79% dos municípios do Paraná têm saldo positivo de empregos nos 5 primeiros meses do ano

79% dos municípios paranaenses registraram aumento no número de postos de trabalhos formais entre janeiro e maio de 2024, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho quinta-feira (27).

São 316 cidades que, ao longo dos cinco primeiros meses do ano, tiveram mais admissões formais do que demissões. 

Em todo o Estado, são 96.019 novos postos de trabalho no período, o que faz do Paraná o terceiro maior empregador com carteira assinada do Brasil, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, que são estados mais populosos. Em todo o Brasil, o saldo positivo de empregos no acumulado do ano foi de 1.088.955.

"O Paraná vem atraindo cada vez mais investidores pelo bom momento econômico que vive, o que resulta em mais empregos para o Estado. E emprego é comida na mesa do trabalhador, mas também é a roda da economia girando, com mais dinheiro circulando, o que gera ainda mais empregos", destaca o governador Carlos Massa Ratinho Junior.  

O ranking é liderado por Curitiba, com um saldo positivo de 26.829 novos postos de trabalho criados ao longo do ano. Na sequência estão Maringá (4.581), Londrina (4.301), São José dos Pinhais (4.037) e Cascavel (3.993). Com mais de 1 mil empregos criados no período, ainda completam a lista Ponta Grossa, Toledo, Foz do Iguaçu, Araucária, Colombo, Pinhais, Assis Chateaubriand, Pato Branco, Francisco Beltrão, Rolândia, Campo Largo e Arapongas, totalizando 17 municípios que alcançaram a marca. 

Outras 16 cidades tiveram um saldo positivo entre admissões e demissões entre 500 e 1 mil novas vagas e 283 municípios criaram entre uma e 500 novos postos de trabalho formais. 7 cidades ainda tiveram um resultado estável, mantendo o mesmo número de empregos ao longo do ano. 

DESENVOLVIMENTO REGIONAL - Os números do Caged também mostram que o crescimento nas oportunidades de trabalho está decentralizado por todas as regiões do Estado e atingem cidades de diferentes portes. 

Assis Chateaubriand, no Oeste, é a 50ª cidade do Paraná no ranking populacional, com 36 mil habitantes, de acordo com dados do Censo de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas registra o 12º maior saldo de empregos do Paraná em 2024, com 1.286 novos postos de trabalho. 

O saldo positivo representa 31% de todas as 4.068 admissões feitas no período, o que representa um alto volume proporcional de novas contratações e um baixo volume de desligamentos – no Paraná essa proporção foi de 12% e no Brasil todo foi de 9%. 

ASSIS CHATEUBRIAND - Entre as 30 cidades com maior saldo de empregos no Estado, Assis Chateaubriand também é a que tem a maior variação em relação ao estoque total de empregos com carteira assinada, com 14% de aumento nos primeiros meses de 2024. 

De acordo com a secretária de Trabalho, Emprego e Turismo do município, Milene Angeleli, investimentos de cooperativas e agroindústrias da região estão promovendo uma transformação econômica na cidade. Uma delas é a Frimesa, que instalou, em 2022, o maior abatedor de suínos da América Latina no município, fruto de um investimento de R$ 1,3 bilhão. 

“Muitas destas cooperativas que vêm contratando e buscando cada vez mais mão de obra. Hoje, Assis Chateaubriand passa por uma grande evolução causada por este bom ambiente econômico. Nós somos um município com vocação agrícola, mas que agora está dando este salto se beneficiando da industrialização destas companhias e cooperativas”, explicou Milene. 

IRATI - Já Irati, na região Centro-Sul, por exemplo, é outro município que apresentou crescimento significativo nas novas vagas de trabalho com carteira assinada. Entre janeiro e maio de 2024, foram 981 novos postos formais, resultado da diferença entre as 3.973 admissões e dos 2.992 desligamentos realizados no período 

Este resultado coloca a cidade como a 18ª maior empregadora do Estado, mesmo estando na 31ª posição entre as mais populosas do Paraná, com 59 mil habitantes. Irati também registrou a segunda maior variação relativa entre as cidades com mais contratações, com 8% de crescimento no estoque de empregos. 

Proporcionalmente, as novas vagas abertas representam quase 25% de todas as contratações feitas ao longo do ano. A maior parte destas admissões foi feita pela fabricante de chicotes elétricos Yazaki, que recentemente expandiu a operação na cidade e promoveu um aumento no quadro de funcionários de 1,5 mil para 2 mil funcionários. 

“Isso é muito importante para o desenvolvimento do município. Há um avanço na qualificação profissional e na renda das pessoas, o que tem impactos em toda a economia local, fomentando outros negócios e fortalece também o comércio e os serviços”, explicou a secretária de Indústria e Comércio de Irati, Cleide do Rocio Almeida. 

ROLÂNDIA - É o mesmo que aconteceu em Rolândia, no Norte do Estado. A cidade teve 4,4% de variação relativa no estoque de empregos, com 1.068 novas vagas. É a 15ª no ranking de contratações mesmo tendo a 30ª maior população do Estado, com 67 mil moradores. 

A maior parte das oportunidades, segundo o Caged, está relacionada à indústria de alimentos, que abriu 349 novas vagas na cidade de janeiro a maio. No final de 2023, a JBS inaugurou no município uma das maiores fábricas de empanados e salsichas do mundo, fruto de um investimento de R$ 1 bilhão. 

 

 

 

 

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 Morangos certificados: selo da Adapar garante segurança e qualidade ao consumidor

Uma iniciativa da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) em parceria com o Sistema Faep/Senar possibilita que produtores de morango da Região Metropolitana de Curitiba tenham um selo de qualidade que diferencia o produto no mercado. Ele sinaliza o uso de boas práticas de produção e manejo, garantindo um alimento seguro para consumo.

O projeto-piloto foi oficializado no final de 2022, com oito propriedades participantes, e hoje todas já estão certificadas. São agricultores convencionais que seguem o sistema semi-hidropônico, ou seja, as frutas não são cultivadas direto na terra, mas em um substrato apoiado em cavaletes ou palanques.

Na primeira etapa, os fruticultores participaram de uma capacitação realizada pelo Sistema Faep/Senar-PR. As exigências para certificação também incluem a presença de um responsável técnico na propriedade, o monitoramento constante de pragas e doenças e uma produção ambientalmente sustentável. Os fiscais de Defesa Agropecuária da Adapar fazem acompanhamento frequente e coletam amostras para comprovar a ausência de resíduos de agrotóxicos nas frutas.

Após as análises, se constatada a conformidade às normas de qualidade, a Adapar concede aos agricultores um selo que é adicionado às embalagens dos morangos. Além de indicar a adequação, o selo tem um QR Code que dá acesso a informações como as datas das fiscalizações realizadas, os resultados das análises laboratoriais e a rastreabilidade.

A conquista do selo fez a diferença na propriedade da família da engenheira agrônoma Giovana Beger, em São José dos Pinhais. São 25 estufas abertas para visitação e no sistema “colha e pague”, que proporciona aos turistas o contato direto com a origem do produto.

A família trabalha com morangos desde 1999 e já recebia a fiscalização da Adapar antes mesmo do projeto-piloto. Mas, com a adesão à iniciativa, aperfeiçoou o monitoramento de pragas e doenças com um caderno de campo. Além disso, o armazenamento de agrotóxicos e fertilizantes foi reorganizado, e a engenheira agrônoma passou a ter um acompanhamento mais frequente da produção. “Nós conseguimos reduzir o uso dos químicos pela adoção dos biológicos”, conta Giovana.

“A gente já tinha um produto seguro e não usava químicos de forma indiscriminada. Mas não tinha nenhuma forma de provar isso para o consumidor, para dizer que nosso produto era totalmente seguro. Agora, com essa certificação da Adapar, a gente tem”, complementa.

CONSUMO – Além do morango in natura, a família comercializa geleias e sobremesas. Uma das clientes fiéis é a confeiteira Geisa Miriam Bueno, moradora de São José dos Pinhais, que há anos compra frutas da família Beger para fazer seus bolos e doces finos. “É por conta da qualidade e sabor da fruta. Do que eu pego na cidade, cerca de metade jogo fora. E, aqui, é certeza que eu não desperdiço nada. Tenho essa preocupação porque preciso manter o padrão de qualidade do meu trabalho”, explica.

COMO FUNCIONA – O primeiro passo para agricultores interessados é determinar um responsável técnico para a propriedade. Esse profissional deve procurar o escritório da Adapar e cadastrar o produtor no programa com a documentação exigida. A partir daí, a Agência faz o acompanhamento mais direto do local.

Segundo a fiscal de Defesa Agropecuária Sabrina Jacques Farias, que foi responsável pelo projeto piloto, a ação surgiu da identificação de duas demandas. Uma delas é dos próprios consumidores, que exigem cada vez mais segurança quando buscam alimentos in natura. A outra demanda veio do campo e foi percebida pela equipe durante as fiscalizações. “Quando fazíamos análises de amostras, os produtores sempre pediam para ficar com os resultados, para poder mostrar aos clientes que estão produzindo de forma correta. O selo dá essa possibilidade”, diz.

Além de São José dos Pinhais, há produtores de morango certificados em Mandirituba, Campina Grande do Sul, Almirante Tamandaré e Lapa.

MORANGO – O morango foi escolhido para o projeto piloto pelas particularidades da produção. Ao mesmo tempo em que estão com frutos, as plantas têm, simultaneamente, crescimento vegetativo e flores. Por isso, é um tipo de cultivo sensível, que exige aplicação de defensivos apropriados, e produtos biológicos para o controle de pragas e doenças.

A Região Metropolitana de Curitiba lidera a produção da fruta no Paraná. São José dos Pinhais é o principal produtor. Segundo os dados preliminares do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), do Departamento de Economia Rural (Deral), o município colheu cerca de 3,5 mil toneladas de morango em 2023, gerando uma renda de R$ 52,73 milhões para os agricultores.

NOVOS RUMOS – Em março, a Adapar publicou a Portaria nº 82, que estabelece procedimentos para a certificação da produção de produtos de origem vegetal do Paraná. A ideia é expandir o trabalho para outras culturas, com foco na rastreabilidade.

“Isso é uma tendência mundial. Todo mundo quer saber onde e como aquele produto foi feito. Por isso o projeto tem tudo para crescer, principalmente para frutas e outros alimentos em que a gente vem encontrando resíduos de agrotóxicos. Assim, podemos ajudar a melhorar os sistemas de produção e garantir um alimento seguro”, completa o chefe do Departamento de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Rezende Young Blood. Os agricultores podem buscar informações no site ou na sede da Adapar.

Young Blood explica que um dos benefícios observados no campo é a mudança na imagem de “punição” normalmente associada ao serviço de Fiscalização agropecuária, e um investimento maior na orientação dos agricultores e no reconhecimento das boas práticas. “Os órgãos de fiscalização, pelas suas características, sempre tiveram um caráter de penalização para quem faz errado. E a gente estudou um modo de valorizar o produtor que faz a coisa certa, que segue todas as regras da defesa agropecuária”, diz.

 

 

 

 

 

 

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 Paraná tem 3º maior Valor de Transformação Industrial do País, aponta IBGE

A indústria de transformação do Paraná é a terceira maior do País, de acordo a Pesquisa Industrial Anual (PIA) de 2022, divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Valor da Transformação Industrial (VTI) do setor manufatureiro paranaense atingiu R$ 165,3 bilhões, sendo superado apenas pelas indústrias de transformação de São Paulo (VTI de R$ 722,6 bilhões) e Minas Gerais (R$ 212,7 bilhões) e superando os resultados do Rio de Janeiro (R$ 158,6 bilhões), Rio Grande do Sul (R$ 154,1 bilhões) e Santa Catarina (R$ 118,5 bilhões).

O Valor de Transformação Industrial é a diferença entre o valor bruto da produção industrial (VBPI) e o custo com as operações industriais (COI), e indica a força da atividade das indústrias no Brasil e nos estados.

O Estado do Paraná lidera o ranking nacional no segmento de produtos madeireiros, com um VTI de R$ 7,7 bilhões, e também tem a segunda posição nos ramos de alimentos (R$ 44,6 bilhões), papel e celulose (R$ 8,6 bilhões) e veículos automotores (R$ 15,4 bilhões). O Estado também tem a terceira colocação na produção de derivados de petróleo e biocombustíveis, que geraram um VTI de R$ 25,6 bilhões no Paraná em 2022, material elétrico (R$ 5,2 bilhões), máquinas e equipamentos (R$ 10,3 bilhões), móveis (R$ 3,5 bilhões) e edição e impressão (R$ 1,3 bilhão).

O governador Ratinho Junior destaca que uma das prioridades da gestão é justamente apostar na transformação dos alimentos pela indústria, reforçando o papel  do Paraná de supermercado do mundo, além da atração de investimentos em outras áreas. Ele lembra do aporte recorde da Klabin nos Campos Gerais, que recentemente anunciou mais R$ 1,7 bilhão em novos investimentos, e os anúncios recentes da Volkswagen, TCS Group, Ambev, Nissin e Electrolux.

“Hoje o Paraná é um ambiente que oferece boas condições para que a iniciativa privada faça seus investimentos e pense no longo prazo. Isso passa pela segurança jurídica e pelos projetos de infraestrutura do Estado. Como consequência, temos geração de empregos e desenvolvimento econômico regional”, disse o governador.

EMPREGOS – Ainda de acordo com a pesquisa do IBGE, o número de ocupados na indústria de transformação paranaense atingiu 687 mil em 2022, o que representou 9,1% do total nacional (7,5 milhões de ocupados). Os dados se referem a unidades industriais com cinco ou mais pessoas ocupadas. Além disso, segundo a PNAD Contínua, outro estudo mais recente do próprio IBGE, os empregos formais na indústria já ultrapassaram 1 milhão no primeiro trimestre de 2024, o maior valor da história.

Segundo Jorge Callado, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), os dados reafirmam a diversificação e a pujança da indústria paranaense. “Poucos estados são representativos da produção de alimentos até a fabricação automotiva, passando ainda por posições de destaque nacional na oferta de bens de capital e combustíveis”, afirmou o diretor-presidente.

“Os números do emprego industrial comprovam que a importância da atividade manufatureira estadual extrapola o âmbito econômico, produzindo ganhos relevantes também em nível social”, complementou Jorge Callado.

RANKING NACIONAL – O ranking nacional de participação das atividades industriais na receita líquida de vendas é liderado pela fabricação de produtos alimentícios (22,5%), seguida por fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (12,4%), fabricação de produtos químicos (10,8%), fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (7,9%) e metalurgia (6,8%).

 

 

 

 

 

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 Férias escolares: quatro dicas de passeios pela natureza do Paraná

As férias escolares de julho estão batendo à porta. Para facilitar a vida de pais e estudantes, o Instituto Água e Terra (IAT) preparou uma lista com quatro recomendações de passeios para quem quer se distrair e aproveitar conhecer um pouco mais dos encantos naturais do Paraná.

Com a divisão por grupos temáticos, com base na terra, água, fauna e flora, apresentamos alguns cantinhos do Estado que vão te surpreender.

TERRA – A indicação é desbravar as formações geológicas do Parque Estadual de Vila Velha, um dos cartões-postais do Paraná. Localizado em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, a Unidade de Conservação (UC) possui, entre outros atrativos, arenitos com formatos únicos, como a famosa taça. Além disso, há opções de passeio pelas furnas, lagoa dourada e atividades de aventura, como arvorismo e tirolesa, além trilhas que passam por entre a vegetação nativa.

A Unidade de Conservação (UC) terá uma programação especial de férias. Entre os dias 6 e 28 de julho, Vila Velha oferecerá várias brincadeiras tradicionais, como carrinho de rolimã, pega-pega, pai-cola, pipa, bolinha de gude, corrida do saco e ovo na colher, para que pais e filhos possam se divertir longe da tecnologia e mais perto da natureza. O espaço também foi todo planejado para que as crianças possam aproveitar com segurança um circuito de tirolesinhas, balanços e escorregadores.

Entre os dias 3 e 29 de julho, o parque estadual vai funcionar das 9h às 17h (a bilheteria fica aberta até as 15 horas). Os ingressos custam R$ 120, com meia entrada para estudantes, pessoas com deficiência e idosos. Os moradores de Ponta Grossa pagam R$ 55 para moradores. Mais informações pelo site do parque.

ÁGUA – Para quem gosta de ambientes aquáticos, o Aquário de Paranaguá, no Litoral, é uma excelente pedida para conhecer a fauna marinha do Estado. O espaço de 2 mil metros quadrados conta com 507 animais de 93 espécies, expostos em tanques e aquários nos dois andares do prédio.

O aquário funciona das 9h às 18h, todos os dias da semana. Fica na Rua João Régis, no Centro Histórico de Paranaguá. Os ingressos custam R$ 28. Crianças de 5 a 12 anos, estudantes, pessoas com mais de 60 anos e moradores de Paranaguá (é necessário apresentar o comprovante) pagam R$ 14.

FAUNA – Já para quem gosta de animais, uma boa opção é a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Observatório Ornitológico Nascentes do Iguaçu, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. A área de 11,72 hectares ajuda a preservar uma grande quantidade de fauna e flora paranaenses, com destaque para 458 espécies de aves nativas. Para apreciar essa variedade, os visitantes podem subir em uma torre de observação de 13 metros de altura, além de passear por três trilhas que proporcionam um contato direto com a vegetação.

Os preços variam entre R$ 180 e R$ 900 de acordo com a atividade desejada e a quantidade de pessoas que formam o grupo de visita. O agendamento deve ser realizado via WhatsApp pelo número (41) 99708-5514 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A RPPN fica na Rua dos Curiós, quadras 09, 14 e 15 – Recreio da Serra, Piraquara.

FLORA – Para os amantes das plantas, a recomendação é passar um período no Jardim Botânico de Londrina, no Norte do Paraná. O local de 97 hectares possui uma grande variedade de espécies da flora paranaense divididos em cinco jardins temáticos: o Arboreto Nativas do Paraná, que reúne espécies de diversas regiões fitogeográficas do Estado; o Jardim das Barrigudas, que abriga o baobá (Adansonia digitata), uma árvore característica de Madagascar; o Jardim das Coníferas, com plantas como a araucária (Araucária angustifólia); o Jardim Desértico, com espécies do semiárido nordestino, como as cactáceas; e o Jardim da Vovó, com várias plantas presentes nos jardins domésticos.

Com entrada gratuita, a UC está aberta das 8h às 18h, e fica na Avenida dos Expedicionários, número 1.999, no conjunto Vivendas do Arvoredo, em Londrina.

 

 

 

 

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 Estado já enviou aos municípios R$ 11,8 milhões do programa de construção de creches

Municípios do Paraná já estão recebendo do Governo do Estado os recursos do Programa Infância Feliz, que prevê a construção de 300 creches para abrigar, cada uma, até 66 crianças de zero a 3 anos, em turnos alternados ou de forma integral, de acordo com a realidade dos municípios. São contemplados 258 municípios.

Lançado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior no começo do mês, o programa recebe investimento de R$ 391,4 milhões. É o maior pacote da história voltado à infraestrutura de educação infantil do Paraná e o maior do País, com a previsão de atender entre 10.200 e 13.800 crianças.

Receberam o dinheiro os municípios que já tiveram a documentação analisada e corrigida. Foram transferidos R$ 11.873.608,95, referentes à primeira parcela para a obra. O custo de construção de cada creche é calculado em R$ 1,3 milhão. “Por ser um ano atípico, devido ao período eleitoral, estamos dando agilidade aos nossos processos, a fim de que essas construções saiam do papel o mais rápido possível”, declarou o secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni.

Os 258 municípios elencados de acordo com os critérios Potencial de Creche por Município (PCM) já encaminharam suas documentações e o processo segue normal, para que em breve todos tenham a primeira parcela paga. 

Os recursos para o programa são fruto de uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social e Família (Sedef) e a Casa Civil, com aporte do Tesouro Estadual, do Fundo para a Infância e Adolescência (FIA) e da Assembleia Legislativa do Paraná. O dinheiro é depositado diretamente nos fundos municipais e as prefeituras serão responsáveis pela licitação. Cada unidade deve receber cerca de R$ 1,3 milhão.

O programa atende um pedido das prefeituras para reduzir o déficit de vagas na educação infantil paranaense. Há mais de 20 anos que o Governo do Paraná não lançava um pacote de construção de creches desse porte para apoiar os municípios.

Todos os atos que envolvem o Programa Infância Feliz, em especial a construção das creches, estão publicados nos Diários Oficiais do Governo do Paraná, com a listagem de cidades, critérios de seleção e outras informações.

PRIMEIRA INFÂNCIA – O investimento também vai fortalecer a Política da Primeira Infância no Paraná, conforme a Lei Estadual 21.870/2023, que prevê a implantação do programa Infância Feliz e que, entre outras ações, trata da construção desses espaços. O Estado tem um dos menores índices do País de crianças de 0 a 3 anos que não frequentam a creche, além de ter o segundo melhor índice de alfabetização de crianças do País.

“A primeira infância, que vai do zero aos 6 anos, é uma idade propícia para desenvolver conexões neurais e a capacidade de se relacionar com as pessoas no mundo”, explicou a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA), Juliana Sabbag.

“Tem uma frase que eu gosto muito, que diz que ‘o berço da desigualdade é a desigualdade no berço’. Então, quando a gente começa uma vida sem ter a oportunidade de ter o desenvolvimento garantido, isso influencia lá na frente. Nosso objetivo é garantir que todas as crianças tenham condição de se desenvolver igualmente”, destacou.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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