A Polícia Civil do Paraná (PCPR), com o apoio da Polícia Militar do Paraná (PMPR), prendeu 10 pessoas em flagrante por tráfico de drogas.
A ação aconteceu nesta quarta-feira (4), em Cascavel, Assis Chateaubriand, Catanduvas e Quedas do Iguaçu, no Oeste do Estado, durante uma operação para o cumprimento de 27 mandados de busca e apreensão.
Ao todo, foram apreendidas 78 pedras de crack, meio quilo de maconha, 45 comprimidos de ecstasy, um grama de cocaína e três pés de maconha.
A ação teve como objetivo o combate ao tráfico de drogas na região Norte de Cascavel. Cerca de 64 policiais civis, 44 policiais militares e cães farejadores da PCPR participaram.
De acordo com o delegado Ian Lasalvia Baptista de Leão, a operação é resultado de uma investigação sobre uma rede de distribuição de drogas em pontos de tráfico. As equipes se mobilizaram para identificar os envolvidos, além de apreender drogas, armas e outros materiais ilícitos.
“A ação policial reflete o esforço conjunto das forças de segurança pública no combate ao crime organizado e à criminalidade, especialmente em áreas vulneráveis ao tráfico de entorpecentes”, explica.
O delegado ainda destacou a importância da ação para o fortalecimento da segurança pública na região e reafirmou o compromisso das autoridades em continuar o trabalho de combate ao crime e à violência, promovendo a tranquilidade da população.
Todos os presos foram encaminhados ao sistema penitenciário.
DENÚNCIAS – A PCPR solicita a colaboração da população com denúncias sobre a prática do tráfico de drogas. As denúncias podem ser repassadas, inclusive de forma anônima, pelos números 197 da PCPR, 181 do Disque-Denúncia ou diretamente à equipe de investigação. Se o crime estiver acontecendo neste momento, a Polícia Militar deve ser acionada no telefone 190.
Por - AEN
A Defesa Civil do Paraná tem mais uma ferramenta de comunicação com a população do Paraná em casos de eventos extremos.
A partir desta quarta-feira (4) o estado passa a ter autonomia para emitir os alertas do novo sistema desenvolvido pela Defesa Civil Nacional, o Cell Broadcast, assim como as outras unidades da Federação do Sul e Sudeste. O recurso utiliza as antenas de telefonia celular para fazer o disparo da mensagem que se sobrepõe à tela do aparelho das pessoas que estiverem no perímetro do disparo, sem requerer cadastro prévio.
O chefe do Centro Estadual de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cegerd), capitão Anderson Gomes, destaca o curto tempo entre a emissão na central e o recebimento da informação. “Os outros recursos que utilizamos, como SMS, levam mais tempo porque dependem de uma espécie de fila nas operadoras. Na categoria do Defesa Civil Alerta a mensagem tem prioridade absoluta e é enviada imediatamente”, afirma.
“Esta ferramenta vem somar esforços no sentido de avisar o maior número de pessoas de uma crise numa região. Quando definimos um polígono no mapa, todos que estiverem naquele local vão sentir o telefone vibrar, fazer barulho, independentemente de estarem só de passagem”, informa.
Em agosto deste ano, 11 municípios, entre eles Morretes e União da Vitória, participaram do evento teste do alerta. Moradores e turistas receberam o comunicado de maneira compulsória. A tecnologia utiliza a geolocalização do usuário como referência dentro do perímetro selecionado pelo Cegerd. O recurso poderá ser utilizado em casos de inundações severas, riscos de deslizamentos de terra e outras situações nas quais a população precisa se mobilizar num curto período.
"O Defesa Civil Alerta é mais uma ferramenta de comunicação com pessoas que estejam num local com risco iminente de desastre. Antes deste estágio, outros contatos, via mensagens de SMS e WhatsApp, podem ser emitidos. Não espere a situação se agravar para tomar uma atitude, sempre que houver grande acúmulo de água acompanhe os nossos avisos e procure permanecer em local seguro, especialmente se estiver numa região onde há registro de outros incidentes”, destaca o capitão Marcos Vidal, também da Defesa Civil.
Os canais de comunicação já em uso pela Defesa Civil são o WhatsApp, SMS, Telegram e as TVs por assinatura. No site da Defesa Civil há dicas sobre como agir em diferentes situações de perigo. A Agência Estadual de Notícias também já fez uma matéria com orientações gerais sobre como agir antes, durante e depois de eventos extremos.
Por -AEN
O Escritório de Investimento do Centro Integrado de Gestão e Governança do Paraná (CIG-PR) lançou nesta quarta-feira (4) a 3ª edição do boletim
.Ele destaca o desempenho econômico e os avanços significativos em diversas áreas do Estado, além da conquista da Capag A+, índice da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) que avalia a capacidade de pagamento dos estados e municípios, atestando o Paraná como um bom pagador.
Outro destaque é que, segundo dados do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) do Banco Central, o Paraná registrou um crescimento de 5,3% em setembro de 2024, em comparação com o mesmo período do ano passado. Este desempenho reflete o vigor da economia paranaense e a eficácia das políticas públicas implementadas.
O Paraná também se consolidou como o primeiro colocado no ranking nacional de colocação de jovens no mercado de trabalho, via Agências do Trabalhador, de acordo com o Sistema Nacional de Emprego (Sine). Apenas em setembro, 6.884 jovens conseguiram emprego por meio da rede. O resultado evidencia o compromisso do governo estadual em promover oportunidades para a juventude e fortalecer o mercado de trabalho.
SAÚDE E TRANSPORTE – No mês de outubro, são destaques os investimentos liquidados consolidados em 2024 nas áreas de transporte e saúde. Entre os principais projetos está a duplicação da PRC-466 entre Guarapuava e Palmeirinha. Com uma execução financeira de R$ 1,6 milhão neste ano, a obra, ainda muito no começo, visa melhorar a infraestrutura rodoviária e a segurança dos usuários.
Já na área da saúde, a construção do Centro Especializado em Reabilitação da Unicentro contou com uma liquidação de quase R$ 850 mil até outubro de 2024.
SANEPAR – Outro destaque é que o estudo realizado pelo Ipardes que mostra que, em 2023, os investimentos e obras da Sanepar foram responsáveis pelo acréscimo de R$ 5,75 bilhões no PIB estadual, o que corresponde a quase 1% de todo o PIB do Paraná, com reflexos positivos na saúde da população e na geração de empregos.
CIG-PR – O Centro Integrado de Gestão e Governança do Paraná (CIG-PR) é um projeto inovador liderado pela Casa Civil do Governo do Estado, em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (Fapec), da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). O objetivo do CIG-PR é desenvolver uma nova modelagem de gerenciamento de projetos e políticas públicas, com foco em cinco grandes eixos de atuação, para aumentar a precisão no atendimento das demandas e fortalecer a governança no Estado do Paraná.
Por - AEN
Com um aumento de 5,3% em setembro em relação ao mesmo mês de 2023, o Paraná registrou um dos maiores crescimentos proporcionais da atividade econômica do Brasil no período.
Os dados fazem parte do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), coletados nesta quarta-feira (04) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) junto ao Banco Central.
A variação das atividades econômicas paranaenses foi 0,2 ponto percentual superior à média nacional, que foi de 5,1%. O resultado também foi mais de 5 pontos percentuais acima do estado de Rio de Janeiro, que teve alta de 0,1% no mesmo período; 1,5 ponto percentual acima de São Paulo (aumento de 3,8%); e 0,7 ponto percentual acima de Goiás e Bahia, que registraram crescimentos de 4,6%.
O IBCR é um indicador divulgado mensalmente que incorpora as informações sobre o desempenho da economia nos setores agropecuário, industrial, de serviços e de comércio a partir das pesquisas mensais do IBGE. Um dos motores é a indústria. De acordo com a última Pesquisa Mensal da Indústria, de setembro, a indústria do Paraná avançou 3,7% frente ao mesmo mês do ano anterior, acima da média nacional (3,4%), São Paulo (2,9%), Rio Grande do Sul (2,5%) e Rio de Janeiro (-4,5%).
"O resultado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central está alinhado com outros indicadores conjunturais do Estado que o Ipardes acompanha. A população paranaense é beneficiada por esse favorável movimento econômico principalmente por meio da evolução do emprego e dos salários", afirma o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado.
Além do IBCR, dados do Ipardes divulgados há alguns meses apontaram um crescimento de 2,89% do Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná no segundo trimestre desse ano, somando R$ 176 bilhões no período. Ao longo dos últimos anos, a economia paranaense também tornou-se mais dinâmica, e o estado passou a ser a quarta maior economia do Brasil, dado consolidado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Sistema de Contas Regionais de 2022 (R$ 614,61 bilhões).
Confira o desempenho dos estados em setembro:
Rio de Janeiro - 0,17%
Espírito Santo - 2,61%
Amazonas - 2,70%
Pará - 3,44%
São Paulo - 3,86%
Bahia - 4,66%
Goiás - 4,69%
Pernambuco - 5,20%
Paraná - 5,34%
Minas Gerais - 5,44%
Rio Grande do Sul - 5,60%
Ceará - 6,07%
Santa Catarina - 6,12%
Brasil - 5,10%
Fonte: Banco Central
Por - AEN
O edital do Lote 6 das novas concessões rodoviárias do Paraná, publicado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), vai duplicar a BR-277 entre o Trevo do Relógio, em Prudentópolis, na região Centro-Sul, até Cascavel, na região Oeste. O leilão está marcado para o dia 19 de dezembro, na B3, a Bolsa de Valores do Brasil.
Devido à grande extensão do trecho, nesta segunda matéria da série da Agência Estadual de Notícias (AEN) sobre o lote serão abordadas as obras desde o entroncamento com a PR-473 em Nova Laranjeiras, no Centro-sul, até Cascavel, e, na próxima, a duplicação da BR-277 entre Prudentópolis e Nova Laranjeiras. A primeira matéria abordou as obras entre Cascavel e Foz do Iguaçu.
Serão seis segmentos de duplicação da rodovia federal, todos conectados, indo desde o km 480 até o km 575, em um total de 95 quilômetros de pistas duplicadas, passando também pelos territórios de Guaraniaçu, Ibema e Catanduvas. Elas compõem a maior parte das obras previstas para este trecho da concessão, devendo também ser realizadas as melhorias descritas abaixo no território de cada município.
NOVA LARANJEIRAS – A rotatória da BR-277 com a PR-473 será substituída por um novo viaduto do tipo Trombeta, que possui três ramos de acesso, disciplinando o tráfego de veículos entre a rodovia estadual e a rodovia federal duplicada. Também serão implantados dois viadutos do tipo Diamante, em que há uma saída e um acesso para a rodovia principal em ambos os sentidos pela pista da direita, no km 484+500 e no km 494+200, este no distrito de Guarani, que também terá 1,6 quilômetro de uma nova via marginal.
A rodovia terá iluminação em área de serra do km 482 ao km 491, uma nova ponte sobre o Rio Pereira no km 480+550 e outra ponte sobre o Rio Guarani, no km 495+660, no limite com Guaraniaçu.
GUARANIAÇU – No território de Guaraniaçu está previsto um viaduto do tipo Diamante no km 499, uma nova passagem inferior no entroncamento com a linha de trem no km 503+540, uma correção de traçado e um viaduto do tipo Parclo (que funciona como um retorno em desnível) no km 504. E serão construídos mais três Diamantes no km 507+020, km 512+500 e km 518+600.
Para o perímetro urbano está prevista uma nova via marginal de 1,6 quilômetro na entrada do município, terminando em uma rotatória que será substituída por um viaduto do tipo Diamante, no km 521+300. Ao final do perímetro será implantado um Trombeta, no km 524+900
IBEMA – No município de Ibema as obras serão exclusivamente no perímetro urbano, com vias marginais em ambos sentidos da BR-277, entre o km 538 e o km 539, e um novo viaduto do tipo Diamante no km 538+500, substituindo o atual entroncamento com vias municipais.
CASCAVEL – As demais obras deste trecho de duplicação serão executadas em Cascavel, com quatro viadutos do tipo Diamante, no km 557+200, km 562+400, km 569+200 e km 572+300. Também será implantada mais uma Passagem Inferior no entroncamento com a linha de trem no km 574+730, e um Parclo no km 575+400.
LOTE – O edital do Lote 6 das concessões rodoviárias prevê também a duplicação da BR-277 entre Cascavel e Foz do Iguaçu, além de obras nas rodovias entre Cascavel e Pato Branco. Devem ser investidos cerca de R$ 12,6 bilhões em obras e R$ 7,4 bilhões em conservação e operação de tráfego nesta concessão de 662,10 quilômetros de rodovias federais e estaduais.
Confira neste mapa a localização das obras mencionadas neste texto.
Confira no
todas as informações completas sobre as obras.
Por -AEN
O Governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) um projeto de lei que altera as regras do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD).
A principal mudança no texto encaminhado ao Poder Legislativo nesta segunda-feira (02) é a adoção de alíquotas progressivas na transferência de bens, além de ampliar o limite de isenção, como na de verbas rescisórias, que passam a ser de R$ 70 mil. A estimativa é de que a incidência do ITCMD seja menor em 97% dos casos.
O ITCMD é um tributo estadual que incide sobre a transmissão de bens, tanto por sucessão (causa mortis) quanto por doação. Pela regulamentação atual, sua alíquota é de 4% calculada com base no valor do bem. E o que a nova lei faz é trazer uma alíquota que varia entre 2% e 8% de acordo com o valor em questão.
Na prática, isso significa que o imposto recolhido em transferências de bens de menor valor também vai ser menor. Como aponta a diretora da Receita Estadual do Paraná, Suzane Gambetta, o novo regramento torna o ITCMD mais justo, beneficiando o cidadão. “As alíquotas progressivas foram definidas pela Reforma Tributária, mas o Paraná se esforçou para tornar esse cálculo o mais justo possível para sua população”, diz. “Isso sem abrir mão do equilíbrio fiscal e da responsabilidade que norteiam nosso trabalho”.
A alteração estadual proposta no projeto de lei é uma adequação a uma norma federal. A Emenda Constitucional 132, de 2023, definiu que os estados adotem esse formato progressivo do imposto, então o texto encaminhado à Alep regulamenta a questão, além de alterar as regras e valores para isenção.
Ainda assim, o ganho para o cidadão é real. Segundo uma estimativa feita pela Receita Estadual com base no ITCMD calculado em 2023, ficarão isentas 62% das doações e 75% dos inventários realizados no Paraná. Mais do que isso, 97% de todos os casos pagarão menos imposto no caso dessas transferências.
ALÍQUOTA PROGRESSIVA – Caso a proposta seja aprovada, o ITCMD passa a ter, a partir de 1º de maio de 2025, uma alíquota que varia de acordo com o valor do bem transmitido ao invés do valor único de 4% utilizado até então. São faixas calculadas a partir da unidade Padrão Fiscal do Paraná (UPF/PR), que é de atualmente R$ 140,34.
Assim, bens de até 1.000 UPF/PR – ou seja, R$ 140.340,00 – serão tributados em 2%. Isso representa uma redução no imposto cobrado a esses cidadãos, o que deve facilitar a transmissão de imóveis para herdeiros, por exemplo.
Já os bens avaliados entre 1.000 e 5.000 UPF/PR vão continuar com os mesmos 4% de alíquota que já era válido até então. São bens com valores entre R$ 140.340,01 e R$ 701.700,00.
O ITCMD se torna um pouco maior para bens com valores acima disso. Entre R$ 701.700,01 e R$ 4.911.900,00 (5.000 e 35.000 UPF/PR, respectivamente), o imposto passa a ser de 6% dos bens. E, acima dos 35.000 UPF/PR, o ITCMD passa a ser de 8%.
ISENÇÕES – O projeto de lei também traz algumas mudanças em relação às isenções do imposto. A principal delas diz respeito às verbas rescisórias, ou seja, aos valores não recebidos de aposentadoria, pensão, do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do Fundo de Participações (PIS/PASEP). A partir do projeto de lei, a faixa de isenção é ampliada
A legislação atual estabelece, desde 2020, que essas verbas são isentas até o total de R$ 50.000. Com as mudanças apresentadas pelo Governo do Estado, o limite é ampliado para R$ 70.170 (500 UPF/PR), permitindo que o cidadão que tenha valores a receber tenha uma margem maior antes de se preocupar com a tributação.
A principal novidade em relação às isenções e a definição de um valor de doação, limitado ao exercício civil, segundo o qual está isento quem receber até R$ 70 mil. Assim, doações de pequenos valores, que atualmente são 100% tributadas, não vão precisar pagar o imposto, tal dispositivo afeta muitos casos. As 500 UPF/PR servem também de limite para o chamado excesso de meação ou quinhão, ou seja, quando o indivíduo recebe uma parcela maior na partilha, seja de herança ou mesmo em um divórcio.
De acordo com o chefe do Setor de Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (SITCMD), Evanuel da Silva Pereira, essa é mais uma mudança feita para tornar o sistema tributário mais justo. “Até então, a lei estabelecia um valor fixo que ia se tornando defasado com o tempo. Assim, ao se utilizar a Unidade Padrão Fiscal – UPF como valor isento, a isenção se torna real e constantemente atualizada para o cidadão”, diz.
Outra mudança é na regra para a transmissão de bens para cônjuges e herdeiros, que passa a ter algumas limitações. A proposta estabelece que, para manter a isenção, o valor do imóvel não pode ser superior a R$ 364.884 (2.600 UPF/PR), além da manutenção da regra de que o beneficiário não pode ter outro imóvel, inclusive rural.
A lógica é a mesma para propriedades rurais. Nesses casos, se mantém a restrição de uma única propriedade de até 25 hectares por beneficiário, mas a lei passa a estabelecer o limite de R$ 1.052.550 (7.500 UPF/PR).
Por - AEN