Um relatório de acompanhamento da Diretoria de Obras da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostra que o Paraná possui atualmente em andamento 28 obras de Pronto Atendimentos Municipais (PAM), 13 obras de Unidades Mistas de Saúde (UMS) e quatro obras de maternidades municipais, somando R$ 181,8 milhões investidos em novas estruturas. Elas são um recorte de um projeto mais amplo de regionalização da saúde que envolve novos hospitais e Ambulatórios Médicos, também em obras.
Os projetos dos PAM e UMS são pioneiros no Estado e objetivam descentralizar os atendimentos dos grandes centros para estruturas menores e resolutivas, fortalecendo a proposta do Governo do Estado de levar os serviços para mais próximo da casa dos paranaenses. Os projetos foram construídos pelo governo estadual e as liberações de recursos acontecem mediante convênio com as prefeituras.
“São grandes projetos do Governo na área da saúde, com projetos excelentes e que foram desenvolvidos para atender as demandas junto aos municípios. As Unidades Mistas para municípios menores unem o atendimento básico com urgência e emergência e os Pronto Atendimentos são parecidos com o projeto do governo federal, mas mais modernos e amplos”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
PRONTO ATENDIMENTO – Um Pronto Atendimento Municipal possui 812,89 metros quadrados e tem a proposta de oferecer atendimento 24 horas para serviços de baixa e média complexidade. A unidade deve ofertar consultas, triagem, exames, suturas e atendimento de emergência, além de aplicação de medicamentos e apoio diagnóstico para pacientes. A estimativa é que cada PAM realize cerca de 2,1 mil atendimentos mensais.
Os 28 PAMs receberam entre R$ 3,5 milhões e R$ 4,5 milhões de investimentos, além das contrapartidas municipais, somando R$ 110 milhões do Governo do Estado. Treze já iniciaram as obras: Pontal do Paraná (75,88% de execução), Curiúva (60,13%), Astorga (56,80%), Reserva (51,78%), Bela Vista do Paraíso (40,8%), Paraíso do Norte (26,97%), Rio Bonito do Iguaçu (22,69%), Rio Negro (17,32%), Rolândia (10,11%), Londrina – Zona Norte (7,46%), Londrina – Zona Leste (6,63%), e Londrina – Zona Sul e Alto Paraná, ainda sem medições.
As obras de Apucarana, Cruzeiro do Oeste, São Mateus do Sul, Fazenda Rio Grande, Almirante Tamandaré, Colombo, Piraí do Sul, Ipiranga, Cambé, Pato Branco, Umuarama, Tupãssi, Pinhão, Marechal Cândido Rondon e Piraquara estão em processo de finalização da parte contratual para início das obras.
UNIDADES MISTAS – Já as Unidades Mistas de Saúde são destinadas ao atendimento de Atenção Básica e Pronto Atendimento de baixa complexidade com funcionamento 24 horas e previsão de cerca de 3,1 mil atendimentos mensais. Cada unidade possui 653,64 metros quadrados.
Os 13 projetos de UMS receberam entre R$ 3 milhões e R$ 3,8 milhões cada, fora as contrapartidas municipais, somando R$ 43,8 milhões em investimentos do Governo do Estado. Destas obras, cinco já estão em andamento nos municípios de Maria Helena (a primeira obra e mais adiantada) com 84,39% de execução, Quatro Pontes, com 70,57%, Ivaté, com 32,07%, Mariluz, com 13,79%, e Jaguapitã, com 11,66%.
As unidades de São Jorge do Oeste, Jataizinho e Boa Esperança estão com licitações abertas para início das obras. As estruturas de São Sebastião da Amoreira, Fernandes Pinheiro, Telêmaco Borba, Cantagalo e Ventania devem começar a serem erguidas em breve.
Por - AEN
A Secretaria da Segurança Pública do Paraná lançou no começo da noite desta quarta-feira (22) a Operação Vida Cidade Segura para intensificar o policiamento ostensivo em Cascavel, na região Oeste do Estado.
O reforço no policiamento também alcançará Medianeira, Toledo e Marechal Cândido Randon. A operação conta com mais de duzentos homens e mulheres e cinquenta viaturas.
Policiais civis e militares atuarão em diversos pontos das cidades para promover maior segurança com ações preventivas e repressivas, utilizando patrulhamento aéreo e terrestre, com cães policiais, bloqueios de trânsito, abordagens e fiscalizações de veículos e pessoas. Toda a atividade da Operação Vida Cidade Segura será acompanhada pelo Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR).
O secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, explica que o objetivo da ação é aumentar cada vez mais a segurança do cidadão paranaense. “Vamos focar no policiamento ostensivo, unindo nossas forças com tecnologia e eficiência. Em 2023, tivemos uma redução significativa nos crimes violentos no Estado, o que se deve ao trabalho integrado das forças de segurança. A operação chega em Cascavel e região e vamos combater o crime nestas localidades”, disse.
As operações deste ano estão sendo planejadas há meses para atingir resultados positivos na diminuição de crimes, não só em Cascavel, mas em todo o Paraná. A ação envolve a colaboração entre diferentes órgãos de segurança pública e também incorpora uso de drones, monitoramento e atuação da polícia científica com equipamento de pesquisa para análises de drogas apreendidas, além da atuação da aeronave do projeto Falcão que opera em apoio aos policiais que estão patrulhando em solo.
“Os índices de criminalidade tendem a diminuir com estas atuações policiais, graças à ação integrada das forças de segurança”, comentou o prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, que participou do lançamento.
PRESENÇAS – Também estiveram presentes no lançamento da operação o comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Jefferson Silva; o delegado-chefe da Divisão de da Polícia Civil de Cascavel, Rubens Miranda Júnior; o representante da Polícia Científica do Paraná, Lenon Biancardi; o chefe de Segurança da Polícia Penal do Paraná, João Paulo Schlemper; e outras autoridades da região Oeste.
Por - AEN
Os portos paranaenses registraram um crescimento de 12% de movimentação total (importações e exportações) no primeiro quadrimestre de 2024. Foram 21.377.501 toneladas movimentadas de janeiro a abril deste ano, frente às 19.060.512 toneladas no mesmo período do ano passado. O desempenho está acima do ano do recorde de operação – em 2023 foram 65 milhões de toneladas.
O destaque em volume ficou com a exportação de açúcar, com 1.640.273 toneladas movimentadas no período, representando um crescimento de 119% em relação a 2023 (747.657 toneladas). Além do açúcar a granel, o açúcar em saca também registrou aumento: de 105.572 toneladas em 2023 para 206.740 toneladas em 2024 (96%).
“A Índia é nosso principal destino e segue com uma demanda crescente devido às questões climáticas vividas pelo país. A atratividade nos preços e a grande demanda do produto seguem em alta no Estado”, destacou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
“A capacidade operacional de Paranaguá também permite uma movimentação mais ágil e eficiente, o que atrai os olhares do mercado. Prova disso foram os oito meses de recordes de movimentação geral registrados entre agosto de 2023 e março deste ano", afirmou o diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira.
Além do açúcar, outras cargas apresentaram expressivo crescimento no volume movimentado neste quadrimestre em comparação a 2023. No sentido exportação, a soja passou de 3.703.668 toneladas para 4.985.019 toneladas (35%).
A movimentação de contêineres também aumentou de 368.718 TEUs (20 pés de comprimento de contêiner) para 509.230 TEUs (38%). O desempenho consolida o Porto de Paranaguá como segundo maior do Brasil em movimentação de contêineres, atrás apenas de Santos.
Em relação à importação, as operações com fertilizantes saltaram de 3.054.589 toneladas para 3.179.252 toneladas (4%). O Paraná é o principal canal de entrada da commodity utilizada na produção rural no País.
RECORDE DE PRODUÇÃO – O Paraná, que é o maior produtor de praticamente tudo o que o Porto de Paranaguá exporta, também bateu recorde no comércio internacional neste quadrimestre. O levantamento realizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), utilizando os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), mostra que o Estado exportou US$ 7,47 bilhões no período. O Paraná superou em 1,6% as receitas registradas no mesmo período de 2023 (US$ 7,35 bilhões).
O açúcar bruto, que ficou na quarta colocação dos produtos mais vendidos ao Exterior, totalizou US$ 367,8 milhões, alta de 120,5% em relação aos quatro primeiros meses de 2023.
Por - AEN
Com objetivo de estabelecer estratégias para assegurar a organização no enfrentamento sobre Emergências de Saúde Pública (ESP) e dar andamento ao Plano de Preparação e Resposta da Saúde aos Desastres no Estado do Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) realizou nesta quarta-feira (22) uma reunião institucional envolvendo cerca de 30 profissionais de todas as áreas de atuação da Sesa e a Defesa Civil. O encontro aconteceu no auditório da Sanepar, em Curitiba.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), as ESP são caracterizadas por uma situação que demande o emprego urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e de agravos à saúde pública em situações que podem ser epidemiológicas (surtos e epidemias), de desastres, ou de desassistência à população.
Uma das situações que podem resultar em uma ESP é um desastre, resultado de evento adverso (natural ou tecnológico), causando danos ambientais, materiais e humanos, e consequentes prejuízos econômicos e sociais, além da interrupção do funcionamento normal de uma comunidade ou sociedade, sobretudo no que se refere à saúde.
Neste contexto, e considerando o estado de calamidade pública identificado no Rio Grande do Sul e as chuvas observadas nos últimos anos no Paraná, por exemplo, é fundamental estabelecer um caminho para assegurar a organização dos serviços de saúde em todo Estado.
“Essa foi uma reunião muito importante porque precisamos aprimorar as práticas de detecção, notificação, investigação e resposta aos eventos e agravos de saúde pública para estabelecer as devidas intervenções e responsabilidades, oferecendo um atendimento eficaz à população diante dessas emergências”, disse o diretor-geral da Sesa, Cesar Neves.
Além do plano estadual, nos últimos anos a Sesa tem participado da articulação nacional da Vigilância de Populações Expostas aos Riscos Associados aos Desastres do Ministério da Saúde (Vigidesastres). A ideia é construir uma Matriz de Responsabilidades que reúna todas as iniciativas.
“A Matriz deve envolver todas as áreas da Secretaria, pois discutir de forma integrada as intervenções necessárias é crucial para estarmos preparados para garantir o atendimento em saúde da população”, explicou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.
Por - AEN
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite do Ministério da Saúde acontece entre 27 de maio e 14 de junho, com imunização em todo o Paraná – 8 de junho será o Dia D de mobilização estadual.
Pais e responsáveis devem reforçar a proteção das crianças menores de cinco anos contra a doença. As doses estarão disponíveis a partir de segunda-feira (27) nas mais de 1.850 salas de vacinação em todos os 399 municípios.
Os municípios terão autonomia para definir a estratégia mais adequada para a mobilização da imunização, de acordo com a realidade local.
No Paraná, a expectativa é que 717.915 crianças menores de cinco anos recebam a dose. Aquelas menores de um ano (139.732) deverão ser vacinadas conforme a situação vacinal atual para o esquema primário (três doses da vacina inativada poliomielite — VIP). As crianças de um a quatro anos (578.183) devem ser vacinadas indiscriminadamente com a vacina oral poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido o esquema primário de três doses com VIP.
As vacinas VIP e VOP são diferentes entre si. Embora as duas imunizem contra a poliomielite, a VIP é injetável, com três cepas, poliovirus 1,2 3, feita apenas com partículas do vírus, enquanto a VOP, que é a de gotinhas, é feita com o vírus enfraquecido, com duas cepas, polivírus 1 e 3. Esta será a última campanha de vacinação contra a poliomielite com a vacina oral.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite tem como objetivos conter o risco de reintrodução do poliovírus, alcançar alta e homogênea cobertura vacinal e manter o País livre da doença, uma vez que recebeu a classificação de alto risco para a reintrodução do poliovírus selvagem pela Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Poliomielite na Região das Américas (RCC), em 2023.
Para essa classificação foram considerados o desempenho das coberturas vacinais, dos indicadores de vigilância epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas (PFA), entre outros.
META – A cobertura vacinal da poliomielite ainda não alcançou a meta preconizada em todo o País (≥ 95%). O Programa Nacional de Imunizações (PNI) está trabalhando para melhorar os indicadores.
Nos últimos anos a cobertura vacinal da poliomielite (VIP) no Paraná em crianças menores de um ano de idade foi de 80,75% (2021), 84,12% (2022) e 89,96% (2023). No ranking nacional o Estado figura entre os cinco primeiros. Entre eles estão Ceará (93%), Piauí (92%), Santa Catarina (90%) e Rondônia, Paraná e Alagoas, com 89%.
PÓLIO - A poliomielite é uma doença grave caracterizada por um quadro de paralisia flácida causada pelo poliovírus selvagem (PVS) tipo 1, 2 ou 3, que em geral acomete os membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível. A vacina contra a Poliomielite é composta por três doses aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação, além das doses de reforço aos 15 meses e 4 anos de idade.
Por - AEN
Quatro estudantes ficaram com ferimentos graves após um ônibus escolar se envolver em um acidente com um caminhão no km 325 da BR-376, em Ortigueira, nos Campos Gerais do Paraná, no final da manhã desta quarta-feira (22).
As informações são do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que também afirmou que, ao todo, 17 pessoas ficaram feridas.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o caminhão bateu na traseira do veículo de transporte escolar. Com o impacto, o ônibus caiu em uma pequena ribanceira e tombou.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o motorista do ônibus ficou preso às ferragens, e o Samu disse que nem ele e nem o caminhoneiro tiveram ferimentos graves.
Segundo a Prefeitura de Ortigueira, o ônibus pertence ao Município. A Secretaria de Estado da Educação do Paraná afirmou que o veículo transportava 17 alunos no momento acidente -12 da rede estadual e 5 da rede municipal de ensino - todos da localidade do Bairro dos Franças, de Ortigueira.
Conforme a pasta, os estudantes feridos no acidente foram encaminhados a unidades de saúde próximas. Três deles aguardam transferência para hospitais da região.
Até a última atuialização desta reportagem, o trânsito do local estava com interdição parcial, funcionando no sistema pare-e-siga.
Por - G1