Com uma queda de 70,7%, o Paraná foi o estado que mais reduziu o desmatamento ilegal no País em 2023. É o que aponta a edição mais recente do
no Brasil do MapBiomas, divulgado nesta terça-feira (28).De acordo com o material, a área de supressão vegetal do bioma Mata Atlântica diminuiu de 4.035 hectares (ha) em 2022 para 1.180 ha no ano passado. Rondônia (-70,1%), Acre (-69%), Rio de Janeiro (-68,6%), Santa Catarina (-68,4%) e Amazonas (-68,1%) também se destacaram. O Distrito Federal foi na contramão, com um acréscimo de 612,5% no corte ilegal. A média nacional apontou queda de 11,6% na área desmatada no período, de 2.069.695 ha para 1.829.597 ha.
O Paraná se destacou entre os estados brasileiros nas ações de fiscalização ambiental de 2019 a 2023, atendendo a mais da metade das áreas desmatadas. Com 66,3% dos alertas de desmatamento atendidos, o estado ficou em segundo lugar, atrás apenas do Espírito Santo, que alcançou 90,5%.
“Reduzir o desmatamento ilegal é uma obsessão no Paraná, há uma concentração de esforços, liderada pelo governador Ratinho Junior, para que isso aconteça. Estamos monitorando, fiscalizando e multando, e assim conseguimos salvar muitas florestas”, disse o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza.
“Mas não estamos satisfeitos. Temos potencial e vamos reduzir ainda mais esses números. Para isso, contamos também com o apoio da população, que nos ajude a vigiar e denunciar quem teima em seguir praticando crimes ambientais”, acrescentou.
O levantamento do Mapbiomas, uma iniciativa multi-institucional envolvendo universidades, ONGs e empresas de tecnologia, reforça índices recentes divulgados por instituições também ligadas à proteção do meio ambiente. No dia 21 de maio, o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, relatório técnico produzido pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), revelou que o Paraná diminuiu em 78%, de 2.883 hectares (ha) para 633 ha, o desmatamento entre 2022 e 2023.
Em fevereiro, um estudo do Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) e da Gerência de Monitoramento e Fiscalização (GEMF), setor criado pelo Instituto Água e Terra (IAT) para colaborar com a vigilância do patrimônio natural paranaense, produzido com base nos alertas publicados pela Plataforma MapBiomas, indicou queda de 71,5%.
“O sistema ambiental do Paraná está envolvido por inteiro na busca pela preservação da Mata Atlântica. Técnicos e fiscais de todas as regionais do IAT trabalham de uma forma muito intensa para reduzir o desmatamento. Um trabalho de grupo feito com muita eficiência”, afirmou o diretor-presidente do IAT, José Luiz Scroccaro.
Engenheira florestal do NGI e uma das responsáveis técnicas da área de desmatamento, Aline Canetti explicou que a diferença entre os índices consolidados nos painéis da Fundação SOS Mata Atlântica (633 ha) e do Mapbiomas (1.180 ha) se deve à metodologia na aferição das áreas.
“Isso é por conta da área que é analisada. No caso da SOS Mata Atlântica, são polígonos maiores que 3 hectares, utilizando imagens com 10 metros de resolução espacial. Já o Mapbiomas, por meio de satélites, chega a detectar desmatamentos a partir de 0,2 ha, utilizando imagens de maior resolução espacial. Esses fragmentos pequenos são a maior parte da supressão no Paraná, o que faz a diferença na consolidação final dos números”, afirmou.
Ela lembrou que é justamente a tecnologia uma grande aliada do Governo do Paraná na fiscalização contra crimes ambientais. Ação que se tornou ainda mais incisiva neste ano, com a execução da primeira operação remota contra desmatamento ilegal. Realizada em abril pelo órgão ambiental, resultou em R$ 5,9 milhões em punições administrativas.
Na semana passada, uma segunda operação foi realizada no Sudoeste, durante a qual foram aplicadas multas de R$ 2,8 milhões por danos ambientais, lavradas com base em relatórios de análise de imagens de satélite e vistoria in loco e aérea, com apoio de drones e helicóptero.
O IAT é quem faz a gestão de alertas de desmatamento obtidos das plataformas Mapbiomas e Rede M.A.I.S., buscando notificar e autuar proprietários responsáveis por danos ambientais ilegais. Para isso, são usadas imagens históricas de satélite, como Planet e Sentinel-2, e imagens disponibilizadas pela ESRI e pelo Google Earth Pro.
Também são analisadas as camadas geográficas como a do SICAR, rede de drenagem do Estado, e das Unidades de Conservação, focos de calor monitorados pelo INPE, além de outras estratégias.
O NGI, implementado em 2019 pelo IAT, faz a delimitação e a análise do dano e envia para o setor de Fiscalização, que toma as devidas providências administrativas. É também o NGI, em parceria com a Gerência de Monitoramento e Fiscalização (GEMF), quem produz relatórios que embasam ações de força-tarefa para atender alertas de desmatamento nas regiões mais afetadas pela supressão ilegal de florestas naturais.
Fruto do programa i9 Ambiental, está sendo implementado também o Sistema de Fiscalização e Controle Ambiental (FICA) e outras aplicações geoespaciais. O FICA está previsto para ser concluído em 2025 e modernizará todo o processo de gestão dos autos de infração, incorporando controle de todas as fases processuais, em ambiente web, além do uso de geotecnologias e da integração com demais sistemas do IAT, como o sistema de licenciamento ambiental, o de outorga do uso da água e o de monitoramento.
Assim possibilitará a elaboração de estratégias de fiscalização mais preditivas, proativas e com melhor embasamento técnico.
Um dos componentes do FICA é o app Auto de Infração Ambiental Eletrônico – AIA-e, aplicativo para uso em dispositivos móveis, que permite o cadastro das autuações das infrações ambientais em campo. O AIA-e já está em fase de implantação e é baseado no uso da geotecnologia permitindo georreferenciar a ocorrência.
“Está ficando cada vez mais difícil para quem quer desmatar no Paraná. Além de ter de arcar com as multas para não caírem em dívida ativa, eles ficam com a área embargada e perdem crédito rural nos bancos justamente por ter desmatado irregularmente”, ressaltou a engenheira florestal.
MULTAS – Outro ponto é a melhora do serviço de fiscalização, que é um dos pilares da redução do desflorestamento no Paraná. De acordo com dados do IAT, o valor aplicado em multas por danos ambientais foi de R$ 182,3 milhões em 2023, um incremento de 20% no comparativo com o ano anterior (R$ 151,9 milhões). O número de Autos de Infração Ambiental (AIA) também subiu, passando de 6.323 para 7.078 no período. Desde 2019, as multas deferidas totalizam R$ 500 milhões.
O valor arrecadado com as infrações é repassado integralmente ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A reserva financeira tem como finalidade financiar planos, programas ou projetos que objetivem o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente, conforme a Lei Estadual 12.945/2000.
ÁREA VERDE EM CRESCIMENTO – Um levantamento preparado também pelo IAT, com base em dados de 2021 do MapBiomas, revela que o Paraná teve um aumento significativo de cobertura florestal natural nos últimos anos. Passou de 54.856 km² em 2017 para 55.061 km² em 2022, uma diferença de 205 km², o equivalente a uma área de 20,5 mil campos de futebol.
O Paraná foi o único estado do Sul do País com aumento de cobertura vegetal no período. Santa Catarina reduziu a vegetação de 40,4 mil km² para 39,6 mil km² de 2017 a 2021. Já no Rio Grande do Sul passou de 27,9 mil km² para 27,7 mil km² no mesmo período. Em Santa Catarina houve um declínio constante da área verde desde 1985, com aumento entre 2010 e 2015, mesma realidade do Rio Grande do Sul, que observou uma pequena mudança de cenário entre 2012 e 2018.
COMO AJUDAR – A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna silvestres. Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto Federal nº 6.514/08 (Condutas Infracionais ao Meio Ambiente). O responsável também pode responder a processo por crime ambiental.
O principal canal do Batalhão Ambiental é o Disque-Denúncia 181, o qual possibilita que seja feita uma análise e verificação in loco de todas as informações recebidas do cidadão.
No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco, ou nos escritórios regionais. É importante informar a localização e os acontecimentos de forma objetiva e precisa. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem realizar o atendimento.
ESTUDO – O estudo também aponta que o desmatamento na Amazônia diminuiu 62,2%, na Mata Atlântica, 59,6%, e no Pampa, 50,4%. Por outro lado, aumentou 67,7% no Cerrado, 59,2% no Pantanal e 43,4% na Caatinga. O MapBiomas estima que mais de 93% da área desmatada no Brasil em 2023 teve pelo menos um indício de irregularidade, ou seja, não cruzam espacialmente com autorizações ou estão dentro de territórios protegidos.
Por - AEN
Reafirmando a missão da Primato, que é produzir alimentos saudáveis as pessoas com cooperação, inovação e sustentabilidade, a Cooperativa deu início na tarde desta terça-feira, dia 28, a um importante treinamento com os suinocultores associados a Primato.
O encontro teve início às 14h na Associação Cultural e Esportiva Primato (Ascep) e reuniu mais de 30 cooperados que ouviram atentamente as orientações do professor, Roberto Guedes. Na ocasião, o instrutor abordou assuntos voltados a importância do vazio sanitário, limpeza e desinfecção para controle de Sêneca Vírus.
“Sabemos que estamos em uma região onde a contaminação acontece com mais facilidade, devido ao volume de granjas existentes na região, no entanto existem cuidados que se tornam essenciais para mitigar esse risco e garantir a qualidade da saúde animal entre elas o vazio sanitário, higienização das granjas de forma adequada. Tudo isso pode ser feito e percebido com as orientações técnicas oferecidas pela equipe da Primato”, disse o Roberto Guedes.
O treinamento tem continuidade nesta quarta-feira, com uma nova turma.
Por - Assessoria
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (28) o novo boletim epidemiológico semanal da dengue. O Paraná registrou mais 51.897 notificações, 37.221 novos casos da doença e 34 óbitos.
Ao todo, desde o início deste período epidemiológico, em julho de 2023, o Estado contabiliza 771.442 notificações, 431.012 casos e 358 mortes em decorrência da dengue.
Os 34 novos óbitos ocorreram entre 2 de março e 16 de maio. São 14 homens e 20 mulheres com idades entre 9 meses e 99 anos.
As pessoas residiam em Paranaguá, Curitiba, Ponta Grossa (2), Ampére, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Santo Antônio do Sudoeste, Verê, Capitão Leônidas Marques, Cascavel (2), Formosa do Oeste, Quedas do Iguaçu, Quinta do Sol (2), Umuarama, Marialva, Paiçandu, Sarandi (2), Kaloré, Jaguapitã, Londrina (5), Primeiro de Maio, Tamarana (2) e Santo Antônio da Platina (3). Desse total, 22 apresentavam comorbidades.
De acordo com o boletim, a 8ª Regional de Saúde de Francisco Beltrão possui mais casos confirmados em números absolutos, com 56.003 confirmações, seguida pela 10ª RS de Cascavel, com 52.928, e 17ª RS de Londrina, com 47.083 casos.
Com relação aos óbitos, a 17ª RS de Londrina apresentou o maior número (69), seguida pela 10ª RS de Cascavel (58) e a 8ª RS de Francisco Beltrão (46).
Informações sobre chikungunya e zika, transmitidas também pelo mosquito Aedes aegypti, constam no mesmo documento. Neste período houve o registro de sete novos casos de chikungunya, somando 141 confirmações e 1.671 notificações da doença no Estado.
Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus, com 125 notificações registradas.
Confira o informe semanal AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.
Por - AEN
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciará na quarta (29) a Operação Corpus Christi 2024 no Paraná. Com cinco dias de atividades operacionais, a operação terminará no domingo (2 de junho).
Os objetivos da operação são reduzir a violência no trânsito, promover mobilidade nos corredores logísticos, potencializar ações de educação para o trânsito e intensificar ações que promovam a livre circulação durante todo o período da operação.
A PRF direcionará seu foco para as condutas que matam no trânsito, como as ultrapassagens em locais proibidos e os atropelamentos de pedestres, além da mistura de bebida alcoólica e direção, as velocidades excessivas, o uso do celular, além de um cuidado especial com a utilização do cinto de segurança e dos dispositivos de retenção para crianças. Motociclistas também farão parte das fiscalizações.
Comparativo de mortes por ultrapassagem irregular e atropelamentos em maio de 2023 e 2024
Um levantamento realizado em cima de colisões frontais (resultantes de ultrapassagens mal sucedidas em locais proibidos) e atropelamentos de pedestres registrados em maio de 2023 e de 2024, nas rodovias federais paranaenses, aponta crescimento no número de vítimas mortas em decorrência desses tipos de acidente, conforme tabela:
Mortes por tipo de acidente | 2023 | 2024 | % |
Colisões frontais | 60 | 74 | +23% |
Atropelamento de pedestres | 28 | 36 | +28,5% |
Diante deste cenário, a PRF pede que os motoristas e pedestres obedeçam à sinalização e a legislação de trânsito, uma vez que as escolhas feitas por esses personagens estão os atingindo diretamente e, indiretamente, suas famílias e demais usuários das rodovias.
Informações em tempo real sobre condições das rodovias
No Paraná, um canal no WhatsApp, que já conta com mais de 35 mil seguidores, foi lançado com o objetivo de fornecer, em tempo real, informações relevantes que impactem diretamente os usuários que transitam pelas rodovias federais no estado, sendo mais uma ferramenta para auxiliar o planejamento de viagens para profissionais, empresas e toda a população. Com foco prioritário em informar interdições de pista e lentidões de tráfego, o canal é uma ponte direta entre o setor operacional da PRF e a população.
A ferramenta é oferecida de modo gratuito. O Canal da PRF Paraná está disponível para ser acessado e seguido clicando aqui ou acessando o link disponível na bio das redes sociais da instituição (Instagram e Facebook).
Além do canal da PRF, concessionárias de rodovias também adotaram esse tipo de comunicação.
Restrição de tráfego para trechos rodoviários de pista simples
Para melhorar a segurança nas rodovias federais, o tráfego de alguns veículos de carga será restringido em rodovias de pista simples. Não podem transitar veículos ou combinações de veículos, passíveis ou não de autorização especial de trânsito (AET) ou autorização especifica (AE), cujo peso e dimensões excedam qualquer um dos seguintes limites:
2,6m de largura; 4,4m de altura; 19,8m de comprimento; 58,5 toneladas de PBTC.
Datas, horários e locais:
29/05/2024 | quarta-feira | 16 às 22 horas |
30/05/2024 | quinta-feira | 6 h ao meio-dia |
02/06/2024 | domingo | 16 às 22 horas |
Orientações para quem vai pegar a estrada
Antes de viajar, o motorista deve verificar as condições do carro. A manutenção deve estar em dia, em especial em relação aos itens de segurança, como sistema de freios, pneus e sistemas de iluminação e sinalização;
A viagem deve ser planejada de modo que o condutor não dirija por mais de quatro horas ininterruptas. Ele deve estar descansado e em condições físicas e psicológicas para conduzir o veículo. Deve haver planejamento para abastecimento e alimentação também;
O veículo só pode levar até a capacidade máxima de passageiros. Todos os ocupantes devem usar o cinto de segurança ou, em caso de crianças, o dispositivo de retenção equivalente;
As bagagens devem ser levadas em compartimento próprio, para evitar lesões em caso de envolvimento em acidentes. Se forem levadas em compartimento de passageiros, elas podem se deslocar e ferir os ocupantes do carro;
Os motoristas devem respeitar a sinalização e legislação de trânsito e, em relação às ultrapassagens, somente realizar a manobra em locais permitidos e quando houver tempo e distância para concluir a manobra sem colocar o trânsito em risco. Ressalta-se que ultrapassagens mal realizadas são responsáveis por um terço das mortes em rodovias federais.
Em caso de chuva, a velocidade deve ser reduzida, os faróis devem permanecer acesos e à distância de segurança entre os veículos deve aumentar.
No caso de emergência em rodovias federais, ligue 191.
Por - Assessoria
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) publicou uma Portaria nº 129/24 que estabelece procedimentos para a entrada de máquinas, implementos agrícolas e seus veículos transportadores no Paraná.
Segundo o documento, ela é permitida somente se todas as partes internas e externas estiverem livres de solo e de resíduos de vegetais.
Entre as ameaças está a planta daninha Amaranthus palmeri, presente no Brasil desde 2015, mas sem ocorrência registrada no Paraná. Relatos indicam que uma única planta pode produzir de 100 mil a 1 milhão de sementes. O controle ineficiente pode até mesmo inviabilizar a colheita, aumentando o uso de herbicidas e os custos de produção, com potencial de causar grandes prejuízos para a agricultura paranaense.
“Trata-se de uma espécie com grande capacidade competitiva, que pode levar a perdas significativas: nas áreas com ocorrência, pode reduzir a produtividade de soja, milho e algodão em aproximadamente 80% a 90%”, disse o chefe do Departamento de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Rezende Young Blood. Ela é considerada a praga de maior risco fitossanitário no documento
, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.O trânsito de máquinas e implementos agrícolas com solo aderido, ou com presença de resíduos de vegetais, é uma das principais formas de disseminação de plantas daninhas resistentes a herbicidas no Brasil. Por isso, entre as hipóteses sobre a introdução da Amaranthus palmeri prevalece a de que os campos foram infestados pelo transporte de sementes em colheitadeiras vindas da Argentina.
Segundo o chefe da Divisão de Certificação, Rastreabilidade e Epidemiologia Vegetal da Adapar, Juliano Farinazzo Galhardo, a quantidade de prestadores de serviços de colheita aumentou consideravelmente nos últimos anos, havendo, inclusive, casos de pessoas que venderam propriedades rurais para investir na aquisição de colhedoras mais modernas e eficientes, e se especializaram na prestação de serviços de colheita de grãos.
Ainda de acordo com Galhardo, a discrepância nos períodos de colheita entre os diversos estados produtores de grãos do País possibilita que, após terminar a colheita em um Estado, o prestador de serviço trabalhe em outros sequencialmente, até que a safra seja finalizada em todo o Brasil, e então a máquina retorne ao estado de origem, onde será utilizada novamente, quando a colheita da próxima safra se iniciar.
O mesmo ocorre com produtores que possuem propriedades em diferentes estados e que utilizam as mesmas máquinas para a colheita. “Esses fenômenos contribuíram diretamente para um aumento substancial no trânsito interestadual de máquinas e implementos agrícolas para o Paraná, aumentando o risco de introdução de pragas, inclusive a Amaranthus palmeri”, acentuou Galhardo.
PLANO DE AÇÃO – O Departamento de Sanidade Vegetal da Adapar trabalha dentro de um plano de ação desde fevereiro do ano passado, quando houve detecção da planta daninha em algumas propriedades no Mato Grosso do Sul. O plano é fundamental para aumentar a proteção da agricultura paranaense e contribuir para a prevenção não só do Amaranthus palmeri, mas de populações de outras espécies de plantas daninhas resistentes, além de fungos, vírus, bactérias e nematoides.
A Adapar possui mais de 30 Postos de Fiscalização do Trânsito Agropecuário instalados na divisa do Paraná com Mato Grosso do Sul, São Paulo e Santa Catarina, onde as inspeções de máquinas e implementos agrícolas serão intensificadas, objetivando verificar sua adequação ao previsto na Portaria 129/24.
“O produtor rural que vai receber uma máquina em sua propriedade, vinda de outro estado, tem papel fundamental exigindo do prestador de serviços que ela chegue limpa, sem solo aderido ou resíduos de vegetais, pois isso pode trazer pragas capazes de ocasionar graves prejuízos para ele e até mesmo depreciar o valor da sua terra”, arrematou Blood.
Por - AEN
Com apenas 3° C, Palmas amanheceu com a menor temperatura do dia no Paraná, de acordo com o Simepar.
A frente fria que cobre o Estado também impactou os termômetros de Inácio Martins (3,5° C), Laranjeiras do Sul (4,8° C), Guarapuava (4,9° C), Cascavel (5,4° C), Pato Branco e Santa Maria do Oeste (5,6° C), Guaíra (6,3° C), Francisco Beltrão (6,4° C) e São Mateus do Sul (6,9° C). Na segunda-feira (27), a menor temperatura também foi registrada em Palmas, mas de 8,2° C.
As temperaturas caíram após uma segunda-feira bastante chuvosa no Paraná. Segundo Elizandro Jacobsen, meteorologista do Simepar, o frio marca os três estados do Sul nesse momento. "Apesar do frio da manhã, o declínio ficará mais evidentes à tarde, mais para o fim do dia, com mínimas ainda mais severas. Há uma massa de ar polar na região, provocada por um ciclone extratropical que atua no litoral gaúcho, e a sensação fica mais fria em função dos ventos. As máximas não passam de 18° C no Norte Pioneiro nesta terça", afirma.
De acordo com o Simepar, essa condição permanece em todo o Estado nos próximos dias. Há chance de geada na quarta-feira (29) em uma área que vai da Capital a Cascavel, abrangendo também a região Sul, os Campos Gerais e o Centro-Sul. As máximas giram em torno de 21° C em Paranaguá e 19° C em Jacarezinho, Londrina e Paranavaí.
Na quinta-feira (30), feriado de Corpus Christi, o frio ainda permanece em todo o Estado, mas os riscos de geada são pequenos porque as temperaturas não ficam tão baixas (na média). A perda radiativa de calor em áreas de poucas nuvens, pode favorecer, de forma mais pontual, maior declínio no período noturno, até o amanhecer, com alguma geada fraca em regiões mais baixas nos Campos Gerais. As mínimas ficam em torno de 5° C em Rio Negro e União da Vitória e as máximas atingem 22° C em Paranavaí. Na Capital, a variação será entre 6° C e 17° C.
Confira a lista das mínimas do dia site do Simepar.
. Confira outras informações e as previsões dos municípios no
Por - AEN