Alto índice de saneamento ajuda Paraná a ser referência em qualidade de vida, aponta IPS

O Paraná aparece em quarto lugar em um estudo nacional sobre qualidade de vida, feito a partir da utilização do Índice de Progresso Social Brasil (IPS).

Na área de saneamento, o Estado é destaque, com cidades como Curitiba, Maringá e Londrina, atendidas pela Sanepar. Elas alcançaram pontuação superior a 90, de um máximo de 100.

Atualmente, a água tratada chega para 100% da população urbana atendida pela Sanepar e 81,5% possuem o atendimento do serviço de coleta de esgoto, sendo que todo o esgoto coletado recebe tratamento.

“Com investimentos previstos de R$ 11,8 milhões até 2029, o objetivo é tornar o Paraná o primeiro estado brasileiro a ter o saneamento universalizado. A Sanepar está na vanguarda, com projetos e ações como, por exemplo, as PPPs que são um caminho para transformar o saneamento em prioridade nas políticas públicas, com foco em resultados concretos para a população”, comenta o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.

No ano passado, a Sanepar foi considerada a melhor do mundo, recebendo o Prêmio Campeões do ODS 6, promovido pela Global Water Intelligence e pelo Global Water Leaders. A premiação reconhece os esforços da empresa para atingir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS 6) da Organização das Nações Unidas (ONU): Água Potável e Saneamento - Garantir a disponibilidade e a gestão sustentável da água potável e do saneamento para todos.

MELHORES CIDADES – Pelo ranking do IPS, Curitiba é considerada a melhor capital para se viver e Maringá está entre as cinco cidades com população entre 100 e 500 mil habitantes. As duas cidades paranaenses já contam com a universalização do saneamento. Em ambas, 100% da população tem acesso à água potável. Em Curitiba, 98% da população é servida com coleta e tratamento de esgoto, e em Maringá o serviço chega a 100%, liderando o ranking do saneamento 2024 divulgado pelo Instituto Trata Brasil.

Os indicadores de saneamento também destacam Londrina como a nona cidade com melhor qualidade de vida, entre os municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes.

SOBRE O IPS – Realizado pelo Imazon em parceria com a Fundación Avina, Amazônia 2030, Anattá Pesquisa e Desenvolvimento, Centro de Empreendedorismo da Amazônia e Social Progress Imperative, o Índice de Progresso Social (IPS) é uma ferramenta que mede o desempenho social e ambiental de territórios em todas as geografias (países, estados, municípios e até comunidades).

São avaliados indicadores que envolvem, por exemplo, nutrição e cuidados médicos básicos, água e saneamento, moradia, segurança pessoal, acesso à informação e comunicação, acesso à educação superior e qualidade do meio ambiente. Eles estão divididos em três dimensões: necessidades humanas básicas; fundamentos para o bem-estar; e oportunidades.

Os indicadores usam como base fontes oficiais e de institutos de pesquisa, como os ministérios da Saúde e da Cidadania, o Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (SNIS), Instituto Nacional de Estudos e pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mapbiomas, Anatel, CadÚnico, entre outras.

 

 

 

Por - AEN

 Paraná melhora indicadores e é o 4º estado com melhor Índice de Progresso Social

O Paraná registrou uma melhoria no Índice de Progresso Social (IPS) estadual em 2025 no comparativo com o ano passado, o que o manteve com o 4º estado mais bem colocado do País.

Os dados fazem parte do mais recente relatório do IPS Brasil, plataforma que avalia o bem-estar social da população a partir de diversos indicadores socioeconômicos, divulgado nesta quinta-feira (29).

O IPS do Paraná em 2025 foi de 63,83, índice considerado alto para os padrões do estudo. A nota está acima da nota do Brasil, que foi de 61,96 neste ano, e representa um avanço em relação ao índice de 63,49 obtido pelo Estado na edição anterior do relatório. Com isso, o Paraná se aproximou de Santa Catarina, que ocupa a terceira posição, com IPS 64. Distrito Federal, com nota 69,04, e São Paulo, com 66,45, ocupam a primeira e segunda colocação, respectivamente.

O índice internacional é baseado em 57 indicadores sociais, econômicos e ambientais, utilizados para mensurar a qualidade de vida da população em três dimensões principais: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-Estar e Oportunidades, com notas que variam de 0 a 100.

Segundo o relatório do IPS Brasil, o Paraná se destaca por altos índices na dimensão Fundamentos do Bem-Estar, que identifica a existência de condições efetivas para a ampliação da qualidade de vida, o acesso à educação, informação, liberdade de expressão e saúde.

“Esta dimensão obteve pontuação média de 65,02 no IPS Brasil 2025. Contudo, houve uma discrepância entre os municípios e os estados, com destaque para os situados na região Sudeste e em parte do Paraná e Santa Catarina”, consta em um trecho do relatório.

O Estado também obteve um desempenho acima da média no indicador de moradia, que compõe a dimensão de Necessidades Humanas Básicas. O resultado é diretamente impactado pelo Casa Fácil Paraná, programa que já recebeu R$ 1,5 bilhão de investimento do Governo do Estado para a construção de novas moradias a 100 mil famílias. Recentemente, ele ganhou novas modalidades, incluindo projetos específicos para idosos, agricultores familiares e moradores de pequenas cidades.

CIDADES – Além dos dados das unidades federativas, o relatório do IPS também traz informações detalhadas sobre o desempenho dos 5.570 municípios brasileiros. Cerca de 52% dos municípios paranaenses alcançaram nível elevado no Índice de Progresso Social.

Das 399 cidades paranaenses, 31 possuem IPS considerado muito alto, enquanto outras 178 estão com nível alto. Curitiba é a cidade paranaense mais bem classificada no ranking nacional, sendo também primeira colocada entre as capitais brasileiras.

A média dos municípios paranaenses também supera a nacional. Enquanto a média das cidades brasileiras apresenta um IPS de 58,70 pontos, no Paraná elas figuram com média de 60,83, refletindo políticas públicas focadas em inclusão social, desenvolvimento sustentável e redução de desigualdades regionais. O resultado reforça os avanços que o Estado obteve em áreas como saúde, educação, segurança e meio ambiente.

METODOLOGIA – A metodologia, desenvolvida pela Social Progress Imperative, é adaptada no Brasil pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), em parceria com a Fundação Avina, Centro de Empreendedorismo da Amazônia iniciativa Amazônia 2030 e Anattá - Pesquisa e Desenvolvimento.

Especialistas de diferentes áreas também atuaram na construção de um framework de indicadores – uma estrutura analítica que organiza e define os dados considerados no cálculo do IPS, garantindo que o índice reflita com precisão as realidades locais brasileiras.

Os dados completos estão disponíveis de forma pública na plataforma ipsbrasil.org.br. Eles são atualizados com base em fontes oficiais, como o IBGE, o DataSUS e os ministérios da Educação, Saúde e Desenvolvimento Social. A ferramenta é utilizada por governos, ONGs, pesquisadores e gestores públicos para diagnosticar desafios sociais e definir prioridades de investimento.

Confira a posição dos estados:

 
 Atividade econômica puxa crescimento do mercado de energia elétrica no Paraná

O mercado fio atendido pela Copel teve aumento de 3,3% no consumo de energia elétrica no primeiro trimestre de 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior.

A variação positiva é explicada principalmente pelo aumento da atividade econômica e do padrão de consumo mais elevado da base de clientes, com crescimento puxado pelo maior consumo nas residências – aumento de 5,4% – e na indústria, que registrou um uso 3,1% maior de energia elétrica no período, na comparação com o primeiro trimestre do ano anterior.

O segmento industrial responde pela maior parcela de consumo da energia no Paraná, 34%. Nesta área, o ramo de fabricação de produtos alimentícios possui a maior participação no consumo da eletricidade, com resultados positivos na demanda por energia nos últimos 12 meses seguidos. Na segunda colocação do segmento industrial, aparece a fabricação de papel e derivados.

“A indústria alimentícia responde por 38% do consumo de energia elétrica de todo o segmento industrial paranaense, movida em grande parte pelos insumos vindos da nossa agropecuária, que tem um papel importante na garantia da segurança alimentar e no produto interno bruto do Paraná”, diz o superintendente de Mercado e Planejamento da Copel, Kleberson Luiz da Silva.]

A segunda fatia mais expressiva do consumo de eletricidade no Paraná, de 28%, é demandada pelos 4,3 milhões de lares atendidos pela Copel. A classe residencial teve registro de 92 mil novos imóveis ligados ao longo dos últimos 12 meses. A média de consumo de energia elétrica por casa no primeiro trimestre de 2025 foi de 217 kWh.

Já um quinto da energia consumida nos três primeiros meses do ano abasteceu o segmento de serviços e comércio, classe que tem quase 450 mil estabelecimentos atendidos pela Copel. Neste segmento, destacam-se as áreas de varejo e atacado, que somam 46% do consumo de energia no âmbito do comércio, enquanto alimentação, paisagismo e serviços prediais, transportes e atenção à saúde humana somam 20% de participação.

A classe de produtores rurais, composta por 312.891 propriedades atendidas pela Copel – e cada vez mais adepta de tecnologias que demandam eletricidade – consumiu durante o primeiro trimestre do ano 762 GWh de energia elétrica, o que representa 3% de aumento na comparação com o mesmo período em 2024. Atualmente, contando com os clientes residenciais e comerciais, 540 mil clientes da Copel estão situados no campo.

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA – Por três anos consecutivos, o Paraná vem mantendo a liderança nacional em potência instalada por unidade consumidora na modalidade de geração distribuída. Diferente da geração centralizada — realizada por usinas de grande porte conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) —, as pequenas gerações próprias permitem que a energia seja produzida no próprio local ou nas proximidades do consumo, utilizando principalmente a energia renovável do sol para a geração de eletricidade.

A tendência de crescimento deste segmento segue acentuada, com 441 mil unidades já conectadas ao sistema da Copel e uma potência instalada de 3,7 GW.

MERCADO LIVRE – Aberto à totalidade de clientes atendidos em alta tensão (grupo A) desde o início de 2024, o mercado livre de energia é uma opção que oferece maior competitividade para pequenas, médias e grandes empresas, ao buscar economia nos custos com a energia elétrica.

A Copel Mercado Livre, braço da companhia que atende empresas de todo o Brasil, teve um aumento de 59% no número de clientes no primeiro trimestre de 2025, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 6.572 GWh (gigawatts-hora) de eletricidade vendidos entre janeiro e março, a um total de 2.363 mil clientes atendidos pela comercializadora de energia da Copel, em todo o País.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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