311 cidades do Paraná tiveram saldo positivo na geração de empregos no 1º trimestre

A maioria dos municípios paranaenses tem motivo de sobra para comemorar o Dia do Trabalhador.

Das 399 cidades, 311 tiveram saldo positivo na geração de empregos no primeiro trimestre do ano, o que equivale a 78% delas. Juntas, elas ajudaram no bom resultado do Paraná no período. O Estado foi o terceiro no País e o primeiro no Sul que mais abriu postos de emprego formais, com um saldo de 69.618 novas vagas nos primeiros três meses do ano.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O levantamento também mostra que, em sete municípios, o número de contratações e de demissões foi o mesmo no período. As outras 81 cidades registraram saldo negativo na geração de empregos.

“É uma alegria celebrar o Dia do Trabalhador com milhares de paranaenses conseguindo o tão sonhado emprego com carteira assinada”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Nosso Estado vem se destacando nacionalmente, com o maior crescimento da atividade econômica do País e com um avanço expressivo do PIB. Esse dinamismo se reflete nos nossos municípios, já que a maior parte deles está com o mercado de trabalho aquecido”.

Curitiba respondeu por quase 30% das vagas abertas entre janeiro e março, com 20.390 novos postos de trabalho formais. Entre os 10 maiores empregadores do Estado, também estão Maringá (3.643), Londrina (3.643), Cascavel (2.831), Ponta Grossa (2.523), São José dos Pinhais (2.255), Toledo (1.738), Araucária (1.646), Pinhais (1.035) e Foz do Iguaçu (963).

Completam o top 30 na geração de empregos no trimestre as cidades de Guarapuava (939), Colombo (915), Arapongas (878), Pato Branco (877), Francisco Beltrão (862), Ibiporã (831), Assis Chateaubriand (805), Apucarana (778), Irati (741), Campo Largo (703), Palmas (690), Rolândia (635), Medianeira (544), Fazenda Rio Grande (526), Campo Mourão (513), Almirante Tamandaré (490), Mandaguari (439), Paranavaí (404), Paiçandu (402) e Marechal Cândido Rondon (398).

MARÇO – O bom desempenho do Paraná no trimestre também foi observado no mês de março, com 17.858 novos postos com carteira assinada no Estado, liderando novamente o mercado de trabalho no Sul e ficando em quarto lugar no País.

No mês, 66% dos municípios tiveram saldo positivo na geração de empregos, com 264 cidades contratando mais pessoas do que demitindo. Em outros 13 municípios, o número de admissões e de demissões foi o mesmo, e 122 tiveram saldo negativo de vagas.

Mais uma vez, a capital paranaense lidera a geração de empregos no Estado. Curitiba abriu 2.667 novos postos de trabalho em março, e é seguida por Ponta Grossa (1.103), São José dos Pinhais (1.065), Maringá (966), Cascavel (849), Guarapuava (525), Pinhais (487), Assis Chateaubriand (428), Londrina (397) e Colombo (364).

Entre os 30 maiores empregadores do Paraná no mês, também estão Toledo (330), Pato Branco (329), Irati (315), Foz do Iguaçu (309), Ibiporã (292), Campo Largo (281), Arapongas (263), Jandaia do Sul (261), Francisco Beltrão (248), Santo Antônio da Platina (245), Almirante Tamandaré (196), Campo Mourão (185), Mandaguari (181), Medianeira (176), Cambé (174), Cornélio Procópio (166), Apucarana (159), Rolândia (148), Piraquara (143) e Palotina (127).

 

 

 

 

 

 

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Estados do Sul definem 58 propostas para fortalecimento e popularização da ciência

Com a participação da comunidade científica, do setor produtivo e de órgãos públicos, os estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina apontaram 58 recomendações para subsidiar a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI), para o período de 2024 a 2030. As sugestões foram discutidas durante a 5ª Conferência Regional Sul de Ciência, Tecnologia e Inovação, realizada nos dias 25 e 26 de abril, em Curitiba.

Neste ano, o evento regional foi organizado pelo Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), em parceria com a Secretaria da Inovação e Transformação Digital (SEI), e das secretarias da Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

Entre os destaques das propostas elencadas pela região Sul está o desenvolvimento de um sistema de gestão de informações com indicadores e métricas de avaliação sobre as características e vocações de cada estado e microrregião do Brasil. A ideia é reduzir as diferenças regionais, assegurar a permanência de talentos profissionais no País e otimizar a aplicação de recursos públicos.

Outra recomendação dos estados que compõe a região está relacionada com o investimento em ações e projetos voltados para a popularização da ciência, a fim de fortalecer uma cultura científica no Brasil. A proposta consiste em priorizar a alocação de recursos para a divulgação científica, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e dos fundos estaduais de ciência, tecnologia e inovação. Os participantes sugeriram, ainda, a fixação de incentivos fiscais para programas e projetos voltados à cultura científica.

Segundo o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, as propostas elencadas espelham demandas transversais aos eixos temáticos das conferências de ciência, tecnologia e inovação. “É fundamental observar como as propostas se conectam de forma transversal com os eixos temáticos das principais conferências de ciência, tecnologia e inovação do Brasil e do mundo, de forma que seja possível identificar a relevância e o alinhamento da nova Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação com as tendências globais do segmento científico”, afirma.

Ele destaca o compromisso do Governo do Paraná para aumentar o investimento em pesquisa. “No Paraná, estamos comprometidos com a ampliação da base de conhecimento para contribuir no fortalecimento da capacidade da pesquisa científica brasileira e, assim, reduzir as desigualdades no acesso à ciência”, explica.

PROCESSO – Atualmente em fase de elaboração, a nova ENCTI se baseia nas mesmas diretrizes da estratégia nacional 2016-2022 e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), um plano global para erradicar a pobreza e promover a qualidade de vida das pessoas em todo o mundo. O intuito é posicionar o Brasil como referência nos campos da ciência, impulsionando o desenvolvimento sustentável e inclusivo do país, sem perder de vista os desafios e as oportunidades do atual contexto social, político e econômico.

Juntas, as conferências estaduais do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina e a conferência regional Sul reuniram, aproximadamente, 3 mil participantes sendo 1.336 presenciais, entre professores, estudantes e pesquisadores, além de representantes de ambientes promotores de inovação, agentes produtivos e gestores e técnicos governamentais. As três conferências estaduais elencaram 220 propostas, destas 150 sugestões dos paranaenses, 40 sugestões gaúchas e 30 sugestões catarinenses.

Na regional Sul, os participantes dos três estados debateram propostas de curto, médio e longo prazo para a ciência brasileira, em cinco grupos de trabalho (GTs): reindustrialização e apoio à inovação empresarial; programas e projetos estratégicos; desenvolvimento social; popularização da ciência; e expansão do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Foram definidas 33 propostas nos GTs e acrescentadas mais 25 durante as plenárias. O relatório com os resultados da regional está sendo finalizado e será publicado, em breve, na página do evento.

JUVENTUDE – Na regional Sul, foi apresentado o Relatório Nacional da Juventude, da 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI 2024), documento que envolveu mais de 2 mil estudantes e que aponta ações para cada etapa do ensino formal brasileiros.

Entre as sugestões estão a instalação de laboratórios em escolas públicas, o apoio para permanência de estudantes na graduação, incluindo moradia, transporte e alimentação, e a inclusão de estudantes de pós-graduação na política previdenciária. O Paraná foi o único que incluiu o tema juventude na programação da conferência estadual, para discussão nos GTs.

PARCERIA – Em todo o País, as conferências estaduais e regionais são parte integrante da 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que será realizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, no período de 4 a 6 de junho, em Brasília (DF).

No Paraná, a Seti organizou os eventos com o apoio da Fundação Araucária e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), que sediou os dois encontros. Em cada encontro, a programação envolveu a participação de representantes de outras instituições paranaenses de ensino superior, públicas e privadas, de organizações da sociedade civil e de organizações de classes.

Os painéis, palestras e plenárias das conferências estadual do Paraná e regional Sul foram transmitidas pelo canal no YouTube da Universidade Virtual do Paraná (UVPR).

 

 

 

 

 

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 Escola de trânsito do DER/PR em Cascavel tem projeto-piloto com carrinhos elétricos

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), iniciou um projeto-piloto em sua Escola Prática Educativa de Trânsito (EPET) de Cascavel, utilizando carrinhos elétricos para alunos da educação infantil das redes municipal e privada.

As atividades são realizadas na minicidade da EPET, com foco no papel da criança como pedestre, mas também proporcionado uma simulação no papel de motorista, com supervisão e orientação dos educadores da escola. O objetivo é desenvolver nos estudantes as noções de atitudes corretas e seguras no trânsito, bem como o respeito ao pedestre, quando futuros condutores.

Os oito veículos foram doados à Superintendência Regional Oeste do DER/PR pela Receita Federal, e são adequados para crianças na faixa etária de 5-6 anos.

Além deste projeto-piloto e outras atividades que promovem a segurança no trânsito, a EPET atua principalmente com o Curso “Aprendendo e... Vivendo”, destinado a estudantes da 5ª série do ensino fundamental, na faixa etária de 9-10 anos, com aulas teóricas e atividades práticas na minicidade visando a formação de pedestres conscientes.

Os resultados do projeto-piloto serão avaliados pelo DER/PR, podendo ser expandido para o público do ensino fundamental, com veículos de tamanho adequado.

Somente na EPET Cascavel são recebidos cerca de 7 mil alunos por ano, de 150 estabelecimentos de ensino das redes pública e privada de Cascavel e municípios vizinhos. O DER/PR conta com EPETs também em Curitiba, Maringá, Ponta Grossa e Londrina.

 

 

 

 

 

 

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 Estado destina R$ 48 milhões para fortalecer vigilância em saúde, incluindo combate à dengue

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa) repassou nesta terça-feira (30) R$ 48 milhões para serem aplicados em 2024 em ações de prevenção, promoção e proteção da saúde.

A destinação dos recursos do Fundo Estadual de Saúde para os 399 municípios foi formalizada na Resolução Sesa nº 374/2024. O montante é do Programa Estadual de Fortalecimento da Vigilância em Saúde (Provigia).

Segundo o documento, para o exercício de 2024 são R$ 28 milhões para custeio e R$ 20 milhões para investimentos. Mais R$ 12 milhões serão repassados em 2025, mediante apresentação de desempenho das ações estratégicas de cada município, após avaliação anual, conforme percentual de atingimento das metas. Se o município realizar uma ou duas ações, recebe 10% do percentual de custeio; de três a cinco, 30%; seis ações 50%; sete a nove, 60%; 10 a 11, 80%. Se realizar todas as 12 ações estipuladas pelo programa, recebe 100% do valor condicionado a ser repassado.

“A estratégia de repasse pelo Provigia é inovadora e eficiente. Quando condicionamos parte do recurso ao cumprimento de metas, garantimos que os municípios atuem efetivamente para a realização das ações estratégicas, incentivando a melhoria das práticas de saúde pública, além de auxiliar na tomada de decisão pela estadual e municipal”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

O Provigia possibilita reforçar o monitoramento e combate à dengue com a aquisição de itens como equipamentos para controle vetorial e de proteção individual e insumos, além da produção e divulgação de materiais de conscientização. As ações estratégicas envolvem a melhoria contínua das ações de controle sanitário com foco no risco; melhoria da qualidade de vida dos idosos institucionalizados; vigilância de intoxicações e controle de arboviroses, como a dengue; acompanhamento de casos de hanseníase; ações de saúde do trabalhador; prevenção de doenças crônicas não transmissíveis; cobertura de registro de estado nutricional; vigilância do óbito e de infecções sexualmente transmissíveis; monitoramento de síndromes gripais e situação de vacinação, entre outras.

Desde que o programa foi criado, em 2021, a Sesa destina valores anuais por meio do Provigia. Inicialmente o recurso era de R$ 30 milhões. Em 2022 e 2023 foram R$ 50 milhões/ano e agora, em 2024, o repasse aumentou para R$ 60 milhões, 20% a mais que no ano passado e o dobro do início do programa.

“Os repasses estão alinhados com a proposta de regionalização desta gestão, fortalecendo o sistema de saúde e garantindo que os recursos sejam direcionados para atender as necessidades da população paranaense”, disse a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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