O Instituto Água e Terra (IAT) divulgou nesta terça-feira (07) o balanço da primeira grande operação de combate ao desmatamento ilegal com a aplicação de multas exclusivamente de forma remota, sem a necessidade da presença de um fiscal em campo.
A força-tarefa durou oito dias, entre 21 e 28 de abril, e resultou na lavratura de 218 Autos de Infração Ambiental (AIA) em 46 municípios do Paraná. A área identificada de supressão vegetal foi de 701 hectares, com a emissão de R$ 5,9 milhões em punições administrativas.
A verificação dos responsáveis pelos desmatamentos se deu por meio da análise de imagens de satélite, que foram contrapostas às informações prestadas pelos proprietários no Cadastro Ambiental Rural (CAR), documento que funciona com o registro público eletrônico das informações ambientais dos imóveis rurais.
Entre as irregularidades encontradas pelos técnicos do IAT estão o corte de floresta nativa do bioma Mata Atlântica nos estágios inicial, médio e avançado, em Reserva Legal e em Áreas de Proteção Permanente (APP). Em algumas dessas áreas também foram identificadas atividades sem licenciamento ambiental e uso do fogo para destruição da floresta, situação que aumenta o valor da multa aplicada.
“Essa lavratura de forma remota é possível quando se tem um alerta de desmatamento identificado que recai sobre uma única propriedade rural, ou seja, sem sobreposição de CAR. A partir daí, conseguimos localizar o proprietário por meio das informações que ele próprio forneceu quando preencheu o CAR”, afirma o gerente de Monitoramento e Fiscalização do IAT, Álvaro Cesar de Goes.
“Isso elimina a necessidade de um agente fiscal ter que ir a campo fazer vistoria, nos dando mais agilidade no combate a quem insiste em desmatar sem a devida autorização do órgão ambiental competente”, acrescenta.
SUPORTE DA TECNOLOGIA – Usar a tecnologia como aliada na fiscalização da supressão vegetal ilegal é dos pilares da redução do desmatamento no Paraná. Um levantamento recente do Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) do IAT, setor desenvolvido para colaborar com a vigilância do patrimônio natural paranaense, com base nos alertas publicados pela Plataforma MapBiomas, uma iniciativa do Observatório do Clima, apontou queda de 71,5% na área de Mata Atlântica desmatada em 2023.
A tecnologia permite, entre outras ações, verificar o licenciamento dos imóveis e também sua sobreposição com Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal. Os laudos são enviados diretamente para as regionais do IAT para serem tomadas as devidas providências.
Esse núcleo de inteligência implantado no IAT iniciou recentemente a análise de alertas de desmatamento detectados nos últimos cinco dias, via Plataforma Global Forest Watch. Ela integra alertas de desmatamento GLAD, criados pelo laboratório Global Land Analysis and Discovery (GLAD) da Universidade de Maryland, dos Estados Unidos.
Agora, está em andamento a contratação de um sistema próprio de detecção de mudança de uso e ocupação do solo. A plataforma busca identificar desmatamentos e movimentações de solo ilegais no Paraná utilizando imagens de alta resolução (3 metros), o que permite a detecção de áreas menores que 1 hectare, e praticamente em tempo real, o que pode levar policiais e fiscais a áreas sensíveis cada vez mais cedo.
O Estado também está investindo na implementação do Sistema de Fiscalização e Controle Ambiental (Fica) e outras aplicações geoespaciais. O Fica deve começar a funcionar ainda em 2024 e modernizará todo o processo de gestão dos autos de infração, incorporando controle de todas as fases processuais em um ambiente web, integrando todos os sistemas do IAT, como o licenciamento ambiental, a outorga do uso da água e o de monitoramento. Assim possibilitará a elaboração de estratégias de fiscalização mais preditivas, proativas e com melhor embasamento técnico.
Um dos componentes do Fica é o aplicativo Auto de Infração Ambiental Eletrônico – AIA-e, para uso em dispositivos móveis, que permite o cadastro das autuações das infrações ambientais em campo. O AIA-e já está em fase de implantação e é baseado no uso da geotecnologia permitindo georreferenciar a ocorrência.
Por - AEN
Mais de 700 pessoas se reuniram nesta segunda-feira (6) em Foz do Iguaçu para a cerimônia de abertura internacional do Maio Amarelo 2024, movimento em prol da conscientização sobre segurança no trânsito e redução dos sinistros nas estradas e vias urbanas.
A solenidade ocorreu durante o 4º Seminário de Mobilidade Humana Segura e Sustentável, promovido pelo Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), em parceria com o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR).
Este evento continua nesta terça (7) com a participação de representantes do Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai, Espanha, Bolívia e Portugal para debater temas sobre a segurança viária. A abertura não ocorreria no Brasil há 11 anos.
Simultaneamente, na terça, ocorre o 2° Seminário Estadual de Trânsito do Paraná, promovido Polícia Militar do Paraná. Será um fórum para compartilhar práticas, experiências e estratégias voltadas para a redução de sinistros e fatalidades no trânsito e busca reunir especialistas, autoridades, organizações e o público em geral para discutir e promover a conscientização sobre a segurança viária e mobilidade urbana sustentável.
O tema nacional da Campanha Maio Amarelo 2024 é "Paz no trânsito começa por você", que envolve condutores, ciclistas e pedestres. No Paraná, a campanha estadual, lançada no domingo (5) pelo Detran-PR, tem como mote “No trânsito, qual é o seu rolê?”, que traz a mensagem de que cada um pode fazer a diferença nas ruas e nas estradas.
“Estamos realizando a primeira abertura internacional do Maio Amarelo no Brasil, com países participando de debates e ações concretas. É um evento importante para sintonizarmos as ações de segurança viária envolvendo a atenção de toda sociedade”, disse o diretor-presidente do Detran-PR, Adriano Furtado.
EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO – A Escola Pública de Trânsito do Detran-PR está promovendo diferentes ações de educação no 4° Seminário de Mobilidade Humana Segura e Sustentável e atividades por todo o Paraná. O objetivo de destacar a importância de um comportamento seguro no trânsito.
Entre elas, para maiores de 18 anos, é utilizado um carro que simula um capotamento. Há também orientações sobre o Detranzinho, em que crianças vivenciam um ambiente de trânsito fundamentado nos conceitos do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans) e no Visão Zero, conceito de que a perda de vidas no trânsito não é aceitável e que todas as mortes e lesões graves são evitáveis por meio de ações e medidas apropriadas.
MAIO AMARELO – Maio foi escolhido para concentrar as ações de atenção no trânsito porque foi neste mês, em 2011, que a ONU propôs a Década de Ação para Segurança no Trânsito, visando conscientizar a sociedade sobre os altos índices de acidentes em ruas, estradas e rodovias.
Desde então, cidades do mundo todo promovem campanhas para incentivar técnicas de direção defensiva, o respeito ao próximo e às normas de trânsito. No Brasil, as campanhas acontecem desde 2014, sendo esta a décima edição do movimento, que conta com o apoio de órgãos públicos, empresas privadas e da sociedade em geral.
O amarelo simboliza a atenção no trânsito e foi definida também por ser uma cor de advertência. Em 2020, a ONU estabeleceu o período entre 2021 e 2030 como a Segunda Década de Ação pela Segurança no Trânsito, com a meta de reduzir em 50% as lesões e mortes no trânsito no mundo.
PRESENÇAS – Estiveram presentes no evento o tenente-coronel Omar Bail, comandante do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran); o comandante de Policiamento Especializado da Polícia Militar do Paraná, coronel Emídio Angelotti; o tenente-coronel Marcos Antônio Jahnke, secretário da Segurança Pública de Foz do Iguaçu; o superintendente da Polícia Rodoviária Federal no Paraná, Fernando Oliveira; o tenente-coronel Alexsandro Rodrigo Rosinksi Lima, do Batalhão de Polícia Rodoviária do Paraná; a superintendente de Trânsito da Prefeitura de Curitiba, Rosangela Maria Battistella; a diretora de Segurança no Trânsito da Secretaria Nacional de Trânsito, Maria Alice Nascimento Souza; representando Portugal, Alan Areal, presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa; representando a Espanha, José Antonio Mérida Fernandez, chefe Provincial da Direção Geral de Tráfego; representando a Argentina, Fabian Ponz, presidente Observatório Viário Latino-Americano; e representando o Paraguai, Luis Chris Jacobs, diretor executivo da Agência Nacional de Trânsito e Segurança Viária, entre outras autoridades.
Por - AEN
A chegada do Dia das Mães no próximo domingo (12 de maio) traz para muitas pessoas o desafio de encontrar o presente ideal e que caiba no orçamento.
O aplicativo Menor Preço, desenvolvido pela Celepar em parceria com a Secretaria estadual da Fazenda, pode ajudar o consumidor a comparar preços de produtos em tempo real e economizar.
Ao acessar a plataforma, basta habilitar o GPS e digitar o nome do produto desejado – flores, cosméticos, livros, chocolates, itens de decoração ou quaisquer outros. Então, o app exibe uma lista com os preços do produto em cada estabelecimento comercial próximo. Outra opção é ler o código de barras usando o próprio celular.
Os valores são atualizados em tempo real, com base nas notas fiscais emitidas pelos estabelecimentos. “Em segundos, com o Menor Preço, o consumidor obtém todas as informações necessárias para decidir onde comprar o presente de Dia das Mães. É o aplicativo ideal para quem quer encontrar as melhores ofertas, seja nesta data especial ou no dia a dia”, diz André Ávila, um dos criadores do Menor Preço na Celepar.
Além dos itens, valores e nomes dos estabelecimentos, também é possível verificar a distância até o local e até traçar rotas com o auxílio de aplicativos de navegação GPS, como o Google Maps.
Outros recursos disponíveis são os filtros: o usuário consegue ordenar ou filtrar as opções de acordo com o preço do item ou a distância do estabelecimento. O app é gratuito e pode ser baixado pela Play Store (para dispositivos Android) ou App Store (para iOS).
NOTA PARANÁ – O Menor Preço é interligado ao Nota Paraná, ou seja, a cada nota fiscal emitida por um estabelecimento, informações como o nome do comércio, o endereço, o produto vendido e o valor são repassadas em tempo real ao Menor Preço. O consumidor, quando solicita a inclusão do CPF na nota fiscal, recebe uma parte do ICMS em forma de créditos. O valor pode ser transferido para uma conta bancária ou usado para abater parte do IPVA. Quem está cadastrado no programa concorre a prêmios mensais em dinheiro distribuídos por meio de sorteio.
Por - AEN
O Governo do Paraná, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), começou nesta segunda-feira (06) uma nova mobilização para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
Os 21 escritórios regionais no Estado e a sede principal do órgão em Curitiba se transformaram em pontos de arrecadação de produtos de higiene e de limpeza; agasalhos e roupas íntimas; roupas de cama, colchões, travesseiros e cobertores. A iniciativa integra a campanha SOS RS, liderada pela primeira-dama Luciana Saito Massa e operacionalizada pela Coordenadoria Estadual da Defesa Civil.
O núcleo de Cascavel do IAT, na região Oeste, promove uma troca solidária de mudas de espécies nativas do Paraná por alimentos não perecíveis. Cada quilo dá direito a uma planta. Não há limite por pessoa. O ponto de coleta funcionará das 8h às 17h, inicialmente até sexta-feira (10), na sede local do IAT: Rua Afonso Pena, 1.766 - Centro, Cascavel.
A previsão do IAT é arrecadar uma tonelada de alimentos. A iniciativa pode ser estendida conforme a necessidade. “Queremos fazer a diferença, ajudar a população desse estado-irmão que é o Rio Grande de Sul. Entregar alimento para quem mais precisa neste momento e, paralelamente, incentivar o plantio de árvores nativas aqui no Oeste do Paraná”, destaca a engenheira florestal e coordenadora do viveiro regional de Cascavel, Aline Heberle.
O IAT possui dois laboratórios de sementes e 19 viveiros florestais para a produção de mais de 100 espécies florestais nativas, como araucária, ipê, araçá, cedro-rosa e árvores frutíferas, entre outras, distribuídas gratuitamente por todo o Estado.
Esses viveiros estão à disposição da população paranaense para recuperação dos processos ecológicos de áreas degradadas e alteradas. Além disso, com a oferta das mudas nativas, os produtores rurais recebem o apoio que necessitam para recuperar suas Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL), a fim de se adequarem à legislação ambiental.
Para adquirir as plantas nativas do Paraná, os interessados podem fazer a solicitação de mudas por meios digitais, como aplicativo Paraná Mais Verde, disponível na Play Store e Apple Store. Ao fazer a solicitação para até 100 mudas/ano, o requerimento é aprovado automaticamente e elas já poderão ser retiradas no viveiro selecionado. Basta ligar para o viveiro e agendar.
Para mais de 100 mudas, o requerimento seguirá para análise e aprovação de um técnico do IAT. O interessado poderá acompanhar a solicitação e será informado da aprovação. Após a liberação, as mudas ficam disponíveis no viveiro selecionado.
Outro caminho é via Sistema de Gestão Ambiental (SGA) pelo endereço www.sga.pr.gov.br. Após a solicitação, o pedido passará por uma análise do IAT. Caso seja aprovado, será encaminhado um e-mail ao requerente, com as informações do local de retirada das mudas e a documentação necessária.
SOS RS – A campanha do Governo do Paraná foi lançada no dia 2 de maio com o objetivo de arrecadar alimentos não perecíveis, água, produtos de higiene e produtos de limpeza. As doações poder ser entregues em qualquer quartel do Corpos de Bombeiros Militar do Estado.
A ajuda do Governo do Paraná à população afetada pelos desastres climáticos no Rio Grande do Sul acontece em várias frentes. Na quarta-feira (1) da semana passada, uma equipe com 32 integrantes do Corpo de Bombeiros do Paraná foi enviada para ajudar nos resgates às vítimas ilhadas pelas enchentes. Uma aeronave do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas também foi mobilizada para auxiliar nesse trabalho. A força-tarefa já realizou 786 salvamentos.
No domingo (5), um avião da Casa Militar do Governo do Paraná levou bolsas de nutrição parental (NPT) a crianças internadas em hospitais de Santa Maria e Santiago, no Rio Grande do Sul.
Serviço IAT
Campanha de troca de mudas por alimentos não perecíveis em Cascavel
Local: Sede do escritório regional do IAT em Cascavel
Endereço: Rua Afonso Pena, 1766 - Centro, Cascavel
Quando: terça (07) a sexta (10)
Horário: 8h às 17h
Para doação de produtos de limpeza, higiene, roupas e outros itens:
O endereço e contato dos 21 escritórios regionais do IAT você encontra AQUI.
Por - AEN
Os 399 municípios do Paraná já estão vacinando toda a população a partir de seis meses de idade contra a gripe.
A liberação do Ministério da Saúde aconteceu no dia 2 de maio. Desde então a Secretaria de Estado da Saúde vem reforçando e orientando as prefeitura para incentivar e promover ações para o aumento na adesão das pessoas à 26ª Campanha Nacional contra a Influenza. As doses estão disponíveis nas 22 Regionais de Saúde do Paraná, que abrangem todo o território paranaense.
A Sesa orienta os municípios a criarem suas próprias estratégias, desde a realização do Dia D de vacinação, busca ativa de não vacinados, vacinação nas escolas, vacinação para além das unidades de saúde, checagem da caderneta de vacinação e intensificação da vacinação em áreas indígenas, entre outros. A mobilização é para aumentar os índices da cobertura vacinal.
“A campanha nacional encerra neste mês, por isso quanto mais pessoas vacinarmos, mais preparados estaremos, o que reflete diretamente nos serviços de saúde. A vacinação é a principal estratégia para evitar sobrecarga nos atendimentos em hospitais e Unidades Básicas de Saúde. Precisamos garantir essa proteção”, reforçou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Londrina (61.709), Maringá (59.010), Cascavel (36.586), Ponta Grossa (34.096), São Jose dos Pinhais (28.870) e Curitiba (28.727) são os municípios que mais contabilizam doses aplicadas, de acordo com a plataforma nacional. Boa Esperança do Iguaçu (212), Nava Aliança do Ivaí (251) e Jardim Olinda (275) foram os municípios que menos vacinaram. As prefeituras têm 60 dias para transmitir e atualizar os dados do painel.
Antes do dia 2 de maio o imunizante estava liberado apenas para os públicos prioritários, mas por conta da baixa adesão e da chegada do inverno, a Sesa recomendou a ampliação da cobertura vacinal, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde. Desde a mudança do público-alvo, 119.424 doses foram aplicadas, aumentando para 1.167.125 o número de paranaenses que já receberam a vacina contra a gripe.
A campanha iniciou em 25 de março e segue até ao fim do mês. A vacina é gratuita e possui três tipos de cepas de vírus combinadas: A (H1N1); A (H3N2) e B (linhagem B/Victoria), conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Por - AEN
O Paraná enviou na manhã desta segunda-feira (6) mais de 190 toneladas de donativos às vítimas de enchentes no Rio Grande do Sul.
São alimentos não perecíveis, itens de higiene pessoal, materiais de limpeza, água e telhas arrecadados por meio da campanha SOS RS, liderada pela primeira-dama Luciana Saito Massa e operacionalizada pela Coordenadoria Estadual da Defesa Civil.
Além das doações das pessoas e empresas participantes da campanha, o Estado também encaminhou 800 colchões e kits com cobertores e travesseiros cedidos pela Defesa Civil do Paraná e 1,5 mil caixas de copos de água doadas pela Sanepar.
“Tivemos uma arrecadação recorde desde o início da campanha, o que mostra a solidariedade, compaixão e empatia do povo paranaense com nossos irmãos gaúchos. Esta campanha seguirá por mais alguns dias, enquanto for necessário manter essa corrente positiva em prol destas pessoas que tanto precisam da nossa ajuda”, afirmou a primeira-dama.
AJUDA – Ao todo, 15 caminhões partem de Curitiba, Londrina, Cascavel, Toledo, Marechal Cândido Rondon e Loanda com os donativos durante esta segunda-feira.
Além de um caminhão carregado de colchões e kits dormitórios e outro com água, uma carreta leva exclusivamente cerca de 30 toneladas de telhas, que vão ajudar na reconstrução das casas destruídas pelas tempestades nas regiões mais críticas do Rio Grande do Sul.
Os outros 12 caminhões, com cerca de 160 toneladas no total, levam itens diversos, entre alimentos, produtos de limpeza e itens de higiene. Os caminhões têm como destino as bases logísticas da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre e Santa Cruz do Sul, que farão a distribuição dos materiais e alimentos para as cidades que mais precisam.
“É importante que a população siga se mobilizando. Continuamos fazendo o recolhimento das doações em todo o Estado e faremos novas remessas ao longo dos próximos dias”, afirmou o coordenador estadual da Defesa Civil, o tenente-coronel Fernando Raimundo Schünig.
As doações da campanha SOS RS podem ser feitas nos quartéis do Corpo de Bombeiros e nas sedes das Brigadas Comunitárias. A estimativa da Defesa Civil é que cerca de 300 toneladas de doações estão em fase de separação para que sejam enviadas ao Rio Grande do Sul ao longo da semana.
Além disso, a Central de Abastecimento do Paraná (Ceasa-PR) está se mobilizando junto ao Sindicato dos Permissionários (Sindaruc) para doar alimentos secos e água.
MOBILIZAÇÃO – A ajuda do Governo do Paraná à população afetada pelos desastres climáticos no Rio Grande do Sul acontece em várias frentes. Na quarta-feira (1), uma equipe com 32 integrantes do Corpo de Bombeiros do Paraná foi enviada para ajudar nos resgates às vítimas ilhadas pelas enchentes. Uma aeronave do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas também foi mobilizada para auxiliar nesse trabalho. A força-tarefa já realizou 786 salvamentos.
No domingo (5), um avião da Casa Militar do Governo do Paraná levou bolsas de nutrição parental (NPT) a crianças internadas em hospitais de Santa Maria e Santiago, no Rio Grande do Sul.
Por - Aen