Número de roubos cai 20,5% no Paraná no primeiro quadrimestre de 2025

O investimento recorde do Governo do Paraná nos primeiros quatro meses deste ano foi responsável por diminuir em mais de 20,5% os crimes de roubo no período, na comparação com o ano anterior. Foram 5.248 crimes de roubo no 1º quadrimestre de 2025, enquanto ocorreram 6.603 ocorrências dessa mesma natureza no ano passado.

Em Curitiba, a redução foi de 17,8%, de 2.504 para 2.058. A Região Metropolitana de Curitiba, composta por 22 municípios, teve queda de 34% no período, passando de 1.040 ocorrências em 2024 para 687 neste ano. O Litoral do Estado, que engloba os sete municípios, teve queda de 20,5% (de 253 para 201). As regiões de Londrina, Maringá e Apucarana tiveram reduções de 10% (349 para 314), 15% (384 para 327) e 28,3% (67 para 48), respectivamente.  

A queda também pode ser percebida em todas as modalidades do crime: o roubo a comércio reduziu 39% (de 924 ocorrências para 561), roubo a ambiente público diminuiu 28,4% (4.539 para 3.248), roubo a residência, 30,3% (724 para 504), e roubo a veículos, 9,6% (3.078 para 2.782).

"Só conseguimos oferecer um convívio social mais harmonioso e que favoreça o desenvolvimento da nossa sociedade com investimento na infraestrutura das forças policiais. Para isso, contamos sempre com a visão estratégica do governador Ratinho Junior em investir no tema da segurança", declarou o secretário de Estado da Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira.

Os números são reflexo de um recorde de investimentos liquidados pelo Governo do Paraná em entregas à população, que somam R$ 655 milhões entre janeiro e abril de 2025. Esse montante representa um incremento de 20% no investimento registrado no mesmo período do ano anterior. Neste pacote, estão inclusos R$ 33 milhões investidos em segurança pública no Paraná, como por exemplo, na aquisição de novas viaturas policiais. A maior parte dos recursos do estado foram direcionados a obras e para as políticas públicas de saúde e educação.

Uma das áreas prioritárias do Estado, o orçamento da segurança pública praticamente dobrou nos últimos anos no Paraná. Em 2019, o valor destinado à Secretaria de Segurança Pública (Sesp) foi de R$ 3,8 bilhões, enquanto em 2025, o valor previsto pela Lei Orçamentária Anual é de R$ 7 bilhões.

Uma parte significativa destes valores tem sido aplicada em investimentos em equipamentos e tecnologias. Em maio, por exemplo, as forças policiais do Paraná receberam 1,4 mil armas não letais de incapacitação neuromuscular. Os equipamentos vieram dos Estados Unidos e estão entre os mais modernos do mundo. O investimento do Governo do Estado na aquisição das armas foi de US$ 5 milhões.

Para os trabalhos dos papiloscopistas, recentemente a Polícia Civil do Paraná também recebeu 13 unidades do Tablet 8K, que utilizam princípios físicos de ponta para a detecção e análise de impressões digitais. O aporte foi de R$ 8,4 milhões. O tablet permite capturar fragmentos papiloscópicos em superfícies complexas, como metais, vidros e plásticos. O uso da tecnologia melhora a visibilidade de vestígios que seriam invisíveis a olho nu.

Outro destaque é o Projeto Falcão, do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), cujo foco é potencializar as operações policiais nas áreas de fronteira do Oeste do Estado para inibir e combater o tráfico de drogas, contrabando e os roubos na região. Para isso, são utilizados os helicópteros Falcão 12 e Falcão 13, do modelo Robinson 66. 

A tecnologia avançada destes helicópteros inclui câmeras termais e sistemas de comunicação de última geração, capazes de localizar suspeitos e coordenar operações com precisão, resultando em um menor tempo de resposta e uma maior proteção aos cidadãos. Eles também têm farol de busca de alta performance, que potencializam a segurança das equipes de solo em terrenos com baixa luminosidade e na localização de suspeitos em áreas de matas, rios e terrenos diversos.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Primeira semana de junho tem chuva moderada em todo o Paraná

Em todo o Paraná, a chuva já deu ou vai dar as caras na primeira semana de junho.

Como já apontado pela climatologia feita pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), em junho de 2025 as chuvas devem ficar na média nas regiões Leste (RMC e Litoral), toda a faixa Norte e nos Campos Gerais. E ficarão dentro ou acima da média em cidades do Oeste, Sudoeste e Centro-Sul - com destaque para Foz do Iguaçu, Pato Branco e Francisco Beltrão, que terão mais chuva do que a média histórica para o mês. 

Na segunda-feira, os maiores acumulados de chuva foram em Cruzeiro do Iguaçu (22 mm), Foz do Iguaçu (22.2 mm), Francisco Beltrão (23.8 mm) e Maringá (22.6 mm). Nesta terça, antes das 9h, algumas estações já tinham volumes próximos ou superiores a esses acumulados de precipitação, como é o caso de Campina Grande do Sul (24 mm), Araucária (19.4 mm) e Fazenda Rio Grande (17.8 mm). 

Ainda assim, nesta terça, a previsão não é de temporais. “As chuvas de ontem e hoje foram causadas por  áreas de instabilidades que se intensificaram sobre o Paraguai e avançam em direção ao Paraná. A intensidade dessa chuva é fraca a moderada”, explica Paulo Barbieri, meteorologista do Simepar. 

Para quarta-feira, ainda há previsão de chuvas isoladas no estado. Já na quinta a intensidade da chuva muda. “Um sistema de baixa pressão se intensifica sobre o Paraguai, juntamente com uma frente fria que se desloca pelo oceano na altura do Sul do País, provocando chuvas significativas em todas as regiões, inclusive com condições para temporais no decorrer do dia em algumas cidades”, ressalta. 

Na quinta a chuva começa pelo Oeste, Sudoeste e avança para as demais regiões. Depois disso o volume de chuvas diminuirá. “Na sexta, a frente fria se afasta para o oceano, mas ainda assim as condições meteorológicas sobre o estado são favoráveis para chuvas isoladas, principalmente entre cidades das regiões Norte e Leste”, afirma Barbieri.

Segundo o Simepar, a segunda semana de junho também deve ser chuvosa, e a segunda quinzena um pouco mais seca. 

SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.

Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.

Como o sistema atmosférico tem alterações constantes, a previsão indicada no site pode sofrer alterações. Por este motivo, é recomendável acompanhar a palavra do meteorologista, que está na página inicial do site do Simepar, e os boletins emitidos diariamente pela equipe de meteorologistas e divulgados nas redes sociais e no canal de WhatsApp do Simepar. Os meteorologistas contextualizam os dados e explicam as alterações atmosféricas em todas as regiões do Paraná.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

Estado autoriza promoção de mais de 2,1 mil policiais civis

O governador Carlos Massa Ratinho Junior autorizou, nesta segunda-feira (2), a promoção de 2.116 profissionais da Polícia Civil do Paraná (PCPR), uma das maiores da história da corporação.

O decreto 10.140/2025  beneficia, com aumento de remuneração, mais de 1,9 mil agentes de polícia judiciária, 140 papiloscopistas e 4 agentes de operações policiais, todos do Quadro Próprio da Polícia Civil (QPPC).

O impacto mensal da medida é de R$ 2,2 milhões. As promoções fazem parte de uma política de reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelos policiais civis paranaenses. Em 2024, por exemplo, o Governo do Estado fez a maior promoção da história da Polícia Civil, com 2.337 agentes envolvidos.

“O Paraná tem alcançado alguns dos menores índices de criminalidade da sua história, com recorrentes quedas nos números de homicídios, furtos e roubos. É o resultado da valorização dos profissionais e do investimento nas forças de segurança para a população paranaense”, afirmou Ratinho Junior.

Com investigações eficientes que previnem o cometimento de crimes ou que aumentam o índice de solução dos casos, os agentes da Polícia Civil têm um papel fundamental no combate à criminalidade do Estado.

Desde 2019, com a atual política de valorização das forças de segurança, a PCPR já incorporou 991 novos servidores. Em 2022, a instituição realizou a maior contratação da história, com o ingresso de 400 policiais civis, o que garantiu a presença de delegados em todas as 161 comarcas do Paraná.

Os dados do primeiro trimestre de 2025 mostram que o número de homicídios dolosos, por exemplo, caiu 26,3% em relação ao ano anterior. Os furtos registraram queda de mais de 9%, e os roubos diminuíram 18,5%. Fruto do reforço no trabalho de inteligência policial, o volume de drogas apreendidas aumentou 155%.

INVESTIMENTOS – Uma das áreas prioritárias do Estado, o orçamento da segurança pública praticamente dobrou nos últimos anos no Paraná. Em 2019, o valor destinado à Secretaria de Segurança Pública (Sesp) foi de R$ 3,8 bilhões, enquanto em 2025, o valor previsto pela Lei Orçamentária Anual é de R$ 7 bilhões.

Uma parte significativa destes valores tem sido aplicada em investimentos em equipamentos e tecnologias que auxiliam o trabalho dos policiais civis e agentes da corporação. Em maio, por exemplo, as forças policiais do Paraná receberam 1,4 mil armas não letais de incapacitação neuromuscular. Os equipamentos vieram dos Estados Unidos e estão entre os mais modernos do mundo. O investimento do Governo do Estado na aquisição das armas foi de US$ 5 milhões.

Para os trabalhos dos papiloscopistas, recentemente a Polícia Civil do Paraná também recebeu 13 unidades do Tablet 8K, que utilizam princípios físicos de ponta para a detecção e análise de impressões digitais. O aporte foi de R$ 8,4 milhões. O tablet permite capturar fragmentos papiloscópicos em superfícies complexas, como metais, vidros e plásticos. O uso da tecnologia melhora a visibilidade de vestígios que seriam invisíveis a olho nu.

 

 

 

 

Por - AEN

 População urbana do Paraná deve chegar a 94% em 2050, 986 mil pessoas a mais em 25 anos

Redução da população que vive na zona rural e um maior adensamento nas áreas urbanas.

Essa é a projeção prevista pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) para os próximos 25 anos no Paraná. A informação consta na Projeção Populacional Urbana e Rural dos Municípios Paranaenses no Período de 2025 a 2050, apresentada nesta segunda-feira (2) pelo secretário estadual do Planejamento, Ulisses Maia, e pelo diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado.

Entre os números mais importantes do estudo, está a projeção, baseada nos Censos Demográficos de 2010 e 2022, de que o Grau de Urbanização do Paraná deverá crescer de 89,7%, em 2025, para 94% em 2050. Outro dado relevante é a redução da população rural do Estado, que deverá passar dos 11,1% atuais para 6% em 2050.

Enquanto os centros urbanos devem ganhar 986.284 pessoas a mais nas próximas duas décadas e meia – crescendo de 10.672.024 habitantes, em 2025, para 11.658.308, em 2050 – a população vivendo nas áreas rurais deve cair de 1.218.556 pessoas, em 2025, para 745.523 em 2050 – 473.033 a menos. No ano passado, o Ipardes projetou que a população do Paraná em 2050 deve chegar a 12,4 milhões de pessoas.

Segundo o secretário Ulisses Maia, essa urbanização acelerada exige um planejamento estratégico robusto. “Nosso foco deve ser o desenvolvimento de infraestrutura, habitação e serviços públicos para garantir a qualidade de vida da população. É por meio desse planejamento proativo que fortalecemos o nosso Estado, assegurando que o desenvolvimento seja inclusivo e sustentável”, disse.

Maia ressaltou que a reestruturação feita pelo Governo do Estado no Ipardes permite estudos como esse, que ajudam no planejamento de políticas públicas. “Nenhuma política é elaborada por achismo ou sem avaliação técnica. E, para isso, foi feita uma reestruturação no Ipardes que permite a realização sistemática de pesquisas como essa. E a partir desses números podemos fazer um planejamento dentro do Estado para atender as demandas que são apresentadas com dados”, afirmou.

De acordo com o presidente do Instituto, Jorge Callado, entres os fatores que impulsionam o crescimento urbano, além do saldo vegetativo (diferença entre nascimentos e óbitos) e da migração, estão o impacto de políticas públicas e o desenvolvimento socioeconômico.

“As projeções populacionais dos municípios por áreas urbanas e rurais, acompanhadas do monitoramento constante de outras variáveis de interesse, auxiliam o planejamento governamental, por ofertar uma visão acerca da tendência de distribuição da população ao longo do tempo”, ressaltou Callado. “São subsídios para a oferta de serviços públicos essenciais de infraestrutura e urbanização, além da elaboração de políticas de proteção ambiental”.

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POPULAÇÃO URBANA – A ampliação da população vivendo nas áreas urbanas segue uma tendência observada constantemente nos censos demográficos. De acordo com o estudo, o Grau de Urbanização do Paraná passou de 58,6% no Censo de 1980, para 73,4% em 1991, 81,4% em 2000, 85,3% em 2010 e 89% em 2022.

A projeção para os próximos anos prevê um contingente urbano de 90,9% em 2030, 91,8% em 2035, 92,6% em 2040, 93,4% em 2045, e 94% em 2050. Além disso, o estudo aponta que 147 municípios terão a mesma ou uma proporção superior à do Estado na população urbana, ou seja, com 94% ou mais das pessoas vivendo nas cidades.

Atualmente, 100% da população de Curitiba e de Pinhais, na Região Metropolitana (RMC), residem em áreas classificadas como urbanas. Até 2025, mais três cidades devem ser incorporadas a esse grupo: Maringá, no Noroeste, Piraquara e Fazenda Rio Grande, também na RMC.

O Estado já é o quinto no Brasil com a maior população urbana atualmente, atrás do Rio de Janeiro (97,9%), São Paulo (96,8%), Distrito Federal (96,5%) e Goiás (93,2%). Na outra ponta da tabela está o Piauí, com 69,4%.

O superintendente estadual do IBGE no Paraná, Elias Guilherme Ricardo, ressaltou que apesar de ser uma tendência nacional, o processo de urbanização do Paraná cresce de forma acelerada. “Temos identificado essa tendência em todos os estados e no País como um todo, comparando também com outros países, já que tem a ver com estudos similares sobre projeções populacionais”, disse. “O Paraná não está sozinho, mas vem num ritmo bem acelerado de crescimento urbano, até por causa das políticas de desenvolvimento e melhoria da infraestrutura das cidades”.

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POPULAÇÃO RURAL – Por outro lado, 17 municípios poderão ter acréscimo de pessoas vivendo em áreas rurais, somando aproximadamente 16,5 mil moradores a mais: Almirante Tamandaré, Araucária, Atalaia, Balsa Nova, Colombo, Itaperuçu, Lobato, Matinhos, Paiçandu, Palmas, Piên, Santa Terezinha de Itaipu, Quatro Barras, Colorado, Rio Branco do Sul, Santo Antônio do Sudoeste e Tapejara. Mais da metade desse crescimento, um total de 52,57%, deve se concentrar em três municípios da RMC: Araucária, Balsa Nova e Itaperuçu.

A projeção aponta ainda que, em 2050, 13 municípios permanecerão com mais da metade da população em áreas rurais. Quitandinha, na RMC, deverá ser o município com maior participação rural, com 69,6% da população vivendo nessas áreas.

METODOLOGIA DA PESQUISA – Para a projeção das localidades intramunicipais, o Ipardes adotou a metodologia do Manual VIII das Nações Unidas e, no Brasil, a que foi aplicada pela Fundação João Pinheiro para os municípios do estado de Minas Gerais. Essa metodologia consiste em prospectar os contingentes populacionais, segundo os diferenciais nos padrões de crescimento por situação de domicílio, classificada de acordo com sua área de localização: urbana ou rural.

Como base de dados, foram utilizadas a população residente total, segundo situação do domicílio, obtidas nos Censos Demográficos de 2010 e 2022, realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e a população total oriunda das Projeções por Sexo e Idade dos Municípios do Paraná (2025-2050), elaboradas anteriormente pelo Ipardes.

“O Censo Demográfico de 2022 atualizou muitas das informações que tínhamos do Censo de 2010. Com base nessas duas pesquisas, conseguimos traçar tendências e participação dos municípios. A partir da aplicação da metodologia, conseguimos projetar o futuro dos municípios do Paraná”, explicou o chefe do Departamento de Estudos Populacionais e Sociais, Leonildo Pereira de Souza.

“E o futuro é urbano, uma tendência bastante consolidada que vem crescendo e não tem sinais de arrefecimento, até porque os municípios que são majoritariamente rurais têm um histórico de migração em décadas passadas”, ressaltou Souza. “Com isso, aconteceu um esvaziamento do meio rural, ficando nesses locais as pessoas mais idosas. Então existe uma baixa taxa de fecundidade no meio rural e um envelhecimento mais elevado que nas áreas urbanas. Isso naturalmente leva a um menor crescimento vegetativo da população, que com o fenômeno migratório para os grandes centros, contribui com à retração da população no meio rural”.

Além disso, foi realizada a compatibilização nos dois períodos censitários da malha dos setores censitários, por situação e tipo, segundo a classificação vigente na pesquisa de 2022, uma vez que os setores censitários são atualizados em sua classificação urbana e rural conforme a evolução da configuração territorial observada.

 

 

 

 

 

por - AEN

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