Com o objetivo de somar forças no cooperativismo e desenvolver a avicultura na região, a Primato Cooperativa Agroindustrial, com sede em Toledo(PR) e a Lar Cooperativa Agroindustrial, com sede em Medianeira (PR), assinaram no dia 09 de maio, uma aliança estratégica de intercooperação para a produção e abate de frangos de corte.
O acordo é um marco para o progresso da atividade avícola ao reunir duas importantes cooperativas do Paraná em benefício dos associados integrados, da comunidade de forma em geral e do mercado interno e externo. “Entendemos que é uma forma das cooperativas se unirem e fortalecer o sistema cooperativista. Vamos trabalhar em conjunto com a Lar, que é uma Cooperativa referencia para nós neste segmento, assim como já fazemos com o abate de suínos em parceria com a Frimesa. Essa mudança deve garantir ao nosso cooperado ainda mais segurança e prosperidade através de uma aliança estratégica muito bem elaborada”, afirmou o diretor-presidente da Primato, Anderson Leo Sabadin.
No dia 3 de maio, em Medianeira (PR), os representantes das Cooperativas e gestores da avicultura, se reuniram para as definições finais da intercooperação. O documento, construído em dois meses após uma série de estudos e reuniões, foi assinado posteriormente de forma eletrônica entre as partes.
O acordo prevê a responsabilidade da Lar em desenvolver a atividade e abater o frango, bem como sua comercialização em nome da Cooperativa Primato, sendo para isso necessário todo o suporte para o fomento da mesma, fornecendo pintainhos com alto padrão genético, ração de qualidade, insumos com as melhores condições, logística eficiente e assistência técnica especializada. Por sua vez, a Primato será responsável por toda a transação comercial com os avicultores, como por exemplo, fluxo de notas fiscais e outras documentações.
“A região de atuação da Primato é estratégica por ser próxima de três indústrias de abate de aves da Lar, mas isso não significa que a Lar vai estar ampliando sua produção de frango de corte, primeiro porque não é nossa intenção e segundo, já estamos trabalhando em capacidade plena. Com essa parceria, buscamos aumentar o período de vazio sanitário e assegurar ainda mais a sanidade das aves em nossos aviários”, explicou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues.
A partir de junho de 2024, os cooperados integrados da Primato deverão receber os primeiros lotes com pintainhos da Lar, marcando o início do alojamento através da parceria firmada entre as duas cooperativas.
Com presença em todo o território nacional e em mais de 90 países, abatendo 1,1 milhão de aves por dia, a Lar Cooperativa se consolida como a 3ª maior empresa de abate de frangos do Brasil e a 4ª da América Latina, segundo ranking da revista internacional Watt Poultry. A assinatura da aliança estratégica marca um passo importante para o futuro da avicultura na região. A união de forças entre a Lar e a Primato permitirá que as cooperativas alcancem novos patamares de sucesso ao promoverem um compromisso com a biosseguridade.
Por - Assessoria
O governador em exercício Darci Piana sancionou na noite desta terça-feira (14) a
, que instituiu a Rede Estadual de Ajuda Humanitária, a primeira do País com abrangência nacional, o que permite auxílio mais célere do Estado em situações extremas, como as chuvas do Rio Grande do Sul.A lei passou por aprovação na Assembleia Legislativa
A Rede Estadual de Ajuda Humanitária deverá promover ações de respostas rápidas e de caráter humanitário, tanto no Paraná, como em qualquer outro estado da Federação. Ela deve ser um caminho mais fácil para ações de caráter social, podendo contar inclusive com participação de organizações da sociedade civil na execução das medidas, em ações como campanhas de arrecadação e criação de mecanismos para facilitar doações.
A rede terá uma comissão permanente com membros da Superintendência Geral de Ação Solidária, Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, Secretaria de Desenvolvimento Social e Família e Secretaria da Justiça e Cidadania. Os recursos serão de responsabilidade do órgão que propor alguma medida emergencial, com ampla transparência para a sua utilização.
De maneira geral as crises humanitária impõem decretos de situação de emergência ou calamidade, aprovados por governos estaduais e federal, o que permite que a Defesa Civil apoie as prefeituras com a distribuição de bens para atender as famílias vulneráveis, além de telhas, lonas e outros materiais. Com a Rede Estadual de Ajuda Humanitária, a ideia é que a liberação de recursos seja mais rápida, inclusive antes dos decretos, e possa atender inclusive outros estados, para distribuição de donativos, de efetivo para o trabalho e também de recursos financeiros.
"A aprovação da rede chega em boa hora. É fundamental dar uma resposta rápida, para fazer mais pelos nossos irmãos gaúchos. Ele permite que possamos socorrer qualquer ente federativo que esteja passando por uma crise humanitária", disse a primeira-dama do Paraná, Luciana Saito Massa.
CAMPANHA SOS RS – Em pouco mais de uma semana de arrecadações, a campanha SOS RS, do Governo do Paraná, já reuniu 6,5 mil toneladas de ajuda humanitária para as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. O volume total de donativos contabiliza alimentos, água potável, roupas e produtos de higiene e limpeza doados em todas as cidades paranaenses até esta terça-feira (14). Apenas o Instituto Água e Terra recebeu 10 toneladas de doações.
Mais de 300 caminhões já foram encaminhados ao Rio Grande do Sul. As entregas ocorrem de forma constante e saem a partir de centros de distribuição em Curitiba e cidades do Interior. Elas estão recebendo escoltas especiais da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e guardas municipais. A campanha segue até o dia 22 de maio. As entregas podem ser feitas em unidades do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil, sedes do Instituto Água e Terra e espaços da Secretaria da Cultura.
O Paraná também tem prestado apoio às cidades gaúchas com o envio de forças de segurança e equipamentos. Já foram enviados bombeiros para trabalhar nos resgates, policiais militares para ajudar a coibir roubos e saques nos locais mais afetados, policiais civis para apoiar as autoridades locais e profissionais da Polícia Científica.
O Governo do Estado enviou também caminhões para desobstrução de rodovias, caminhões-tanque, viaturas, embarcações e helicópteros, que estão sendo usados em diversas frentes de trabalho, além de bolsas de sangue, medicamentos, profissionais de outras áreas e técnicos da Defesa Civil.
Por - AEN
O boletim semanal da dengue publicado nesta terça-feira (14) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirma 27.627 novos casos da doença e 38 mortes no Paraná.
De acordo com o documento, o atual período epidemiológico, que teve início em julho de 2023, soma agora 277 óbitos, 359.431 casos confirmados e 669.301 notificações.
Os óbitos registrados no informe desta semana ocorreram entre 16 de março e 2 de maio. São 13 homens e 25 mulheres com idades entre 1 dia (complicações pós-cesariana de emergência de mãe com epilepsia e dengue) e 96 anos, residentes em 16 municípios: Curitiba, Pinhais, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Medianeira, São Miguel do Iguaçu, Cascavel, Apucarana, Cambé, Londrina, Primeiro de Maio, Rolândia, Sertanópolis, Palotina, Toledo e Curiúva. Desse total, 27 pessoas apresentavam comorbidades.
A Regional com mais casos confirmados até o momento é a 8ª RS de Francisco Beltrão, com 48.793 diagnósticos. Na sequência estão a 10ª RS de Cascavel (46.819), 17ª RS de Londrina (36.044), 16ª RS de Apucarana (33.897), 15ª RS de Maringá (29.942) e 11ª RS de Campo Mourão (26.598).
As cidades com mais casos são Londrina (24.631), Cascavel (23.328), Maringá (17.971), Apucarana (17.522) e Francisco Beltrão (13.690). Há 398 municípios com confirmações de dengue – apenas Agudos do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, não tem casos confirmados.
Em relação aos óbitos do período epidemiológico 2023/2024, as Regionais com mais mortes são a 17ª de Londrina (54), 10ª de Cascavel (44), 20ª de Toledo (32), 8ª de Francisco Beltrão (30) e 16ª de Apucarana (26). Já os municípios que registram maior número de óbitos são Londrina (29), Cascavel (29), Toledo (20), Apucarana (16), Cornélio Procópio (11) e Rolândia (11).
ZIKA E CHIKUNGUNYA – Informações sobre chikungunya e zika, transmitidas também pelo mosquito Aedes aegypti, são apresentadas no mesmo documento. Não houve o registro de novos casos de chikungunya, que somam 127 confirmações e 1.532 notificações da doença no Estado. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus, com 122 notificações registradas.
COMITÊ – Buscando reforçar estratégias de conscientização, o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, esteve na 6ª reunião do Comitê Gestor Intersetorial para o Controle da Dengue. O comitê conta com a participação de diversas entidades como secretarias estaduais, órgãos governamentais e representantes do Serviço Social do Comércio (Sesc/PR). Durante o encontro, foram abordados o panorama epidemiológico da dengue no Paraná e as medidas em andamento, além da importância de ações integradas na luta contra a doença.
"Embora os números epidemiológicos sejam altos, estamos notando o início de uma tendência de queda no registro de casos e notificações. Isso se dá, entre outros fatores, pela chegada de temperaturas mais frias, que dificultam a reprodução do mosquito. No entanto, essa tendência não dá margem para nos descuidamos. Pelo contrário, é preciso incentivar a conscientização, principalmente em relação à remoção de criadouros para que possamos acelerar ainda mais esse processo de superação da doença", destacou o secretário.
O Ministério da Saúde divulgou nesta terça um relatório que aponta que 24 estados e o Distrito Federal registram queda na incidência da doença e apenas dois seguem em cenário de estabilidade (Maranhão e Mato Grosso). Até o momento, o País possui 4,7 milhões de casos prováveis da doença e os óbitos totalizam 2,5 mil. Os dados são referentes à Semana Epidemiológica 19.
Confira o informe semanal AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.
Por - AEN
Um levantamento realizado pela Copel indica que a prática ilegal de soltar balões segue ocorrendo no Paraná, em alguns casos com prejuízos ao fornecimento de energia elétrica. Em 2023, foram 62 registros de balões caídos sobre redes e linhas da concessionária. Este ano já houve 20 ocorrências.
O contato desses objetos com a fiação pode causar curto-circuito e o consequente desligamento dos domicílios no entorno. Os casos ocorridos neste ano provocaram seis desligamentos em Curitiba e Região Metropolitana, e uma interrupção no fornecimento de energia a domicílios no município de Apucarana, no Norte do Estado.
O mais recente foi no mês de abril, quando equipes da Copel foram mobilizadas para remover um balão que se alojou dentro de um transformador de baixa tensão, resultando em uma interrupção do serviço de energia por mais de duas horas, em 62 residências do bairro Portão, em Curitiba.
A gerente de Manutenção Suzane Puchta alerta que os balões são um risco para o meio ambiente e para as pessoas. “A nossa preocupação é com a segurança, em primeiro lugar”, disse, alertando que os balões podem causar incêndios ao cair sobre imóveis, além de queimadas na vegetação.
Ao cair sobre redes e linhas, há ainda o risco de o curto-circuito provocar o rompimento de cabos. Por isso, a orientação para quem presencia a queda de um balão é de manter distância do local. “A primeira coisa a ser feita é se afastar, procurar isolar aquela área, e então chamar a Copel. Nós deslocamos uma equipe para fazer a retirada do objeto e a recomposição do fornecimento”, orienta Suzane.
Outra preocupação é com a interrupção do fornecimento de energia, que pode afetar milhares de pessoas. Em 2023, a queda de um balão próximo à UPA no bairro Fazendinha, em Curitiba, provocou um curto-circuito na rede elétrica e causou o desligamento da energia a 17 mil unidades consumidoras da Copel.
LEGISLAÇÃO – Soltar balão no Brasil é uma prática ilegal, devido ao risco para a segurança do transporte aéreo, com regulamentação prevista pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Código Penal. A atividade também configura crime ambiental, com tempo de reclusão de um a três anos, além de multa (Lei nº 9.605/98).
CANAIS – Casos de falta de luz podem ser registrados por meio do site, aplicativo Copel ou WhatsApp (41) 3013-8973. Já eventuais situações de risco devem ser relatadas pelo telefone 0800 51 00 116.
Por - AEN
Cerca de 30 mil empresas continuam com a oportunidade de regularizar cerca de R$ 40 bilhões em débitos pendentes junto ao Estado, por meio do novo programa de parcelamento incentivado para créditos tributários, o Refis, aberto pela Secretaria da Fazenda e pela Receita Estadual do Paraná no mês passado.
Segundo o levantamento mais recente, as adesões ao Refis resultaram na regularização de R$ 147 milhões em quatro semanas. Desse total, R$ 140 milhões foram regularizados por meio de parcelamento da dívida e R$ 7 milhões serão quitados à vista. Mais de 700 contribuintes paranaenses ingressaram no programa, com o objetivo de regularizar débitos com redução de multas e juros.
O programa abrange a regularização de débitos relacionados ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e ao Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), com como ao extinto Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICM).
ADESÃO E PRAZOS – O programa abrange débitos relacionados a fatos geradores ocorridos até 31 de julho de 2023. Para participar, os contribuintes devem acessar a página oficial do Refis da Receita Estadual, onde é possível verificar se possuem débitos vinculados para efetuar o pagamento. Basta clicar em “Continuar”, seguir as instruções e informar o CPF.
Os prazos para adesão seguem até 26 de setembro para parcelamentos e até 30 de setembro para pagamentos à vista. Para aderir, é necessário indicar até o dia 2 de setembro todos os débitos que se pretende parcelar. A primeira parcela deve ser paga até o último dia útil do mês da adesão, e as demais até o último dia útil dos meses subsequentes.
“Ao aderir ao parcelamento, os contribuintes reconhecem os créditos tributários nele incluídos e desistem de eventuais ações ou embargos à execução fiscal, tanto judicial quanto administrativa”, explica Ezequiel Rodrigues dos Santos, inspetor-chefe de Arrecadação na Receita Estadual.
REDUÇÃO – As pendências tributárias de ICMS e ITCMD podem ser quitadas com descontos nos juros e multas. Para pagamento em parcela única, há redução de 80% na multa e nos juros. Parcelamentos em até 60 meses contam com desconto de 70% na multa e nos juros, enquanto parcelamentos em até 120 meses têm redução de 60%. Para parcelamentos em até 180 meses, os descontos são de 50% na multa e nos juros.
Além disso, os parcelamentos podem ser parcialmente quitados, com até 95% do valor, através de um Regime Especial de Acordo Direto com Precatórios, em até 60 meses.
O programa também abrange a regularização de dívidas não tributárias, principalmente multas emitidas pela Secretaria da Fazenda. Para essas dívidas, os descontos incidem exclusivamente sobre os encargos moratórios, com reduções de 80% para pagamento em parcela única, 70% para parcelamentos em até 60 meses e 60% para parcelamentos em até 120 meses. Os juros aplicados sobre o principal e a multa são equivalentes à taxa referencial da Selic, acumulada mensalmente.
É importante observar que o valor de cada parcela não pode ser inferior a cinco Unidades Padrão Fiscal do Paraná (UPF/PR), o que atualmente equivale a aproximadamente R$ 650.
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Logística e do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), enviou nesta terça-feira (14) 28 equipamentos pesados e 31 profissionais para auxiliar o Rio Grande do Sul a liberar rodovias interditadas devido às enchentes.
A previsão de chegada dos equipamentos ao município de Bento Gonçalves, no alto da Serra Gaúcha, é na quarta-feira (15).
Esse novo apoio é fruto de uma parceria do Estado com a Assembleia Legislativa do Paraná, o Tribunal de Contas do Estado (TCE), o Ministério Público do Paraná (MPPR) e o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), que vão disponibilizar recursos e integrar um pacote de R$ 10 milhões de investimento para auxílio direto às necessidades do estado gaúcho, cofinanciando ações da Defesa Civil e o trabalho dos técnicos paranaenses no estado.
O DER/PR disponibilizou 40 equipamentos ao Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Sul (DAER-RS). Neste primeiro momento foram escolhidos 28 maquinários, sendo 20 da Superintendência Regional Leste do DER, em Curitiba, e os outros oito da Superintendência Regional Oeste, em Cascavel. Esse número poderá aumentar a pedido do DAER-RS nos próximos dias.
Entre os maquinários enviados estão um caminhão caçamba, três carregadeiras, duas escavadeiras, três caminhões basculantes, duas retroescavadeiras, duas motoniveladoras, um caminhão de transporte, um carregador frontal, um trator de esteira, dois caminhões-pipas, além de veículos leves de apoio e geradores de energia.
Segundo o diretor-presidente do DER/PR, Fernando Furiatti, os equipamentos paranaenses devem ficar, inicialmente, 14 dias no Rio Grande do Sul, prazo que poderá ser prorrogado conforme necessidade. “Nós disponibilizamos 40 equipamentos do DER com seus operadores, para que pudesse prestar esse auxílio na desobstrução de vias e na recomposição de aterros, dando trafegabilidade para aquelas regiões que estão com algum tipo de problema”, explicou.
Os 31 profissionais serão divididos em três equipes, sendo que uma delas ficará em Bento Gonçalves e as outras duas em municípios próximos, à disposição das autoridades locais. Essa é uma região que foi fortemente afetada pelas chuvas e enchentes.
“Os profissionais enviados já atuam há muitos anos em nossas estradas e rodovias. São equipes experientes e todos os equipamentos estão indo com os seus operadores, chefes de equipes e também engenheiros. Ou seja, é uma equipe especializada, experiente no assunto”, destacou o diretor-presidente do DER/PR.
Para o engenheiro civil da Superintendência Regional Leste do DER/PR, Márcio Gurski, a experiência do Paraná em deslizamentos será um diferencial para o atendimento ao Rio Grande do Sul. “A nossa expectativa é fazer o máximo possível de serviços para proporcionar o acesso, a chegada das doações, das pessoas poderem ir e vir”, afirmou. “A expectativa é encontrar algo semelhante ao que já aconteceu em eventos parecidos aqui no Paraná, como nas rodovias que levam ao Litoral, então como já temos essa experiência a intenção é que se resolva tudo o mais rápido possível”.
Segundo o governo gaúcho, atualmente são 101 trechos com bloqueios totais e parciais em 52 rodovias, entre estradas, pontes e balsas. Até o momento, 450 municípios foram afetados, sendo que 538 mil pessoas estão desalojadas, 125 pessoas desaparecidas e 147 óbitos confirmados.
APOIO PARANAENSE – Desde os primeiros dias de chuvas e alagamentos no Rio Grande do Sul, o Paraná enviou uma série de recursos, entre pessoal, equipamentos e donativos, para auxiliar a população gaúcha.
Foram enviados bombeiros militares para auxiliar nos resgates das vítimas, policiais militares para o patrulhamento das áreas alagadas, policiais civis para colaborar com as forças de segurança locais, policiais científicos para realização de perícias, além de aeronaves, viaturas, barcos, caminhões-pipa e médicos veterinários. Medicamentos especiais e bolsas de sangue também foram enviados por aeronaves da Casa Militar do Paraná.
Durante esse período, a campanha SOS RS, capitaneada pelo gabinete da primeira-dama do Estado, Luciana Saito Massa, já arrecadou 3,3 mil toneladas em doações de alimentos, água, colchões e outros itens. A arrecadação continua e as doações podem ser entregues nos quartéis do Corpo de Bombeiros, unidades da Polícia Civil, museus do Estado, escritórios regionais do Instituto Água e Terra (IAT) e brigadas comunitárias.
Nesta segunda-feira (13), o IAT enviou 22 técnicos, 11 caminhões-pipa, sete caminhonetes 4x4 e cinco embarcações. Os escritórios regionais do órgão ambiental também realizaram a doação de mudas de árvores em troca de doações para o Rio Grande do Sul.
Por - AEN