Estiagem: Fórum Paranaense de Bacias Hidrográficas convoca reunião emergencial

O Fórum Paranaense de Comitês de Bacias Hidrográficas convocou uma reunião emergencial para esta sexta-feira (06), às 14 horas, para tratar da segurança hídrica do Paraná em razão da estiagem que atinge vários municípios do Estado desde o mês passado – o governador Carlos Massa Ratinho Junior decretou situação de emergência nesta quarta (4).

O encontro contará com a presença de técnicos do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar). A população pode acompanhar a reunião, que será de forma virtual, pelo canal Comitês de Bacias Hidrográficas do Paraná no YouTube.

O Fórum é a instância colegiada formada pelo conjunto dos comitês legalmente instituídos no âmbito do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos. As reuniões estão previstas no plano de trabalho da Diretoria de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do Instituto Água e Terra (IAT), órgão executivo gestor do Sistema Estadual de Recursos Hídricos, que desempenha o papel de agência de água dentro dos comitês, com apoio técnico e financeiro.

Os Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs) têm atribuições normativas, deliberativas e consultivas, vinculados ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH/PR), e têm o objetivo de contribuir para a aplicação da Política Estadual de Recursos Hídricos na sua área de atuação a fim de garantir o controle social da gestão das águas, conforme estabelecido pela Lei Estadual 12.726/1999 e Decreto Estadual nº 9.130/2010.

Constituídos por representantes do Poder Público, setores usuários de águas e sociedade civil, compartilham responsabilidades na gestão dos recursos hídricos. Eles funcionam como uma espécie de “conselho comunitário” especializados em água, onde as diferentes partes interessadas se reúnem para discutir e decidir sobre o uso e a conservação dos recursos hídricos.

Essas decisões são cruciais para garantir que todos tenham acesso adequado à água, ao mesmo tempo em que se protege o meio ambiente e se planeja o uso sustentável da água para o futuro.

Os 12 comitês do Paraná são: Bacia Litorânea, Bacia do Paraná 3, Bacia do Rio Jordão, Bacia do Rio Tibagi, Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Alto Ribeira - Coaliar, Bacias do Baixo Ivaí e Paraná 1, Bacias do Rio Cinzas, Itararé, Paranapanema 1 e 2 – Norte Pioneiro, Bacias dos rios Pirapó, Paranapanema 3 e 4 - Piraponema, Bacia do Alto Ivaí, Bacias dos rios Piquiri e Paraná 2, Afluentes do Médio Iguaçu e Afluentes do Baixo Iguaçu.

Serviço:

Data: 06/09, sexta-feira

Horário: 14h

Acompanhe em “Comitês de Bacias Hidrográficas do Paraná” - canal do YouTube

 

 

 

 

 

 

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 Paraná usa dados do INPE e da NASA para monitorar e combater incêndios

Em situação de emergência decretada pelo Governo do Estado por causa da estiagem que atinge vários municípios, o Paraná usa imagens geradas por satélites do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe) e da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) para acompanhar em tempo real o surgimento de focos de calor, monitorando 24 horas por dias, todos os dias da semana.

O Decreto 7.258  assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior quarta-feira (4) determina, entre outras medidas, a mobilização dos órgãos estaduais, sob coordenação da Defesa Civil Estadual, para atuar na detecção e combate a incêndios. Somente em agosto foram cerca de 20 mil focos de calor, aproximadamente seis vezes mais do que foi registrado em julho.

Uma das principais ferramentas para a detecção precoce de incêndios é a plataforma VFogo desenvolvida pelo Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar). O acompanhamento em tempo real, que utiliza dados da satélites da Nasa e do Inpe, conta com uma dezena de satélites de agências europeias e americanas que geram imagens, alguns deles com atualização cada 10 minutos.

Quando um foco de calor suspeito é identificado, a Defesa Civil e o Simepar comunicam o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR), encarregado de conferir a situação no local apontado. Este ano houve 77 comunicados, sendo 38 somente no mês de agosto. Em todo Estado são monitorados mais de duzentos mananciais, além das Áreas de Proteção Ambiental (APAs), parques estaduais e nacionais.

O coordenador Estadual da Defesa Civil, coronel Fernando Schunig, afirma que esse sistema é necessário para proteger o patrimônio ambiental, matas e animais. “Essa tecnologia, e todo o investimento que o Governo do Estado vem fazendo em inovações, são primordiais para alcançarmos ainda mais eficiência nestas ações", declara.

O capitão Anderson Gomes das Neves, chefe do Centro Estadual de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cegerd) ressalta que nem todo ponto de calor representa um incêndio. “Os satélites captam qualquer superfície capaz de refletir calor, o que pode ser o telhado de um barracão, por exemplo. Conforme o comportamento destes pontos nós acionamos os bombeiros”, explica.

Os técnicos acompanham a evolução das imagens e sempre que há sobreposição e ampliação dos pontos sensíveis, é enviada uma mensagem para o Corpo de Bombeiros Militar informando sobre estas anomalias térmicas.

No ano passado, houve 90 alertas de incêndio; em 2022 foram 32 e em 2021 somaram 117. Os satélites são sensíveis a qualquer foco de calor com mais de 30 metros de extensão por um metro de largura.

AGILIDADE - O subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Antonio Hiller Lino, destaca o grande número de ocorrências em 2024 . “Em agosto já tivemos mais incêndios atendidos do que no ano passado inteiro. Já fizemos mais de 10 mil atendimentos, enquanto que em 2023 foram 6 mil”, explicou.

Segundo ele, a partir desta parceria, o CBMPR recebe as informações dos focos de calor antecipadamente e consegue iniciar o atendimento antes mesmo do acionamento feito pela população. “O resultado rápido dos bombeiros ajuda a diminuir a emissão de fumaça, reduzir as perdas, bem como os danos causados à natureza e ao ser humano”, afirma..

OCORRÊNCIAS - O Parque Nacional de Ilha Grande gerou 15.594 focos de calor, a maior incidência do Estado. O número é superior ao acumuladodo nos últimos cinco anos, quando foram registrados 13.788 focos. A segunda posição neste ranking é ocupada pela Área de Proteção Ambiental (APA) Ilhas e Várzeas do Rio Paraná, com mais de 8.921 mil focos este ano e um acumulado de 10.001 nos últimos cinco anos.

A APA da Escarpa Devoniana também requer atenção redobrada, com 859 focos de calor em 2024 e acumulado de 4.766 desde 2018.

AGRICULTURA - Atividades como a queima controlada de áreas de plantio são práticas comuns em diversos municípios. Por esta razão Prudentópolis, nos Campos Gerais, aparece como a cidade com a maior incidência de focos de calor nos últimos cinco anos, com 8.640 registros. “Existe na cultura local a prática de se utilizar o fogo para limpar as áreas de plantio, como as estufas de fumo. Há uma grande quantidade de agricultores que têm esta atividade como renda familiar, isso faz aumentar a incidência de incêndios no município”, explica a a subcomandante da unidade regional do CBM que atende o município, capitã Carla Spak.

Outros locais com grande incidência de foco de calor são Nova Laranjeiras, Quedas do Iguaçu, São Jorge do Patrocínio e Alto Paraíso. A partir destes dados, servidores da Defesa Civil municipal e estadual orientam os agricultores sobre os riscos das chamadas queimas controladas, visando evitar que se alastrem e se tornem incêndios. Especialmente, porque diversas propriedades localizadas no interior costumam ficar distantes das centrais de atendimento, podendo chegar a 80 km de distância da sede do Corpode Bombeiros da cidade.

A Defesa Civil desaconselha essa prática durante todo o período de estiagem, devido à baixa umidade do ar. “As condições atuais do nosso estado não são favoráveis à realização de queimadas controladas. Pode-se perder o controle com facilidade, especialmente sem dias de vento mais forte", alerta coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Schunig.

 

 

 

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 Com recordes, Paraná lidera aumento na produção de frangos e suínos em 2024

O Paraná atingiu novos recordes na produção de carne suína e de frango no 2º trimestre de 2024 de acordo com dados da produção animal divulgados nesta quinta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reforçando o bom momento vivido pela agropecuária paranaense.

O Estado foi o que mais aumentou a produção dessas duas proteínas animais no Brasil, mantendo a liderança isolada na produção de carne de frango e a vice-liderança de carne suína, além de aumentar a sua produção de leite, couro e ovos.

Entre abril e junho deste ano, o Paraná abateu 565,50 milhões de cabeças de frango, 33,24 milhões a mais do que os mesmos meses de 2023. O resultado teve grande peso no desempenho nacional, que registrou alta de 50,35 milhões unidades abatidas, reforçando o peso dos granjeiros paranaenses para o segmento no Brasil.

Com o desempenho, o Paraná segue na liderança com folga na produção nacional de carne de frango, ampliando de 34,6% para 35,1% a sua participação no resultado geral do País. O Estado é seguido por Santa Catarina (13,4%) e Rio Grande do Sul (11%), o que demonstra o protagonismo da região Sul para este segmento.

Além do Paraná, as outras maiores variações positivas na produção de carne de frango foram registradas em Santa Catarina (+14,42 milhões de aves), São Paulo (+8,95 milhões) e Mato Grosso (+4,75 milhões). A maior queda no período ocorreu no Rio Grande do Sul (-24,81 milhões), ainda fortemente afetado pelas maiores enchentes já registradas no estado gaúcho. 

SUÍNOS – Com 178,12 mil unidades a mais abatidas no comparativo entre o 2º trimestre de 2024 e o mesmo período do ano passado, o agronegócio paranaense também foi o que mais ampliou a produção de carne suína em nível nacional. Santa Catarina, com 58,95 mil unidades a mais, Minas Gerais (+58,84 mil) e São Paulo (+30,89 mil) completam a lista de maiores altas no comparativo entre os dois trimestres.

O resultado fez com que o Estado totalizasse 3,19 milhões de unidades produzidas entre abril e junho, alcançando a sua melhor marca trimestral da história. Até então, o recorde havia sido registrado no 3º trimestre de 2023, com 3,13 milhões de abates.

Graças ao desempenho mais recente, o Paraná manteve a vice-liderança no segmento de carne suína, com 21,9% da produção nacional, e se aproximou de Santa Catarina, que lidera o ranking com 29,1% de participação. Com 16,8% da produção do Brasil, o Rio Grande do Sul completa o pódio.

OUTROS INDICADORES – A pesquisa trimestral do IBGE também apresenta números positivos para o Paraná nos outros indicadores avaliados na produção animal, especialmente no leite, ovos de galinha e couro.

O Estado foi o segundo que mais ampliou a sua produção de leite, com 17,92 milhões de litros a mais em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento só foi menor do que o registrado por Minas Gerais, que foi de 94,72 milhões.

Com o resultado, os produtores mineiros lideram com 1,42 bilhão de litros produzidos no 2º trimestre deste ano, o que corresponde por 24,5% da produção, enquanto os paranaenses mantêm a vice-liderança com 880 milhões de litros, o equivalente a 15,1% da participação. Santa Catarina (12,8%) e Rio Grande do Sul (11,1%) aparecem como os outros maiores produtores.

Outro segmento em que o Paraná aparece na vice-liderança é na produção de ovos de galinha, com 9,8% de participação no segmento no Brasil. O Estado renovou o próprio recorde trimestral no 2º trimestre de 2024, com 114 milhões de dúzias produzidas, superando as 111 milhões do 1º trimestre deste ano, que representava a melhor marca até então.

No ranking nacional, São Paulo lidera com 305 milhões de dúzias de ovos produzidos no período, respondendo por 26,3% da produção nacional. Depois do Paraná, aparecem Minas Gerais, com 9,7%, e Espírito Santo, com 8,2%.

De abril a junho deste ano, o Paraná abateu 364 mil bovinos, o que representa a maior produção deste tipo de proteína animal no Sul do País, à frente do Rio Grande do Sul (340 mil unidades) e de Santa Catarina (146 mil). Por fim, também foram produzidas quase 897 mil unidades de couro bovino no 2º trimestre no Estado, 181 mil a mais do que o mesmo intervalo de tempo em 2023.

Confira os números completos e mais recentes sobre a produção animal no Brasil no banco de dados Sidra do IBGE.

 

 

 

 

 

 

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 Com 70,4 toneladas, Paraná foi recordista na exportação de bacon em 2023

Segundo colocado em exportações de carne suína, o Paraná foi o líder em envio de bacon para o Exterior em 2023.

Das 114 toneladas exportadas pelo Brasil, 70,4 toneladas (62%) saíram do Estado. Esse é um dos assuntos analisados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 31 de agosto a 5 de setembro. O documento preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, também aborda outros assuntos, entre eles o início de plantio de algumas culturas da safra 2024/25.

O bacon faz parte da categoria “barrigas e peitos, entremeados de suíno, salgados, etc.” dentro do Agrostat, plataforma que acompanha o comércio exterior do agronegócio. Pela expressividade na culinária, ele é celebrado em 30 de agosto, Dia Internacional do Bacon.

De acordo com o Regulamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, do Ministério da Agricultura e da Pecuária (Mapa), bacon é o produto cárneo obtido do corte da parede tóraco-abdominal de suínos, que vai do esterno ao púbis, com ou sem costela, com ou sem pele, com adição de ingredientes, curado e defumado.

No ano passado o Brasil exportou cerca de 114 toneladas de produtos dessa categoria, a preço médio de US$ 4,37 o quilo, o que rendeu R$ 638,3 mil. O Paraná liderou, com 62% do total, o que representou 70,3 toneladas. Entraram no Estado US$ 307,6 mil. Na sequência vieram São Paulo (17,4 toneladas/US$ 130,5 mil) e Rio de Janeiro (7,4 toneladas e US$ 55,3 mil).

O principal destino das miudezas suínas brasileiras em 2023 foi o Paraguai, responsável por 60% das aquisições (68 toneladas/US$ 291,4 mil). Na sequência, se destacaram Libéria (7%) e Ilhas Marshal (6%). No primeiro semestre de 2024 o Brasil exportou 76 toneladas do produto. O Paraná manteve-se na primeira colocação com 49,4 toneladas (53%) e US$ 222,6 mil de recursos. Em importação, houve apenas a compra de 4 toneladas por São Paulo em 2023, a US$ 12,80 o quilo.

FRUTAS – Com R$ 198 bilhões de renda gerada no campo, o Valor Bruto da Produção (VBP) está centrado na produção de grãos, cereais e proteínas animais e indica a potência econômica do campo nas receitas estaduais. No caso da fruticultura, considerando as 37 frutas cultivadas e acompanhadas pelo Estado, a participação do setor ficou em 1,5%. Em uma superfície de 54,3 mil hectares de pomares foram colhidas 1,4 milhão de toneladas de frutas em 2023, proporcionando valor bruto de R$ 2,9 bilhões.

Sob a perspectiva do VBP por espécie, a laranja, com R$ 752,0 milhões, é a líder, com 26,1% do total, seguida do morango, com 19,1% e R$ 546,4 milhões de valor. A uva (R$ 262,0 milhões), a banana (R$ 213,2 milhões) e a tangerina (R$ 177,4 milhões) participam com 9,1%, 7,4% e 6,2%, respectivamente. Assim estas cinco frutas representam 67,7% do VBP estadual do setor, 78,3% das quantidades colhidas e 73,6% da área cultivada.

“Mesmo com participação diluída na economia rural do Estado, a fruticultura se reveste de importância ímpar nas regiões e nos 392 municípios onde está inserida, gerando empregos e renda tanto no campo como nas cidades nos mais diversos elos das cadeias de produção”, disse o engenheiro agrônomo do Deral, Paulo Andrade.

MILHO – Os registros de chuva no final de agosto no Paraná possibilitaram o início do plantio de algumas culturas da safra 2024/25, entre elas o milho da primeira safra. Já estão plantados pouco mais de 48 mil hectares, ou 18% da área esperada para esta safra, que é de 267 mil hectares.

“O cenário de longo prazo desenhado para a safra pelos meteorologistas não é dos melhores, sugere-se que teremos menos chuvas e temperaturas maiores e isso pode resultar em impactos na produção no campo”, disse o analista do Deral Edmar Gervásio. “Já a previsão para os próximos dias é de ocorrência de chuvas e isso deve favorecer o plantio do restante da área”.

FEIJÃO – O plantio de feijão também começou e está em torno de 3% da área de 131 mil hectares. As entradas de frentes frias e o tempo seco haviam refreado o avanço da semeadura, que está aquém do registrado nas últimas safras para este período. A previsão é que se intensifique a partir de agora, em razão da menor probabilidade de geadas neste mês.

A área projetada supera em 22% a semeada na primeira safra de 2023, quando foram cobertos 108 mil hectares. A expectativa é que sejam colhidas 251 mil toneladas, caso as condições sejam favoráveis. Se confirmada, será 57% superior às 160,4 mil toneladas do ciclo anterior.

TRIGO – Mesmo com a colheita evoluindo nas piores áreas, as lavouras de trigo restantes a campo foram reclassificadas para pior. Atualmente apenas 36% da área a colher está em boas condições, ante 42% na semana anterior. As lavouras em condições médias representam 36% da área, enquanto as ruins são 28%. Na semana anterior eram 32% e 26%, respectivamente.

A colheita chegou a 11% das 1,1 milhão de hectares, com as produtividades se mantendo baixas em função da seca. As chuvas desta quinta-feira (05) se restringem a uma porção do Paraná, com o Norte seguindo com mais uma semana de tempo seco e temperaturas, em média, mais altas. Esta situação facilita o trabalho de colheita, mas pode prejudicar ainda mais lavouras onde os grãos estão em formação.

LEITE – O boletim destaca também que pela primeira vez no ano o preço médio recebido pelo produtor por litro de leite posto na indústria apresentou queda. Na média de agosto os preços pesquisados pelo Deral atingiram R$ 2,73, queda de 0,8% sobre os R$ 2,76 de julho. Mesmo com a queda, o produtor recebeu 7,47% (R$ 2,54) a mais do que no mesmo mês do ano passado.

No varejo, a maioria dos derivados também apresentou quedas discretas. O leite longa vida fechou agosto custando R$ 5,31, redução de 0,4% sobre os R$ 5,33 do mês anterior. Já a manteiga extra baixou em média de R$ 12,91 para R$ 12,62 a barra de 200 gramas. Na contramão, o leite em pó saiu de R$ 15,78 para R$ 16,26 o pacote de 400 gramas, e a muçarela foi de R$ 53,77 para R$ 54,44 o litro.

FRANGO – O documento registra também que o custo de produção do frango vivo no Paraná, criado em aviários tipo climatizado em pressão positiva, atingiu em julho o valor de R$ 4,61 o quilo. Segundo a Embrapa Suínos e Aves, representou aumento de 0,7% (R$ 0,03 por quilo) em relação a junho (R$ 4,58 o quilo) e 6,5% a mais que julho de 2023, quando estava em R$ 4,33 o quilo.

Nos outros principais estados produtores de frango, o custo de produção em julho ficou em R$ 4,35 o quilo para Santa Catarina (aumento de 5,4% em relação aos R$ 4,60 de junho) e R$ 4,64 o quilo para o Rio Grande do Sul (elevação de 2% sobre os R$ 4,55 anteriores).

 

 

 

 

Por - AEN

Primato convida seus cooperados para reunião de campo virtual

Reforçando a transparência da Cooperativa para com seus associados, a Primato convida a todos para um momento importante que evidencia o comprometimento para com seus sócios e a comunidade, a reunião de campo virtual.

A prestação de contas referente ao 1º semestre, bem como o planejamento para o próximo ciclo serão abordados em uma live a ser transmitida na próxima terça-feira, dia 10 a partir das 19h30 no canal do Youtube da Primato com duração prevista de 1 hora.

Para trazer um panorama de como foram os primeiros meses do ano e a projeção do próximo semestre, estarão a frente deste encontro o presidente do conselho de administração, Anderson Leo Sabadin, vice-presidente do conselho de administração e presidente da Primato Credi, Cezar Luiz Dondoni e o diretor executivo da Primato, Juliano Millnitz.

“Mesmo que seja uma reunião de caráter informativo, esse momento também é essencial pois aproxima a Cooperativa dos seus cooperados. Neste encontro queremos enaltecer, por meio da prestação de contas, quais foram as principais tomadas de decisão que a Cooperativa tomou e ainda tem tomado e como elas trazem resultados para o nosso produtor. Informar o cooperado e evidenciar como eles estão evoluindo em suas atividades também é uma missão de quem coopera”, afirmou o presidente da Primato, Anderson Leo Sabadin.
A transmissão será feita ao vivo através do link a seguir https://youtube.com/live/4c1WOiqPJ8Y?feature=share e para aqueles que tenham que queiram interagir com o conteúdo abordado ao longo deste encontro virtual, a orientação é que possam utilizar o chat da plataforma para interação.

A iniciativa pretende atingir o maior número de associados, que podem assistir de suas casas, propriedades e/ou no intervalo de algum compromisso. “No início do ano a nossa Assembleia foi um sucesso, acreditamos que essa é uma forma ainda mais prática para que todos possam conhecer os resultados e o planejamento da cooperativa”, finalizou o presidente.

Vale ressaltar que a 2ª reunião de campo que acontece a partir de janeiro de 2025 serão realizadas de forma presencial nas unidades.

 

 

 

 

 

 

Por - Assessoria

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