A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) divulgou nesta terça-feira (17) o novo informe semanal da dengue. Foram registrados mais 2.767 casos da doença e oito óbitos. Os dados do novo ano epidemiológico 2025 totalizam 237.944 notificações, 78.587 diagnósticos confirmados e 82 óbitos em decorrência da dengue no Estado.
Os novos óbitos ocorreram entre março e maio, sendo quatro mulheres e quatro homens, com idades entre 14 e 94 anos, sete deles com comorbidades. Os pacientes residiam em Maringá, na 15ª Regional de Saúde de Maringá; Assaí (17ª RS de Londrina), Jacarezinho (19ª RS Jacarezinho), Entre Rios do Oeste, Santa Helena e Toledo (20ª RS de Toledo).
No total, 398 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 376 possuem casos confirmados.
As regionais com os maiores números de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (18.762); 14ª RS de Paranavaí (12.047); 15ª RS de Maringá (9.828); 19ª RS de Jacarezinho (6.037); e 12ª RS de Umuarama (4.822).
OUTRAS ARBOVIROSES – A publicação inclui ainda dados sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Foram confirmados 4.564 casos de Chikungunya, num total de 9.458 notificações da doença no Estado. Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registradas 105 notificações sem nenhum caso confirmado.
FEBRE OROPOUCHE – A SESA/PR publica também neste boletim os casos de Oropouche no Estado, nos municípios de Adrianópolis (97 casos autóctones) e Morretes (2 casos autóctones), além do registro de um caso importado no município de Arapongas (importado do Espírito Santo).
A febre Oropouche é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), transmitido principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Após picar uma pessoa ou animal infectado o vetor pode transmitir o vírus a outras pessoas.
Confira o Informe Semanal completo AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (17) em uma operação contra o tráfico internacional de animais silvestres e exóticos. A ação ocorre simultaneamente em 12 cidades do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais, com o objetivo de desarticular um dos maiores grupos criminosos do País envolvidos nesse tipo de crime.
Com apoio aéreo de um helicóptero da PCPR, os policiais civis cumprem 38 mandados de busca e apreensão em residências, clínicas veterinárias e cativeiros. A operação mira a estrutura criminosa identificada e seus principais distribuidores em âmbito nacional e regional.
A ação tem apoio da Polícia Militar do Paraná (PMPR), das polícias civis dos quatro estados envolvidos, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Água e Terra (IAT), da Prefeitura de Curitiba e de organizações ambientalistas.
As ordens judiciais resultam de uma investigação de dois anos que monitorou grupos virtuais voltados ao tráfico de animais silvestres — da fauna brasileira — e exóticos, de outras partes do mundo.
“Esses grupos, que concentram mais de 20 mil membros, se organizam para a venda de animais em todo o território nacional, tanto no atacado quanto no varejo”, afirma o delegado Guilherme Dias, responsável pela investigação.
Entre as espécies traficadas estão onças, tucanos, araras, macacos, serpentes, aranhas e dezenas de aves nativas e exóticas.
“Infiltramos agentes em grupos digitais e descobrimos como funciona o comércio ilegal de animais no Brasil. Hoje, ele ocorre majoritariamente de forma online, diferente dos anos anteriores, quando se concentrava em feiras livres”, afirma o delegado.
A PCPR apurou que o grupo atuava de maneira estruturada e segmentada. As células criminosas sediadas em São Paulo eram responsáveis pela distribuição nacional, enquanto os núcleos do Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais abasteciam o Sul, o Sudeste e parte do Nordeste.
Os crimes investigados são tráfico de animais, maus-tratos, falsificação de documentos públicos, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A operação é desdobramento de uma ação deflagrada em fevereiro de 2024, que resultou na apreensão de 390 animais e na prisão de nove pessoas. Na ocasião, a PCPR identificou que os criminosos chefiavam 27 grupos de aplicativos de mensagens voltados exclusivamente ao tráfico de animais, além de integrarem dezenas de outros, com mais de 20 mil integrantes e conexões internacionais no Paraguai e na Venezuela.
Cidades com mandados cumpridos:
Paraná: Curitiba, São José dos Pinhais, Campina Grande do Sul, Fazenda Rio Grande, Matinhos, Piraquara e Almirante Tamandaré.
São Paulo: São Paulo, Santana de Parnaíba e Santos.
Santa Catarina: Ascurra.
Minas Gerais: Santa Luzia.
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (17) em uma operação contra o tráfico internacional de animais silvestres e exóticos. A ação ocorre simultaneamente em 12 cidades do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais, com o objetivo de desarticular um dos maiores grupos criminosos do País envolvidos nesse tipo de crime.
Com apoio aéreo de um helicóptero da PCPR, os policiais civis cumprem 38 mandados de busca e apreensão em residências, clínicas veterinárias e cativeiros. A operação mira a estrutura criminosa identificada e seus principais distribuidores em âmbito nacional e regional.
A ação tem apoio da Polícia Militar do Paraná (PMPR), das polícias civis dos quatro estados envolvidos, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Água e Terra (IAT), da Prefeitura de Curitiba e de organizações ambientalistas.
As ordens judiciais resultam de uma investigação de dois anos que monitorou grupos virtuais voltados ao tráfico de animais silvestres — da fauna brasileira — e exóticos, de outras partes do mundo.
“Esses grupos, que concentram mais de 20 mil membros, se organizam para a venda de animais em todo o território nacional, tanto no atacado quanto no varejo”, afirma o delegado Guilherme Dias, responsável pela investigação.
Entre as espécies traficadas estão onças, tucanos, araras, macacos, serpentes, aranhas e dezenas de aves nativas e exóticas.
“Infiltramos agentes em grupos digitais e descobrimos como funciona o comércio ilegal de animais no Brasil. Hoje, ele ocorre majoritariamente de forma online, diferente dos anos anteriores, quando se concentrava em feiras livres”, afirma o delegado.
A PCPR apurou que o grupo atuava de maneira estruturada e segmentada. As células criminosas sediadas em São Paulo eram responsáveis pela distribuição nacional, enquanto os núcleos do Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais abasteciam o Sul, o Sudeste e parte do Nordeste.
Os crimes investigados são tráfico de animais, maus-tratos, falsificação de documentos públicos, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A operação é desdobramento de uma ação deflagrada em fevereiro de 2024, que resultou na apreensão de 390 animais e na prisão de nove pessoas. Na ocasião, a PCPR identificou que os criminosos chefiavam 27 grupos de aplicativos de mensagens voltados exclusivamente ao tráfico de animais, além de integrarem dezenas de outros, com mais de 20 mil integrantes e conexões internacionais no Paraguai e na Venezuela.
Cidades com mandados cumpridos:
Paraná: Curitiba, São José dos Pinhais, Campina Grande do Sul, Fazenda Rio Grande, Matinhos, Piraquara e Almirante Tamandaré.
São Paulo: São Paulo, Santana de Parnaíba e Santos.
Santa Catarina: Ascurra.
Minas Gerais: Santa Luzia.
Por - AEN
As ações da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) nas áreas de Saúde Animal e Inspeção de Produtos foram destaque nesta segunda-feira (16) no primeiro dia do Alimenta 2025, congresso que reúne representantes de toda a cadeia produtiva e acontece até quarta-feira (18), em Curitiba.
Participam representantes dos estados de Minas Gerais, Rondônia, Tocantins, Acre, Goiás, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina, Amazonas e o Distrito Federal.
“O espaço e o destaque que tivemos nessa importante feira internacional mostram a relevância e a referência da nossa agência nos temas tratados. Aqui no Alimenta, temos contato com grandes produtores, empreendedores e órgãos estaduais, o que nos permite construir caminhos com base em experiências bem-sucedidas do Paraná e de outros lugares”, afirmou o diretor-presidente da Adapar, Otamir Martins.
Pela manhã, três palestras foram conduzidas por comitês da área de Saúde Animal da Adapar. A fiscal de Defesa Agropecuária da Divisão de Sanidade Avícola (DISAV), Taiane Antoniazzi, apresentou o Plano de Contingência Nacional para prevenção da disseminação das gripes aviárias.
Na sequência, o chefe da Divisão de Sanidade dos Suínos (DISUI), João Humberto Teotonio de Castro, destacou as ações voltadas à criação e transporte de suínos no Paraná, além da importância do cumprimento de protocolos de vigilância ativa, atendimento de casos suspeitos e fiscalização de abatedouros.
Encerrando o bloco, o chefe da Divisão de Sanidade dos Animais Aquáticos (DISAQ), Cláudio Cesar Sobezak, compartilhou iniciativas da agência no monitoramento de alevinos e ostras.
“Nossa participação no evento reforça o compromisso com o setor agropecuário e mostra que estamos alinhados às melhores práticas de vigilância. Ao apresentarmos nossas ações, também estimulamos Parcerias Público-privadas e fortalecemos a segurança sanitária no setor”, destacou Rafael Gonçalves Dias, chefe do Departamento de Saúde Animal.
INTERCÂMBIO – O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vegetal (DPAV) promoveu um encontro para intercâmbio de experiências com representantes de diversos estados. A chefe do DPAV, Mariza Koloda Henning, apresentou o cenário paranaense aos participantes e destacou a importância da valorização dos serviços estaduais de inspeção.
“Discutimos o que cada estado realiza na produção de alimentos. Foi um momento rico de troca de conhecimentos sobre as práticas que vêm dando certo nos serviços de inspeção”, explicou Mariza.
ALIMENTA 2025 – O Alimenta 2025 é um congresso internacional que reúne palestras sobre estratégias e tendências na produção e processamento de proteína animal, feira de tecnologias e negócios, workshops temáticos e relacionamentos institucionais.
A proteína animal é parte importante da pauta de exportação com impacto significativo na balança comercial brasileira. Desta forma, o evento apresenta temas de conjuntura e estratégia, mercado, consumo, tecnologias e um conjunto de assuntos técnicos relacionados à atividade produtiva.
Por - Agência Brasil
O Brasil é oficialmente um território livre de febre aftosa sem vacinação.
O status sanitário foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), após a certificação ser alcançada durante a 92ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), realizada em maio na França. O Paraná, que já é território reconhecido há quatro anos, foi beneficiado pela decisão. O comércio e o trânsito animal no Estado serão facilitados com maior segurança na negociação e transporte dos animais.
A partir desta segunda-feira (16) os animais suscetíveis à febre aftosa podem transitar em todo o território nacional contanto que apresentem os documentos que comprovam a sanidade do rebanho. Até o momento da publicação do ofício pelo Mapa, o trânsito de bovinos, bubalinos, suídeos, caprinos e ovinos, era restrito aos estados do Acre, Rondônia, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além de 14 municípios do Amazonas e cinco do Mato Grosso.
O chefe do Departamento de Saúde Animal da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), Rafael Gonçalves Dias, explicou o que muda de forma prática após o ofício. “Os produtores de animais bovinos vindos de outras áreas, como São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso Sul, estados que pararam a vacinação e tiveram o reconhecimento agora em maio, até então, não podiam transitar os animais no Paraná. Estávamos com essa diferença de estados sanitários e não havia possibilidade de entrada desses bovinos, como era antes do Paraná receber a certificação em 2019”, esclarece.
Além de facilitar o transporte animal em todo o território nacional, a certificação também é um passo importante para a conquista de novos mercados. Países asiáticos como o Japão e a Coreia do Sul exigem a certificação de região livre de febre aftosa sem vacinação para realizar acordos comerciais relacionados à compra de proteína animal.
Sobre o transporte dos animais, a chefe da Divisão de Controle da Rastreabilidade Animal da Adapar, Maira Polatti Tomaz Sypniewski, destaca que todo o território nacional passa a ter a mesma condição sanitária em relação à febre aftosa, mas que a entrada de animais no Paraná ainda depende da comprovação de cuidados sanitários. “Ressaltamos que toda movimentação de animais deve estar acompanhada da Guia de Trânsito Animal e dos demais documentos sanitários exigidos, de acordo com as legislações federal e estadual vigentes”, afirma.
Outro benefício a ser destacado é a diminuição dos custos de vacinação. Segundo o Mapa, aproximadamente 244 milhões de animais não precisarão ser vacinados, o que representa uma economia próxima de R$ 500 milhões. Atualmente, o Paraná é o maior exportador de proteína animal do país, dado que explicita a importância das medidas de proteção em todas as etapas de diversas cadeias produtivas.
FISCALIZAÇÃO – Com a certificação internacional, novos desafios surgem, a exemplo da implementação dos processos de vigilância ativa baseada em risco e da atualização periódica dos rebanhos. Além disso, órgãos de defesa agropecuária deverão direcionar seus esforços para a habilitação de frigoríficos no quesito de eficiência e eficácia da produção, qualificando os estabelecimentos para a exportação.
A criação da Adapar, em 2011, foi um marco estratégico para o Paraná na preservação da qualidade sanitária da produção agropecuária. Com patrimônio e receitas próprias, além de autonomia administrativa, técnica e financeira, a autarquia fortaleceu as ações de fiscalização, contribuindo de forma decisiva para a elevação dos padrões sanitários no Estado.
HISTÓRICO – A imunização contra a aftosa foi interrompida em 2019 no Paraná. O trabalho em parceria com o Ministério da Agricultura e organismos internacionais proporcionou a substituição da campanha de vacinação, que acontecia duas vezes por ano, pela Campanha de Atualização de Rebanhos, que acontece anualmente, nos meses de maio e junho. Atualmente o cadastro é obrigatório para garantir a rastreabilidade e a sanidade dos animais.
CERTIFICAÇÃO – Em 2021 também houve um processo de estruturação de barreiras sanitárias nas divisas com os estados ao Norte. A ação foi uma das exigências do Ministério da Agricultura para que o Paraná tivesse uma estrutura de fiscalização sólida. O resultado foi a conquista do status de área livre de febre aftosa sem vacinação. A construção de postos de fiscalização aconteceu por meio de uma parceria entre o Governo do Estado e o setor privado.
Além das barreiras, outra medida foi importante para a obtenção do status. Foi desenvolvido um inquérito epidemiológico, com coletas de amostras de sangue de quase 10 mil animais em 330 propriedades rurais. A medida foi desenvolvida para provar que o vírus já não circulava no Paraná.
SUÍNOS – Um dos mercados de maior referência na exigência sanitária, o Chile comunicou no início de junho que o Paraná está autorizado a exportar proteína suína para o país. O Paraná é o segundo maior produtor de suínos no Brasil e a parceria com um país restrito nas negociações de proteínas animais como é o Chile abre novos mercados, impulsionando a produção no Estado.
Por - AEN
O Governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) dois projetos de lei, nesta segunda-feira (16), que ampliam o número de cargos para a Polícia Militar (PMPR) e na Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Ao todo, serão 149 vagas, sendo 54 para três batalhões da PMPR e outras 95 vagas para o quadro da Sesa.
O visa estruturar a Corporação para as futuras implementações dos 33º e 34º Batalhões de Polícia Militar (BPM) para atendimento à região central de Curitiba e de Almirante Tamandaré (vizinha da Capital), respectivamente, e o 7º Comando Regional de Polícia Militar (CRPM), que será instalado em Pato Branco, no Sudoeste.
As 54 vagas serão distribuídas da seguinte forma: 24 para praças, sendo 12 para sargento e outras 12 para 1º sargento; e 30 para oficiais, sendo uma para coronel, três para tenente-coronel, oito para major, 10 para capitão e oito para 1º tenente. A proposta também fixa o efetivo da Polícia Militar, que passa a ser de 23.576 policiais militares.
De acordo com o projeto, a reestruturação visa “reforçar o policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública em diversas regiões do Estado, conferindo agilidade às ações exercidas pela Polícia Militar do Paraná”, além de potencializar “a atuação policial de forma estratégica e operacional, reduzindo a criminalidade local em prol da qualidade de vida do cidadão paranaense”.
Há um concurso público em andamento para 2 mil policiais militares para todas as regiões do Estado. As provas serão aplicadas em 12 cidades no dia 29 de junho: Curitiba, Cascavel, Campo Mourão, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Jacarezinho, Londrina, Maringá, Paranaguá, Pato Branco, Ponta Grossa e Umuarama.
SAÚDE – Já para a Saúde, o voltada para servidores efetivos da pasta e destinadas ao assessoramento técnico. A proposta visa adequar a estrutura do órgão às suas necessidades administrativas, garantindo uma eficiente prestação dos serviços públicos relacionados à formulação, organização e funcionamento da Política Estadual de Saúde.
Ainda segundo o projeto de lei, “a criação das funções fortalecerá o quadro funcional da Secretaria de Estado da Saúde e apoiará o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS) no âmbito estadual, propiciando maior celeridade e qualidade aos programas e ações ofertados à população paranaense”.
Por - AEN































