A Fomento Paraná deu início a uma nova campanha para renegociação de débitos de contratos com parcelas em atraso com a instituição.
O objetivo é sensibilizar empreendedores e empresas com benefícios para liquidar contratos e eliminar restrições que atrapalham a contratação de novos créditos no mercado financeiro e junto a fornecedores.
A campanha oferece descontos que podem chegar a 100% de juros e dos encargos moratórios para repactuação de contratos de microcrédito.
“Desta vez a Fomento Paraná criou uma condição vantajosa que pode chegar a um desconto de mais de 70% do valor da dívida em alguns casos, se o cliente aceitar fazer o pagamento à vista”, explica o gerente de Recuperação de Créditos, João Carlos Mineo. “É uma excelente oportunidade de tirar o nome do Serasa e voltar a ter crédito na praça para poder investir ou fazer compras a prazo.”
Para aqueles empreendimentos aptos a ter os maiores descontos, os responsáveis estão recebendo uma correspondência que apresenta o boleto de liquidação com estas condições especiais de negociação.
Em caso de dúvidas, os devedores podem entrar em contato diretamente com os agentes de crédito nos municípios, que já foram orientados sobre os modelos de renegociação e os cálculos das dívidas.
“É importante que, ao receber um boleto de cobrança, o empreendedor verifique com calma e atenção se o favorecido é a Fomento Paraná, se o número do contrato e o CPF/CNPJ estão corretos. Caso tenha alguma dúvida, consulte nossas equipes”, completa Mineo.
A renegociação ou liquidação de contratos também pode ser feita diretamente com a Fomento Paraná, por telefone (41 3235-7700), e-mail (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.) ou WhatsApp (41 9938-9215), até 31 de janeiro de 2025.
É necessário que o contrato tenha, pelo menos, um pagamento (ainda que parcial) para reparcelamentos na esfera administrativa. Para contratos já ajuizados não há exigência de pagamento mínimo.
Com a renegociação e reparcelamento da dívida é possível estender os prazos de pagamento para até 60 meses – ou mais, dependendo da fonte dos recursos do contrato.
Nos contratos considerados de dificílima recuperação, mesmo que ainda não estejam com todas as parcelas vencidas, o percentual de desconto poderá ser de até 100% sobre o total de juros e encargos no saldo devedor do contrato.
“Para os contratos mais antigos e de saldos devedores de até R$ 10 mil, a Fomento Paraná decidiu conceder, de forma inédita, descontos para liquidação que podem chegar a 80% do valor total da dívida”, arremata o gerente.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta quinta-feira (21), em Florianópolis, da abertura do 12° encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), que reúne os governadores, secretários e equipe técnica dos sete estados das duas regiões.
Atual presidente do Cosud, Ratinho Junior defendeu que os estados fortaleçam o trabalho já realizado de integração das polícias e secretarias de Segurança Pública e também o pleito de um endurecimento da lei penal para combater o crime organizado.
O encontro acontece até o sábado (23) e conta com a presença dos governadores de Santa Catarina, Jorginho Mello; Espírito Santo, Renato Casagrande; Minas Gerais, Romeu Zema; Rio de Janeiro, Cláudio Castro; o governador em exercício do Rio Grande do Sul, Gabriel de Souza; e o chefe da Casa Civil de São Paulo, Arthur Lima, representando o governador Tarcísio de Freitas.
A segurança pública será um dos principais temas tratados nesta edição, com a assinatura de uma carta conjunta dos governos e Ministérios Públicos dos sete estados para fortalecer o combate ao crime organizado, através dos respectivos Grupos de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e das secretarias estaduais de Segurança Pública.
“Segurança é sempre um tema recorrente em todos os encontros do Cosud, porque já existe uma integração entre os secretários de Segurança Pública dos nossos estados”, disse o governador. “Estamos avançando na troca de informações e na integração da inteligência das secretarias e das nossas polícias, é um tema que estamos avançando”.
A sugestão do consórcio, salientou o governador, é haver uma mudança na lei penal para aumentar as penas a crimes pesados. “Entregamos no Congresso Nacional, aos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, uma sugestão de modernização do Código Penal. Enquanto houver impunidade para crimes mais severos e também na questão do crime organizado, isso incentiva o criminoso. Temos que endurecer as leis”, afirmou.
“Os estados têm diminuído a criminalidade, as polícias prendem bandidos todos os dias. O que muitas vezes acontece é que eles são presos e soltos sucessivamente, então o erro, na nossa visão, é a fraqueza na punição, que acaba incentivando a criminalidade”, ressaltou Ratinho Junior.
INTEGRAÇÃO – Na abertura do encontro, os governadores destacaram o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo consórcio para aumentar o protagonismo das duas regiões nas discussões federativas. Juntos, Sul e Sudeste têm aproximadamente 114 milhões de habitantes, o que representa 56% da população brasileira, e concentram 70% do Produto Interno Bruto Nacional (PIB).
Um exemplo foi o que ocorreu nas discussões sobre a Reforma Tributária, em que o Cosud reuniu suas respectivas bancadas federais para pressionar por um tratamento mais igualitário aos sete estados.
“A integração entre os estados nos dá legitimidade e força para trabalhar em conjunto para resolver nossas demandas regionais, melhorar a vida da população e para sermos indutores das reformas que podem transformar o País”, afirmou Jorginho Mello.
“Os estados passaram a ter um nível de protagonismo que deu capacidade de influenciar nas políticas públicas, a exemplo do trabalho feito pelos governos estaduais durante a pandemia e também em áreas como infraestrutura e segurança pública”, destacou Renato Casagrande. “E o País só vai conseguir avançar em uma política de desenvolvimento regional quando tiver capacidade de fazer o que estamos fazendo nos nossos estados”.
O governador de Minas Gerais também citou a necessidade de um combate mais duro ao crime organizado. “O Cosud veio para somar nas decisões nacionais, colocando na balança o peso que nossos estados têm. E uma das pautas em que precisamos avançar é a questão da segurança pública, com mais união e ação para combater o crime organizado, que só cresce”, salientou Zema.
Outro tema que deve estar na agenda dos governadores é a renegociação das dívidas dos estados. "Se olhar na carta assinada pelo G20, um dos itens diz respeito a um olhar diferenciado aos países muito endividados. O que queremos é que esse olhar também seja direcionado aos governos estaduais. Se tivermos os mesmos indexadores de juros que querem rever para alguns países, poderíamos zerar a dívida dos estados”, disse Cláudio Castro.
CARTA DE FLORIANÓPOLIS – O 12° encontro do Cosud vai contar com sete câmaras temáticas, nas áreas da Saúde, Educação, Segurança Pública, Governo, Economia, Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano. Ao fim do encontro, será divulgada a Carta de Florianópolis, que trará as diretrizes formuladas pelos grupos temáticos e acordadas entre os estados.
Por - AEN
O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) encerrou nesta quinta-feira (21) a Operação de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais de 2024 (Operação Quati João).
Na última reunião virtual, que contou com integrantes da Corporação e de outras instituições, foram apresentados os números de ocorrências e os destaques operacionais. Também foi demonstrado como os aspectos meteorológicos se confirmaram na prática no que se refere aos incêndios florestais no estado.
“Tivemos um ano atípico, com o dobro de ocorrências em relação ao ano passado, até agora; quase o triplo, em comparação com dois anos atrás. Nos últimos cinco anos, este foi o com maior número de ocorrências atendidas. Foi uma operação bastante intensa, que exigiu muito dos nossos bombeiros”, afirmou o coronel Antonio Geraldo Hiller Lino, subcomandante-geral do CBMPR e que responde interinamente pelo comando da corporação.
De acordo com os números apresentados pela instituição, apenas do período da operação, entre maio e outubro, 7.976 incêndios foram atendidos em território paranaense. A maior parte se concentrou na área do 2º Comando Regional Bombeiro Militar (2º CRBM), com sede em Londrina, que abrange especialmente o Norte do estado. Foram 3.389 ocorrências nos seus 188 municípios.
O 1º CRBM, que inclui a Grande Curitiba, os Campos Gerais e o Litoral, respondeu a 2.676 chamados dessa natureza, enquanto o 3º CRBM, cuja sede é em Cascavel, e que abarca o Oeste e o Sudoeste, foi mobilizado 1.911 vezes.
No total acumulado do ano, até o dia 18 de novembro, o Paraná registrou 13.247 chamados para combater incêndios florestais. Como comparação, no ano passado inteiro, haviam sido 6.483; e, no anterior, 4.659.
Durante o encontro virtual, foi destacada a utilização, pela primeira vez, de aviões para o combate a incêndios de maiores proporções e em locais de difícil acesso. Essas aeronaves foram alugadas em parceria com a Defesa Civil. Ainda em campo, o Corpo de Bombeiros contou durante o ano com o apoio do Instituto Água e Terra (IAT), inclusive no combate ao fogo em áreas de preservação permanente, como em Ponta Grossa, Maria Helena, Piraquara, Umuarama e Cianorte.
A aproximação com as prefeituras foi outro ponto destacado pelo coronel. A ideia é estreitar as relações, facilitando o trabalho conjunto e a comunicação mais imediata de ocorrências de incêndios florestais. Tratar com o maior rigor a legislação ambiental é outra preocupação, projetando reflexos na prevenção de incêndios. “Nós temos que trabalhar juntos, irmanados com quem tem preocupação com o meio ambiente, com os bens públicos e privados”, disse o coronel.
Outros parceiros frequentes nas reuniões, e no planejamento das ações, especialmente de prevenção, também foram lembrados, como a Universidade Federal do Paraná (UFPR); a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE); a Federação Paranaense de Montanhismo (Fepam); e Rede Nacional de Brigadas Voluntárias (RNBV). Além do Simepar, que durante todo o período alimentou a operação com dados referentes a condições climáticas.
Essas previsões meteorológicas foram importantes para preparar os movimentos nos quartéis nas semanas seguintes, mobilizando recursos nos momentos em que havia maior chance de temperaturas muito elevadas e tempo seco. O mapa de focos de calor identificados pelo Simepar, referente a todo o período, refletiu perfeitamente os locais com maior incidência de incêndios florestais que exigiram intervenção dos bombeiros.
“Tivemos incêndios de grandes proporções, mas graças ao foco que o comando do Corpo de Bombeiros tem dado nas questões operacionais, procurando articular melhor todos os recursos dentro da própria Corporação, para um emprego mais aprimorado, nós fomos bem-sucedidos”, disse o subcomandante do CBMPR. Ele destacou ainda que a rápida mobilização de pessoal, com colaboração direta da Força-Tarefa de Resposta a Desastres, teve grande impacto no resultado positivo alcançado pela corporação nessas missões.
“Para o próximo ano, o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná se aperfeiçoou muito mais. E toda essa experiência vai agregando conhecimento para que cada vez a gente consiga prestar o melhor atendimento à população”, acrescentou.
PRESENÇAS – Também participaram da reunião virtual Marco Jusevicius, coordenador de Operação do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar); Clarissa Carmona, da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE); Yury Vashchenko, da gerência de Áreas Protegidas do Instituto Água e Terra (IAT); Letícia Koproski, médica veterinária e integrante da gerência de Biodiversidade, do IAT; Alexandre Tetto, professor e engenheiro florestal da Universidade Federal do Paraná (UFPR); e Rafael Gava, coordenador da Brigada Caratuva e presidente da Rede Nacional de Brigadas Voluntárias (RNBV).
Por - AEN
A Polícia Militar do Paraná (PMPR) apreendeu 800 quilos de maconha durante uma ação no início da tarde desta quinta-feira (21) na Cidade Industrial de Curitiba. A droga estava escondida em uma caminhonete que foi abordada após uma tentativa de fuga do motorista.
Segundo a PMPR, o veículo foi visto em atitude suspeita por volta das 13h, quando os policiais iniciaram o acompanhamento. Durante a perseguição, o motorista perdeu o controle da caminhonete e acabou caindo no Rio Barigui, na divisa entre Curitiba e Araucária. A área foi rapidamente isolada pela equipe policial, que solicitou apoio para retirar o veículo do rio com o auxílio de um guincho.
Após a remoção, os policiais encontraram no interior da caminhonete diversos tabletes de maconha, totalizando cerca de 800 kg. Também foram localizadas placas de outros carros no bagageiro. O motorista, de nacionalidade paraguaia, conseguiu escapar, mas o outro ocupante do veículo, um adolescente, foi encaminhado à Delegacia do Adolescentes de Curitiba.
De acordo com o capitão Ademilson Gonçalves, do 23º Batalhão, a Polícia Militar tem intensificado ainda mais os esforços no combate ao tráfico de drogas. "Estamos intensificando o patrulhamento e as abordagens para combater o tráfico e evitar que mais drogas entrem em nosso Estado", destacou.
O adolescente apreendido confirmou que a maconha foi trazida de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, e teria como destino final a capital paranaense. A investigação ficará a cargo da Polícia Civil do Paraná (PCPR), que dará continuidade às apurações.
Por - AEN
Iniciativa estimula a criatividade e a inovação entre colaboradores, premiando soluções que visam otimizar processos e fortalecer a cultura de melhoria contínua na cooperativa
Entre os dias 24 de setembro e 07 de outubro, a Primato Cooperativa Agroindustrial promoveu o 1º Desafio de Inovação - Ideias Que Criam Valor, reunindo gestores e equipes para propor soluções inovadoras para desafios específicos de cada setor. A iniciativa pretende não apenas estimular a criatividade dentro da cooperativa, mas também valorizar a experiência e conhecimento dos colaboradores, além de fortalecer a cultura de inovação colaborativa, essencial para o crescimento e melhoria contínua.
Durante o desafio, os líderes de cada área apresentaram uma oportunidade de melhoria para o setor, e as equipes foram convidadas a sugerir soluções inovadoras. Ao longo dos 14 dias de competição, 130 ideias foram submetidas, com a participação de 24 unidades de negócios da cooperativa. As filiais com maior número de propostas foram o Supermercado Primato de Nova Santa Rosa, a unidade Cerealista de Capitão Leônidas Marques (PR) e o Supermercado Primato de Vera Cruz do Oeste (PR).
Premiação e reconhecimento
As ideias finalistas foram apresentadas durante reunião do Conselho da Primato, realizada na terça-feira, 19 de novembro, quando as vencedoras foram premiadas. A disputa foi organizada por Isaí Baal, ponto focal do comitê de inovação, que destaca a importância da motivação como ferramenta de resolução de problemas cotidianos. "O Desafio foi realizado com o objetivo comunicar que a inovação está aberta a todos, reforçando que ela é construída de forma colaborativa na Cooperativa, além de alinhar esse conceito à solução de desafios do dia a dia das unidades", afirma Isaí.
O processo de seleção das ideias passou por um comitê especializado, o Primato Labs, que avaliou as propostas com base em cinco critérios principais: relevância, viabilidade, impacto, originalidade e sustentabilidade. Do total de ideias recebidas, três se destacaram e foram escolhidas como finalistas, arrecadando para suas respectivas unidades uma premiação em dinheiro.
As finalistas
1º lugar: Andressa Kieling
A analista administrativa Andressa Kieling foi a grande vencedora do Desafio com ideia focada na melhor experiência do produtor dentro da Cooperativa. Ela apresentou uma solução para o impasse: "Pensando em movimentações de animais e insumos, como podemos otimizar processos buscando agilidade, bem-estar no ambiente de trabalho e/ou gerar economia financeira?".
2º lugar: Joseane Conejo
A analista de recrutamento e seleção Joseane Conejo ficou com o segundo lugar ao apresentar uma solução para melhorar a comunicação das vagas e oportunidades da Primato, de maneira mais humanizada e ágil. Seu desafio era: "O que o RH pode fazer para melhorar a comunicação das vagas e oportunidades da Primato?".
3º lugar: Aleteia Signor
A compradora Aleteia Signor conquistou o terceiro lugar ao sugerir melhorias na automatização do processo de confirmação de entrega pelo fornecedor. A Ideia foi baseada no desafio proposto em sua filial, que era: "Como implementar um follow-up eficiente de ordens de compras para mitigar atrasos e rupturas de mercadorias?".
A fim de incentivar o desenvolvimento dos colaboradores, bem como a valorização de suas ideias, o comitê de inovação pretende dar sequência ao desafio, tornando-o um evento anual. Vale lembrar que a Primato Cooperativa Agroindustrial preocupa-se genuinamente com os colaboradores, promovendo constantemente a igualdade de oportunidades e progresso num ambiente justo.
Por - Assessoria
As condições climáticas ajudaram nesta última semana e a colheita de cevada da safra de inverno 2023/24 está encerrada no Paraná.
A estimativa atual indica produção de 286 mil toneladas, superando em 8% as 265,4 mil toneladas do ciclo anterior. A regional de Guarapuava, ainda que tenha plantado área inferior à de Ponta Grossa, manteve a hegemonia na produção do cereal.
Esse é um dos assuntos do Boletim de Conjuntura Agropecuária preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. O documento também destaca na semana de 15 a 21 de novembro o início da colheita da safra de verão 2024/25, com 342 hectares de batata já retirados.
CEVADA – A cevada foi cultivada em 78 mil hectares do Paraná, área 7% inferior aos 83,5 mil hectares semeados no período 2022/23. Mesmo com a produção superior à desse período, as 286 mil toneladas ficaram aquém da estimativa inicial de produção, que era de 340 mil toneladas, resultado das condições de tempo não favoráveis durante o desenvolvimento das plantas.
Parte dos municípios prejudicados pelo tempo mais seco estava na região de Ponta Grossa que, pela primeira vez, havia superado Guarapuava em área de plantio. Em consequência disso, não houve alteração referente à produção e esta última regional continua como a principal produtora de cevada, com aproximadamente 124 mil toneladas.
Segundo o analista de cevada no Deral, Carlos Hugo Godinho, a qualidade do produto este ano tende a ser melhor que a da safra anterior. “Os primeiros indicativos dão conta de que haverá uma fração mais significativa de produto com padrão para fabricação de malte do que o obtido em 2023”, disse.
Praticamente 30% do que foi colhido no ano passado teve como destino a ração, em razão das chuvas excessivas. Isso limitou a oferta de cevada paranaense para as indústrias. Em consequência, a importação alcançou 363 mil toneladas até outubro deste ano. O volume supera em muito as 165 mil toneladas importadas no ano todo de 2023.
BATATA – A batata é a primeira cultura de verão a ser colhida no Paraná. Nesta primeira safra 2024/25 foram semeados 16,6 mil hectares, dos quais já foram colhidos 342 hectares. A expectativa é que ao final do processo sejam extraídas 527,9 mil toneladas, volume 34% superior às 393,7 mil toneladas da primeira safra 2023/24.
A Ceasa Curitiba iniciou a semana com a saca de 25 quilos de batata cotada a R$ 85,00, ou R$ 3,40 o quilo. Esse preço no atacado está 34,6% abaixo em relação ao mesmo período da semana passada e 15% inferior à cotação do mês anterior.
No varejo os preços de outubro tiveram aumento de 23,8% e passaram a R$ 6,40 o quilo, contra R$ 5,17 de setembro. “Com a evolução das colheitas e com um regime hídrico adequado até o presente, à medida que a nova safra entrar no mercado os preços ao consumidor final tendem a arrefecer”, salientou o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, do Deral.
SOJA – O boletim registra ainda que nos primeiros dez meses deste ano as exportações paranaenses do complexo soja tiveram aumento de 11,7% comparado com o mesmo período de 2023. Foram 15,1 milhões de toneladas ante 13,5 milhões de toneladas. A exportação da soja em grão apresentou o maior crescimento, seguido do farelo.
Em relação à safra, as perspectivas são de boa produção, com possibilidade de se atingir mais de 22 milhões de toneladas. No campo o plantio dos 5,8 milhões de hectares se aproxima do fim. As lavouras já plantadas apresentam bom desenvolvimento.
LEITE – O documento do Deral afirma que o preço do litro do leite produzido em propriedades paranaenses e colocado na indústria em outubro atingiu R$ 2,87 em média. Esse foi o maior valor neste ano, em um período em que a tendência costuma ser de preços mais acomodados.
Para o consumidor a situação é outra. Seguindo a alta generalizada nos alimentos, observada nos últimos meses, o leite longa vida, que é o mais consumido, custa em média 35% a mais que no mesmo mês de 2023. O preço subiu de R$ 3,94 para R$ 5,34.
SUÍNOS – Pelo segundo mês consecutivo, em outubro o Paraná estabeleceu novo recorde em exportação de carne suína, de acordo com dados da plataforma Agrostat/Mapa. Foram exportadas 20,5 mil toneladas, com receita de US$ 50,9 milhões. Em comparação com setembro o volume cresceu em 2 mil toneladas e entraram US$ 5 milhões a mais.
Hong Kong reassumiu a liderança nas compras e Vietnã voltou para a segunda posição. As Filipinas, que começaram a adquirir grandes volumes apenas em julho deste ano, continuam a evoluir nas compras e em outubro adquiriram 3,33 mil toneladas, subindo da quinta para a terceira posição entre os parceiros para a carne suína.
Por - AEN