O Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) vai investir R$ 70 milhões na aquisição de seis radares, uma boia oceanográfica e na ampliação da rede de estações meteorológicas e hidrológicas em 2025.
Os equipamentos vão reforçar o setor de monitoramento que acompanha o nível dos rios e as condições oceanográficas – dados que ajudam a Coordenadoria da Defesa Civil na tomada de decisões em caso de enxurradas, alagamentos ou ressacas.
A partir deste sistema, mesmo com uma chuva inesperada e intensa, é possível prever se um rio poderá transbordar, ou quando a ressaca vai atingir o litoral paranaense. Esse trabalho é feito de forma autônoma a partir de equipamentos do Simepar instalados diretamente na água. Eles geram dados de monitoramento para abastecer modelos computacionais meteorológicos, hidrológicos e hidrodinâmicos, que geram as previsões.
Entre eles está o modelo hidrológico chuva-vazão-propagação, integrado ao monitoramento telemétrico e previsão quantitativa de chuva. Ele faz uma representação matemática para estimar a vazão gerada por um evento de chuva em um sistema de drenagem. Seu objetivo é reproduzir as fases do ciclo hidrológico entre a precipitação e o escoamento da água na saída de uma bacia hidrográfica.
“O funcionamento deste modelo depende do monitoramento da chuva com pluviômetros, radares meteorológicos e satélites, e gera previsões horárias para os próximos 15 dias. Os resultados ficam à disposição da Defesa Civil, que poderá optar por emitir alertas em caso de necessidade", explica Danieli Mara Ferreira, pesquisadora do Simepar e doutora em Hidrologia.
EQUIPAMENTOS – Atualmente o Simepar conta com mais de cem estações meteorológicas automáticas que detectam variáveis atmosféricas, como o volume de chuva, umidade relativa do ar, radiação solar e vento. Possui ainda 70 estações hidrológicas que enviam informação em tempo real para monitoramento da chuva e dos níveis dos rios. No mar, o Simepar monitora as condições oceanográficas através de sensores específicos, que medem a variação do nível do oceano e a velocidade das correntes.
A garantia da qualidade dos dados emitidos pelos aparelhos é mantida pelo trabalho da equipe do laboratório de padrões hidrometeorológicos. Além de testar e calibrar os equipamentos em operação, os profissionais desenvolvem novas tecnologias de transmissão de dados.
Outra novidade é o desenvolvimento de plataformas autônomas aéreas para monitoramento de parâmetros atmosféricos, imageamento aéreo e veículos autônomos de superfície (SAV), que substituem grandes embarcações anteriormente utilizadas para o monitoramento da vazão da água nos rios e também para o acompanhamento da qualidade da água. O Laboratório de Automação de Sistemas de Monitoramento Ambiental do Simepar é quem cria os sistemas autônomos através da integração de pilotos automáticos de baixo custo a diferentes plataformas de coleta de dados.
INVESTIMENTO – A verba para a aquisição de novos equipamentos pelo Simepar vem da indenização da Petrobras em razão de um derramamento de óleo causado pela estatal no Rio Iguaçu, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, em julho de 2000. A Justiça Federal já autorizou o Paraná a executar R$ 586 milhões da indenização para financiar projetos de reparação ambiental no Estado. O montante total é estimado em R$ 1,2 bilhão.
Do total liberado, R$ 346,5 milhões (59%) serão usados em 23 propostas apresentadas pelo Instituto Água e Terra (IAT) em ações de monitoramento, fiscalização, drenagem e reestruturação de equipamentos, entre outras. Um dos maiores investimentos entre os projetos aprovados foi alocado para o Monitora Paraná, do Simepar, que prevê a aquisição de radares.
Tanto Simepar quanto IAT são vinculados à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).
Por - AEN
A Regional em Cascavel da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), que é responsável por 28 municípios, registrou nos primeiros 21 dias de janeiro foram quatro casos confirmados de raiva em bovinos em duas propriedades, dois animais mortos em Lindoeste e dois em Três Barras do Paraná.
No estado, foram 14 casos em 10 propriedades. A doença é transmitida por morcegos que se alimentam de sangue. É preciso ficar atento aos sintomas.
Os sintomas da raiva em animais podem incluir:
- Isolamento do animal do rebanho
- Coceira na região mordida
- Baba espumante e viscosa
- Movimentos desordenados da cabeça
- Tremores musculares
- Ranger de dentes
- Andar cambaleante e queda
- Engasgos
- Incoordenação motora
- Paralisia dos membros traseiros
Os produtores devem avisar a Adapar assim que notarem qualquer problema. O contato é pelo telefone 45. 2101-4955 que também recebe mensagens de texto.
Reforçar a vacina em todos os animais é importante.
Por- Catve
Policiais do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) fizeram uma abordagem de rotina nesta quarta-feira (22), em patrulhamento na PR-483, próximo ao município de Francisco Beltrão, na região Sudoeste, e encontraram quase 200 quilos de maconha.
A droga estava em um Fiat/Uno que cruzou com o carro dos policiais. O que chamou a atenção foi o volume de itens no banco traseiro.
Os policiais deram sinais sonoros e luminosos para iniciar a abordagem, mas o condutor desobedeceu e iniciou uma fuga pela rodovia. A perseguição continuou por alguns quilômetros até o suspeito perder o controle do veículo e colidir com um barranco na margem da estrada.
Foram encontrados diversos tabletes de maconha, totalizando 197,2 quilos da droga. O condutor, de 41 anos, foi preso e encaminhado, juntamente com o veículo e os entorpecentes, para a Delegacia da Polícia Civil.
Por - AEN
A Coordenação Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PR), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Seju), atendeu no ano passado aproximadamente 220 mil consumidores, o que resultou em mais de 800 atendimentos diários em 2024.
Serviços financeiros, que incluem bancos e outras instituições de crédito, estão em primeiro lugar no ranking de reclamações, seguidos por operadoras de telefonia e TV por assinatura, comércio eletrônico, transporte aéreo, viagens, turismo e hospedagem. O índice de resolutividade das reclamações formalizadas no Procon-PR ultrapassa 70%.
“Esse número expressivo de registros mostra que o consumidor está cada vez mais consciente dos seus direitos, o que é muito positivo”, destaca o secretário estadual da Justiça e Cidadania, Santin Roveda. “Além disso, o Procon-PR tem uma preocupação constante que é disponibilizar ao cidadão canais de atendimento acessíveis para facilitar a sua jornada”, acrescenta.
Na plataforma consumidor.gov.br – que permite a interlocução direta entre consumidores e fornecedores –, bancos, financeiras e administradoras de cartões de crédito ocupam o primeiro lugar nos atendimentos. Renegociação, parcelamento de dívidas e cobrança indevida estão entre os problemas mais citados.
Operadoras de telefonia e TV por assinatura ficaram em segundo lugar no ranking de atendimentos por este canal, com problemas como cobrança indevida, oferta não cumprida, SAC não resolutivo e má prestação de serviços.
Nos canais de atendimento internos do Procon-PR (site, telefone e presencial) a realidade se assemelha, com bancos e instituições financeiras ocupando o primeiro lugar e operadoras de telefonia em segundo. “O consumidor deve sempre buscar os seus direitos e procurar os nossos canais de atendimento” alerta Claudia Silvano, coordenadora do Procon-PR.
Confira os canais de atendimento do Procon-PR:
Plataforma consumidor.gov.br
Site www.procon.pr.gov.br
Telefone 0800 041 1512
Presencial: Rua Emiliano Perneta, 47 - Centro - Curitiba
Horário: segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h (exceto feriados)
Acesse diretamente AQUI
Por - AEN
Durante as férias o fluxo de pessoas nas estradas, praias e destinos turísticos aumenta, e, infelizmente, também ocorre um aumento no número de acidentes, que consequentemente aumenta a demanda por sangue nos hospitais.
Paralelo a isso, as doações de sangue costumam diminuir neste período e por isso a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) pede que a população agende e realize doações de sangue em todas as regiões do Paraná.
“Queremos pedir para aqueles que já doaram que continuem doando. Precisamos de mais sangue nos nossos hemonúcleos e hemocentros neste período de verão para atendermos os hospitais onde as pessoas mais precisam de uma transfusão, por isso queremos pedir mais uma vez a solidariedade, que é uma marca muito forte dos paranaenses, nessa missão de salvar vidas por meio da doação de sangue”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Somente dentro da Rede do Hemepar, 384 hospitais públicos, privados e filantrópicos distribuídos em todas as regiões do Estado recebem bolsas de sangue para atendimento de pacientes em cirurgias, traumas e outros tipos de tratamento.
Para doar é necessário ter entre 16 e 69 anos completos. Menores de idade necessitam de autorização e presença do responsável legal. Os homens podem doar a cada dois meses, no máximo quatro vezes ao ano. As mulheres, a cada três meses, num total de três doações ao ano.
O doador deve pesar no mínimo 51 quilos, estar descansado, alimentado e hidratado (evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação) e apresentar documento oficial com foto (carteira de identidade, carteira do conselho profissional, carteira de trabalho, passaporte ou carteira nacional de habilitação).
“É fundamental que a doação seja agendada para evitar filas e otimizar o estoque, sem que haja mais doações de um tipo sanguíneo e menos de outro, garantindo maior controle e atendimento de acordo com a demanda regionalizada”, afirmou a diretora do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), Vivian Patricia Raksa.
As doações podem ser feitas em todas as unidades do Hemepar no Paraná. Para localizar a unidade mais próxima e agendar a doação, acesse o site www.saude.pr.gov.br/doacao.
Confira a demanda de sangue atual por região, e o contato para agendamento:
1ª Regional de Saúde (RS) – PARANAGUÁ: todos os tipos de sangue / Agendamento: WhatsApp 41 3420-6663 ou telefone 41 3420-6662
2ª RS – CURITIBA: Sangue tipos: O+, O-, A- e B- / Agendamento pelo site da Sesa
2ª RS – BIOBANCO: Todos os tipos negativos e O + / Agendar pelo site doador.biobanco.hc.ufpr.br
3ª RS – PONTA GROSSA: Sem demanda específica. Agendamento pelo site da Sesa ou WhatsApp 42 3223-1616
4ª RS – IRATI: Sem demanda específica. Agendamento pelo site da Sesa
5ª RS – GUARAPUAVA: Sem demanda específica. Agendamento por WhatsApp 42 98878-6311
6ª RS – UNIÃO DA VITÓRIA: Tipos O+ e O- / Agendamento pelo telefone: 42 3522-1365
7ª RS – PATO BRANCO: todos os tipos de sangue / Agendamento pelo WhatsApp: 46 99136-3940
8ª RS – FRANCISCO BELTRÃO: Sem demanda específica. Agendamento pelo site da Sesa, telefone 46 3211-3650 ou com as secretariais municipais dos municípios da região
9ª RS – FOZ DO IGUAÇU: Tipos O+ e O- / Agendamento pelo site da Sesa, telefone 45 3567-8020, WhatsApp: 45 99146-9059 e e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
10ª RS – CASCAVEL: Tipos A- e O- / Agendamento pelo site da Sesa e telefone 45 3226-4549
11ª RS – CAMPO MOURÃO: Tipos A-, A+, B- e O+ / Agendamento pelo WhatsApp: (44) 99878-3811
12ª RS – UMUARAMA: Tipos O-, O+ e A- / Agendamento pelo telefone: 44 3621-8307
13ª RS – CIANORTE: Sem demanda específica. Agendamento pelo site da Sesa
14ª RS – PARANAVAÍ: Tipos AB-, A- / Agendamento pelo telefone 44 3421-3588 e WhatsApp 44 98817-1128
15ª RS – MARINGÁ: Sem demanda específica. Agendamento pelo site da Sesa;
16ª RS – APUCARANA: Tipos O- e O+ / Agendamentos pelo site da Sesa e telefone: 43 3420-4200 e WhatsApp: 43 3420-4213
17ª RS – LONDRINA: Tipos O+, O-, B- / Agendamento pelo site da Sesa
18ª RS – CORNÉLIO PROCÓPIO: Tipos O+ / Agendamento pelo telefone 43 3520-3500 e WhatsApp 43 88645917
19ª RS – JACAREZINHO: Tipos negativos. Agendamento pelo telefone 43 3525-1395 e WhatsApp: 43 98874-0324
20ª RS – TOLEDO: Tipos A- e O- / Agendamento pelo site da Sesa e WhatsApp: 45 98821-3171
21ª RS – TELÊMACO BORBA: Tipos negativos e O+ / Agendamento pelo site da Sesa e telefone 42 3272-3743
22ª RS – IVAIPORÃ: Não faz coleta de sangue
Por - AEN
O primeiro encontro do Comitê Intersetorial de Controle da Dengue em 2025 foi realizado nesta terça-feira (21), no Gabinete de Gestão Integrada (GGI), no Palácio Iguaçu em Curitiba.
Além do grupo, composto por representantes de 13 secretarias, autarquias e órgãos estaduais e 32 instituições parceiras, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) consolidou o apoio do Conselho Regional de Corretores do Paraná (Creci-PR). A reunião teve o objetivo de discutir e analisar o atual panorama das arboviroses (dengue, chikungunya e zika) no Paraná.
Também esteve presente na reunião do comitê a consultora técnica da coordenação geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Marcela Santos, trazendo o panorama geral das arboviroses no Brasil.
“É fundamental promover uma coordenação eficiente e intensificar as iniciativas colaborativas entre os diferentes setores do Governo e as organizações da sociedade civil para assegurar resultados efetivos. O panorama atual sugere a união de forças”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
O Creci-PR vai prestar apoio às iniciativas do Estado, por meio dos corretores que, periodicamente, visitam os imóveis, terrenos vazios e locais fechados.
De acordo com o presidente Luiz Celso Castegnaro, são cerca de 50 mil corretores imobiliários que poderão ajudar nesse enfrentamento. “Temos mais de 100 grupos de corretores, representantes, delegados municipais e contato com as autoridades locais. Há corretores imobiliários em praticamente quase todos os municípios, com uma comunicação através do nosso cadastro”, ressaltou.
O comitê analisou os dados do período epidemiológico 2024/2025, a evolução dos casos e reforçou a continuidade das ações para enfrentamento da dengue e implementação de medidas para intensificar a luta contra os vetores das arboviroses, em especial o mosquito Aedes aegypti.
AÇÕES – A Sesa vem trabalhando constantemente durante todo o ano com as ações de combate à dengue, zika e chikungunya junto aos municípios, incentivando e orientando-os na adoção das novas tecnologias e ações localizadas, com o aval do Ministério da Saúde.
Dentre as ações já em funcionamento no Estado estão o método Wolbachia, a utilização da técnica de borrifação residual (BRI-Aedes) em imóveis considerados especiais com grande circulação de pessoas, o monitoramento da infestação vetorial com o uso de armadilhas de oviposição (ovitrampas), e a compra de tablets para os Agentes de Combate a Endemias dos 399 municípios.
Além disso, existem outras ações que envolvem a sociedade, parceiros e a população, tais como campanhas publicitárias e as iniciativas de força-tarefa na remoção de entulhos, organizadas pelos municípios em conjunto com as regionais.
A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes Maria Goretti, também ressaltou a importância da atuação da população no combate à doença. “A participação popular é indispensável nessa luta contra o mosquito. Essa é uma responsabilidade compartilhada, e cada cidadão tem um papel fundamental para vencermos essa batalha. Desde o potinho com água parada até grandes espaços que possam ter criadouros”, disse.
COMITÊ – Criado em 2019, o Comitê Intersetorial de Controle da Dengue tem como objetivo implementar ações de forma unificada e intersetoriais de mobilização para a intensificação do combate à doença.
Por - AEN