento pode ser feito online, por meio do site da Sesa ou telefone e WhatsApp das unidades. Os contatos podem ser encontrados AQUI.
DADOS – No ano passado, a Hemorrede registrou 202.179 doações, numa média de mais de 16,8 mil doações por mês. Somente este ano, já foram registradas 30.671 doações até esta segunda-feira (24). O sangue captado pelas unidades é utilizado para atender a demanda de 93% dos leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) no Paraná.
“Cada doação produz em média 450 ml a 470 ml de sangue e cada bolsa pode ser fracionada em até quatro hemocomponentes que são as hemácias, plaquetas, plasma e crioprecipitado, que é um plasma fresco congelado, por isso cada bolsa ajudar a salvar até quatro vidas”, disse a diretora do Hemepar, Vívian Patrícia Raksa.
QUEM PODE DOAR – Para doar é necessário ter entre 16 e 69 anos completos. Menores de idade necessitam de autorização e presença do responsável legal. Os homens podem doar a cada dois meses, no máximo quatro vezes ao ano. As mulheres, a cada três meses, num total de três doações ao ano.
O doador deve pesar no mínimo 51 quilos, estar descansado, alimentado e hidratado (evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação) e apresentar documento oficial com foto (carteira de identidade, carteira do conselho profissional, carteira de trabalho, passaporte ou carteira nacional de habilitação).
Confira a programação das unidades do Hemepar para coleta no feriado:
1ª Regional de Saúde (RS) – PARANAGUÁ: 3 e 4 fechado e dia 5 - 13h.
2ª RS – CURITIBA: Atendimento normal todos os dias.
2ª RS – BIOBANCO: 3 e 4 fechado, abre dia 5 - 14h.
3ª RS – PONTA GROSSA: dia 3 fechado, dia 4 coletas das 8h às 11h e dia 5 atendimento normal.
4ª RS – IRATI: 3 e 4 fechado, abre dia 5 - 13h.
5ª RS – GUARAPUAVA: dia 3 - das 10h às 14h, dia 4 - das 8h às 14h - dia 5 - 10h às 14h.
6ª RS – UNIÃO DA VITÓRIA: dia 3 - coleta das 13h às 16h, dia 4 fechado e dia 5 - coleta das 13h às 16h.
7ª RS – PATO BRANCO: dia 3 aberto, dia 4 fechado, dia 5 aberto.
8ª RS – FRANCISCO BELTRÃO: dia 3 aberto, dia 4 fechado, dia 5 aberto.
9ª RS – FOZ DO IGUAÇU:dia 3 aberto, dia 4 fechado e dia 5 aberto.
10ª RS – CASCAVEL: 3 e 4 fechado, dia 5 atendimento normal.
11ª RS – CAMPO MOURÃO: dia 3 aberto, dia 4 fechado e dia 5 aberto.
12ª RS – UMUARAMA: dia 3 aberto, dia 4 fechado e dia 5 aberto.
13ª RS – CIANORTE: dia 3 e 4 fechado, dia 5 após às 13h.
14ª RS – PARANAVAÍ: dia 3, aberto até o almoço - dia 4 fechado, e dia 5 atendimento normal.
15ª RS – MARINGÁ: dia 3 e 4 fechado e dia 5 aberto das 7h às 18h30.
16ª RS – APUCARANA: dia 3 das 8h30 às 10h e das 12h às 18h30, dia 4 e 5 fechado.
17ª RS – LONDRINA: 3 e 4 fechado, dia 5.
18ª RS – CORNÉLIO PROCÓPIO: 3, 4 e 5 fechado.
19ª RS – JACAREZINHO: 3 e 4 fechado, dia 5 aberto.
20ª RS – TOLEDO: dia 3 e 4 fechado, dia 5 atendimento normal.
21ª RS – TELÊMACO BORBA: 3 e 4 fechado e dia 5 abre às 13h.
22ª RS – IVAIPORÃ: não realiza coletas.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) anunciou a aprovação do cofinanciamento da diálise no Estado, garantindo um complemento de 16,6% ao valor pago pelo Ministério da Saúde para cinco procedimentos relacionados à terapia renal substitutiva.
O percentual passa a valer de maneira retroativa, desde janeiro deste ano e busca minimizar os impactos financeiros das terapias, assegurando qualidade e segurança no atendimento aos pacientes.
Atualmente, cerca de 8 mil pessoas no Paraná realizam tratamento de diálise, das quais aproximadamente 7 mil são atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e 1,6 mil utilizam planos de saúde.
Além disso, estima-se que 1,2 mil paranaenses tenham alguma forma de doença renal sem diagnóstico ou tratamento preventivo, o que pode levar ao agravamento da condição. Projeções nacionais indicam um aumento de 10% no número de pacientes renais a cada um ou dois anos.
O governador Ratinho Junior destacou a importância da medida para garantir o atendimento contínuo da população. “São quase 8 mil pessoas no Paraná que têm a necessidade de fazer a hemodiálise no mínimo três vezes por semana. Queremos manter essas clínicas de portas abertas para qualquer pessoa que precisar e por isso estamos fazendo esse complemento, garantindo conforto e atendimento no momento certo”, afirmou.
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, ressaltou que o cofinanciamento faz parte da estratégia do Paraná para fortalecer a assistência a pacientes crônicos.
“Essa é uma medida fundamental para dar suporte às clínicas e garantir que o tratamento chegue a quem precisa. O custo da diálise é elevado, e o Estado está se colocando ao lado dos pacientes, ampliando o apoio financeiro e ajudando a evitar que mais pessoas entrem em estágios avançados da doença renal sem assistência adequada”, destacou.
Por - AEN
O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) já realizou a avaliação de qualidade de materiais para sinalização viária em 64 dos 247 municípios paranaenses indicados pelo Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), representando mais de 25% do total.
O trabalho é resultado de uma parceria firmada entre as duas instituições, que busca proporcionar mais segurança nas vias urbanas e rodovias do Estado.
Único laboratório na região Sul e um dos mais reconhecidos no Brasil a prestar esse serviço, o Tecpar possui experiência de mais de quatro décadas em avaliações de materiais para sinalização viária para o mercado público e privado.
O gerente do Centro de Tecnologia de Materiais do Tecpar, Wellington Vechiatto, destaca que a parceria entre o Detran e o Tecpar fortalece a segurança viária dos municípios, ao mesmo tempo que ajuda a prevenir o desperdício de recursos públicos.
“Com o laudo em mãos, os gestores podem gerir os recursos com mais eficiência, evitando a compra de materiais de baixa qualidade e sem conformidade técnica. Além de deteriorar rapidamente, os materiais inadequados podem colocar em risco a segurança de pedestres e motoristas. Por outro lado, os fornecedores são estimulados a vender somente materiais que estejam em conformidade com os padrões nacionais de qualidade”, explica.
Para realizar a avaliação de conformidade, um serviço que exige alto nível técnico, o instituto conta com profissionais especializados em Tecnologia de Materiais e equipamentos tecnológicos de alta precisão. "Essa certificação realizada pelo Tecpar contribui para que o Detran-PR realize entregas com a qualidade exigida pelas normas vigentes, proporcionando um trânsito mais seguro e eficiente", comenta o diretor-presidente do Detran, Adriano Furtado.
QUALIDADE – Para assegurar a qualidade da sinalização viária aplicada nas cidades, o Detran solicita ao Tecpar a análise em laboratório e emissão de laudo de conformidade de materiais de sinalização, como tintas, balizadores, placas, adesivos refletivos, entre outros.
O Tecpar também faz vistorias técnicas in loco, para verificar se a sinalização aplicada no local está em conformidade com a legislação vigente. Desde a celebração da parceria, em 2023, até fevereiro deste ano, 64 municípios já receberam a vistoria técnica do Tecpar.
“A manutenção da sinalização horizontal é essencial para garantir a segurança e a eficiência do trânsito nas cidades. A falta ou problemas na sinalização horizontal das ruas podem causar diversos impactos negativos no trânsito das cidades, incluindo aumento de acidentes, confusão e redução da fluidez do tráfego, impactos na segurança de pedestres e ciclistas”, alerta Vechiatto.
PARCERIA – O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito determina as dimensões e cores dos sinais viários usados no Brasil, e define como eles devem ser colocados. No Paraná, os municípios devem apresentar seu projeto de sinalização viária para ser avaliado e analisado pelo Detran, antes da contração.
O Tecpar é responsável por fazer a vistoria técnica junto às empresas que irão fornecer o material que será utilizado, conferindo se as especificações técnicas do Detran e as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) foram atendidas.
Depois que a sinalização de trânsito for instalada no município, o Tecpar vai até o local para fazer a inspeção e analisar as faixas de sinalização horizontal (pintura) e vertical (placas). Por fim, emite laudo aprovando ou reprovando os materiais avaliados e sua aplicação.
Além da parceria com o Detran, o Tecpar também faz avaliações para o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER), Polícia Militar do Paraná; e ainda atende prefeituras e setor privado.
Confira a lista dos municípios que já receberam a vistoria técnica do Tecpar:
Andirá
Arapoti
Assis Chateaubriand
Atalaia
Braganey
Cafezal do Sul
Cambará
Cambé
Campo Largo
Capitão Leônidas Marques
Carlópolis
Céu Azul
Colorado
Congonhinhas
Douradina
Doutor Camargo
Floresta
Florestópolis
Godoy Moreira
Goioerê
Goioxim
Guaraci
Icaraíma
Inajá
Iretama
Itambé
Jaguapitã
Jardim Alegre
Jataizinho
Lindoeste
Loanda
Lobato
Lunardelli
Mandaguaçu
Marialva
Marilena
Maripá
Marumbi
Miraselva
Nossa Senhora das Graças
Nova Londrina
Paranacity
Piên
Pitangueiras
Planalto
Prado Ferreira
Primeiro de Maio
Quedas do Iguaçu
Rio Bom
Sabáudia
Santa Cruz de Monte Castelo
Santa Izabel do Oeste
Santa Lúcia
Santa Mônica
Santana do Itararé
Santo Inácio
São João do Caiuá
São José dos Pinhais
São Sebastião da Amoreira
Sarandi
Siqueira Campos
Terra Rica
Três Barras do Paraná
Virmond
Por - AEN
Guarapuava, Ponta Grossa e Francisco Beltrão foram as três regionais ligadas ao Instituto Água e Terra (IAT) que apresentaram as maiores reduções na área de desmatamento ilegal no Paraná em 2024, com uma queda, somada, de cerca de 500 hectares, ou o equivalente a 500 campos de futebol.
Já proporcionalmente as regiões do Estado que se destacaram foram Ivaiporã, Campo Mourão e, novamente, Francisco Beltrão, todas com diminuição superior a 87%.
Os números integram o levantamento divulgado pelo IAT na terça-feira (18), que apontou 73% na supressão da Mata Atlântica ano passado.
O balanço foi coordenado pelo Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) do órgão ambiental, setor desenvolvido para colaborar com a vigilância do patrimônio natural paranaense, com base nos alertas publicados pela Plataforma MapBiomas, uma iniciativa do Observatório do Clima. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).
“É uma redução significativa, que pode ser atribuída ao trabalho de fiscalização rigoroso desenvolvido pelos nossos técnicos tanto em campo quanto na área digital, de forma remota. Além disso, é válido destacar a atuação conjunta que tivemos com órgãos como o Ibama para combater ocorrências de desmatamento ilegal no Sul do Estado, que também contribuíram para esses resultados expressivos”, destacou o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza.
De acordo com o material, a regional de Guarapuava, na parte central do Estado, foi a que apresentou a maior redução na área total de desmatamento ilegal, passando de 364,4 hectares em 2023 para 111,73 em 2024. Em seguida, aparecem as regionais de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, que diminuiu de 204,36 hectares para 35,04 hectares, e Francisco Beltrão, no Sudoeste, com decréscimo 77,86 hectares, de 88,87 hectares para 11,26 hectares.
Fecham o ranking as regionais de Curitiba, que foi de 114,98 hectares para 43,1 hectares, e Pato Branco, também no Sudoeste, que passou de 70,82 hectares para 17,68 hectares.
Considerando a taxa porcentual de redução da supressão, Francisco Beltrão e Ponta Grossa também apresentaram bons resultados, com quedas de 87% e 83%, respectivamente. No entanto, a liderança ficou com a regional de Ivaiporã, no Vale do Ivaí, que passou de 38,04 hectares em 2023 para apenas 4,57 hectares em 2024 (redução de 88%). Outros destaques foram Campo Mourão, no Centro-Oeste, que foi de 22,96 hectares para 2,98 hectares (87%), e Pitanga, na região central, que passou de 47,8 hectares para 10,27 hectares (79%).
“Fica muito claro que não vale a pena desmatar no Paraná. De um jeito ou de outro, o Estado vai fiscalizar e punir. Esses números são a prova disso”, afirmou Souza.
FISCALIZAÇÃO – Os bons índices de redução no desmatamento têm relação com melhorias nas ações de fiscalização ambiental desenvolvidas por órgãos como o IAT no Estado. O valor aplicado em multas por danos à flora foi de R$ 134 milhões em 2024, um incremento de 8% no comparativo com o ano anterior (R$ 123,2 milhões). O número de Autos de Infração Ambiental (AIA) também subiu, passando de 3.784 para 5.225 no período. Desde 2019, as multas lavradas totalizam R$ 566,7 milhões.
O relatório aponta que quatro das regionais que apresentaram as maiores reduções no desmatamento também estão entre os cinco escritórios com as maiores quantidades de multas lavradas por danos à flora no ano. Eles foram Guarapuava (com 745 AIAs totalizando R$ 35,3 milhões), Curitiba (633 AIAs totalizando R$ 13,5 milhões), Francisco Beltrão (587 AIAs totalizando R$ 7,6 milhões), e Ponta Grossa (420 AIAs totalizando R$ 13,5 milhões). O escritório regional de Irati, no Centro-Sul, fecha o ranking com 529 AIAs e R$ 14,8 milhões.
O valor arrecadado com as infrações é repassado integralmente ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A reserva financeira tem como finalidade financiar planos, programas ou projetos que objetivem o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente, conforme a Lei Estadual 12.945/2000.
COMO AJUDAR – A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna silvestres. Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto Federal nº 6.514/08 (Condutas Infracionais ao Meio Ambiente). O responsável também pode responder a processo por crime ambiental.
O principal canal do Batalhão Ambiental é o Disque-Denúncia 181, o qual possibilita que seja feita uma análise e verificação in loco de todas as informações recebidas do cidadão. No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco, ou nos escritórios regionais. É importante informar a localização e os acontecimentos de forma objetiva e precisa. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem realizar o atendimento.
Regionais com maior redução de área total desmatada em 2024:
1º – Guarapuava – 252,67 hectares
2º – Ponta Grossa - 169,32 hectares
3º – Francisco Beltrão - 77,86 hectares
4º – Curitiba - 71,88 hectares
5º – Pato Branco - 53,14 hectares
Regionais com maior taxa de redução da área desmatada em 2024:
1º – Ivaiporã - 88%
2º – Campo Mourão - 87%
3º – Francisco Beltrão - 87%
4º – Ponta Grossa - 83%
5º – Pitanga – 79%
Por - AEN