Crianças e adolescentes: prazo para entidades acessarem R$ 100 milhões vai até 8 de janeiro

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família alerta as entidades que atendem crianças e adolescentes para que não deixem para a última hora a submissão dos projetos que podem ser contemplados com recursos disponíveis no Edital 005/2024, de R$ 100 milhões.

O prazo para apresentação no Sistema de Transferências e Apoio a Gestão (Sistag) é até as 18h do dia 8 de janeiro de 2025.

São seis linhas disponíveis para projetos que devem ter o valor mínimo de R$ 100 mil e o máximo de R$ 300 mil. Se a instituição inserir um projeto com valor máximo em cada linha pode acessar até R$ 1,8 milhão. Os recursos são oriundos do Fundo da Infância e da Adolescência.

“Temos visto muitas organizações elaborando seis projetos para aí iniciar o processo de inclusão no sistema. O que estamos orientando é que a cada projeto finalizado esse processo já aconteça porque, às vezes, podem ocorrer instabilidades e não entrar nenhum projeto. É importante também que as entidades não deixem para a última hora”, ressalta o secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni.

Os projetos devem corresponder a uma das seis linhas: Direito à Vida e à Saúde; Direito à Liberdade, Respeito e Dignidade; Direito à Convivência Familiar e Comunitária; Direito à Educação, Cultura, Esporte e Lazer; Direito à Profissionalização e Proteção no Trabalho; e Fortalecimento das Estruturas do Sistema de Garantia de Direitos.

Eles abrangem áreas como a social, educacional, cultural ou esportiva, com compra de equipamentos, capacitação de profissionais, custeio e outros itens, desde que estejam inseridos em um dos eixos previstos.

O edital foi lançado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em outubro e é o maior já lançado no Estado para este tipo de atividade. Os recursos vão viabilizar projetos que não poderiam sair do papel sem o apoio do Estado. A estimativa é que mais de 1.000 entidades acessem o montante.

Para auxiliar as instituições, a Sedef realizou uma tarde de capacitação para as entidades elaborarem os projetos. Os materiais estão à disposição para consulta no site da secretaria.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Dia D contra dengue promove ações de conscientização em todo o Brasil

O governo federal vai promover o Dia D de mobilização de ações de prevenção contra a dengue no próximo sábado (14). Em 2024, foram contabilizados, até agora, mais de 6,7 milhões de casos e 5.950 mortes por causa da doença.

O sistema de saúde investiga se outros 1.091 óbitos tiveram a doença como causa. Para se ter uma ideia, no ano passado, foram 1.179 mortes pelo vírus, um número cinco vezes menor.   

A proposta é realizar campanhas de conscientização e engajamento da população em todo o país para prevenir os focos do aedes aegypti, mosquito que transmite o vírus que causa a dengue. De acordo com o secretário adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, Rivaldo Cunha, o momento, agora, é de prevenir. “Como estamos chegando no período em que as chuvas voltam a ocorrer com maior intensidade, este é o momento ideal para que o mosquito também aumente a sua proliferação”, explicou o especialista. 

Ele diz que a série de ações de conscientização conta com a parceria de estados e municípios para divulgar a necessidade da população contribua com ações simples. Entre essas providências, está o de retirar de casa qualquer objeto que possa acumular água, ambiente que pode se transformar num foco de proliferação do mosquito Aedes aegypti. “Nós queremos chamar a atenção da população como um todo. Este é o momento de prevenir uma potencial epidemia que poderia acontecer em janeiro ou fevereiro”.

Mudanças climáticas

O secretário, que é médico e foi pesquisador da Fiocruz, alertou que as mudanças climáticas precisam ser levadas em conta porque a elevação da temperatura média ambiental, as chuvas e secas intensas, mexeram com a biologia do mosquito transmissor da dengue. “Isso aumenta a nossa preocupação. No ano de 2024, não houve uma única semana em que registrássemos um menor número de casos do que a mesma semana de 2023”, exemplificou. 

Ele entende que há uma situação peculiar ao Brasil e outros países da América do Sul em que há intermitência no fornecimento da água para o uso doméstico. Esse cenário faz com que as famílias armazenem água para o dia a dia. “Nós temos observado que o armazenamento improvisado da água naqueles dias em que ela está disponível nas torneiras têm se transformado posteriormente em potenciais focos”. 

Outra questão de vulnerabilidade tem relação com a coleta do resíduos sólidos deixados de forma irregular. “Quaisquer objetos, independentemente do tamanho, que possam acumular água, poderão se transformar num potencial foco de proliferação do mosquito. Desde uma tampinha de garrafa”.

Epidemia

No ano de 2024, Distrito Federal, Minas Gerais e Paraná foram as unidades federativas com as maiores incidências da doença.  Rivaldo Cunha observa, em relação à geografia da doença, que os especialistas têm observado um lento e contínuo crescimento no número de casos registrados nas regiões Sudeste e Sul. “Isso evidentemente nos preocupa. Ainda é um crescimento não assustador. Há condições reais de que, a partir da nossa mobilização cidadã (...) possamos evitar uma nova epidemia”.

Em 2024, os picos ocorreram de fevereiro a maio, quando o país contabilizou mais de um milhão de casos por mês. O pior período foi março, com mais de 1,7 milhão de registros da doença. Neste ano, o maior número de pessoas diagnosticadas com dengue foi na faixa etária dos 20 aos 29 anos de idade.  

 

 

 

 

 

 

Por  - AEN

 Estado promove encontro do PlanificaSUS para compartilhar resultados de 2024

Com o objetivo de discutir a Rede de Atenção à Saúde (RAS) a partir das experiências vivenciadas nos territórios, promover a troca de saberes e fortalecer o protagonismo das equipes regionais, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) realiza em Curitiba o 15º Encontro de Formação de Tutores Regionais do PlanificaSUS Paraná. O evento, que teve início na terça-feira (10) e segue até quinta-feira (12), e reúne mais de 100 profissionais das 22 Regionais de Saúde do Estado.

Com a participação do grupo operacional do PlanificaSUS Paraná, a equipe do Hospital Israelita Albert Einstein e dos tutores da regiões, o encontro tem como foco inicial a análise da Linha de Cuidado em Saúde Mental e o impulsionamento de discussões sobre as ações já implementadas, além da definição das próximas etapas a serem executadas.

O evento também promove o compartilhamento de experiências regionais de todas as regionais e o desenvolvimento de um planejamento estratégico para 2025. Durante as discussões, as equipes apresentaram as iniciativas realizadas em seus territórios e debateram estratégias para fortalecer e aprimorar a Rede de Atenção à Saúde (RAS) no estado.

De acordo com a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde e coordenadora estadual do PlanificaSUS Paraná, Maria Goretti David Lopes, a capacitação contínua das equipes é essencial para transformar o sistema de saúde. “Estamos investindo na educação permanente das equipes para provocar mudanças e construir um sistema de saúde mais eficiente. São muitos desafios a serem superados, mas o PlanificaSUS permite integrar diferentes níveis de atenção, especialmente entre as áreas técnicas de Atenção e Vigilância em Saúde”, destacou.

A diretora também reforçou a importância de ouvir as equipes e valorizar as experiências locais. “Tivemos muitos avanços e ainda enfrentamos desafios significativos. Para superá-los, é fundamental ouvir as equipes, valorizar suas experiências na planificação e pensar juntos em formas de fortalecer esse projeto tão importante”, complementou.

PLANIFICASUS – O PlanificaSUS Paraná foi iniciado em 2019 como um projeto piloto na 4ª Regional de Saúde (Irati), com apoio técnico do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Hospital Israelita Albert Einstein, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (ProadiSUS). Em 2021, o Paraná tornou-se o primeiro estado brasileiro a descentralizar a metodologia, expandindo-a para todas as suas regiões de saúde.

Atualmente, o PlanificaSUS Paraná abrange 974 unidades da Atenção Primária à Saúde, 36 Ambulatórios e 35 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), envolvendo cerca de 10 mil profissionais. O projeto é conduzido por um grupo que inclui representantes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), do Conselho Estadual de Saúde do Paraná (CES-PR), do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems-PR) e da Associação dos Consórcios Intermunicipais de Saúde do Paraná (Acispar).

O PlanificaSUS é uma estratégia que busca reorganizar os processos de trabalho das equipes da Atenção Primária à Saúde (APS) e da Atenção Ambulatorial Especializada (AAE), com o objetivo de aprimorar o acolhimento e o cuidado oferecido aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

 

 

 

 

Por - AEN

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