Governador assina decreto de nomeação de 1.106 professores para rede estadual

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (20) o decreto de nomeação de 1.106 professores e pedagogos que vão reforçar a rede estadual de ensino em todas as regiões do Estado a partir das próximas semanas.

Eles foram aprovados no concurso para o Quadro Próprio do Magistério realizado em junho de 2023. Na sequência, eles serão convocados para apresentação dos documentos exigidos para assinatura do termo de posse e podem se apresentar para divisão das aulas nos Núcleos Regionais de Educação.

São professores de Educação Física, História, Química, Língua Portuguesa, Geografia, Física, Língua Inglesa, Matemática, Sociologia,, Filosofia, Arte, Biologia e Ciências. As vagas são para carga horária de 20 horas, mas o candidato que concorreu a dois cargos (dois em docência ou um para professor docente e outro para professor pedagogo) poderá ter a carga horária de 40 horas semanais.

"Há muito tempo o Paraná não fazia um concurso público para professores. Pensando na modernização e na ampliação da oferta de educação no Estado, nós lançamos este concurso no ano passado, já fizemos um primeiro chamamento, e agora nomeamos mais um grupo de 1.106 professores que vão integrar o nosso corpo de profissionais e ter a oportunidade de dar aula na melhor educação do Brasil", disse o governador.

Os novos profissionais vão se somar aos 1.195 professores e pedagogos aprovados que já estão trabalhando na rede de ensino do Estado, também convocados a partir desse concurso de 2023. A nova leva de professores faz parte da ampliação das vagas na rede. Antes desse concurso, o Paraná havia realizado processo seletivo dez anos antes, em 2013.

"O Governo do Paraná tem implementado uma série de iniciativas na rede estadual, principalmente voltadas para a expansão do ensino em tempo integral, aperfeiçoamento pedagógico, programas de intercâmbio e apoio às redes municipais. Com esses novos professores vamos dar prosseguimento a esse trabalho, mantendo a educação pública no topo do País", disse o secretário estadual da Educação, Roni Miranda.

 

 

 

 

 

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 Recorde no Guinness: menor cemitério do mundo é atração turística do Paraná

No topo de uma colina, em Rio Negro, na Região Metropolitana de Curitiba, está localizado um dos pontos turísticos mais singulares – ou enigmáticos – do Paraná.

De início, a pequena capela pode não chamar tanta atenção devido à sua simplicidade e, de certa forma, naturalidade, já que existem outras semelhantes em diversos lugares. Mas ela é o marco de um lugar conhecido como “o menor cemitério do mundo”, registrado pelo Guinness Book Brasil, o Livro dos Recordes, em 1996.

Localizada na Campina dos Andrades, a capela foi edificada pelos moradores da localidade em 1929. Ela é cercada por um muro com portão de ferro e é vizinha de algumas lápides em um minúsculo terreno de 19,25 metros quadrados – uma quadra de basquete, por exemplo, tem 420 metros quadrados. O local abriga ossadas de crianças falecidas prematuramente ou logo após o parto e por isso é chamado de Cemitério dos Anjos ou Capelinha.

Algumas mães ainda frequentam o espaço e acendem velas às crianças, num sinal de respeito, prova de que a história permanece viva no imaginário rio-negrense. Atualmente, o local encontra-se em uma área privada, mas o proprietário fez questão de manter a colina da capela fora das grades, o que permite que devotos, turistas e curiosos conheçam e visitem o cemitério. Além das cruzes em metal branco, também há um espaço para velas e um altar com imagens de Nossa Senhora Aparecida.

A Capelinha é um dos muitos atrativos turísticos rurais de Rio Negro. Para chegar lá, o acesso é pela Estrada geral Campina dos Andrades. Para garantir a visita guiada ao município e ao menor cemitério do mundo, basta entrar em contato com a Prefeitura Municipal e agendar.

Irapuan Cortes, diretor-presidente do Viaje Paraná, órgão do Governo do Estado, vinculado à Secretaria do Turismo do Paraná (Setu), ressalta que as oportunidades do turismo surgem de histórias como essa, que podem ser exploradas pelas prefeituras para atrair visitantes de cidades vizinhas e até de outros estados. “Não existe turismo sem uma história a ser contada e este é um claro exemplo de que os profissionais da área conseguem trabalhar e ter oportunidades em diversos segmentos do turismo”, disse.

Turismóloga da prefeitura de Rio Negro, Larissa Grein Becker explica que não se tem um registro exato sobre quantos bebês estão enterrados no local. De acordo com ela, existem relatos que apontam 40, outros 20 e até oito. “Conhecer e valorizar esses locais é importante para o município e aos moradores porque eles se sentem parte da história. Aí entra o turismo, que tem capacidade para explorar esse potencial com respeito, mostrando quais são as características de Rio Negro e porque o lugar merece ser visitado pelos turistas”, disse.

Rio Negro pertence à Região Turística Rotas do Pinhão, que vai de Doutor Ulysses à Lapa, passando por todas as maiores cidades da RMC. Além do lado inusitado, entre os atrativos mais tradicionais do espaço estão rotas de cicloturismo, montanhismo, parques e grutas, e o turismo gastronômico associado à formação cultural das cidades.

TRADIÇÃO – De acordo com a prefeitura, a fama da capela começou na década de 60 quando uma moradora decidiu cuidar e preservar o espaço. Recém-casada, Leontina Weber fez uma promessa para cuidar do espaço. Ela faleceu em 2015 aos 79 anos e o filho, Cesar Weber, assumiu a responsabilidade. Todo ano, no dia 12 de outubro, Dia das Crianças e Dia da Padroeira do Brasil, ele realiza uma ação com os moradores e distribui brinquedos para crianças da cidade.

“A prática passou pelas gerações graças à promessa da minha mãe. Já faz 40 anos que reunimos a comunidade para rezar o terço no dia 12 de outubro e fazer uma festinha às crianças. Os mais antigos presenciaram alguns enterros e tem o culto à capela vivo na memória, mas as novas gerações também já sabem da história e entendem a importância do local”, diz Cesar.

 

 

 

 

 

 

 

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 Com foco na produção orgânica, Estado lança aplicativo para auxiliar agricultores

Orientar produtores de pequenas propriedades rurais e auxiliar técnicos e auditores no processo da certificação orgânica.

Esse é o objetivo de um aplicativo desenvolvido pelo Governo do Paraná para auxiliar produtores de alimentos orgânicos, a fim de expandir esse tipo de atividade em todo o território estadual. Idealizada pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), instituição ligada à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), a ferramenta é gratuita e está disponível para smartphones e tablets com sistemas operacionais Android e iOS.

O app, denominado IDR Orgânico, faz parte de um projeto de extensão rural voltado para o cultivo de vegetais orgânicos na região do Norte Pioneiro, que recebeu apoio do programa Universidade Sem Fronteiras (USF). A plataforma contou com investimento do Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico, dotação orçamentária gerenciada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

A iniciativa é resultado de uma demanda dos agricultores assistidos pelo projeto, que buscam uma ferramenta que reúna as orientações sobre a certificação orgânica de maneira simples e acessível. Na prática, o aplicativo consiste num guia digital que sintetiza informações sobre os procedimentos, desde a solicitação da visita técnica até o detalhamento de vantagens comerciais para os produtores agrícolas. Entre as informações, estão os tipos de certificação, as atividades produtivas que podem ser certificadas e a relação da documentação necessária.

Os usuários do app também encontram os endereços e os contatos dos 12 núcleos de certificação do programa Paraná Mais Orgânico (PMO), localizados nas sete universidades estaduais e no IDR. As instituições de ensino superior atuam em parceria com o IDR na capacitação de pequenos produtores, principalmente os agricultores familiares, interessados em adotar o modelo de produção orgânica.

O economista e pesquisador do IDR, Tiago Santos Telles, responsável pela coordenação do projeto, destaca outras ações desenvolvidas pelo projeto para os agentes produtivos paranaenses. “Estamos aplicando uma pesquisa com os produtores orgânicos do Norte Pioneiro do Paraná, para elaborar um diagnóstico com informações sobre a área de produção, as modalidades de cultivo, o perfil socioeconômico dos agricultores e, sobretudo, o rendimento, pois observamos que a produção orgânica possibilita uma renda melhor para esses produtores”, explicou.

BENEFÍCIOS – O selo de produção orgânica assegura aos consumidores que todas as etapas de cultivo, criação e beneficiamento nas diferentes cadeias produtivas foram realizadas livres de agrotóxicos e insumos químicos sintéticos. No modelo orgânico, o agricultor emprega técnicas de manejo baseadas em princípios da agroecologia, conforme a legislação vigente. Essa certificação favorece o valor agregado do produto final e o acesso a mercados diferenciados.

Vinculado à Seti, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) é o órgão credenciado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para a emissão dos selos de produtos orgânicos no estado. A instituição também atua no acompanhamento dos produtores, com visitas técnicas regulares às propriedades rurais, para verificar se sistemas, processos, produtos e serviços estão em conformidade com requisitos nacionais e internacionais.

LIDERANÇA – O Estado do Paraná encerrou 2023 em primeiro lugar no número de agricultores certificados, segundo o Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos do Mapa. Até o primeiro quadrimestre deste ano, o estado permanece na liderança, com 3.977 agricultores com registro ativo no cadastro, seguido pelo Rio Grande do Sul e pelo Pará, com 3.534 e 3.383 produtores certificados, respectivamente.

No ano passado, cerca de 47,7% das certificações paranaenses foram realizadas no âmbito do PMO, que promove a capacitação gratuita de agricultores familiares, por meio das universidades estaduais. O programa, coordenado pela Seti, tem como objetivo converter produções convencionais para o modelo orgânico, a partir da disseminação de técnicas de manejo voltadas para a conservação de recursos naturais e o aumento da produção local e regional.

EXTENSÃO – O Universidade Sem Fronteiras (USF) é uma política pública de Estado amparada pela Lei nº 16.643/2010. O programa também reflete a Política de Extensão Universitária para as instituições estaduais de ensino superior. A política foi lançada em 2022 para atender as diferentes ações de extensão universitária, de forma estratégica e multidisciplinar, com foco na transformação social e no desenvolvimento regional sustentável.

 

 

 

 

 

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 Agências do Trabalhador do Paraná ofertam 18,5 mil vagas com carteira assinada

As Agências do Trabalhador e postos avançados de emprego começam a semana com a oferta de 18.578 vagas de emprego com carteira assinada no Paraná.

A maior parte é para alimentador de linha de produção, com 4.759 oportunidades. Na sequência, aparecem as de abatedor, com 789 vagas, operador de caixa, com 749, e repositor de mercadorias, com 609.

A Grande Curitiba concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (5.138). São 478 vagas para alimentador de linha de produção, 396 para faxineiro, 325 para repositor de mercadorias e 312 para operador de caixa. 

Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 95 vagas para profissionais com ensino superior e técnico em diversas áreas, com destaque para as funções de técnico de vendas, com 20 vagas (exigência de curso técnico na área), professor de educação física (curso superior completo), com 15 vagas, eletricista de instalações, com 10 vagas, e cuidador de idosos, com duas vagas (curso técnico na área ou em enfermagem).

A região de Cascavel concentra 4.791) vagas, com 1.551 oportunidades para alimentador de linha de produção, 472 para abatedor, 180 para magarefe e 157 para servente de obras. Também no Oeste, Foz do Iguaçu tem 1.330 vagas, com liderança para alimentador de linha de produção, com 423 oportunidades, abatedor, com 90, repositor de mercadorias, com 82, e operador de caixa, com 70.

Nas demais regionais do Interior os destaques em volume de vagas são Campo Mourão (1.851), Londrina (1.725) e Pato Branco (1.261). Em Campo Mourão, as funções que lideram as ofertas de vagas são alimentador de linha de produção, com 604 vagas, magarefe, com 187, abatedor, com 161, e trabalhador da manutenção de edificações, com 160 oportunidades. Em Londrina, os destaques são para alimentador de linha de produção (600), servente de obras (68), operador de caixa (44) e armazenista (42).

Em Pato Branco, são ofertadas 461 vagas para alimentador de linha de produção, 60 para trabalhador da avicultura de corte, 56 para operador de caixa e 55 para magarefe.

Outros municípios com vagas são Guarapuava (550), com alimentador de linha de produção na liderança (123); Jacarezinho (61), com destaque para trabalhador no cultivo de árvores frutíferas (20); e Maringá (591), com ampla procura por alimentador de linha de produção (87) e varredores de rua (60 vagas).

ATENDIMENTO – Os interessados devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado.

Confira as vagas por Regional da Agências do Trabalhador AQUI .

 

 

 

 

 

 

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