Feiras, voos e capacitações: Paraná quer buscar avanços no turismo para 2025

O Paraná teve importantes avanços no setor do turismo ao longo de 2024, o que gera uma boa expectativa dos profissionais da área para 2025.

Dentre os resultados positivos está o saldo de oito mil agentes de viagens capacitados e o início de operação de novos voos sem escala, dobrando o número de rotas aéreas internacionais no Aeroporto Afonso Pena. Em 2025 o Paraná recebe uma nova temporada de navios de cruzeiro no Litoral, que deverá atrair 15 mil visitantes e, a exemplo do ano passado, imprimir forte movimento à região.

Os balanços, expectativas e outras ações relacionadas ao turismo paranaense foram temas abordados por Irapuan Cortes, diretor-presidente do Viaje Paraná – o órgão de promoção comercial do setor no Estado -, em entrevista ao telejornal Paraná em Pauta, da TV Paraná Turismo.

“O Governo do Estado entende a importância do setor, com uma gestão que é entusiasta do turismo, por isso nossa expectativa para este ano é de grandes avanços, com o Paraná em ocupando um novo patamar do setor mundial”, disse Cortes.

Ele afirmou que a chegada de turistas internacionais ao Paraná, que foi o terceiro maior portão de entrada de estrangeiros no Brasil (894.536), mostra como as ações do Estado tem surtido efeito.

TEMPORADA DE CRUZEIROS – A segunda temporada (2024/2025) de cruzeiros internacionais no Paraná começou em 17 de dezembro, com o navio MSC Armonia atracando em Paranaguá, no Litoral do Paraná. Irapuan Cortes explica que esta temporada pode gerar mais de dois mil empregos diretos e indiretos na cidade e movimentar mais de 15 mil turistas na região.

“Em 2019, a pedido do governador, teve início uma série de conversas com grandes empresas e operadoras de navios de cruzeiro no mundo, entendendo a relevância e potencial que o Porto de Paranaguá tem nesse aspecto”, contou. “Por conta da pandemia, esses planos foram adiados por um tempo, mas graças aos esforços da Secretaria do Turismo e do Viaje Paraná, já estamos com segunda temporada de navios da MSC a todo vapor, atendendo, vendendo e apresentando os potenciais paranaenses aos turistas estrangeiros que desembarcam na cidade histórica”.

Ele explicou que o Estado montou uma grande estrutura de receptivo aos turistas, com divulgação de atrativos, shows, comodidade. A estrutura envolve expositores do perfil, belezas e atrações de cada município do Litoral. “Os expositores ofertam pacotes turísticos e levam os cruzeiristas para conhecerem a Ilha do Mel, Guaraqueçaba, as nossas praias e a própria cidade de Paranaguá. Entendemos que essas temporadas tem que constantes, porque elas ajudam a fomentar o fluxo de visitantes e divulgar o Paraná em nível internacional”, completou.

EVENTOS E FEIRAS – Ao longo de 2024, com um aporte superior a R$ 34 milhões, o Estado apoiou de mais de 300 eventos ligados ao turismo. Na entrevista, Irapuan Cortes destacou que 32 programações eram de nível internacional, com foco no fortalecimento do setor no cenário global, beneficiando tanto a economia local quanto os viajantes que descobrem as belezas e atrações paranaenses.

“Participamos no ano passado de grandes feiras nacionais e internacionais, porque sabemos o retorno que elas dão ao Estado em nível de mercado. É através destes encontros que o empresariado mundial do setor, como grandes operadoras, pode conhecer mais dos atrativos paranaenses, a exemplo de Curitiba, Foz do Iguaçu e outros destinos”, disse.

“Ainda neste mês de janeiro de 2025 estaremos na feira de Turismo em Madri, na Espanha, justamente para colocar o público e o trade turístico europeu em sintonia com o que há de mais bonito e mais preparado para ser vendido aqui no Paraná”, completou.

NOVOS VOOS – Irapuan Cortes lembrou que o Paraná dobrou o número de rotas aéreas internacionais sem escala no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na grande Curitiba, passando de quatro para oito operações. São voos diretos para Montevidéu (Uruguai), Buenos Aires (Argentina), Lima (Peru), Santiago (Chile) e Assunção (Paraguai), operados por quatro operadoras diferentes: Gol, Azul, JetsMart e Aerolineas Argentinas. Somado ao voo que liga o Aeroporto de Foz do Iguaçu à capital chilena, o Estado conta com nove voos internacionais sem escalas em outros aeroportos nacionais.

"Já temos nove voos com destino à América do Sul, incluindo Uruguai, Chile, Argentina, Peru e Paraguai, com possibilidade de ampliação dessas rotas. Estamos em negociação com grandes companhias aéreas da Europa, dos Estados Unidos e da América Central, para trazer novos voos aos nossos aeroportos internacionais de Curitiba e de Foz do Iguaçu. Essa ampliação da malha aérea vai fomentar ainda mais a chegada de turistas estrangeiros no Paraná e fortalecer também o nosso turismo emissivo”, explicou.

Ele também destacou as operações sazonais desta temporada de verão, ligando o Paraná a destinos no Nordeste. "Neste mês de janeiro, estamos com voos para o Nordeste, com o objetivo de levar os paranaenses para outras regiões, mas também, trazer turistas de outras partes do Brasil para conhecer os atrativos do Paraná. Isso é um bom indicador, porque mostra como as companhias aéreas estão investindo muito no Estado, especialmente durante a temporada”, completou.

CAPACITAÇÃO – O diretor-presidente também destacou o número expressivo de capacitações, realizadas pela Secretaria do Turismo e pelo Viaje Paraná ao longo de 2024. Ao todo, somando os dois órgãos, mais de 10 mil pessoas, entre agentes de viagens e outros profissionais do setor, foram impactados pelas ações.

"Capacitamos mais de oito mil agentes de viagens. Para isso, nos inserimos em eventos, como feiras nacionais e encontros promovidos pelas grandes operadoras do Brasil, mostrando o potencial turístico do Estado. Além disso, estamos trazendo operadoras de nível nacional e internacional para realizarem grandes convenções em Curitiba e Foz do Iguaçu, captando eventos de grande porte ao Paraná. Em 2025, teremos mais de 10 operadoras realizando suas convenções no Estado e esperamos impactar mais de 20 mil agentes", ressaltou o diretor.

 

 

 

 

 

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 Boletim agropecuário mostra transição entre as safras de grãos e batata no Paraná

O primeiro Boletim de Conjuntura Agropecuária do ano, preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), mostra como a primeira safra das culturas de milho, soja, feijão e batata caminham para o fim, dando espaço para a segunda safra que já iniciou.

Entre os grãos, os destaques nesse período são o milho e o feijão de segunda safra, que já tiveram seus plantios iniciados e devem ocupar uma área de 2,5 milhões e 381 mil hectares, respectivamente, com o total de 32 mil hectares já plantados.

Os plantios de feijão estão 6% efetuados e mais concentrados em sucessão às áreas colhidas para produção de silagem, e as áreas de milho encontram-se com quase 1% semeadas e sucedem áreas da primeira safra de feijão.

A evolução do plantio deve ocorrer com o avanço da colheita da soja que ocupa 5,7 milhões de hectares (ou 93% da área dedicada a grãos na primeira safra) e que, por enquanto, encontra-se com menos de 1% colhido e 12% em maturação.

O agrônomo do Deral, Carlos Hugo Godinho, explica que a colheita da soja pode avançar significativamente ainda neste mês. “Com o passar dos dias agora em janeiro, a gente deve evoluir na colheita da soja. E se voltar a chover, esses trabalhos devem se acelerar e podem ter um bom desempenho no Paraná”, afirma.

A primeira safra da batata também caminha para o fim. Com 16,9 mil hectares, se encontra totalmente plantada e com 60% desta superfície já colhida, o que corresponde a 10,1 mil hectares. Com a grande oferta e com o cenário atual, a tendência é de diminuição nos preços.

A segunda safra vem ganhando espaço. Da área de 11,2 mil hectares estimada para o plantio da segunda safra da batata, 39% já estão no solo, equivalendo a 4,4 mil hectares.

TRIGO – Segundo o boletim, as últimas áreas colhidas de trigo apresentaram bom desempenho, fazendo a estimativa de produção aumentar de 2,31 milhões de toneladas para 2,36 milhões. Apesar disso, a produção de 2024 é 38% inferior ao potencial das lavouras (3,8 milhões) e 36% inferior à produção obtida em 2023 (3,6 milhões).

LEITE – 2024 fechou o ano com o preço pago ao produtor de leite por litro posto na indústria em queda. Pesquisas do Deral apontam o litro comercializado em R$ 2,83. No entanto, mesmo com essa diminuição, a média mensal de dezembro ainda foi a terceira mais alta do ano, que foi marcado por muitas adversidades climáticas generalizadas que impactaram nos preços.

FRUTAS – O documento também apresentas os Dados das Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro/AGROSTAT sobre frutas, que apontam que, no viés da exportação, houve uma variação positiva de 2% em relação aos numerários transacionados em 2024, que representa US$ 1,377 bilhão vendidos contra US$ 1,349 bilhão em 2023.

No entanto, os volumes negociados em 2024 foram menores do que o ano anterior, representando 1,094 milhão de toneladas no ano passado contra 1,108 milhão de toneladas em 2023, apontando um aumento no valor das frutas nacionais.

 

 

 

 

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 IPR de dezembro indica estabilidade nos preços de alimentos e bebidas no Paraná

O Índice Ipardes de Preços Regional Alimentos e Bebidas do Paraná de dezembro registrou tendência de estabilidade em relação à variação observada no mês anterior, com indicador de 0,67%, apenas um centésimo a mais que o verificado em novembro.

Com relação aos seis municípios abrangidos pela pesquisa, o IPR aponta variação positiva de 1,04% em Curitiba, 0,88% em Londrina, 0,87% em Foz do Iguaçu, 0,59% em Ponta Grossa, 0,58% em Maringá e 0,08% em Cascavel.

O resultado geral foi impulsionado pela contribuição de itens como café e ovo de galinha, que, somados, influenciaram o índice mensal em 0,50%. Segundo o diretor de Estatística do Ipardes, Marcelo Antonio, as maiores variações percentuais entre os 35 itens pesquisados foram em ovo de galinha, 7,07%, bisteca suína, 6,56% e óleo de soja, 6,24%.

Influenciaram essas variações a redução da oferta de ovo de galinha, o aquecimento da demanda interna, especialmente pela indústria, por óleo de soja, e ajustes na disponibilidade de suínos para o abate neste período de intensa procura pela carne.

Entre os maiores aumentos em dezembro, em Cascavel, o destaque foi para a variação de 9,13% em bisteca suína. Em Curitiba, o principal item com aumento foi o pernil suíno, com 8,03%. Em Foz do Iguaçu e Ponta Grossa o principal item foi o ovo de galinha, com altas de 11,31% e de 9,20%, respectivamente. Em Londrina e Maringá, o tomate liderou as altas com variações de 14,24% e 14,78%.

“De forma geral, esses aumentos estão relacionados a ajustes na oferta desses produtos aos consumidores, aliado a uma demanda interna aquecida. Por outro lado, safras satisfatórias proporcionaram a queda nos preços de batata, feijão preto e de cebola no mês de dezembro”, diz Marcelo Antonio.

Pelo lado das quedas, a batata-inglesa teve maior destaque, com -37,24%, seguida pelo feijão preto, com -3,40%, e a cebola, com -2,79%. A batata-inglesa liderou a queda em todos os municípios, com retração de 43,09% em Curitiba, seguida de Cascavel (-39,22%), Ponta Grossa (-38,80%), Maringá (-37,25%), Londrina (-34,63%) e Foz do Iguaçu (-29,60%).

2024 – A persistência de reajustes mensais durante 2024 impulsionou o IPR acumulado no ano para 9,41%. “Esse resultado anual foi influenciado, considerando a ponderação isolada de cada produto no cálculo do índice, pela contribuição percentual de café, leite e óleo de soja, que, somados, foram responsáveis por 5,54% da variação do IPR no período”, explicou Marcelo Antonio.

Regionalmente, a maior variação acumulada do índice em 2024 ocorreu em Foz do Iguaçu, com 10,78%, e a menor em Curitiba, com 8,06%. Ponta Grossa teve variação de 10,16%; Cascavel, de 9,32%; Londrina, de 9,07%; e Maringá, de 9,05%.  

Entre as maiores variações acumuladas durante o ano de 2024 destacaram-se a laranja-pera, com alta de 59,62%, seguido pelo café, 44,55% e óleo de soja, 35,59%. “Fatores climáticos foram preponderantes na quebra de produtividade das safras de laranja e café, reduzindo estoques e pressionando os preços internos. Vale destacar a demanda externa pelo café brasileiro, dada a baixa disponibilidade do grão em outros países”, disse o diretor.

No outro extremo das variações de preços as maiores retrações constatadas no decorrer de 2024 ocorreram em cebola, tomate e batata-inglesa com decréscimos de 43,12%, 39,16% e 36,78%, respectivamente. “Em todos os casos, o clima favorável contribuiu para o plantio e a colheita, ampliando a oferta desses produtos ao consumidor”, explica Marcelo Antonio.

ÍNDICE – O Ipardes divulga mensalmente a variação do Índice de Preços Regional – Alimentos e Bebidas, a partir da análise de 35 itens em seis municípios. Os preços para o cálculo são extraídos de aproximadamente 382 mil registros das Notas Fiscais ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) emitidas por 366 estabelecimentos comerciais dos municípios onde é feita a coleta e disponibilizadas pela Receita Estadual do Paraná, respeitando os critérios de sigilo fiscal.

 Líder nacional em educação, Paraná vai receber aporte recorde de fundo federal

O Paraná será contemplado em 2025 com um valor recorde do principal fundo da Educação do Governo Federal.

O Estado vai receber mais de R$ 530 milhões do Valor Aluno Ano Resultado (VAAR), do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O repasse recorde é resultado, entre outros fatores, da liderança conquistada pelo Estado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). 

O bom desempenho na avaliação consolidou novamente o Paraná como referência em qualidade educacional, garantindo o maior repasse do VAAR entre os estados, conforme divulgado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O objetivo do VAAR é premiar e incentivar boas práticas e resultados de aprendizado.

No Paraná, 221 municípios atenderam  em 2024 as condicionalidades de melhora de gestão estabelecidas pela Secretaria de Educação Básica (SEB), do Ministério da Educação (MEC), estabelecidas pela Lei Nº 14.113, de 25 de Dezembro de 2020. Entre os principais requisitos a serem cumpridos pelas redes escolares para o acesso ao recurso estão o fortalecimento da gestão democrática e e alinhamento com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), além de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no caso da rede estadual de ensino.

Além disso, as redes precisam cumprir condicionalidades que dizem respeito à frequência estudantil; redução de desigualdades e avanços nos indicadores de atendimento e de aprendizagem, definidos e calculados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A comprovação do cumprimento das metas é feita anualmente pelos gestores educacionais dos estados e municípios, seguindo as regras de prestação de contas e comprovando que os recursos foram aplicados de acordo com os critérios estabelecidos pela legislação do Fundeb, garantindo a transparência e eficiência no uso do VAAR.

"Nos últimos três anos, o Paraná apresentou melhorias significativas nos indicadores educacionais, destacando-se pelo aumento no atendimento à educação básica, nas taxas de aprovação e no desempenho dos alunos em avaliações nacionais. Esses resultados consolidaram, pela segunda vez consecutiva, a liderança da rede estadual de ensino no Ideb, garantindo ao Estado o maior repasse do VAAR entre os estados beneficiados nesta edição", enfatiza o secretário de Estado da Educação do Paraná, Roni Miranda.

O valor do VAAR será distribuído e repassado diretamente aos municípios que deverão utilizá-los exclusivamente em ações voltadas para a educação básica. Isso inclui, por exemplo, valorização de profissionais da educação, melhorias na infraestrutura escolar, implementação de programas e projetos educacionais, entre outros. A lista completa com o descritivo das 221 cidades e respectivos valores a serem repassados, pode ser consultada AQUI .

 

 

 

 

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 Vendas do varejo no Paraná crescem 5,6% de janeiro a novembro de 2024

O volume de vendas do comércio varejista do Paraná cresceu 5,6% entre janeiro e novembro de 2024, em relação ao mesmo período de 2023.

Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é superior à média nacional, que ficou em 4,4% no período.

O resultado positivo foi puxado, principalmente, pelo aumento nas vendas de veículos, motocicletas, partes e peças, com crescimento de 18,9% no período. Em seguida vem eletrodomésticos (15,9%), móveis e eletrodomésticos (14,9%), materiais de construção (14,2%) e móveis (14,1%).

Esse crescimento do varejo tem explicação clara: investimentos. O Paraná é o segundo maior polo automotivo do Brasil e tem recebido grandes aportes de montadoras como a Volkswagen, que está investindo R$ 3 bilhões na fábrica de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), e da Renault, que de 2021 até 2025 destina mais de R$ 5 bilhões a sua linha de produção, também em São José dos Pinhais.

O Estado também tem despontado como um importante centro produtor de eletroeletrônicos no Brasil. Desde 2021, três grandes empresas ligadas à indústria da linha branca – que inclui eletrodomésticos e eletrônicos em geral – instalaram-se ou ampliaram as suas atividades no Estado, totalizando mais de R$ 2 bilhões em novos investimentos para este setor.

RECEITA - A alta no volume de vendas resultou em um crescimento de 8,2% na receita nominal do varejo paranaense de janeiro a novembro de 2024, na comparação com o período anterior. Os números referem-se ao comércio varejista ampliado, que inclui todos os segmentos do varejo, acrescidos da construção civil, do setor de automóveis e do atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo.

OUTROS RECORTES — No acumulado dos últimos 12 meses (de dezembro de 2023 a novembro de 2024) que estão no escopo da pesquisa do IBGE, o comércio também teve resultados expressivos, com crescimento de 4,5% na comparação com o mesmo período anterior. Assim como o recorte do acumulado de 2024, o índice é superior à média nacional, que registrou aumento de 4% no mesmo período. Já quando comparado novembro de 2024 com o mesmo mês de 2023, o crescimento foi de 1,7%.

PESQUISA — A PMC acompanha o comportamento conjuntural do comércio varejista no país com indicadores de volume de vendas e de receita das empresas do setor com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista. Os dados completos podem ser consultados no Sidra, o banco de dados do IBGE.

 

 

 

 

 

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 Sem despesa extra: alunos da rede estadual vão receber material escolar em 2025

Enquanto muitas famílias começam o ano preocupadas com a compra de material escolar, o Governo do Paraná promove um alívio significativo para o orçamento doméstico a partir de 2025: a distribuição gratuita de kits escolares para todos os alunos da rede estadual de ensino.

A iniciativa, inédita no Estado, será conduzida pela Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) e beneficiará mais de 910 mil estudantes, com um investimento superior a R$ 43 milhões.

Os kits serão enviados diretamente às escolas, sendo entregues aos alunos a partir do início das aulas, em 5 de fevereiro. A proposta abrange alunos do Ensino Fundamental II, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA), além das escolas indígenas que oferecem o Ensino Fundamental I, que são de responsabilidade do Estado. Vale ressaltar que os kits destinados ao Fundamental I não serão destinados às escolas municipais, uma vez que estas não são geridas pelo Governo do Estado.

“Nosso objetivo é garantir que todos os alunos tenham acesso ao que precisam para aprender, independentemente de onde estejam. Essa medida não apenas alivia os pais de um custo significativo, mas também promove equidade no acesso à educação”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. Ele destacou ainda que a iniciativa é uma forma de incluir e valorizar os estudantes das redes urbanas e rurais, nivelando as condições de aprendizado desde o primeiro dia letivo.

Cada kit foi planejado para atender às necessidades pedagógicas específicas de cada etapa escolar. Alunos do Fundamental II receberão itens como cadernos universitários, régua e lápis de cor. Já os estudantes do Ensino Médio e EJA terão materiais que incluem cadernos universitários, canetas esferográficas e réguas. Nas escolas indígenas do Fundamental I, os kits foram adaptados para estimular a criatividade, com itens como giz de cera, canetinhas hidrográficas e tesoura sem ponta.

“O Paraná é referência nacional em educação, e esta é mais uma prova do nosso compromisso com as famílias e os estudantes da rede pública. Para muitas famílias, especialmente as com vários filhos, a compra do material escolar é um peso significativo no orçamento. Entregando os kits, damos um suporte essencial e garantimos que todos os alunos comecem o ano com igualdade de condições”, completou o secretário Roni Miranda.

Confira a composição e distribuição dos kits:

Ensino Fundamental I (apenas para escolas indígenas): 7.773 kits contendo itens como cadernos, lápis de cor, giz de cera, tesoura sem ponta e canetinhas hidrográficas, voltados para estimular a criatividade e o desenvolvimento motor dos alunos.

Ensino Fundamental II: 550.000 kits equipados com materiais como cadernos universitários, régua, transferidor, esquadros e lápis de cor, essenciais para atividades acadêmicas mais avançadas.

Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA): 352.206 kits com cadernos universitários, canetas esferográficas, réguas e lápis grafite, garantindo suporte adequado às demandas dessa etapa escolar.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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