Trinta e oito novas ligações ou casos por dia: esse é o número médio de atendimentos realizados este ano pelo Centro de Informação e Assistência Toxicológica do Paraná (Ciatox-PR).
De janeiro até o momento, o serviço acumulou 4.491 chamadas relacionadas a intoxicações, exposição a agentes tóxicos e acidentes por animais peçonhentos. O número de menos de cinco meses já representa 41,6% dos 10.794 atendimentos realizados durante todo o ano passado.
Segundo dados do Ciatox PR, que é vinculado à Coordenação de Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o volume registrado em 2023 também é cinco vezes maior do que o verificado há dez anos, com 2.147 casos em doze meses.
"O aumento dos atendimentos se deve a diversos fatores, entre eles, o aumento da população e maior exposição das pessoas a agentes tóxicos, a distribuição de animais peçonhentos por regiões e a interferência do clima neste caso específico. Também se deve ao desempenho do próprio serviço de atendimento”, explica o médico Ramon Cavalcanti Ceschim, chefe do Ciatox-PR. “Hoje há mais conhecimento por parte dos profissionais da saúde e da população sobre este serviço. Há também o aspecto da credibilidade do Ciatox-PR".
A unidade, que é referência em Toxicologia Clínica da Sesa para todo o Estado, disponibiliza o número 08000 410 148, sete dias por semana, 24 horas por dia, gratuitamente, sendo um recurso vital para profissionais de saúde e a população em geral. O centro desempenha um importante papel no apoio à saúde pública, oferecendo atendimento imediato em casos de intoxicação, informações permanentes aos profissionais de saúde e dados epidemiológicos essenciais para a vigilância efetiva.
“Este serviço exemplifica como o acesso rápido e eficiente a informações confiáveis e suporte especializado podem fazer a diferença entre a recuperação e consequências mais graves em situações de risco. A operação contínua deste serviço ressalta o compromisso do Paraná com a saúde pública e a prevenção”, ressalta o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
Dados do Ciatox-PR do ano passado mostram que as intoxicações por medicamentos são o principal problema, com 2.847 casos. Acidentes com animais peçonhentos, como aranhas, escorpiões e cobras seguem como o segundo tipo mais comum, com 2.472 chamadas. Além disso, ocorreram 637 casos de intoxicação por produtos químicos residenciais ou industriais, 286 por produtos domissanitários (termo utilizado para identificar os saneantes destinados a uso doméstico), 301 por agrotóxicos e 137 por drogas. Intoxicações por metais pesados e plantas também foram significativas.
O chefe do Ciatox-PR afirma que as aranhas são os animais mais frequentemente envolvidos em acidentes atendidos pelo centro, ocorrendo em quase todos os municípios. "Por meio dessas ligações, conseguimos fazer uma orientação adequada e, muitas vezes, salvar vidas, pois alguns procedimentos devem ser executados com urgência. No caso dos animais, esses dados ajudam a definir ações específicas nas regiões, especialmente no controle de animais e na realização de treinamentos", disse.
Desde sua implementação em 1981, o Ciatox-PR realizou mais de 126.303 novos atendimentos. A população infantil é particularmente vulnerável a intoxicações, principalmente devido a acidentes domésticos. Em 2023, foram registradas 1.599 intoxicações em crianças de 1 a 4 anos, evidenciando o perigo do acesso a produtos tóxicos e medicamentos nessa faixa etária.
SUPORTE NA SAÚDE – Uma equipe de médicos, enfermeiros e estudantes de Medicina e Enfermagem trabalha em turnos contínuos para manter o atendimento disponível dia e noite, com um objetivo central: salvar vidas. Além disso, o Ciatox-PR desempenha um papel fundamental na formação de médicos e enfermeiros, proporcionando aos estudantes a experiência em tratar de um assunto pouco explorado nas instituições de ensino.
“Dada a carência de conteúdos relacionados a intoxicações e acidentes com animais com peçonhentos nas séries curriculares dos cursos de graduação atualmente, o centro oferece uma oportunidade para que estes profissionais adquiram experiência prática e conhecimento especializado”, complementa o coordenador do Ciatox-PR.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), em parceria com a Comissão Estadual do Programa Mais Médicos para o Brasil, promoveu, nesta segunda-feira (13), em Curitiba, um novo processo de acolhimento a 163 profissionais que atuam em 69 municípios das macrorregiões Leste e Oeste.
O evento teve como objetivo orientar os novos médicos sobre as diretrizes e funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS), além de informar gestores e coordenadores municipais sobre seus deveres na implementação do Mais Médicos.
“Este é um programa fundamental, sobretudo para que o atendimento chegue a quem mais precisa. O processo de acolhimento busca familiarizar esses novos profissionais com um modelo de trabalho humanitário, com um grande compromisso social. A Sesa tem realizado diversos investimentos na Atenção Primária e o Mais Médicos também auxilia o Estado nessa área que é a porta de entrada para o SUS”, avaliou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde, este novo formato de acolhimento incluiu seis aulas complementares online, que irão atualizar os médicos sobre as temáticas mais relevantes nos municípios paranaenses, como atendimento de condições crônicas, gestantes, crianças, idosos, diabetes e hipertensão. No Paraná, 351 municípios aderiram ao programa, sendo disponibilizadas pelo Ministério da Saúde 1.685 vagas. Destas, 1.356 já foram ocupadas.
"O médico faz parte de uma equipe. Por isso, é extremamente importante conhecer como o SUS funciona e como essas equipes trabalham em conjunto para garantir que o usuário tenha acesso aos serviços que necessite. O acolhimento dos profissionais ajuda também a facilitar essa familiarização com a saúde pública", reforçou a assessora técnica do Ministério da Saúde, Betina Suziellen Gomes.
PROGRAMA – O Mais Médicos tem como propósito diminuir a carência de profissionais na Atenção Primária à Saúde (APS) de regiões prioritárias, fortalecer a prestação de serviços desta área à população. Também busca aperfeiçoar os médicos para atuar de acordo com as políticas públicas do setor e com o sistema de funcionamento do SUS, além de ampliar a oferta de especialização profissional nas áreas estratégicas para a saúde.
Por - AEN
Tânia Djanira Melo Becker de Lorena, de 59 anos, foi presa pela Polícia Militar (PM-PR) trabalhando como faxineira após 17 anos foragida. De acordo com a polícia, ela estava usando um nome falso quando foi abordada, se apresentando como Lurdes. Veja abaixo como foi a prisão.
Tânia estava foragida desde 2007. Ela é é acusada de matar a própria filha, Andréa Rosa de Lorena, de 23 anos, para tentar ficar com a guarda do neto.
De acordo com denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), Andréa foi morta por asfixia após um almoço com a mãe e o padrasto, Everson Luís Cilian, de 54 anos, que também está preso.
O crime foi em 2007, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
Mulher acusada de matar a filha para ficar com guarda do neto é presa 17 anos após o crime
A acusada foi presa dois dias após a exibição do programa Linha Direta, da TV Globo, que apresentou o caso e incentivou denúncias contra ela. A história pode ser conferida no Globoplay.
Até a publicação desta reportagem, Tânia não tinha defesa constituída.
Em nota, a advogada Taís de Sá, que representa o viúvo de Andréa, Juliano Saldanha, disse que a prisão de Tânia foi recebida com alívio pela família da vítima.
Acusada de matar filha foi presa 17 anos depois do crime — Foto: Arte/g1
Como foi a prisão de Tânia
Tânia Djanira Melo Becker de Lorena foi presa em Marilândia do Sul — Foto: Polícia Militar do Paraná
Em relatório, a PM informou ter recebido denúncias anônimas. Com isso, foi até uma residência apontada na denúncia e questionou o proprietário se ali estava uma pessoa chamada Lurdes.
A PM disse que o homem confirmou a informação e afirmou que Lurdes trabalhava como faxineira. Em seguida, chamou a suspeita para a polícia.
No local, os policiais questionaram se ela sabia de denúncias contra ela pelo crime em Quatro Barras, o que ela confirmou. De acordo com o relatório, ela não demonstrou surpresa com a presença dos policiais.
Durante a abordagem, a polícia consultou o verdadeiro nome da mulher no sistema e constatou que a pessoa, na verdade, se tratava de Tânia de Lorena.
Tânia Djanira Melo Becker de Lorena antes do assassinato da filha — Foto: Reprodução/Linha Direta
Como ela tinha um mandado de prisão em aberto, foi detida e encaminhada para o sistema prisional de Apucarana. Segundo a Polícia Civil do Paraná, por conta do mandado, ela não prestou depoimento e foi levada direto à cadeia, onde fica à disposição da Justiça.
O processo contra Tânia e Everson
Mesmo foragida, Tânia foi denunciada pelo Ministério Público em dezembro de 2007 por homicídio triplamente qualificado. Por não ter sido localizada, entretanto, a denúncia contra ela não foi apreciada – o que deve acontecer a partir da prisão de agora.
Everson Luís Cilian, com quem Tânia era casada, foi denunciado na mesma ocasião. O g1 apurou que ele foi preso em 2022 e virou réu pelo assassinato em 2023.
Conforme a advogada do viúvo de Andréa, Everson Cilian vai a júri popular na próxima quarta-feira (15), no fórum de Campina Grande do Sul, cidade da Grande Curitiba onde o processo contra os dois tramita.
No processo, Everson disse que não teve ligação com a morte. O g1 tenta localizar o contato da defesa dele.
O caso
Andréa Rosa de Lorena foi morta em fevereiro de 2007 em Quatro Barras, Região Metropolitana de Curitiba — Foto: Arquivo da família
Andréa de Lorena foi morta em 12 de fevereiro de 2007. Ela deixou dois filhos: um menino e uma menina.
Conforme a denúncia, após um almoço de família na casa da vítima, os acusados usaram um fio elétrico para enforcar Andréa até ela parar de respirar.
Depois, colocaram o corpo dela embaixo da cama, que só foi localizado dois dias após a morte.
Segundo o MP apurou, antes do crime, Tânia e Everson pediam a guarda da criança na Justiça depois de terem passado um tempo cuidando do menino enquanto a mãe se recuperava de um acidente de motocicleta.
No processo que investigou o caso, a Justiça considerou declarações de testemunhas que acompanhavam a disputa de Tânia pela guarda do filho de Andréa.
Um dos depoimentos no processo é o da pai da vítima, ex-marido de Tânia. Ele relatou que soube de ameaças da ex-esposa à filha.
Relatou, também, que quando Tânia cuidava da criança, Andréa e o então marido, Juliano Saldanha, precisaram pegar a criança à força.
O homem, apesar de não ser pai biológico do menino, ajudou a esposa a reaver o filho, de acordo com o processo.
Por - G1
As Agências do Trabalhador e postos avançados do Paraná começam a semana com a oferta de 19.563 vagas de emprego com carteira assinada no Estado.
A maior parte é para alimentador de linha de produção, com 4.962 oportunidades. Na sequência, aparecem as de operador de caixa, com 771 oportunidades, abatedor, com 715, e repositor de mercadorias, com 592.
A Grande Curitiba concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (5.791). São 545 vagas para alimentador de linha de produção, 428 para operador de telemarketing ativo e receptivo, 353 para operador de caixa e 340 para operador de telemarketing receptivo.
Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 59 vagas para profissionais com ensino superior e técnico em diversas áreas, com destaque para as funções de soldador, com 11 vagas (exigência de curso técnico na área), para programador de transporte e logística (cursando superior em logística ou afins), com cinco vagas, eletricista, com duas vagas, e técnico em enfermagem do trabalho, também com duas vagas.
A Região de Cascavel aparece em seguida (4.932), com 1.552 oportunidades para alimentador de linha de produção, 472 para abatedor, 171 para servente de obras e 170 para magarefe.
Londrina (1.898), Campo Mourão (1.891), Foz do Iguaçu (1.340) e Pato Branco (1.269) também concentram bastante vagas. Em Londrina, as funções que lideram as ofertas de vagas são alimentador de linha de produção, com 549 vagas, servente de obras, com 73, motorista de caminhão, com 62, e vendedor de comércio varejista, com 46 oportunidades.
Em Campo Mourão, os destaques são para alimentador de linha de produção (686), magarefe (199), abatedor (131) e trabalhador da manutenção de edificações (117). Na região de Foz do Iguaçu, no Oeste, há oferta de emprego para as funções de alimentador de linha de produção, com 470 oportunidades, repositor de mercadorias, com 83, operador de caixa, com 62, e abatedor, com 40.
Em Pato Branco, são ofertadas 463 vagas para alimentador de linha de produção, 62 para vendedor de comércio varejista, 56 para magarefe e 51 para operador de caixa.
Outras regiões com muitas oportunidades são a de Umuarama (854), com destaque para trabalhadores da indústria, e Maringá (676), com a procura de 60 varredores de rua. Em Guarapuava são 503, com destaque para a procura por montadores de equipamentos elétricos.
ATENDIMENTO – Os interessados devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado.
Confira a relação completa das vagas
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Por - AEN
O Paraná fechou o primeiro quadrimestre de 2024 com saldo positivo de 47.506 novos empreendimentos (diferença 107.767 aberturas e 60.267 fechamentos), o que representa crescimento de 6,36% em relação ao saldo no mesmo período de 2023 (44.665).
Os dados são do relatório da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), divulgado nesta segunda-feira (12). Atualmente, o Estado tem 1,7 milhão de empresas ativas.
Segundo o relatório da Jucepar, das 107.767 empresas abertas no quadrimestre, 28,1 mil foram só do mês de abril, o melhor do ano até então. Em janeiro foram 27 mil, em fevereiro, 26,9 mil, e em março, 25,6 mil. O ranking de novas empresas é liderado pelos Microempreendedores Individuais (MEIs), com 79,2 mil (73,56%), seguido das empresas LTDA, com 26,1 mil (24,2%), e da Natureza Jurídica Empresário, com 1,9 mil (1,84%).
Apenas em relação às aberturas o aumento foi de 10,4% em relação ao mesmo período do ano passado, com 97.552 novas empresas registradas.
BAIXO RISCO – Das 22,2 mil empresas constituídas (exceto MEI) entre fevereiro e abril, 4 mil já foram classificadas como de baixo risco no Paraná - equivalente a 18,05%. Isso significa que elas tiveram dispensa da necessidade de algumas licenças. Nos quatro primeiros meses foram registrados 6.569 enquadramentos como de baixo risco.
No ranking de municípios que usufruíram do novo decreto estadual, Curitiba aparece em primeiro, com 1,4 mil empresas abertas utilizando essa prerrogativa, e 387 alterações que viabilizaram enquadramento no decreto. Em segundo ficou Maringá, com 373 aberturas e 150 alterações, e Londrina aparece em terceiro, com 270 aberturas e 86 alterações.
O Decreto de Baixo Risco regulamenta a Lei Estadual 20.436/2020, conhecida como Lei de Liberdade Econômica. O ato dispensa empresas de 771 atividades enquadradas como de baixo risco das licenças no Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Instituto Água e Terra (IAT) e Agência de Defesa Agropecuária (Adapar).
De acordo com o último Ranking Nacional de Dispensa de Alvarás e Licenças, referente ao 1º trimestre deste ano, o Paraná figura como terceiro estado brasileiro com mais atividades econômicas dispensadas. São Paulo e Piauí aparecem em 1ª e 2ª posição no ranking, com 900 e 858 atividades econômicas dispensadas de licenciamento, respectivamente. Em Santa Catarina são 290. A lei federal da Liberdade Econômica regulamenta o efeito da dispensa de quaisquer atos públicos para as atividades econômicas classificadas como baixo risco.
RECORDE – Em abril, a Jucepar também alcançou novo recorde ao reduzir para 8 horas e quatro minutos, em média, o tempo para abertura de empresas. Foi o menor tempo da história, batendo a marca de 8h55 de março. Com isso, o Estado chegou na 2ª posição no ranking nacional, atrás apenas do Sergipe, que levou 6 horas para registar uma empresa, mas com uma diferença significativa de processos: o Paraná registrou 7.096 e o Sergipe, 602.
Confira a íntegra do relatório da Jucepar
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Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas para cumprir seis ordens judiciais contra uma organização criminosa responsável por lesar vítimas através de jogos de azar pelas redes sociais.
As investigações apontam que os indivíduos disponibilizam, através de perfis em redes sociais, links que direcionavam pessoas para sites de apostas do Jogo do Tigrinho.
São três mandados de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão, além de suspensão de perfis em redes sociais. A ação acontece simultaneamente em Colombo e Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba.
A ação é decorrente de investigação que apura crimes de estelionato, organização criminosa, lavagem de dinheiro e crime contra economia popular.
Um dos alvos está foragido em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. A PCPR representou pela inserção do nome dele na Difusão Vermelha da Interpol para ser cumprida a prisão no Exterior.
“Esta ação é um desdobramento de uma operação realizada entre novembro e dezembro de 2023. Conforme determinação judicial, os indivíduos estavam impedidos de divulgar jogos de azar, porém, houve o descumprimento da medida”, conta o delegado Tiago Dantas.
Por - AEN