Acima da média nacional: indústria paranaense cresceu 4,2% em 2024

A indústria paranaense acumulou um crescimento de 4,2% de janeiro a novembro de 2024, índice acima da média nacional, que registrou aumento de 3,2% no mesmo período.

O resultado foi divulgado nesta terça-feira (14) na Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A indústria nacional está 1,8% acima do seu nível pré-pandemia. 

O resultado do Paraná é o segundo melhor do Sul, atrás de Santa Catarina, com 7,3% de crescimento, e à frente do Rio Grande do Sul, que registrou 0,3% no mesmo período. A PIM produz indicadores de curto prazo sobre o comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação.

O Paraná registrou dados positivos também em outros recortes. Na comparação entre novembro de 2023 e o mesmo mês de 2024, o resultado foi de 4,9%, quase três vezes maior que a média nacional, de 1,7%. Novamente o resultado foi o segundo melhor do Sul, com Santa Catarina em primeiro, com 7,1%, e o Rio Grande do Sul em terceiro, com 1,3%.

Já no acumulado dos últimos 12 meses, entre dezembro de 2023 e novembro de 2024, o resultado paranaense foi de 3,8%, 0,8 ponto percentual acima da média nacional, de 3%. Na passagem do mês de outubro para novembro de 2024, a indústria paranaense seguiu a tendência nacional, em que nove das 15 Unidades da Federação que integram a pesquisa tiveram recuo. O índice paranaense foi de -1,8%.

SEGMENTOS – Entre os setores que mais cresceram no acumulado de janeiro a novembro de 2024 no Paraná estão a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, com 38,8%, fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias e fabricação de móveis, ambos com 13,4%. A fabricação de produtos de madeira vem na sequência, com 12,4%, seguida pela fabricação de bebidas, com 11,6%.

O Paraná lidera os avanços nacionais em fabricação de bebidas, produtos de madeira e máquinas, aparelhos e materiais elétricos. Na fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, o resultado de 13,4% é o terceiro melhor do Brasil, atrás de Goiás (64,8%) e Rio de Janeiro (15,5%).

Já no acumulado dos últimos dozes meses, as principais altas foram em máquinas, aparelhos e materiais elétricos (36%), produtos de madeira (14%), móveis (12,2%), bebidas (12,1%), produtos de metal (4,9%), produtos de borracha e material plástico (2,3%) e produtos químicos (1,2%).

Os dados completos da Pesquisa Industrial Mensal Regional estão no sistema Sidra, o banco de dados do IBGE.

 

 

 

 

 

 

 

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 Depois dos 50: estágios e novas vagas ajudam na reinserção de pessoas no mercado de trabalho

“Profe-vovó”. Era assim que Márcia Regina Espinosa era chamada pelas crianças do Centro Municipal de Educação Infantil Zilda Arns, em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, onde estagiou nos últimos dois anos.

O apelido carinhoso dos pequenos, que têm entre 2 e 3 anos de idade, tem um motivo. Márcia, que hoje tem 62 anos, resolveu retornar à carreira na educação quando já poderia ter idade para se aposentar, e encontrou no estágio uma forma de se reinserir no mercado de trabalho.

O movimento de Márcia, que voltou aos estudos com 58 anos de idade, mostra uma retomada das pessoas mais velhas ao mercado de trabalho, às vezes, começando pelos estágios. No Paraná, a reinserção do público com mais de 50 anos na busca por novas colocações é incentivada pela Secretaria de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda (SETR).

No ano passado, a SETR promoveu o primeiro mutirão de empregos para pessoas dessa faixa etária na Agência do Trabalhador de Curitiba, que conseguiu intermediar a colocação de cerca de 500 pessoas no mercado formal. Com isso, houve um crescimento de 38% no número de vagas intermediadas pela Rede Sine no Estado entre 2023 e 2024 para o público com mais de 50 anos, passando de 8.994 para 12.440 de um ano para outro, somando 21.434 colocações em dois anos.

Para 2025, a pasta vai promover cursos de qualificação específicos para esse público, para que possam disputar de forma igualitária com os mais jovens as vagas que demandam formações e conhecimentos específicos. As iniciativas da secretaria buscam ampliar a presença das pessoas com mais de 50 anos no mercado de trabalho e já têm conseguido reduzir o déficit de vagas para essa faixa etária.

Entre janeiro e setembro de 2023, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, apontava um saldo negativo de 6.175 vagas para esse público no Paraná, número que reduziu para 1.420 no mesmo período de 2024. Apesar do saldo negativo, a diferença entre os dois períodos foi significativa.

“A nossa meta agora é passar a ter um saldo positivo na geração de empregos para idosos neste ano no Paraná”, afirma o secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes. “Além dos mutirões de emprego, vamos oferecer aos idosos a qualificação, para que eles possam disputar com os mais jovens as vagas de emprego, inclusive em áreas mais novas, como a de tecnologia”.

Os cursos serão ofertados em projetos como o Bora Paraná, Qualifica Paraná e as Carretas do Conhecimento, que leva cursos de qualificação profissional para cidades paranaenses através de escolas móveis. “São pessoas que já têm uma experiência de trabalho, mas que não tiveram acesso ao conhecimento que é demandado hoje pelas empresas. A ideia é de que eles possam ter esses empregos que hoje são ocupados principalmente pela juventude”, disse.

 

EXPERIÊNCIA DE VIDA – Formada no magistério, Márcia já trabalhava com a educação infantil e foi concursada na Prefeitura de Curitiba até o ano 2000, quando se mudou para os Estados Unidos com a família. Dez anos depois, eles voltaram para a Capital, mas ela não conseguiu a reinserção na rede municipal, já que naquele período os concursos passaram a exigir ensino superior.

Nesse período, fez alguns bicos como assistente em escolas e também em outros trabalhos, até que resolveu se dedicar como dona de casa. O desejo de voltar a trabalhar com educação, porém, continuava. E foi com o incentivo da filha que se matriculou no curso de Pedagogia em 2020. “Eu comecei a fazer estágio já no primeiro ano de faculdade. Estagiei por dois anos na Educação Especial, em Curitiba, e depois nos mudamos para Fazenda Rio Grande, onde comecei meu estágio com as crianças pequenas”, conta.

“Foram experiências maravilhosas, que fizeram muito bem para mim. As crianças me chamavam de profe-vovó e eu me dava muito bem com as outras professoras, que eram bem mais novas que eu. Eu tinha elas como minhas filhas”, diz Márcia. “E é um trabalho puxado, que precisa pegar criança no colo, mas eu tinha a mesma disposição que as mais jovens”.

“E essa experiência também abriu novos horizontes para mim. Até eu começar a estudar, só sabia usar o telefone fixo, nem celular tinha. Agora uso tudo, mexo no computador. Fiz todo o curso a distância, online, e ainda paguei a faculdade com o dinheiro do meu estágio”, destaca. “Eu me formo em abril e tenho planos de começar uma pós-graduação, podendo continuar estagiando ainda. Mas vou começar a prestar concursos, não quero parar tão cedo”.

O estágio de Márcia foi intermediado pelo Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR), que busca a inserção de estudantes no mercado de trabalho por meio de programas de estágios e aprendizagem, cursos de capacitação e cidadania e programas sociais. O próprio CIEE/PR, que ofereceu 8.738 vagas em 2024 para todas as faixas etárias e pretende ampliar em 10% esse número neste ano, vê um aumento na procura de estágio por pessoas com 60 anos ou mais.

Segundo a supervisora operacional do CIEE/PR, Ilsis Cristine da Silva, as áreas mais procuradas por esse público são administração e pedagogia, e as próprias empresa têm tido interesse nas pessoas mais velhas por causa da experiência e comprometimento.

“Sentimos a necessidade, no último ano, de fazer a inclusão dessa faixa etária no mercado de trabalho, porque vemos um movimento de pessoas com 50, 60 anos, buscando as instituições de ensino superior, seja para buscar ou retomar um curso, fazer uma segunda graduação ou mesmo uma especialização”, explica. “As próprias empresas têm buscado esse público, ainda como reflexo da pandemia, já que os jovens querem trabalhos home office ou não se interessam por certas atividades. Elas acham vantajoso contratar pessoas mais velhas, porque têm experiência e comprometimento, já que há toda uma questão motivacional por retornarem ao mercado de trabalho”.

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No ano passado, a SETR promoveu o primeiro mutirão de empregos para pessoas dessa faixa etária na Agência do Trabalhador de Curitiba. Foto: AEN


ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO – A inserção no mercado de trabalho do público idoso vem ao encontro da mudança das projeções que apontam um envelhecimento da população. Até 2027, o número pessoas com mais de 60 anos de idade no Paraná deve superar a proporção daquelas com menos de 15 anos.

É que aponta um levantamento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) com base nas projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feitas a partir de dados do Censo 2022. O cenário traçado pelo IBGE aponta que esta é uma tendência que deve se acentuar ao longo das próximas décadas. Em 2046, o Índice de Envelhecimento aponta que o número de idosos será o dobro do de jovens.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Sanepar assina contratos das PPPs para serviços de esgoto em 112 cidades

Os contratos das parcerias público-privadas para prestação do serviço de esgotamento sanitário em municípios das microrregiões Centro-Leste e Oeste do Paraná foram assinados nesta segunda-feira (13), na sede da Sanepar em Curitiba, com as três empresas vencedoras do leilão realizado em setembro do ano passado.

A concessão dos serviços para o período de 24 anos prevê a universalização do esgotamento sanitário em 112 cidades. Serão investidos mais de R$ 2,1 bilhões. Na operação e manutenção dos sistemas o custo estimado é de R$ 2,3 bilhões.

O objetivo é alcançar a meta de 90% de atendimento estipulada pelo novo marco legal do saneamento, até 2033.

O evento contou com a presença do diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, dos diretores Sérgio Wippel, de Operações, e Anatalício Risde, de Inovação e Novos Negócios, e dos representantes das três empresas: Ambiental Paraná – Aegea, Concessionária Acciona Água e Iguaçu Saneamento SA - Iguá Saneamento.Essa modalidade de contrato, de parceria público-privada, foi uma alternativa encontrada pela Sanepar para universalizar a coleta e tratamento do esgoto, estimando que o Paraná seja o primeiro estado a atingir esse propósito.

O diretor-presidente da Sanepar, Wison Bley, explica que com essa tomada de decisão a Companhia vai chegar à universalização de forma mais acelerada.

“Com esse modelo, a Sanepar se consolida na vanguarda, se consolida como uma empresa extremamente contemporânea, que consegue trazer novos modelos para dar agilidade processual e operacional muito forte, garantindo mais de R$ 4,4 bilhões entre investimentos e operação dos sistemas. A expertise da Sanepar com a perspectiva dos parceiros trazerem novas tecnologias, novos modelos, farão com que o Paraná seja o primeiro estado a chegar na universalização”, ressalta.

Com as PPPs, municípios pequenos e grandes serão contemplados. Nova Aliança do Ivaí, no Noroeste do Estado, com apenas 1,3 habitantes terá o benefício do sistema de esgotamento sanitário. E dentre as maiores, com maior número populacional, está a cidade de Francisco Beltrão, com quase 100 mil moradores, que também receberá fatia dos investimentos dessa parceria.

Além das obras de implantação ou ampliação dos sistemas de esgotamento sanitário, a concessão abrange também a manutenção e a operação desses serviços. Bley afirma ainda que a sociedade vai ganhar. “Ganha em saúde e sem custos adicionais, já que não haverá impacto algum nas tarifas. E, por outro lado, a parceria oferece ganhos em agilidade porque os parceiros privados têm a possibilidade de fazer as contratações necessárias de forma mais veloz”, completa.

Municípios contemplados:

Lote 1 – Centro-Leste

Arapuã, Ariranha do Ivaí, Borrazópolis, Cafeara, Campina do Simão, Congonhinhas, Cruz Machado, Cruzmaltina, Espigão Alto do Iguaçu, Fernandes Pinheiro, Foz do Jordão, General Carneiro, Goioxim, Grandes Rios, Guaraci, Ibaiti, Itaguajé, Jaboti, Jardim Alegre, Lupionópolis, Marquinho, Nova Tebas, Palmital, Pinhalão, Pinhão, Pitanga, Porto Vitória, Rancho Alegre, Ribeirão do Pinhal, Rio Branco do Ivaí, Sabáudia, Santa Amélia, Santa Maria do Oeste, São Pedro do Ivaí, Teixeira Soares e Turvo.

Lote 2 – Oeste

Altamira do Paraná, Alto Paraná, Altônia, Amaporã, Barbosa Ferraz, Boa Esperança, Bom Sucesso, Brasilândia do Sul, Campina da Lagoa, Diamante do Norte, Engenheiro Beltrão, Esperança Nova, Farol, Fênix, Floresta, Goioerê, Guairaçá, Guaporema, Icaraíma, Inajá, Indianópolis, Iporã, Iretama, Itaúna do Sul, Ivatuba, Jandaia do Sul, Janiópolis, Juranda, Mandaguaçu, Maria Helena, Marilena, Mato Rico, Mirador, Nova Aliança do Ivaí, Nova Cantu, Ourizona, Paranacity, Planaltina do Paraná, Quarto Centenário, Rancho Alegre do Oeste, Roncador, Santa Fé, Santo Antônio do Caiuá, São Pedro do Paraná, São Tomé, Tamboara, Tapira e Ubiratã.

Lote 3 - Oeste

Bela Vista da Caroba, Boa Esperança do Iguaçu, Bom Jesus do Sul, Bom Sucesso do Sul, Capitão Leônidas Marques, Catanduvas, Coronel Domingos Soares, Cruzeiro do Iguaçu, Diamante do Sul, Enéas Marques, Francisco Beltrão, Guaraniaçu, Honório Serpa, Iracema do Oeste, Itapejara do Oeste, Jesuítas, Manfrinópolis, Mangueirinha, Medianeira, Ouro Verde do Oeste, Pérola d´Oeste, Salgado Filho, Salto do Lontra, Santa Tereza do Oeste, São Pedro do Iguaçu, Sulina, Verê e Vitorino.

PRIMEIRA PPP – Em julho de 2023 a Sanepar promoveu o primeiro leilão para parceria público privada, contemplando 16 cidades da Região Centro-Litoral. A concessão dos serviços é também para o período de 24 anos. Estão recebendo e vão receber investimentos as cidades de Almirante Tamandaré, Adrianópolis, Fazenda Rio Grande, Contenda, Piên, Rio Branco do Sul, Bocaíuva do Sul, Cerro Azul, Guaratuba, Mandirituba, Quitandinha, Campo Largo, Morretes, Rio Negro, Tijucas do Sul e Campo do Tenente.

OPERAÇÃO ASSISTIDA – A partir de agora e por um prazo de até seis meses será feito o processo de transição, onde as equipes parceiras vão acompanhar o trabalho da Sanepar. “Iniciamos agora o processo de adaptação, pelo qual esses parceiros vão ter conhecimento dos nossos modelos, da nossa operação, do nosso parque de trabalho, para só então se consolidar a parceria, onde terão mais autonomia”, destaca Bley.

As empresas vão ainda acompanhar o plano diretor da Companhia, elaborar o cronograma dos investimentos e definir, a partir disso, as prioridades nas regiões.

A Acciona, vencedora do lote 2, atua em mais de 40 países e está no Brasil há 27 anos. O diretor executivo André de Angelo afirmou que esse é o primeiro projeto de saneamento no Brasil. “A Sanepar para nós é uma empresa exemplo, uma das melhores do saneamento do Brasil e da América Latina, que tem uma gestão muito séria e um corpo técnico muito qualificado, que nos deixa muito tranquilos de entrar em um projeto muito bonito, mas de grandes desafios, contribuindo com o desenvolvimento sustentável da região”, diz.

Leandro Ramos da Silva, diretor da Aegea, que vai conduzir a parceria no lote 1 e que já atua na parceria da região Centro-Litoral, explica que o aprendizado da primeira PPP e o tempo de operação dos 16 sistemas estão sendo fundamentais para acelerar a mobilização para esse novo bloco.

“Já trabalhamos na modernização e ampliação de estações de tratamento em Fazenda Rio Grande, Guaratuba e Morretes e conseguimos avanços na cobertura da rede de esgoto e o programa avança com novas ampliações nas redes. Para esse lote, vamos desenvolver o plano diretor que vai nortear as ações, junto com a Sanepar, discutindo as tecnologias. A Sanepar é uma excelente operadora e não precisamos mudar isso. Nosso intuito é dar continuidade e atender as metas de antecipação que o Governo do Paraná e a Sanepar adotaram para o Estado”, destaca o diretor.

O diretor de Operações da Iguá, Péricles Weber, diz que, após o prazo da operação assistida, a Iguá deve começar a executar a obras necessárias para crescer com a universalização e fazer a operação dos sistemas nos 28 municípios do lote 3. “A relação com os clientes continuará a cargo da Sanepar. A Iguá ficará responsável pelas obras de esgoto e pela operação das estações de tratamento de esgoto”, complementa.

 

 

 

 

 

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 Nota Paraná vai devolver créditos usados para abater o IPVA de motos isentas

Participantes do Nota Paraná que transferiram créditos do programa para o pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de motocicletas que se tornaram isentas em 2025 serão reembolsados. De acordo com a Receita Estadual, os valores serão devolvidos às contas do programa ainda em janeiro de forma automática.

A isenção das motocicletas, motonetas e ciclomotores de até 170 cilindradas é um dos grandes destaques do IPVA 2025 no Paraná. Ao todo, 770.196 veículos se beneficiaram com a medida sancionada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em dezembro.

De acordo com a equipe responsável pelo Nota Paraná, foram 6.931 participantes do programa que fizeram a transferência de valores para o pagamento do imposto para veículos que acabaram se tornando isentos. Isso representa menos de 1% do total de beneficiados, somando R$ 232.521,93.

“Muita gente nos procurou pelos canais de atendimento para saber como proceder e esclarecemos que não há com o que se preocupar, já que esses valores serão devolvidos às contas do programa ainda neste mês de janeiro”, explica a coordenadora do Nota Paraná, Marta Gambini. “Com isso, ele pode transferir esse dinheiro para sua conta bancária normalmente”.

O pedido de transferência de crédito do Nota Paraná para o IPVA 2025 aconteceu no último mês de novembro, ou seja, antes da aprovação da lei que isentou as motocicletas do imposto.

COMO CONSULTAR – Pelo celular, os consumidores podem checar a validade dos seus créditos pelo aplicativo Nota Paraná. Assim, basta acessar a opção “Conta Nota Paraná” e consultar a aba “Meu Extrato”. Nessa tela, é possível conferir os valores adicionados mês a mês e, ao lado de cada um deles, a data em que eles vão expirar.

Já pelo site do programa, a informação sobre a validade dos créditos está disponível na seção “Minha Conta Corrente” e pode ser visualizada na área “Meu Extrato” na parte inferior da tela.

Como explica Marta, a devolução dos valores será feita automaticamente, ou seja, sem que o contribuinte precise fazer a solicitação. “Quem transferiu os créditos em novembro pode ficar tranquilo, pois o valor será reembolsado até o fim do mês. Só é preciso ficar atento para não deixar esse dinheiro expirar na conta”.

A única exceção fica para os créditos que venceram entre novembro e janeiro, que expiraram conforme determina as normas do programa. Os créditos do Nota Paraná têm validade de 12 meses desde que são gerados. Em 2024, mais de R$ 133,3 milhões não foram resgatados pelos consumidores e retornaram ao Tesouro do Estado, sendo aplicados em serviços como saúde, educação, segurança, entre outros.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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