Uma nova estação chega, mas o tempo não muda automaticamente. Será de forma gradativa, a partir do início do outono, às 06h01 desta quinta-feira, 20 de março.
Os meses de abril, maio e junho no Paraná, historicamente, apresentam redução no volume de chuva em relação ao verão. Sistemas de alta pressão atmosférica, que tem como característica o ar frio e seco, fazem com que o intervalo entre as chuvas também seja maior.
O balanço do clima no verão e as previsões para a nova estação foram apresentadas por meteorologistas do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), nesta quarta-feira (19).
O outono começará dentro dessas características: de quinta a domingo (23) o tempo fica estável no Paraná, com predomínio de sol. Serão dias de bastante amplitude térmica, com manhãs de temperaturas amenas e nevoeiros, e tardes mais quentes. Na quinta e na sexta pode ocorrer chuva fraca no Litoral. Até domingo, no Oeste, Norte e Noroeste, a umidade estará baixa.
Menos chuvas e temperaturas mais amenas são esperados pela população depois de mais um verão muito quente. O mês de fevereiro, por exemplo, foi o mais quente da série histórica em 23 cidades. Mesmo assim, o verão deste ano não foi mais quente do que o do ano passado.
“Em comparação a 2024, o verão de 2025 foi mais chuvoso em quase todas as regiões, com exceção do Litoral e do Centro Sul – na região de Palmas choveu mais em 2023 e 2024 do que neste ano. Já em termos de temperatura média do ar, este ano foi mais ameno do que ano passado. Em 2024 as temperaturas ficaram mais elevadas, com exceção do Litoral, que teve um verão de 2025 muito parecido com o do ano passado”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.
A última semana do verão 2024/2025 termina com muita chuva em algumas regiões. Nesta terça-feira (19), Paranavaí registrou acumulado de 41,8 mm de chuva pouco depois das 5h. Altônia registrou 48 mm entre 2h e 4h. São José dos Pinhais teve um acumulado de 27 mm de chuva em uma hora por volta das 15h. O distrito de Entre Rios, em Guarapuava, registrou 48 mm em uma hora, a partir das 16h45. Paranaguá registrou 30,4 mm em apenas meia hora, a partir das 16h45.
PREVISÃO – Entre 20 de março e 20 de junho 2025, quando o outono acaba, a temperatura média do ar ficará ligeiramente acima da média, e um pouco mais amena do que a temperatura do outono do ano passado. Isso porque em 2024 as chuvas foram muito irregulares, e as temperaturas no Paraná ficaram até 2,5°C acima da média em todo o Estado, com exceção do Litoral.
A previsão é de que a chuva siga o padrão histórico na região Leste. A precipitação acumulada ficará próxima ou abaixo do normal nas demais regiões do Estado, como já ocorreu em 2024. As regiões Oeste, Sudoeste, Centro Sul e Leste permanecerão com clima mais seco neste outono em comparação ao ano passado, pois nestas áreas choveu acima da média em 2024.
Os maiores volumes de chuva no outono geralmente são registrados nas regiões Sudoeste e Oeste e os menores no Norte do Paraná. Em geral, maio apresenta um volume de chuva ligeiramente maior que abril e junho.
O acumulado médio de chuvas no Litoral durante o mês de abril, por exemplo, varia de 111 mm a 211 mm; na Região Metropolitana de Curitiba varia de 39 mm a 96 mm; na região Central de 61 mm a 129 mm; na região Sul de 59 mm a 150 mm; no Sudoeste de 73 mm a 155 mm; no Oeste de 73 mm a 174 mm; e no Norte varia de 56 mm a 122 mm.
GEADAS E NEVOEIROS – As geadas, como ocorreu em anos anteriores, podem ser registradas a partir da segunda metade de abril no Centro-Sul paranaense.
“No outono de 2025 será natural a ocorrência de variações bruscas na temperatura do ar em períodos curtos, com registro de períodos quentes. Também faz parte da climatologia da estação o registro de veranicos, ou seja, vários dias consecutivos sem ocorrência de chuva, a formação de nevoeiros e a ocorrência de geadas nas regiões mais altas do Estado como Sudoeste, Sul, Centro Sul, sul dos Campos Gerais e da Região Metropolitana de Curitiba, principalmente no final da estação”, detalha Reinaldo Kneib.
O outono também tem como característica no Paraná a ocorrência de noites e manhãs frias e aumento da amplitude térmica. As temperaturas máximas médias caem de 27,4 °C em abril para 23,1 °C em junho no Litoral; de 25,4 °C para 20,6 °C na Região Metropolitana de Curitiba; de 26 °C para 21 °C na região Central; de 24,7 °C em abril para 19,5 °C em junho no Sul; de 27,1 °C para 21,5 °C no Sudoeste; de 29 °C para 23,6 °C no Oeste; e de 29 °C para 24,1 °C no Norte.
Alguns dos principais atores do clima global, que também podem impactar nas condições de temperatura e de chuva previstas para o Paraná no outono, são os fenômenos El Niño/La Niña, que são observados nas águas superficiais do Oceano Pacífico equatorial e são capazes de alterar o comportamento do clima em várias partes do mundo. O El Niño trata do aquecimento dessas águas, e La Niña do resfriamento das mesmas.
"Em escala global, o fraco resfriamento das águas do Oceano Pacífico equatorial que vinha sendo registrado desde o final de 2024 vai perder ainda mais força ao longo deste outono. No Oceano Atlântico Sul, próximo da costa do Sul do Brasil e do Uruguai, as águas continuarão mais quentes que a média”, afirma Kneib.
Por - AEN
O Paraná alcançou em 2024 a sua maior participação da história na produção nacional de suínos segundo dados mais recentes da Pesquisa Trimestral de abate de Animais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No último ano, os produtores paranaenses abateram 12,4 milhões de porcos, o equivalente a 21,5% de todos os abates ocorridos no Brasil no período.
Na última década, os produtores paranaenses de suínos mantiveram um ritmo constante de crescimento, o que fez com que a produção absoluta saltasse de 6,9 milhões em 2014 para os atuais 12,4 milhões em 2024. O aumento foi de 79% no período, acima da média nacional, que registrou uma variação positiva de 55%.
Em termos proporcionais, são cinco anos seguidos em que o Paraná amplia a sua participação nacional, que passou de 19,9% em 2019 para os atuais 21,5%.
Os resultados mais recentes mantêm o Estado como o segundo maior produtor de suínos do País, atrás apenas de Santa Catarina, responsável por 29,1% dos animais abatidos no último ano. A diferença entre os dois, no entanto, caiu, 0,7 ponto percentual entre 2023 e 2024, intervalo de tempo em que o Estado liderou o crescimento absoluto na produção de porcos e de frangos.
A expectativa é de que esses números tenham um reflexo direto na geração de novos empregos formais. Apenas no setor industrial, houve a criação de 4.060 vagas nos frigoríficos paranaenses voltados ao abate de suínos em 2023, de acordo com dados fornecidos pelo Ministério do Trabalho. Naquele ano, o Paraná foi responsável por 67% das vagas com carteira assinada criadas neste segmento.
POLÍTICAS ESTADUAIS – O bom desempenho da agropecuária paranaense está ligado, entre outros fatores, às políticas públicas de incentivo ao setor desenvolvidas pelo Governo do Estado. Um dos principais marcos deste esforço aconteceu em maio de 2021, quando a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) reconheceu o Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação.
A chancela internacional foi um reconhecimento ao trabalho de sanidade feito no campo pelos próprios produtores, assim como as cooperativas agrícolas e os órgãos estaduais, e serviu como uma credencial para abrir novos mercados compradores da proteína animal produzida no Estado.
Desde então, as campanhas de vacinação que ocorriam duas vezes por ano foram substituídas pela atualização de rebanhos, cujo cadastro é obrigatório para garantir a rastreabilidade e a sanidade dos animais.
Durante a edição mais recente do Show Rural Coopavel, em Cascavel, em fevereiro deste ano, o presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins, reforçou o compromisso do Governo do Estado com a biosseguridade (conjunto de medidas para prevenir, controlar e eliminar riscos biológicos) na criação de suínos e aves.
“O mundo não compra produtos, compra sanidade. Ao manter esse grau de sanidade e fortalecer a biosseguridade por meio do aprimoramento das técnicas de suinocultura e a avicultura, podemos continuar exportando e buscar novos mercados consumidores”, afirmou.
Outro avanço ocorreu nesta terça-feira (18), em Curitiba, com o anúncio de um acordo de cooperação técnica entre o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a empresa Biogenesis Bagó, da Argentina, que prevê a transferência e internalização de tecnologia para a criação de um banco nacional de antígenos e vacinas contra febre aftosa.
“Mais uma vez o Tecpar está fazendo a sua parte para ajudar não só a pecuária do Paraná, mas toda a estrutura que a produção de frango, suíno e gado traz para a economia do Estado”, disse o vice-governador Darci Piana, que participou do anúncio da nova parceria. “Precisamos nos antecipar contra doenças como a febre aftosa e a brucelose, por isso além dos cuidados que o Estado já toma vamos sair na frente com esta iniciativa para ajudar no crescimento da nossa pecuária”.
PRODUÇÃO DE PROTEÍNA – O Paraná liderou o crescimento nacional da produção de frangos e suínos no ano passado, de acordo com as Estatísticas da Produção Pecuária de 2024. O Estado produziu 53,3 milhões de frangos e 281,4 mil cabeças de suínos a mais em 2024 em relação a 2023, além de acumular altas também na produção bovina, de ovos e de leite.
Na avicultura, o Estado se mantém como líder absoluto, sendo responsável por 34,2% da produção de frango no País. O setor teve um crescimento de 2,47% no abate em relação ao ano anterior, somando mais de 2,2 bilhões de aves produzidas no ano passado no Paraná, superando o recorde de 2023, quando esse número chegou 2,15 bilhões de unidades.
Por - AEN
A prorrogação dos benefícios fiscais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ao setor produtivo paranaense contribui para ampliar a competitividade da indústria de trigo do Estado.
Nesta quarta-feira (19), o governador Carlos Massa Ratinho Junior se reuniu com o Sindicato da Indústria do Trigo no Estado do Paraná (Sinditrigo), que destacou que o incentivo vai permitir que o setor, que é responsável por 30% da moagem do grão no País, continue investindo em novas plantas e equipamentos.
A medida está prevista no decreto 8.401/2024, assinado pelo governador no final do ano passado, e é válida até 31 de dezembro de 2028, quando passa então a valer a nova Reforma Tributária. Ela beneficia setores como a agropecuária e indústria e busca manter a competitividade de mercado de diversos produtos paranaenses, além de viabilizar a sustentabilidade das políticas públicas e a manutenção do equilíbrio fiscal do Estado.
Ratinho Junior destacou que a proposta do Governo do Estado é fazer com que o Paraná, que é uma das principais forças do agro nacional, industrialize cada vez mais a produção do campo. “Nossa vocação é produzir alimentos para o planeta, e a indústria de moagem de trigo é um setor muito importante para o Estado. Queremos continuar consolidando o Paraná, que já é responsável por 30% do mercado nacional, como esse grande industrializador do nosso trigo”, afirmou.
"E o nosso caminho é trazer ainda mais indústrias para transformação do trigo em farinha para abastecer o País. Estamos muito focados em ser o supermercado do mundo para deixar essa riqueza no Estado”, ressaltou o governador. “O Paraná está em um bom momento na economia, com uma grande expansão no PIB, e o nosso objetivo é continuar avançando”.
A prorrogação dos benefícios foi pleiteada pela Secretaria de Estado da Fazenda junto ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que valida os tratamentos tributários diferenciados concedidos pelos estados. A medida atende pedidos do G7, grupo formado pelas instituições que representam setor produtivo paranaense.
O secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, explicou que o benefício de redução da tributação da indústria moageira é concedido há anos para garantir a capacidade competitiva do setor. “Temos uma indústria forte e moderna. O Estado renovou esse benefício até o final de 2028, que além de fazer com que o setor se mantenha competitivo, também dá previsibilidade ao empresariado, para que possa planejar seu investimento com segurança técnica e jurídica”, destacou.
Dentre os benefícios prorrogados estão créditos presumidos autorizados aos estabelecimentos paranaenses; prorrogação da concessão de redução de base de cálculo e de crédito presumido calculado a outros segmentos; concessão de isenção e redução de base de cálculo. As alterações propostas não implicam renúncia de receita.
“O incentivo ao setor vem de muitos anos e garantiu o crescimento indústria moageira do Paraná, que é bastante tradicional e existe há mais de 50 anos. A identificação do governo desse grande potencial e o incentivo dado fizeram com que tivéssemos um crescimento muito importante”, explicou o presidente do Sinditrigo, Daniel Kümell. “O governo incentiva o nosso trabalho. Temos muitos investimentos chegando ao Paraná, grandes moinhos com plantas muito tecnológicas, e que acontecem graças a esse incentivo”.
Segundo o Sinditrigo, o Estado conta atualmente com 67 moinhos industriais, que são responsáveis pela moagem de cerca de 3,8 milhões toneladas de trigo por ano, 30% da manufatura nacional. “Esse entendimento do governo, a parceria do poder público com o privado, fez com que os moinhos investissem no Paraná. O Estado tem esse grande volume de produção, e 50% da farinha produzida aqui vai para outros estados”, disse.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Edson Vasconcelos, também acompanhou a agenda.
Por - AEN
De acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde (MS), a partir deste ano a vacina contra a Influenza será incorporada ao calendário nacional de vacinação para crianças a partir de seis meses até menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), idosos com 60 anos ou mais e gestantes. Com a mudança, a imunização desses grupos será realizada de forma contínua, ao longo do ano, e não mais apenas durante as campanhas sazonais.
A medida reforça a importância da vacinação como estratégia permanente de proteção contra a gripe, especialmente no período de maior circulação do vírus, entre os meses de março e setembro.
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, destacou o impacto positivo dessa mudança para a saúde infantil. “A inclusão da vacina contra a Influenza no calendário nacional é um avanço importante, pois garante proteção contínua para as crianças. A gripe pode trazer complicações sérias, principalmente para os mais vulneráveis. Com a vacinação disponível o ano todo, conseguimos ampliar a cobertura e fortalecer a imunização infantil, reduzindo riscos e internações”, afirmou.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Divisão de Vigilância do Programa de Imunização (DVPI) da Sesa, já encaminhou orientações técnicas aos municípios sobre a mudança na estratégia. A pasta aguarda o envio das diretrizes operacionais e dos imunobiológicos pelo MS, com previsão de início da vacinação nas próximas semanas.
Para os demais grupos prioritários, a vacinação contra a Influenza seguirá no modelo de campanha, o que inclui profissionais da saúde, professores, forças de segurança, população privada de liberdade e pessoas com doenças crônicas ou deficiências, dentre outros.
“Reforçamos a importância da vacinação para todos os públicos elegíveis. Manter a caderneta em dia é fundamental para a proteção individual e coletiva. Por isso, orientamos a população a procurar as unidades de saúde e garantir a imunização”, destacou Beto Preto
Por - AEN
O Instituto Água e Terra (IAT) ajudou a resgatar um falcão peregrino (Falco peregrinus) ferido encontrado em um sítio em Nova Santa Rosa, no Oeste do Paraná. A ave foi avistada com a asa quebrada pelo proprietário do imóvel, que acionou a Prefeitura do município e o órgão ambiental para que prestassem os cuidados necessários.
O animal foi encaminhado na semana passada para a clínica veterinária da Universidade Federal do Paraná (UFPR) em Palotina, onde permanece sob tratamento antes da avaliação que vai definir se poderá retornar à natureza. A anilha encontrada na ave também revelou que o falcão é originário de Ocean City, cidade do Estado de Maryland, nos Estados Unidos, e viajou 7.300 quilômetros até chegar ao Paraná.
“Essa ação é um retorno muito positivo tanto em relação à colaboração com os municípios em resgates de fauna silvestre quanto para a eficiência da divulgação sobre os cuidados com a fauna, já que o proprietário sabia exatamente quem contatar para realizar a destinação adequada da ave. Fizemos um trabalho rápido e eficiente em uma situação em que o tempo é crucial. Agora, após o tratamento, vamos ver se conseguiremos devolver a ave à natureza”, explica o chefe do escritório regional do IAT em Toledo, Luiz Henrique Fiorucci, um dos coordenadores do resgate.
“É uma prova de que o sistema de amparo à fauna está funcionando no Estado, demonstrando que a população se sensibilizou e soube ajudar no resgate do animal, algo que ajuda muito na preservação da fauna silvestre”, destaca o professor da UFPR Anderson Luiz de Carvalho, responsável pelo tratamento do falcão.
Segundo ele, a ave ter vindo de tão longe não é algo incomum, já que a espécie costuma migrar para a América do Sul durante o inverno no Hemisfério Norte em busca de alimento. No entanto, ressalta, a anilha (identificação) presente no animal é algo que chama a atenção.
“Esses animais costumam fazer ninhos em locais montanhosos, de difícil acesso para os pesquisadores fazerem o anilhamento, e por isso resgatar um que foi anilhado no ninho é muito importante. Por reunirem várias informações sobre as aves, as anilhas são essenciais para a conservação dos animais, e o resgate desse falcão é algo que foi recebido com muita alegria pelos pesquisadores dos Estados Unidos”, acrescenta o professor.
O Falco peregrinus é uma ave com ocorrência no mundo todo. Costuma medir entre 34 e 58 centímetros de comprimento, com uma envergadura de asas de 74-120 centímetros e peso de 330-1000 gramas (macho) e 700-1500 gramas (fêmea). Possui plumagem com tons de cinzento-azulado no dorso e asas, cabeça preta-cinza com “bigode” escuro e queixo branco, bico escuro com base amarela e patas amarelas com garras pretas riscada de negro na zona ventral.
É um caçador solitário, que se alimenta de aves, morcegos, pequenos mamíferos e ocasionalmente peixes e insetos.
O falcão é a ave mais rápida do mundo, podendo atingir 320 km/h em um mergulho. Essa velocidade é próxima a de um carro de Fórmula 1.
DENUNCIE – Ao avistar animais fora do habitat natural, machucados ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra ou da Polícia Militar do Paraná.
Se preferir, outra opção é ligar para o Disque Denúncia 181 e informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.
Por - AEN
A partir desta quarta-feira (19), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) passa a incluir os dados da Covid-19 no informe mensal de vírus respiratórios.
A mudança ocorre devido ao encerramento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) para a infecção pelo novo coronavírus, conforme a Portaria nº 913, de 22 de abril de 2022.
A decisão reflete a atual dinâmica do vírus SARS-CoV-2, que passou a se comportar de maneira semelhante a outros vírus respiratórios sazonais, como Influenza e Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Dessa forma, sua inclusão no boletim mensal fortalece o monitoramento dessas infecções no estado.
“A pandemia representou um grande desafio para a saúde pública, mas hoje o cenário é outro. A Covid-19 passou a ter um comportamento semelhante ao de outros vírus respiratórios, o que exige uma reorganização na vigilância. Seguiremos monitorando com transparência e atualizações mensais para garantir um acompanhamento preciso da circulação viral”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
O informe mensal de vírus respiratórios continuará sendo disponibilizado no site oficial da Sesa, garantindo acesso a gestores, profissionais da saúde e à população. A medida reforça a sistematização das ações da Vigilância Epidemiológica e a evolução da resposta à Covid-19, assegurando a continuidade do monitoramento e da prevenção no Paraná.
“Nosso compromisso é fornecer informações seguras e confiáveis sobre a situação epidemiológica do Estado. Isso permite que as estratégias de prevenção e controle sejam adotadas conforme necessário”, acrescentou o secretário.
VACINAÇÃO – A Sesa reforça que a vacinação segue disponível nos 399 municípios paranaenses. Atualmente, a imunização contra a Covid-19 abrange crianças de 6 meses a menores de 5 anos, idosos e gestantes como parte da vacinação de rotina. A população prioritária elegível são as com comorbidades, puérperas, imunocomprometidas, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, entre outros grupos. As pessoas que ainda não tomaram nenhuma dose, pode receber 1 dose.
Estão disponíveis as vacinas Moderna (Spikevax), Pfizer (Comirnaty) e Serum/Zalika, sendo esta última recomendada apenas a pessoas a partir de 12 anos de idade.
A cobertura vacinal em crianças de 6 meses a 2 anos está 41,1% para a 1ª dose e 13,5% para a 2ª dose e para crianças de 3 a 4 anos está em 33,4% para a 1ª dose e 16,4% para a 2ª dose.
DADOS – Segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (19), o Paraná registra 8.464 casos confirmados e 44 óbitos por Covid-19 neste ano.
Acesse o informe sobre vírus respiratórios .
Por - AEN


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