Técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) participaram na manhã desta terça-feira (26), em Cascavel, de uma operação coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná.
O trabalho envolveu o cumprimento de mandados contra uma empresa que comercializaria agrotóxicos contrabandeados na cidade do Oeste do Estado.
Ao todo, mais de dez mandados foram cumpridos em diversos bairros do município, incluindo a sede da empresa e residências de seus proprietários. Os materiais que foram apreendidos durante a operação foram encaminhados à sede do Gaeco em Cascavel.
O uso de agrotóxicos contrabandeados pode representar uma grave ameaça à saúde pública, ao meio ambiente e à segurança alimentar. Por não passarem por testes de segurança e eficácia exigidos pelas autoridades sanitárias, os produtos podem conter substâncias proibidas ou em concentrações inadequadas.
A aplicação destes agrotóxicos contrabandeados pode contaminar o solo, os recursos hídricos e os alimentos, expondo os consumidores e os trabalhadores rurais a riscos graves, como intoxicações e doenças crônicas. O uso indiscriminado de produtos ilegais também pode contribuir para a resistência de pragas, tornando o controle agrícola mais difícil e oneroso.
A participação da Adapar na operação, a pedido do próprio Ministério Público e do Gaeco, se deve justamente à área de atuação da Agência, focada na conformidade do comércio e uso de insumos agropecuários, assim como na promoção da saúde animal, sanidade vegetal, inocuidade dos alimentos e uso adequado do solo agrícola.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental, publicou nesta terça-feira (26) o novo informe semanal da dengue. Foram registrados mais 253 casos da doença, sem óbitos na última semana.
Somados os dados do novo período epidemiológico, iniciado em 28 de julho, o Paraná registra 36.875 notificações, 4.234 diagnósticos confirmados e uma morte em decorrência da dengue.
No total, 370 municípios já apresentaram notificações da doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 252 possuem casos confirmados.
As regionais com o maior número de casos confirmados neste período epidemiológico são 17ª Regional de Saúde de Londrina (1.052), 15ª RS de Maringá (450), 2ª RS Metropolitana (362), 1ª RS Paranaguá (361) e 5ª RS de Guarapuava (271).
Na semana passada, o Comitê Intersetorial de Controle da Dengue alinhou as ações para os próximos meses, que indicam aumento na incidência de casos. Entre as principais iniciativas estão capacitações e treinamentos, reforço nas ações de campo, mutirões de limpeza nos municípios e campanhas de conscientização para eliminar criadouros do mosquito em ambientes domésticos.
Outras estratégias incluem a aplicação de fumacê, atendimento clínico qualificado para os casos suspeitos e medidas inovadoras, como a soltura dos chamados wolbitos – mosquitos infectados com a bactéria Wolbachia que impede a transmissão do vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
OUTRAS ARBOVIROSES – Informações sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, constam nesse mesmo documento. Neste período foram confirmados 14 casos de Chikungunya, sendo registradas 249 notificações da doença no Estado. Com relação à Zika Vírus, até o momento ocorreram 20 notificações.
Confira o Boletim Semanal completo AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.
Por - AEN
O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) está implantando no Estado a análise digital de projetos de segurança contra incêndio e pânico. A partir de agora, a documentação referente a esse serviço será encaminhada e analisada de maneira virtual, garantindo maior celeridade e conforto para a população que precisar desse atendimento.
O período de transição para que o trâmite se torne exclusivamente online é de seis meses. Assim, até abril de 2025 ainda serão aceitos projetos em meio físico.
Considerando os últimos três anos, a Corporação recebeu cerca de 7,4 mil projetos técnicos para serem analisados em todo o Paraná. Como cada um deles pode ser averiguado várias vezes, dependendo do andamento dos processos, estima-se que tenham sido necessárias 22.900 análises anuais de projetos dessa natureza. Uma ação que se torna muito mais facilitada com todas as informações disponíveis quase que de imediato na tela do computador.
Há três tipos de projetos que demandam essa análise minuciosa e que estão incluídos nesse novo procedimento: edificações com baixo risco de incêndio, mas com área construída superior a 1.500 m² ou com mais de três andares; construções de risco de incêndio mediano a alto, com mais de 1.000 m² de área construída ou com mais de dois andares.
As edificações com riscos especiais, como locais com grande concentração de público, armazenamento de líquidos inflamáveis ou produtos químicos, necessitam do aval do Corpo de Bombeiros atestando que estão sendo atendidas todas as normas de segurança contra incêndios.
“Para a população, uma das vantagens é a diminuição do custo. Não será mais necessário fazer várias impressões para análise do projeto técnico, reduzindo ainda a produção de lixo e gerando um ganho ambiental. Além disso, o contribuinte terá análises mais ágeis e mais precisas”, comentou o capitão Alexandre Mançano Cavalca, integrante da Diretoria de Atividades Técnicas (DAT), do CBMPR. O cidadão tem, também, a eliminação do custo dos deslocamentos até uma unidade do Corpo de Bombeiros para a entrega in loco da papelada.
O oficial explica ainda que há, da mesma forma, impactos positivos para o CBMPR, proporcionando um modelo em que os dois lados do processo saem ganhando. “É muito importante para nós o procedimento virtual para aumentarmos ainda mais a qualidade de análise, diminuindo a possibilidade de erros. Consequentemente, teremos melhoria nas nossas construções, com o aumento da segurança contra incêndio”, destacou.
“Facilita a centralização de análise, a colocação da análise em pontos focais, e a trabalhar o intercâmbio com os especialistas, fazendo atendimentos técnicos virtuais. Isso tudo vai agregar na qualidade final do serviço”, complementou.
REGISTRO E ACESSO – Outro ponto importante da digitalização de todo esse material se traduz na facilidade de registro e de acesso ao histórico das movimentações de cada projeto, desde sua primeira incursão junto ao CBMPR. O armazenamento, passando a ser todo virtual, resulta ainda em diminuição de gastos para a sociedade, já que atualmente a Corporação precisa dispor de muito espaço físico para guardar as milhares de documentações.
Cada projeto exige a apresentação de uma série de documentos, que varia de acordo com cada cenário. São ofícios, procurações, Anotações de Responsabilidade Técnica (ART), Registros de Responsabilidade Técnica (RRT), memoriais de cálculo, pranchas com a planta da edificação, entre outros.
A transmissão desses documentos passa a ser realizada por meio do e-protocolo digital do Governo do Estado. A adoção desse sistema garante a segurança das informações, protegendo dados sigilosos dos usuários, incluindo dos projetos em si. O e-protocolo é o meio utilizado na esfera estadual para o protocolo on-line de documentos de diversos.
Por - AEN
As Paralimpíadas Escolares 2024 começam nesta terça-feira (26) no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo (SP), e vão até o dia 30 (domingo). O Paraná enviou 140 pessoas, entre estudantes-atletas (97) e técnicos (47) – número superior aos 100 participantes no ano passado.
Ao todo, o evento contará com a participação de mais de 2 mil atletas, representando as 27 Unidades Federativas do Brasil. São 13 modalidades em disputa: atletismo, bocha, futebol de cegos, futebol de PC, goalball, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, voleibol sentado, basquete em cadeira de rodas, parabadminton e halterofilismo.
Cristiano Barros Homem D'El Rei, diretor de Esportes da Secretaria do Esporte (SEES), destacou o compromisso do Governo do Paraná com o desenvolvimento do paradesporto e o apoio dado aos atletas e equipes. “O governo custeia toda a viagem e o transporte das delegações, além de adquirir os uniformes de passeio e de jogo. Também nos responsabilizamos pelo pagamento dos professores, garantindo que os participantes tenham as melhores condições para competir e evoluir. Isso reflete diretamente no crescimento do número de participantes”, afirmou.
As Paralimpíadas Escolares 2024 são uma realização do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e do Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Especial de Esporte (SEE), e têm por finalidade estimular a participação dos estudantes com deficiências físicas, visuais e intelectuais em atividades esportivas, promovendo ampla mobilização em torno do esporte.
A etapa estadual dos Jogos Escolares do Paraná, realizada em Campo Mourão (12 a 14 anos) e Pato Branco (15 a 17 anos), foi seletiva para a participação dos estudantes-atletas nas Paralimpíadas Escolares. Os Jeps são promovidos pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Esporte em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seed) e os Núcleos Regionais de Educação (NREs).
EDIÇÃO 2023 – Os atletas paranaenses conquistaram 15 medalhas de ouro, 16 de prata e 13 de bronze nas Paralimpíadas Escolares 2023. A delegação era formada por 100 pessoas, entre atletas e comissão técnica. As 44 medalhas vieram em cinco modalidades.
PARALIMPÍADAS ESCOLARES – As Paralimpíadas Escolares tiveram a sua primeira edição em 2009. Talentos do paradesporto brasileiro já passaram pelos jogos, como os velocistas Alan Fonteles, ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47) e bicampeão paralímpico, o nadador Talisson Glock, prata no Rio 2016 e ouro em Tóquio 2020; o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres, bronze no Rio 2016 e ouro em Tóquio 2020; a mesatenista Bruna Alexandre, bronze no Rio 2016 e prata nos Jogos de Tóquio 2020, entre outros.
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), destinou R$ 8,7 milhões a instituições de cuidado de longa permanência para idosos.
São 159 entidades em 132 municípios contemplados. O repasse é feito via Fundo Estadual dos Direitos do Idoso do Paraná (Fipar) a municípios que tenham atestado de regularidade fundo a fundo atualizado.
O montante faz parte de um total de R$ 25,87 milhões para políticas voltadas às pessoas idosas, anunciado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em setembro de 2024. Os R$ 8,7 milhões são destinados para ações de melhoria de Unidades de Acolhimento Institucional para Pessoas Idosas e Serviço de Acolhimento Familiar para Pessoas Idosas, regularmente cadastradas no CadSUAS – sistema de cadastro do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
O papel do acolhimento institucional dentro das políticas públicas para pessoas idosas compôs os temas do I Fórum de Envelhecimento e Longevidade: Cuidados de Longa Duração, realizado nesta segunda-feira (25), em Curitiba. A iniciativa foi da Semipi em parceria com a Escola de Gestão do Paraná e a Universidade Federal do Paraná (UFPR), com o apoio da Ação Social do Paraná (ASP) e Associação São Francisco de Assis de Pinhão (Asfapin).
O evento proporcionou um espaço de diálogo sobre projetos, programas e serviços que melhorem a qualidade de vida das pessoas idosas acolhidas ou dependentes de cuidados de longo prazo e suas famílias. “Discutimos acessos a serviços e programas que atendam as necessidades deste segmento populacional. Precisamos olhar com mais urgência para o cuidado a longo prazo e para as instituições de longa permanência, com uma política pública permanente e de continuidade”, disse a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte.
A promotora de Justiça do Ministério Público do Paraná Mariana Dias Mariano disse que órgão trabalha para identificar as violações de direitos e garantir que as pessoas tenham acesso a uma vida digna. Ela afirmou que iniciativas como o fórum alinham expectativas de todas as instituições envolvidas, o que é fundamental para prevenir as possíveis violações. "Com o apoio do Estado as instituições conseguem construir de maneira conjunta as propostas que garantirão que as pessoas idosas alcancem a dignidade que elas têm direito”, afirmou.
OUTROS ATORES – A discussão envolveu, ainda, outros atores, como a UFPR e o Conselho Estadual dos Direitos do Idoso do Paraná (Cedipi/PR). A chefe do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade, Taiuani Marquine Raymundo, afirmou que a aproximação com o Governo do Estado, via Semipi, se deu pelo trabalho com pessoas idosas que estão nas instituições de longa permanência.
“Uma das maiores práticas da Terapia Ocupacional na gerontologia se dá dentro dessas instituições. Temos uma boa visão sobre promoção de saúde, prevenção de doenças, e isso tem casado com as últimas políticas e normativas voltadas ao cuidado de longa duração, muito mais consistente e baseado nos direitos da pessoa idosa”, ponderou.
Um dos conselheiro do Cedipi/PR, Adrianis Gaudino, ressaltou que o fórum é um primeiro momento para discutir, alinhar e traçar metas para o futuro. “O Paraná tem mais de 290 instituições de longa permanência que executam diariamente cuidados prolongados. Garantir que as pessoas tenham um envelhecimento saudável e com qualidade. É nesse ponto que a Semipi, apoiada pelo Conselho e demais entidades que prestam cuidados às pessoas idosas, precisa atuar”, completou.
DIGNIDADE E RESPEITO – O encontro contou com uma mesa que discutiu o tema “Cuidados de Longa Duração para a Pessoa Idosa: Estamos preparados para o envelhecimento com dignidade, respeito e qualidade de vida?”, com a participação da secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte; do psiquiatra e diretor científico da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), Eduardo Hostyn Sabbi, e da doutora e mestra em Ciência Política, especialista em política de cuidado e gênero, Symone Maria Machado Bonfim.
Também houve oficinas sobre qualidade de serviço, qualificação e proteção dos cuidadores, governança, fomento e recursos, e infraestrutura. O objetivo foi proporcionar um ambiente colaborativo e motivador, para que fossem compartilhadas experiências e estimulassem uns aos outros para o desenvolvimento de ideias inovadoras no tema.
Por - AEN
Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última sexta-feira (22), apontam que o número de mulheres ocupadas atingiu 2,617 milhões no Paraná no 3º trimestre de 2024. Esse resultado é o maior da série histórica disponível, que foi iniciada no 1º trimestre de 2012 – naquele ano eram 2,176 milhões.
Em relação ao 2º trimestre deste exercício, quando o total de mulheres paranaenses ocupadas alcançou 2,575 milhões, o incremento foi da ordem de 42 mil. Já em comparação ao mesmo período do ano passado, o recente resultado divulgado representa aumento de 116 mil mulheres em atividade laboral no Estado, o que demonstra o aquecimento do mercado de trabalho local.
Consequentemente, a taxa de desocupação feminina apresentou recuo expressivo, caindo para 4,8% no 3º trimestre deste ano. A título de ilustração, no 1º trimestre de 2019, 11,3% das paranaenses que procuravam emprego não alcançavam o objetivo, ou seja, a taxa de desocupação entre as mulheres declinou para menos da metade no Paraná nos últimos seis anos.
Em decorrência da crescente demanda pelo trabalho feminino, os salários pagos às mulheres do Paraná também vêm evoluindo. De acordo com o IBGE, o rendimento médio das paranaenses atinge atualmente R$ 2.958 mensais, superando em 3,5% a média referente ao período de maio a junho deste ano e em 7,9% o valor registrado no 3º trimestre de 2023. É o quinto maior salário do País.
Segundo Jorge Callado, diretor-presidente do Ipardes, os efeitos positivos da expansão do mercado de trabalho paranaense são abrangentes, beneficiando homens e mulheres e todas as faixas de idade e instrução. “É a política social com os resultados mais efetivos”, afirma.
A secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, disse que os dados divulgados mostram um avanço significativo e decisivo na economia. “As mulheres têm se tornado cada vez mais protagonistas, em especial em setores-chaves da economia. A luta por um mercado de trabalho mais justo e igualitário precisa ser constante. A promoção da igualdade de gênero não pode se limitar à presença das mulheres, mas deve abranger as condições em que elas atuam, os salários que recebem e as oportunidades que têm para crescer e se desenvolver profissionalmente”, destaca.
"Para garantir a inclusão de trabalhadoras em áreas que crescem junto com a economia paranaense, oferecemos projetos de qualificação. Com isso, é possível encaixá-las em vagas nos setores da indústria e construção civil, por exemplo", cita o secretário estadual de Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes. "Como exemplo de ação neste sentido, tivemos recentemente uma parceria com o Senai para abertura de um curso na área de construção civil exclusivo para mulheres".
DESEMPREGO EM QUEDA – A mesma pesquisa indica que o Paraná registrou a 5ª menor taxa de desemprego do País no terceiro trimestre de 2024, de 4%. O índice é 0,4 ponto percentual menor em relação ao segundo trimestre (4,4%). É o terceiro melhor resultado da série histórica, iniciada em 2012, e também abaixo da média nacional, de 6,4%.
O índice registrado no terceiro trimestre deste ano fica atrás somente do 4º trimestre de 2013 e do 4º trimestre de 2014, em que, em ambos os anos, a taxa de desocupação foi de 3,8%. Com o resultado de agora, o Paraná se aproxima de sua melhor marca histórica, indicando o bom ambiente econômico e a confiança do setor privado no Estado. Desde o 2º trimestre de 2023 esse índice é menor que 5% no Paraná.
Confira a série história da Pnad Contínua sobre emprego feminino
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Por - AEN