O Paraná foi o terceiro estado que mais gerou empregos formais em todo o Brasil nos cinco primeiros meses de 2024, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho.
Entre janeiro e maio, foram gerados 96.019 novos postos de trabalho em todo o Estado, resultado da diferença entre as 880.456 admissões e os 784.437 desligamentos registrados em 2024.
O Paraná ficou atrás somente de São Paulo (328.685) e Minas Gerais (133.412), que são estados mais populosos. Na sequência, com menos empregos criados do que o Paraná, estão Santa Catarina (84.481), Rio de Janeiro (73.310), Goiás (58.813) e Rio Grande do Sul (47.125). Em todo o Brasil, o saldo positivo de empregos no acumulado do ano foi de 1.088.955.
“Este índice confirma mais uma vez o bom momento da economia paranaense, resultado da vinda de investimentos de peso para o Estado e do trabalho de desburocratização que o Governo tem feito para facilitar a contratação de trabalhadores”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
O saldo positivo de vagas criadas no Paraná em 2024 é 51,7% superior ao registrado no mesmo período de 2023, quando foram registrados 63.272 novos empregos. Levando em conta somente os postos de trabalho criados em maio de 2024, o saldo positivo foi de 8.082 novas vagas, fruto da diferença de 163.473 admissões e 155.391 desligamentos.
Com isso, o Paraná chega a 3.187.420 pessoas empregadas com carteira assinada segundo o Caged, o maior estoque já registrado em toda a série histórica do levantamento desde que foram adotados os padrões estatísticos atuais, em janeiro de 2020.
SETORES – Das 96.019 novas vagas de trabalho formais criadas ao longo do ano, 52.437 são ligadas ao setor de serviços, com destaque para a as atividades administrativas, que foram responsáveis pela criação de 20.523 novos empregos, e atividades ligadas à educação, com 7.404 novas vagas.
Na indústria, segundo setor que mais criou vagas no Estado, com 22.905 novos empregos, a área de melhor desempenho foi a fabricação de produtos alimentícios, com 5.905 novos postos formais de trabalho.
Entre os setores, na sequência, estão a construção, com um saldo positivo de 11.389 empregos, o comércio, com 8.063 novas vagas no ano, e a agropecuária, com 1.227 novos postos de trabalho.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) realizou nesta quarta e quinta-feira (26 e 27) uma capacitação para profissionais que integram a 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu e a 10ª Regional de Cascavel, no Oeste do Paraná.
Os encontros são voltados para o cuidado e atenção às pessoas com mais de 60 anos, mais uma ação do Governo do Estado direcionada a esta faixa etária, seguindo as políticas públicas para idosos atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Mais de 500 pessoas participaram do evento que aconteceu nos municípios de Cascavel e Medianeira. As equipes da Rede de Atenção à Saúde das regiões visam a expansão do conhecimento sobre a Linha de Cuidado da Pessoa Idosa.
Os eventos estão previstos como etapa do PlanificaSUS Paraná, discutido no Planejamento Regional Integrado e programados na agenda estratégica do projeto “Envelhecer com Saúde no Paraná”.
“As ações de saúde para a pessoa idosa precisam estar voltadas para a manutenção e a recuperação da autonomia e da independência. Não basta só cuidar de doenças, precisamos promover o envelhecimento com autonomia, independência e qualidade de vida”, ressaltou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.
“Esses encontros ajudam a colocar em prática essas mudanças inovadoras no processo de trabalho das equipes de saúde e no perfil assistencial”, acrescentou.
MUTIRÃO – Além da capacitação técnica, os profissionais participaram também do Mutirão de Saúde da Pessoa Idosa. Em Cascavel, a ação contou com a presença de aproximadamente 60 pessoas, que puderam colocar em dia a caderneta de saúde da pessoa idosa e ainda serem atendidas pela equipe multiprofissional. Em Medianeira, a iniciativa reuniu 150 pessoas.
O mutirão é uma das estratégias utilizadas no Paraná para identificar os riscos de saúde das pessoas idosas, capacitar as equipes de saúde e educar o público-alvo da região sobre cuidados necessários à saúde e sobre seus direitos.
Os profissionais de saúde colocam em prática muitos dos conteúdos abordados durante o encontro, como, por exemplo, a estratificação de risco, que permite definir priorizações necessárias para o cuidado ideal.
“O cuidado individualizado é uma das diretrizes do Projeto Envelhecer com Saúde no Paraná, que tem na Atenção Primária a porta de entrada da assistência, e por isso a necessidade de qualificação e atualização de todos os profissionais envolvidos, sejam dos municípios ou do Estado. Um trabalho conjunto refletirá em melhores atendimentos e maior resolubilidade”, destacou a chefe da Divisão de Atenção à Saúde do Idoso da Sesa, Giseli Rocha.
Por - AEN
O cuidado paliativo, prestado por equipes multiprofissionais que trabalham na assistência do paciente e familiares diante de doenças que ameacem a continuidade da vida, é uma principais vertentes da atenção primária e atenção especializada, para reforçar o atendimento humanizado, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
No Paraná, de acordo com levantamento da Diretoria de Atenção e Vigilância em Saúde, 3.958 pessoas receberam esse tipo de atendimento entre janeiro e maio deste ano, dentro da Rede de Atenção à Saúde (RAS). Os dados foram extraídos do Sistema de Informação da Atenção Básica (Sisab), do Ministério da Saúde.
“Historicamente, no Paraná os cuidados paliativos são ofertados de forma predominante na área hospitalar, com foco na oncologia. Entretanto, é necessário avançar para a prática desse cuidado em outros níveis da Rede de Atenção da saúde pública, considerando que muitos usuários com doenças ameaçadoras da vida estão nos domicílios”, diz a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a maioria das pessoas vivendo o processo ativo de adoecimento está em casa, sendo a família a provedora de aproximadamente 85% dos cuidados em saúde. Estima-se que mais de 56 milhões de pessoas ao redor do mundo e 625 mil, somente no Brasil, tenham necessidade desse tipo de cuidado.
Do total de atendimentos aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em cuidados paliativos, de janeiro a maio deste ano, 1.200 foram realizados na atenção primária (prestada nos municípios) e 2.758 na atenção especializada, que envolve atendimento domiciliar e ambulatorial. Esse cuidado integra profissionais de diversas áreas, como enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, médicos, psicólogos e fisioterapeutas. Em todo o ano de 2023 foram registrados 13.099 atendimentos em cuidados paliativos na atenção primária (4.150) e atenção especializada (8.949).
O Governo do Estado acompanha essa necessidade e tendência mundial de atendimento domiciliar. Nesse contexto, a Sesa instituiu, em outubro do ano passado, por meio da
, o Grupo Condutor, responsável pela elaboração e monitoramento do Plano Estadual de Cuidado Paliativo no Estado.No início deste mês de junho, cerca de 100 profissionais das Regionais de Saúde se reuniram para aperfeiçoarem seus conhecimentos no tema, a fim de replicarem aos demais profissionais que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e ambulatórios dos municípios. O encontro fez parte de mais uma etapa do PlanificaSUS, projeto estratégico de reorganização e metodologias do SUS.
VISITAS - No Noroeste do Paraná, no município de Iguaraçu, de abrangência da 15ª Regional de Maringá, Luriko Tsukamoto, 86 anos, faz parte deste recorte, e recebe acompanhamento multiprofissional, feito pela equipe de saúde da família da unidade Copacabana. O atendimento domiciliar teve início em 2022. As visitas são realizadas, em média, uma vez por mês pelo médico e semanal ou quinzenal por equipe formada por técnica de enfermagem, enfermeira e fisioterapeuta, além do acompanhamento no município, com o geriatra. Ela tem hipertensão arterial e doença de Alzheimer.
EXPERIÊNCIA DOS HOSPITAIS - Esta humanização no cuidado com o paciente também é uma busca dos hospitais, que contam com equipes ou mesmo centros de cuidados paliativos. Em 2023 houve 7.488 atendimentos, em 18 unidades hospitalares, visando proporcionar uma experiência mais digna e confortável para os pacientes. A comissão de cuidados paliativos dos Hospitais Zona Norte e Sul de Londrina, no Norte do Estado, acompanhou 226 pacientes.
Aqueles elegíveis para cuidados paliativos são do próprio município ou referenciados da Macrorregião Norte. No total são 16 leitos exclusivos, das duas unidades hospitalares. Todos os pacientes internados recebem atendimento multiprofissional, contando com médico exclusivo, psicóloga, nutricionista, fisioterapeuta, assistente social e equipe de enfermagem.
“A enfermaria possui horário de visita ampliado, permitindo um número maior de visitantes por paciente. Isso visa humanizar o ambiente hospitalar, tornando-o mais acolhedor e impactando positivamente a experiência e o conforto dos pacientes”, disse Reilly Lopes, diretor-geral do Hospital Zona Norte.
Para o diretor-geral do Hospital Zona Sul, Geraldo Júnior Guilherme, trata-se de um trabalho maravilhoso, acolhedor e que envolve muitas pessoas. “Humanizamos a assistência em pacientes com pouca perspectiva terapêutica. Esse cuidado evita medidas invasivas e agressivas. A terminalidade da vida deve ser digna para todas as pessoas. É uma forma moderna de tratar e cuidar das pessoas”.
EFETIVIDADE - Em dezembro de 2023, o Ministério da Saúde anunciou a implantação da Política Nacional de Cuidados Paliativos, com a adesão de estados e municípios. A Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) e a Frente Paliativista têm mapeado diversos lugares que ofertam esses cuidados, mas a autodeclaração dos serviços ainda é incipiente.
“Essa política pública está em andamento no Paraná, assim como em todo o país. Estamos expandindo esse cuidado e capacitando os profissionais para identificarem quem são esses pacientes e quais são elegíveis. Nossa prioridade é sempre, valorizar a vida”, finaliza Maria Goretti.
Por - AEN
A colheita da segunda safra de milho 2023/24 avançou na última semana, chegando a 42% da área estimada em 2,42 milhões de hectares.
Mas a Previsão Subjetiva de Safra referente a junho, divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, mostrou nova redução na estimativa de produção, passando de 13,2 milhões de toneladas, previstos em maio, para 12,9 milhões agora.
“Essa redução já era esperada porque o clima continua impactando”, disse o analista da cultura no Deral, Edmar Gervásio. Comparativamente à projeção inicial, feita no ano passado, são 1,8 milhão de toneladas a menos. “É provável que se reduza um pouco mais até o final da safra, embora não seja possível quantificar agora”, acrescentou.
Por enquanto a colheita tem se concentrado mais nas regiões Oeste, Centro-Oeste e Noroeste do Paraná, que já se aproxima de 70%. No Norte do Estado, que concentra a maior área plantada de milho de segunda safra paranaense, com 918 mil hectares, a retirada dos grãos não chegou a 10% até agora. Mesmo assim, na média do Estado, o volume de 42% colhido é o maior já registrado historicamente.
FEIJÃO – A colheita do feijão também está no final, com expectativa de render 662 mil toneladas nesta segunda safra. “Foi uma safra muito boa, bem maior que a do ano passado (480,5 mil toneladas), pautada principalmente na área, que aumentou 40% (de 295 mil para 413 mil hectares), com isso tem oferta bastante grande, o que está mantendo os preços mais baixos, ainda que razoavelmente remunerador para os produtores”, analisou o engenheiro agrônomo Carlos Hugo Godinho.
TRIGO – Principal cultura de inverno no Paraná, o trigo já está semeado em 94% dos 1,15 milhão de hectares, faltando apenas o plantio nas regiões mais frias do Estado. “As chuvas ocorridas na parte Sul do facilitaram o plantio, que estava demorando um pouquinho para começar em alguns municípios”, afirmou Godinho.
Nas regiões da metade do Estado em direção ao Norte está mais difícil. “Há situação de 30 dias sem chuva, prometendo chegar a 45 dias”, constatou o analista. “Nessa região, para os primeiros trigos que começaram a ser plantados em abril, está complicado, e deve ter algum reflexo de perdas”. No geral, a previsão de produção para o Estado é de 3,8 milhões de toneladas, 5% acima dos 3,6 milhões do ciclo anterior.
OLERICULTURA – No setor de olericultura, as principais culturas neste período no Paraná são a batata, o tomate e a cebola. “As três safras que estão sendo colhidas agora sofreram a influência do clima, as chuvas da primavera e verão, e o calor excessivo em fevereiro”, salientou o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, analista do setor no Deral.
A estimativa é que a batata tenha perda entre 15% e 20% no fechamento da segunda safra, que atualmente tem previsão de 302 mil toneladas, uma redução de 10% sobre as 334,5 mil toneladas da safra anterior. A área colhida, que estava em 49% dos 10,5 mil hectares há quatro semanas, alcançou agora 82%.
O tomate primeira safra está com os 2,5 mil hectares praticamente todo colhido, com expectativa de se colher 146 mil toneladas. O produto de segunda safra deve ocupar 1,7 mil hectares, com 96% já plantados. A colheita também avança, com 77% já retirado do campo.
A nova safra de cebola está começando, e o produtor tem expectativa de se manter o preço do último ciclo. “A análise do produtor é em relação ao preço bom do ano passado, que ainda está replicando”, ponderou Andrade. Se isso se efetivar, a tendência é que haja excesso de cebola. Em torno de 50% da área paranaense de 2,7 mil hectares dedicada ao produto já está plantada, com possibilidade de se colher 89 mil toneladas.
BOLETIM – O Deral também divulgou nesta quinta-feira o Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 21 a 27 de junho. Além dos produtos acima, o documento analisa a exportação do complexo soja que atingiu 7 milhões de toneladas nos primeiros cinco meses de 2024. O montante financeiro chegou a US$ 3,2 bilhões.
O comércio da arroba do boi gordo também é assunto do boletim, que destaca pouca alteração nos preços e lentidão nos negócios no Paraná mesmo em época de entressafra. Já as exportações brasileiras de carne bovina bateram recorde no último mês, com 239,5 mil toneladas ao preço de US$ 1,05 bilhão.
Sobre os suínos, a análise discorre no crescimento de 371% na produção de carne em abatedouros com chancela do Serviço de Inspeção do Paraná (SIP) na última década. Em 2013 foram 34 mil toneladas, enquanto no ano passado alcançou 161 mil toneladas. Somente no primeiro trimestre deste ano foram produzidas 37 mil toneladas, superando todo o ano de 2013.
A produção de ovos também é abordada pelo documento, a partir da Pesquisa Trimestral de Produção de Ovos, feita pelo IBGE. O Brasil produziu quase 1,1 bilhão de dúzias no primeiro trimestre. O Paraná, com 111,2 milhões de dúzias, é o segundo colocado, atrás de São Paulo, que produziu 290 milhões de dúzias.
Por - AEN
Parceria entre as instituições completa 25 anos e promove o acesso ao crédito para produtores rurais e micro e pequenos empreendedores
O Sistema Cresol participou, na terça-feira, 25, do Reconhecimento para Agentes Financeiros Destaque 2023, promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em São Paulo (SP).
Na premiação para a categoria Clientes Apoiados pelo BNDES, que reconhece os maiores operadores em número de contratos firmados, a Central Cresol Baser e a Cresol Central Brasil conquistaram o 2º e o 3° lugar, respectivamente. Somadas, as operações das três centrais da Cresol (Baser, Brasil e Sicoper) detêm o primeiro lugar em contratos no ano passado, aproximando-se dos 100 mil, com recursos que ultrapassaram R$ 5,4 bilhões.
O presidente da Central Cresol Baser, Alzimiro Thomé, destacou a histórica parceria entre as instituições: “A Cresol completou 29 anos nesta semana e a parceria com o BNDES completa 25, e isso com certeza reflete positivamente na nossa base social que busca o crédito para o seu desenvolvimento”.
Bráulio Zatti, presidente da Cresol Central Brasil, afirmou que “esse reconhecimento reflete a nossa participação na vida do cooperado, sendo um agente transformador para a realidade dele. Ficamos muito orgulhosos dessa parceria”.
O BNDES completou 72 anos em 2024 e atua com mais 80 instituições parceiras. "Temos uma necessidade enorme de crédito no país e só vamos conseguir ser efetivos com essas parcerias. Juntamos a boa técnica das instituições financeiras a uma política pública eficiente", ressaltou Marcelo Porteiro, superintendente da Área de Operações e Canais Digitais (Adig) do BNDES.
Para o presidente da Cresol Confederação, Cledir Magri, o reconhecimento representa a consistência do Sistema Cresol. “Estarmos novamente participando desse prêmio representa a consistência e a força do trabalho da Cresol, buscando as melhores soluções junto a parceiros excepcionais, como o BNDES”.
Também representaram a Cresol no evento o vice-presidente da Cresol Confederação e superintendente da Cresol Baser, Adriano Michelon, e o presidente da Cresol Sicoper, Carlos Cupercini.
Sobre a Cresol
Com 29 anos de história, mais de 900 mil cooperados e 890 agências de relacionamento em 19 estados, a Cresol é uma das principais instituições financeiras cooperativas do País. Com foco no atendimento personalizado, a Cresol fornece soluções financeiras para pessoas físicas, empresas e empreendimentos rurais.[
Por - Assessoria
Demorou, mas aquele frio com temperaturas próximas ao 0ºC e possibilidade de geada, enfim, está chegando ao Paraná. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), os próximos dias serão de “bater o queixo”.
De sábado (29) até a terça-feira (2), a temperatura média em todo o Estado ficará abaixo dos 10°C, com valores ainda menores nos municípios do Sul, como Palmas e General Carneiro, que podem registrar mínimas de até -2°C no domingo (30).
Até mesmo regiões com clima mais ameno sentirão o reflexo da primeira onda mais forte de frio do inverno. Em Londrina, Maringá e nos municípios do Litoral como Morretes e Matinhos, por exemplo, as temperaturas mínimas ficarão em torno de 7°C. Já Curitiba registrará um valor mínimo de 1°C no domingo, com sensação térmica ainda menor por causa do vento.
Meteorologista do Simepar, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), Reinaldo Kneib explica que essa mudança brusca de temperatura é decorrente da entrada de uma massa de ar frio na região do Paraná a partir desta sexta-feira (28). “É uma massa de ar de origem polar, que vem do extremo sul do continente. A frente fria virá acompanhada de chuva, vento e raios e, na sequência, no fim de semana, a incursão desse ar extremamente gelado vai provocar uma diminuição das temperaturas em todas as regiões paranaenses”, explica.
Outra consequência do tempo frio são as geadas. Nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram as menores temperaturas, o fenômeno poderá ocorrer com intensidade forte no fim de semana. Já na Região Metropolitana de Curitiba, a geada será um pouco mais branda, com concentração em municípios como Colombo e Araucária.
“As temperaturas permanecem baixas mesmo durante a parte da tarde, quando o sol estiver mais forte. Em cidades como Curitiba e União da Vitória, a temperatura não passará dos 12°C, e em Guarapuava, a máxima será de 14ºC”, afirma Kneib.
INFORMAÇÃO EM TEMPO REAL – No site do Simepar estão disponíveis informações atualizadas sobre as condições do tempo no quadro Palavra do Meteorologista. Pode ser consultada a previsão para até 15 dias por município e região do Paraná. Também podem ser visualizadas imagens de satélite, radar, raios, modelo numérico e telemetria (temperaturas e chuvas). Previsões são divulgadas diariamente no podcast Simepar Informa.
ALERTA GEADA – O Simepar disponibiliza também, até o final do inverno, previsões de geadas para todas as regiões por categorias de intensidade (fraca, moderada ou forte) com antecedência de até 72 horas. Avisos são lançados no serviço Alerta Geada, mantido em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e disponível nos seguintes canais: aplicativo IDR Clima, site do IDR-Paraná e pelo telefone (43) 3391-4500.
De acordo com o IDR-Paraná, no caso de geadas é recomendável a proteção das lavouras passíveis de cuidados preventivos no campo e nos viveiros. Os cafeeiros até dois anos devem ser protegidos com palhada (mistura de palha e farelo) ou terra. Os canteiros e estufas de hortaliças em geral necessitam de aquecimento, irrigação ou cobertura. Também devem ser protegidas as mudas recém-plantadas de frutíferas e espécies florestais tropicais. Em caso de forte resfriamento, as granjas de aves e suínos também precisam ser aquecidas.
Por - AEN