Paraná melhora indicadores e é o 4º estado com melhor Índice de Progresso Social

O Paraná registrou uma melhoria no Índice de Progresso Social (IPS) estadual em 2025 no comparativo com o ano passado, o que o manteve com o 4º estado mais bem colocado do País.

Os dados fazem parte do mais recente relatório do IPS Brasil, plataforma que avalia o bem-estar social da população a partir de diversos indicadores socioeconômicos, divulgado nesta quinta-feira (29).

O IPS do Paraná em 2025 foi de 63,83, índice considerado alto para os padrões do estudo. A nota está acima da nota do Brasil, que foi de 61,96 neste ano, e representa um avanço em relação ao índice de 63,49 obtido pelo Estado na edição anterior do relatório. Com isso, o Paraná se aproximou de Santa Catarina, que ocupa a terceira posição, com IPS 64. Distrito Federal, com nota 69,04, e São Paulo, com 66,45, ocupam a primeira e segunda colocação, respectivamente.

O índice internacional é baseado em 57 indicadores sociais, econômicos e ambientais, utilizados para mensurar a qualidade de vida da população em três dimensões principais: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-Estar e Oportunidades, com notas que variam de 0 a 100.

Segundo o relatório do IPS Brasil, o Paraná se destaca por altos índices na dimensão Fundamentos do Bem-Estar, que identifica a existência de condições efetivas para a ampliação da qualidade de vida, o acesso à educação, informação, liberdade de expressão e saúde.

“Esta dimensão obteve pontuação média de 65,02 no IPS Brasil 2025. Contudo, houve uma discrepância entre os municípios e os estados, com destaque para os situados na região Sudeste e em parte do Paraná e Santa Catarina”, consta em um trecho do relatório.

O Estado também obteve um desempenho acima da média no indicador de moradia, que compõe a dimensão de Necessidades Humanas Básicas. O resultado é diretamente impactado pelo Casa Fácil Paraná, programa que já recebeu R$ 1,5 bilhão de investimento do Governo do Estado para a construção de novas moradias a 100 mil famílias. Recentemente, ele ganhou novas modalidades, incluindo projetos específicos para idosos, agricultores familiares e moradores de pequenas cidades.

CIDADES – Além dos dados das unidades federativas, o relatório do IPS também traz informações detalhadas sobre o desempenho dos 5.570 municípios brasileiros. Cerca de 52% dos municípios paranaenses alcançaram nível elevado no Índice de Progresso Social.

Das 399 cidades paranaenses, 31 possuem IPS considerado muito alto, enquanto outras 178 estão com nível alto. Curitiba é a cidade paranaense mais bem classificada no ranking nacional, sendo também primeira colocada entre as capitais brasileiras.

A média dos municípios paranaenses também supera a nacional. Enquanto a média das cidades brasileiras apresenta um IPS de 58,70 pontos, no Paraná elas figuram com média de 60,83, refletindo políticas públicas focadas em inclusão social, desenvolvimento sustentável e redução de desigualdades regionais. O resultado reforça os avanços que o Estado obteve em áreas como saúde, educação, segurança e meio ambiente.

METODOLOGIA – A metodologia, desenvolvida pela Social Progress Imperative, é adaptada no Brasil pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), em parceria com a Fundação Avina, Centro de Empreendedorismo da Amazônia iniciativa Amazônia 2030 e Anattá - Pesquisa e Desenvolvimento.

Especialistas de diferentes áreas também atuaram na construção de um framework de indicadores – uma estrutura analítica que organiza e define os dados considerados no cálculo do IPS, garantindo que o índice reflita com precisão as realidades locais brasileiras.

Os dados completos estão disponíveis de forma pública na plataforma ipsbrasil.org.br. Eles são atualizados com base em fontes oficiais, como o IBGE, o DataSUS e os ministérios da Educação, Saúde e Desenvolvimento Social. A ferramenta é utilizada por governos, ONGs, pesquisadores e gestores públicos para diagnosticar desafios sociais e definir prioridades de investimento.

Confira a posição dos estados:

 
 Atividade econômica puxa crescimento do mercado de energia elétrica no Paraná

O mercado fio atendido pela Copel teve aumento de 3,3% no consumo de energia elétrica no primeiro trimestre de 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior.

A variação positiva é explicada principalmente pelo aumento da atividade econômica e do padrão de consumo mais elevado da base de clientes, com crescimento puxado pelo maior consumo nas residências – aumento de 5,4% – e na indústria, que registrou um uso 3,1% maior de energia elétrica no período, na comparação com o primeiro trimestre do ano anterior.

O segmento industrial responde pela maior parcela de consumo da energia no Paraná, 34%. Nesta área, o ramo de fabricação de produtos alimentícios possui a maior participação no consumo da eletricidade, com resultados positivos na demanda por energia nos últimos 12 meses seguidos. Na segunda colocação do segmento industrial, aparece a fabricação de papel e derivados.

“A indústria alimentícia responde por 38% do consumo de energia elétrica de todo o segmento industrial paranaense, movida em grande parte pelos insumos vindos da nossa agropecuária, que tem um papel importante na garantia da segurança alimentar e no produto interno bruto do Paraná”, diz o superintendente de Mercado e Planejamento da Copel, Kleberson Luiz da Silva.]

A segunda fatia mais expressiva do consumo de eletricidade no Paraná, de 28%, é demandada pelos 4,3 milhões de lares atendidos pela Copel. A classe residencial teve registro de 92 mil novos imóveis ligados ao longo dos últimos 12 meses. A média de consumo de energia elétrica por casa no primeiro trimestre de 2025 foi de 217 kWh.

Já um quinto da energia consumida nos três primeiros meses do ano abasteceu o segmento de serviços e comércio, classe que tem quase 450 mil estabelecimentos atendidos pela Copel. Neste segmento, destacam-se as áreas de varejo e atacado, que somam 46% do consumo de energia no âmbito do comércio, enquanto alimentação, paisagismo e serviços prediais, transportes e atenção à saúde humana somam 20% de participação.

A classe de produtores rurais, composta por 312.891 propriedades atendidas pela Copel – e cada vez mais adepta de tecnologias que demandam eletricidade – consumiu durante o primeiro trimestre do ano 762 GWh de energia elétrica, o que representa 3% de aumento na comparação com o mesmo período em 2024. Atualmente, contando com os clientes residenciais e comerciais, 540 mil clientes da Copel estão situados no campo.

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA – Por três anos consecutivos, o Paraná vem mantendo a liderança nacional em potência instalada por unidade consumidora na modalidade de geração distribuída. Diferente da geração centralizada — realizada por usinas de grande porte conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) —, as pequenas gerações próprias permitem que a energia seja produzida no próprio local ou nas proximidades do consumo, utilizando principalmente a energia renovável do sol para a geração de eletricidade.

A tendência de crescimento deste segmento segue acentuada, com 441 mil unidades já conectadas ao sistema da Copel e uma potência instalada de 3,7 GW.

MERCADO LIVRE – Aberto à totalidade de clientes atendidos em alta tensão (grupo A) desde o início de 2024, o mercado livre de energia é uma opção que oferece maior competitividade para pequenas, médias e grandes empresas, ao buscar economia nos custos com a energia elétrica.

A Copel Mercado Livre, braço da companhia que atende empresas de todo o Brasil, teve um aumento de 59% no número de clientes no primeiro trimestre de 2025, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 6.572 GWh (gigawatts-hora) de eletricidade vendidos entre janeiro e março, a um total de 2.363 mil clientes atendidos pela comercializadora de energia da Copel, em todo o País.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Capital e Interior em alta: 82% dos municípios têm saldo positivo de empregos em 2025

As quase 80 mil novas vagas com carteira assinada abertas no Paraná entre janeiro e abril de 2025 estão bem distribuídas entre os municípios, apontam os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na quarta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Das 399 cidades paranaenses, 326 tiveram saldo positivo de postos de trabalho formais até agora no ano, o equivalente a quase 82% das localidades.

O desempenho estadual foi puxado principalmente por Curitiba, cidade mais populosa. Na Capital, o saldo anual está positivo em 17.802 vagas – resultado de 208.289 admissões e 190.487 demissões nos quatro primeiros meses de 2025. Com 11.597 novos empregos, o setor de serviços lidera as contratações em Curitiba, seguido pela Construção Civil (2.465 vagas), Comércio (1.946) e Indústria (1.734).

As outras altas mais expressivas no Paraná no mercado de trabalho formal estão distribuídas entre cidades polo do interior e a Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

Londrina, segunda cidade mais populosa do Estado, aparece na vice-liderança com um saldo de 4.765 novas vagas. A exemplo da Capital, o resultado também é puxado pelas empresas prestadoras de serviços, com 3.032 vagas, com destaque também para aquelas ligadas à construção civil (828 vagas) e à produção industrial (606).

O terceiro maior volume de empregos foi registrado em Maringá, com 4.096 admissões a mais do que desligamentos no período. Serviços (1.951 vagas), Indústria (787), Comércio (783) e Construção Civil (564) foram os setores que mais contrataram entre janeiro e abril na cidade.

A região Oeste também aparece com bom desempenho na abertura de novas vagas, com destaque para Cascavel (3.643), Toledo (3.242) e Foz do Iguaçu (1.297). Já na RMC, os melhores desempenhos em 2025 até o momento foram registrados em São José dos Pinhais (3.313), Araucária (1.861), Pinhais (1.479) e Colombo (1.297).

“O Paraná é um grande celeiro de empregos porque temos um grande ambiente de negócios, formação qualificada e programas de aperfeiçoamento profissional. Nossas Agências do Trabalhador, por exemplo, são as que mais empregam do País. Também fazemos mutirões para auxiliar esse contato entre empresas e quem está buscando emprego. Estamos num bom momento e queremos continuar nesse ritmo”, salientou o secretário de Trabalho, Qualificação e Renda, Do Carmo.

OUTROS DADOS – Os dados do Caged também permitem fazer uma análise sobre a variação proporcional no número de empregos gerados. Chamado de variação relativa, o indicador leva em conta o peso do saldo de empregos em relação ao estoque de vagas, que é o número total de pessoas empregadas com carteira assinada no município.

Neste quesito, quem liderou o saldo proporcional de empregos foi Doutor Ulysses, na RMC, com 83 novas vagas abertas no ano, o que representa uma variação relativa de 52%. Outros crescimentos expressivos ocorreram em Ivatuba, na região Noroeste, com saldo de 142 vagas (22%), Itambaracá, na região Norte, com 104 (19%), e Flor da Serra do Sul, no Sudoeste, com 87 (16%).

Em quatro cidades paranaense, o saldo permanece zerado em 2025: São Jorge do Patrocínio, Moreira Sales, Miraselva e Godoy Moreira. O índice não significa que não houve contratações nestas localidades, mas apenas que o volume delas foi igual ao de desligamentos entre janeiro e abril.

Em apenas 69 cidades, cerca de 17,3% do total, houve retração no volume total de vagas. Apesar disso, em 63 delas os desligamentos superaram as contratações em menos de 100 pessoas, o que representa um impacto pouco significativo no resultado geral do Paraná.

ABRIL – O ano de 2025 também marca o melhor resultado para um mês de abril no Paraná desde que o Ministério do Trabalho e Emprego adotou uma nova metodologia para contabilização do Caged, em 2020. No último mês, mais 18.606 pessoas passaram a trabalhar com carteira assinada no Estado, superando a melhor marca da série histórica, que havia sido alcançada em 2024.

Novamente, o resultado mensal é puxado por Curitiba, com 2.540 vagas abertas, mas neste caso a vice-liderança é ocupada por São José dos Pinhais, com saldo de 1.327 vagas. Londrina (1.195), Cascavel (1.123) e Maringá (889) completam o top 5 estadual.

Em termos proporcionais, as cinco maiores variações positivas no Estado em abril foram registradas em Itambaracá (13%), Amaporã (10%), Rio Branco do Ivaí (7%), São Pedro do Iguaçu (6%) e Cambará (5,9%).

Confira a relação completa do saldo de empregos com carteira assinada em cada um dos 399 municípios paranaenses no ano, em abril e nos últimos 12 meses.

 

 

 

 

 

Por- AEN

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