O boletim semanal da dengue publicado nesta terça-feira (11) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirma 17.768 novos casos da doença e mais 35 mortes no Paraná.
De acordo com o documento, o atual período epidemiológico, que teve início em julho de 2023, soma agora 414 óbitos, 480.865 diagnósticos confirmados e 834.963 notificações.
As mortes registradas no informe desta semana ocorreram entre 26 de março e 23 de maio. São 16 homens e 19 mulheres, com idades entre 21 anos e 97 anos, residentes em 10 municípios: Curitiba (1), Foz do Iguaçu (2), Cascavel (8), Guairaçá (1), Paranavaí (1), Maringá (2), Apucarana (1), Londrina (7), Rolândia (5) e Toledo (7). Desse total, 26 pessoas apresentavam comorbidades.
A Regional com mais casos confirmados até o momento é a 8ª RS de Francisco Beltrão, com 58.987 diagnósticos. Na sequência estão a 10ª RS de Cascavel (57.817), 17ª RS de Londrina (55.581), 16ª RS de Apucarana (37.799), 15ª RS de Maringá (36.812) e 11ª RS de Campo Mourão (31.800).
As cidades com mais casos são Londrina (33.139), Cascavel (27.959), Maringá (21.419), Apucarana (18.321), Francisco Beltrão (16.942) e Curitiba (11.768). Há 398 municípios com confirmações de dengue – apenas Agudos do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, não tem casos confirmados.
Em relação aos óbitos do período epidemiológico 2023/2024, as Regionais com mais mortes são a 17ª de Londrina (81), 10ª de Cascavel (68), 8ª de Francisco Beltrão (50), 20ª de Toledo (48), e 16ª de Apucarana (37). Já os municípios que registram maior número de óbitos são Cascavel (49), Londrina (47), Toledo (32), Apucarana (17), Rolândia (16) e Ponta Grossa (12).
ZIKA E CHIKUNGUNYA – Informações sobre chikungunya e zika, transmitidas também pelo mosquito Aedes aegypti, também são apresentadas no documento. Houve o registro de cinco novos casos de chikungunya, que soma 146 confirmações e 1.757 notificações da doença no Estado.
Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus, com 132 notificações registradas.
Confira o informe semanal AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.
Por - AEN
O secretário estadual da Saúde, César Neves, participou nesta terça-feira (11) da audiência pública da Comissão da Saúde da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e apresentou o relatório detalhado de contas da gestão, referente ao primeiro quadrimestre de 2024, de janeiro a abril.
Entre os principais destaques estão metas anuais já superadas nos primeiros meses do ano, em linhas de cuidados de todos os níveis. Uma delas é a Atenção Primária, área considerada porta de entrada dos serviços de saúde para a população e que possui, como meta estipulada, uma cobertura de 86% no Paraná. De acordo com os dados apresentados, o Estado superou esse número ainda em abril, atingindo uma cobertura de 90,3%.
"Estamos executando o orçamento de maneira muito precisa, com uma política que foi estruturada ao longo dos anos e que traz muitos benefícios ao povo do Paraná. São diversas metas dentro do plano estadual que estão sendo superadas, promovendo maior qualidade de vida para a população", afirmou Neves.
Em relação à saúde da mulher, o cuidado pré-natal mostra evolução. Atualmente, 87,3% das gestantes paranaenses realizam sete ou mais consultas de pré-natal. Dentro desse escopo, a meta estipulada era de 86%. Já na linha de cuidado à pessoa com deficiência, que determina que ao menos 90% dos nascidos vivos recebam quatro testes de triagem neonatal, o Estado apresentou uma cobertura de 95,68 deste público.
Os atendimentos emergenciais também tiveram destaque na prestação de contas do quadrimestre. Além de contar com uma cobertura de 100% do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o Estado também avançou nos atendimentos aéreos, realizados por aviões e helicópteros em situações que envolvam pacientes de risco. Até abril desse ano, 1.421 atendimentos desse tipo foram registrados, numa média de 12 ocorrências por dia.
OPERA PARANÁ – Outro ponto salientado durante a sessão foi a contínua expansão de cirurgias eletivas. Durante a pandemia, esses procedimentos, que são considerados não urgentes, tiveram de ser paralisados para garantir maior atenção à pacientes com quadros graves da Covid-19. Buscando superar esse gargalo e diminuir as filas de espera, o Estado desenvolveu, em 2022, o Opera Paraná, o maior programa de cirurgias eletivas da história do Estado.
Neste primeiro quadrimestre, foram mais de 20 mil cirurgias realizadas, somando um investimento superior a R$ 47 milhões. "Um dos exemplos mais evidentes dessa transformação se dá pelo Hospital Regional de Guarapuava, que em janeiro fazia 49 cirurgias ao mês e agora tem realizado uma média de 600. São grande projetos que estamos dando continuidade, sempre seguindo a orientação do governador Ratinho Junior", comentou o secretário.
TRANSPARÊNCIA – De acordo com o presidente da Comissão de Saúde da Alep, Tercílio Turini, a apresentação de resultados é um momento importante para reforçar a transparência e o diálogo. "A saúde é sempre um grande desafio para os gestores, em níveis municipal e estadual. E esse é um momento em que é possível apresentar, principalmente para a população, tudo aquilo que vem sendo realizado nessa área de grande interesse dos paranaenses", avaliou.
PRESENÇAS – Também participaram da sessão os deputados estaduais Márcia Huçulak, Arilson Chiorato, professor Lemos, Pedro Paulo Bazana, Márcio Pacheco, Evandro Araújo e Luis Corti.
Por - AEN
O Paraná trabalha para ter uma logística bem estruturada que possibilite ao setor agropecuário maior eficiência desde a produção até a entrega dentro do País ou no Exterior.
As iniciativas do governo para que isso aconteça foram apresentadas nesta segunda-feira (10) em evento organizado pela Associação das Empresas Cerealistas do Estado do Paraná (Acepar), em que se discutiu as oportunidades e desafios da logística para o agro.
O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, destacou que o Paraná, apesar de representar apenas 2,34% do território brasileiro e ter 85% de seus 305 mil estabelecimentos rurais com área inferior a 50 hectares, ocupa lugar de destaque na produção agropecuária.
“Somos responsáveis por cerca de 17% da produção nacional e talvez sejamos hoje o principal estado produtor em termos de qualidade na agricultura”, disse. “Temos um povo altamente trabalhador e inovador e alguns ambientes com clima bem definido que possibilitam participar de várias cadeias produtivas, que nos diferencia de outros estados”.
O Estado e o Sistema Estadual de Agricultura têm se colocado desafios, sendo um dos principais o aumento de eficiência no uso dos recursos naturais e de sistemas de produção. “Precisamos voltar a pensar o solo como ciência e tecnologia, para devolver a vida a ele”, propôs Natalino. Mas também se referiu às exigências crescentes em relação às condições sanitárias, a busca de qualidade e redução de custo de produção, além da ampliação do uso de energias limpas.
AÇÕES – Entre as ações com vistas à melhorar a infraestrutura, ele apresentou o Programa Estradas da Integração por meio do qual, em parceria com prefeituras, o Estado está melhorando a qualidade de estradas rurais. Em pavimentação foram investidos R$ 412 milhões entre 2019 e 2023. Com isso foi possível melhorar o tráfego em 1.234 quilômetros de estradas, beneficiando 960 comunidades e 83,4 mil famílias.
O Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR) tem estimulado os agricultores a usar energia renovável e, quando possível, transformar os dejetos animais em fontes energéticas. O programa acatou 4.082 projetos, com investimento de R$ 663,9 milhões e R$ 221,7 milhões em juros equalizados entre agosto de 2021 e maio de 2024.
Também há investimento estadual no Programa Paraná Trifásico, com vistas à renovação da espinha dorsal da rede de distribuição até 2025. A previsão é investir R$ 3 bilhões em 25 mil quilômetros de redes. Até agora foram realizados pouco mais de 17 mil quilômetros em 366 municípios a um custo de R$ 2 bilhões.
O Estado também está em tratativas com o setor privado e com o governo federal para melhorar a conectividade. E deve lançar em breve o programa Irriga Paraná, que se segue à homologação da Lei 21.994/2024, que criou o Programa Estadual de Segurança Hídrica na Agricultura. A proposta é trabalhar, de forma integrada alguns aspectos como outorga e licenciamento, gestão de bacias, manejo integrado de solos e água, captação e armazenamento de águas pluviais, implantação de reservatórios, e recuperação e proteção de nascentes.
PORTOS – O diretor de Operações Portuárias da Portos do Paraná, Gabriel Perdonsini Vieira, apresentou uma radiografia do sistema portuário estadual. “Estamos trabalhando para sermos o mais produtivo possível e sabemos que essa produtividade passa diretamente pela logística”, afirmou. “As empresas se instalam por atratividade, pelo menor preço logístico e pela maior eficiência”.
Segundo ele, a posição geográfica dos portos paranaenses é estratégica. “Estamos capacitados para atender a demanda mundial”, salientou. Paranaguá possui hoje cerca de 5 quilômetros de cais, com aumento de pouco mais de 1 quilômetro desde a década de 1970.
No entanto, naquela década embarcava 2,5 milhões de toneladas de produtos, subindo em 2023 para 65,3 milhões de toneladas, volume que se esperava ser atingido somente em 2040. “Isso nos faz ser o porto mais eficiente do País, e um dos mais eficientes do mundo em termos de movimentação de tonelada por metro linear de cais”, acentuou Vieira.
Segundo ele, o resultado é fruto de empreendimentos em modernização, tecnologia, capacidade operacional e em eficiência, particularmente para atender o setor do agronegócio. O trabalho continua, com cerca de R$ 400 milhões sendo investidos em dragagem, além de outras melhorias que acontecem nas rodovias de acesso aos terminais e no moderno Moegão, que possibilitará o descarregamento de 900 vagões por dia. Nessa modernização são investidos quase R$ 600 milhões.
Atualmente 77% das cargas ainda chegam por meio rodoviário ao porto, outros 20% seguem por ferrovias e aproximadamente 3% por oleoduto. Melhorias no sistema rodoviário virão com um pacote de concessões, com investimento de R$ 55 bilhões. Como o custo de transporte é fundamental na logística, o Estado também trabalha o projeto da Nova Ferroeste, que vai ligar Maracaju (MS) a Paranaguá e reduzir gastos com transporte de mercadorias.
SOMAR FORÇAS – O presidente da Associação das Empresas Cerealistas do Paraná, Alberto Araújo, destacou que o objetivo do encontro foi conhecer a logística estadual para somar forças em favor da agricultura paranaense. “O setor do agro tem um ambiente competitivo, dinâmico e desafiador, e precisamos entender como, juntos, podemos melhorar esse ambiente”, afirmou. “Não queremos vantagens, queremos apenas um campo igual de batalha”.
Também participaram do evento o senador Sérgio Moro, o deputado estadual Luiz Fernando Guerra e o presidente da Associação das Empresas Cerealistas do Brasil, Jerônimo Goergen.
Por - AEN
As exportações paranaenses somaram US$ 9,52 bilhões (R$ 51 bilhões na cotação atual) entre janeiro a maio de 2024, consolidando o Estado como o maior exportador da região Sul. O Paraná superou Santa Catarina, com vendas externas de US$ 4,59 bilhões, e Rio Grande do Sul, que registrou receitas da ordem de US$ 7,44 bilhões.
Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), tabulados pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social).
Na pauta das mercadorias exportadas pelo Paraná, o destaque ficou com a soja em grão, responsável por vendas de US$ 2,4 bilhões, o que representa um quarto das exportações nos cinco primeiros meses do ano. A carne de frango in natura também teve uma boa participação, envolvendo negócios de US$ 1,51 bilhão, e o farelo de soja, com exportações de US$ 646 milhões.
Além dos produtos do agronegócio, também foram relevantes as vendas ao mercado internacional de produtos manufaturados de alto valor agregado, como os óleos e combustíveis, com receitas de US$ 191 milhões, e os automóveis, cujas exportações totalizaram US$ 172 milhões no período, o que evidencia a diversificação da estrutura produtiva local.
MERCADO INTERNACIONAL – Nos cinco primeiros meses do ano, as mercadorias paranaenses desembarcaram em 204 destinos diferentes, alcançando diversos mercados não tradicionais, como Butão, Sri Lanka e Nepal.
Mas o principal destino dos bens produzidos no Estado continua sendo a China, que absorveu 27% das vendas paranaenses ao Exterior, totalizando US$ 2,57 bilhões no período. Os Estados Unidos vêm na sequência, com aquisições equivalentes a 6,4% do total (US$ 608,6 milhões), e o México, destino de 4,3% das exportações do Paraná (US$ 404,88 milhões).
BALANÇA COMERCIAL – A balança comercial do Paraná fechou em alta no período, com superávit comercial de US$ 2,2 bilhões, resultado da diferença entre os US$ 9,52 bilhões de receita de exportações e dos US$ 7,3 bilhões das importações estaduais.
Com esse resultado, o Paraná contribui significativamente para a acumulação de reservas cambiais, ressalta o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado. “Ao registrar exportações muito superiores às importações, o Paraná reforça a solvência do país em moeda estrangeira, colaborando para a estabilidade macroeconômica”, afirma.
Os principais produtos importados pelo Paraná foram os óleos e combustíveis, que somaram US$ 808,21 milhões, adubos e fertilizantes, com US$ 599,18 milhões, e autopeças, com US$ 502 milhões.
Confira
o informativo do comércio exterior do Paraná.
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda (SETR), promove nesta quarta-feira (12) o Mutirão de Empregos da Juventude, com mais de 1 mil vagas para trabalhadores com idade entre 16 e 29 anos.
A ação de empregabilidade voltada para quem busca o primeiro emprego, oportunidade de estágio ou espaço como jovem aprendiz será no Colégio Estadual São Pedro Apóstolo, no bairro Xaxim, em Curitiba.
As 15 empresas que participam do mutirão possuem sede na capital paranaense e buscam profissionais jovens para ocupações nos setores de Serviços, Comércio e Indústria. Os interessados devem comparecer ao evento portando documentos pessoais com foto. Não há necessidade de comprovante de matrícula em instituição de ensino para o processo de seleção de estágio.
Para o candidato que busca uma vagea efetiva, e que não possui experiência em carteira, a sugestão é que apresente um currículo para o cadastramento no Sine (Sistema Nacional do Emprego).
As entrevistas serão realizadas entre 9h e 16h, mas as senhas de atendimento serão entregues até 12h. Em caso de grande procura, a SETR admite a possibilidade de encerrar a distribuição das senhas somente às 14h.
NÚMEROS - De Janeiro a maio deste ano, o Paraná colocou 40.188 jovens em vagas de emprego por meio das Agências do Trabalhador. Na avaliação do secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, o desempenho da juventude paranaense no ranking de empregabilidade via Sine está ligada a ações específicas adotadas pelo Governo do Estado, como os mutirões para trabalhadores com idade até 29 anos e a grande oferta de cursos gratuitos de qualificação profissional.
"Somente em 2024, o Governo pretende formar 26 mil profissionais qualificados, que certamente irão se encaixar no mercado de trabalho, contribuindo com o crescimento surpreendente dos índices de empregabilidade da juventude no estado", afirmou.
Por - AEN
As inscrições para os vestibulares de Inverno e EaD da Universidade Estadual de Maringá (UEM) terminam nesta quarta-feira (12). Previsto inicialmente para o dia 5 de junho, o prazo final para inscrições foi estendido em uma semana pela Comissão do Vestibular Unificado (CVU), por meio de edital.
As inscrições são realizadas, exclusivamente, pelo site da CVU ou pelo aplicativo App Vestibular UEM. Após escolher o concurso desejado e clicar em “inscrições”, o candidato deve ler atentamente as orientações e iniciar o preenchimento do formulário de inscrição e do questionário socioeducacional. No Menu do Candidato, o vestibulando pode emitir o código pix ou o boleto para o pagamento da taxa de inscrição, que deve ser efetuado até esta sexta-feira (14).
Ao todo, são ofertadas mais de 1.800 vagas para quase 80 cursos de graduação, com provas marcadas para o dia 14 de julho. O Vestibular de Inverno 2024 oferece 1.108 vagas em mais de 70 cursos presenciais, desenvolvidos em seis câmpus diferentes da UEM. Já o Vestibular EaD disponibiliza 755 vagas para as graduações em Ciências Biológicas, Física, História, Letras Português/Inglês e Pedagogia, distribuídas nos 21 polos EaD da instituição.
Em todos os cursos, há reservas de vagas para cotas sociais, para negros ou para Pessoas com Deficiência (PcD). Os candidatos aprovados no Vestibular EaD poderão ingressar neste ano, enquanto os aprovados no Vestibular de Inverno começam seus cursos em 2025.
Para os vestibulares de 2024, continuam valendo as mudanças promovidas pela CVU no ano passado. A principal delas foi a eliminação da prova de conhecimentos específicos, para que cada candidato possa se inscrever em até três opções de cursos diferentes - que não precisam ser de uma mesma área. Desde os últimos concursos, a novidade tem impactado positivamente no aproveitamento das vagas oferecidas - no Vestibular de Verão 2023, por exemplo, 94,8% das vagas foram preenchidas.
Outras alterações dizem respeito à pontuação da prova. A redação passou a valer 120 pontos, e alguns itens que zeravam a redação foram retirados. Além disso, o candidato que não pontuar nas questões objetivas ainda assim terá seu texto avaliado. A desclassificação automática só ocorrerá em caso de falta ou nota zero na redação.
Mais informações podem ser obtidas nos sites oficiais do Vestibular de Inverno 2024 e do Vestibular EaD 2024. Em caso de dúvidas, é possível entrar em contato com a CVU/UEM pelo WhatsApp (44) 3011-5700 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Por - AEN