Com a evolução das Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs) no Paraná (10.038 casos e 469 mortes de pacientes hospitalizados em 2025), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) tem adotado uma série de medidas para reforçar a proteção: abertura de 58 novos leitos, recomendações direcionadas para as escolas públicas e particulares, e campanha diária pela vacinação em parceria com as prefeituras.
Além disso, medidas simples podem ajudar a reduzir a transmissão das doenças, a exemplo da pandemia de Covid-19. A Secretaria da Saúde recomenda uma série de hábitos simples que são eficazes e que vão além do chamado cuidado hospitalar, incentivando a prática de “etiqueta respiratória”.
Confira as dicas:
1. Higienizar as mãos com frequência: a lavagem das mãos é uma prática simples e eficaz para a prevenção. Especialmente antes de consumir alimentos, a higienização com água e sabão é essencial. Quando não houver disponibilidade desses recursos, o uso de álcool gel 70% se torna a alternativa recomendada para eliminar germes indesejados e reduzir a chance de contaminação.
2. Usar lenços descartáveis: manter a higiene do nariz utilizando lenços descartáveis é outra prática que ajuda a evitar a dispersão de vírus. Após o uso, descarte o material de forma adequada para prevenir que os vírus não se espalhem pelo ambiente.
3. Cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar: a etiqueta respiratória – que se consolidou durante a pandemia de Covid-19 – continua sendo uma das medidas mais importantes. Ao cobrir a boca e o nariz com um lenço ou com o antebraço, evita-se a dispersão de gotículas, protegendo quem está por perto de possíveis infecções.
4. Evitar tocar olhos, nariz e boca: as mãos entram em contato com diversas superfícies ao longo do dia. Evitar tocar mucosas dos olhos, nariz e boca diminui significativamente o risco de transmissão, considerando que essas áreas são portas de entrada para os vírus.
5. Não compartilhar objetos de uso pessoal: itens como talheres, pratos, copos e garrafas devem ser exclusivos. Compartilhar objetos que entraram em contato com a saliva ou secreções pode facilitar a disseminação dos vírus, por isso, a recomendação é que cada pessoa tenha seus próprios pertences.
6. Cultivar hábitos saudáveis: uma alimentação balanceada e a ingestão regular de líquidos fortalecem o sistema imunológico. Além de hábitos básicos, boas práticas de sono, atividade física e gerenciamento do estresse também colaboram para a saúde e ajudam o organismo a combater infecções.
7. Manter a imunização em dia: a vacinação continua sendo a estratégia mais eficaz no controle dos vírus respiratórios, prevenindo casos graves e óbitos. Com a ampliação da vacina contra Influenza para toda a população a partir de seis meses de idade, todos os paranaenses podem se imunizar.
De acordo com os dados do Vacinômetro Nacional do Ministério da Saúde, o Paraná aplicou 2.341.219 vacinas contra a Influenza do início da campanha anual, no dia 1º de abril, até esta terça-feira (03). Os idosos foram os que mais se imunizaram, com 901.554 doses, atingindo 44,82% da população-alvo para este grupo, que é de 2.011.685 pessoas, seguido por crianças com 259.265 doses, sendo 32,33% dentre as 801.919 da população-alvo.
8. Evitar ter contato com pessoas sintomáticas: a exposição a pessoas com sintomas respiratórios deve ser evitada. Esse cuidado é especialmente importante para as crianças, que possuem um sistema imunológico em desenvolvimento, e para aqueles menores de dois anos, os quais devem evitar ambientes fechados e aglomerados, principalmente durante a maior circulação dos vírus.
9. Atenção aos sintomas e isolamento temporário: seja em ambientes escolares ou no convívio familiar, crianças e adultos que apresentem sintomas – como calafrios, mal-estar, dor de garganta, tosse seca, entre outros –, devem buscar atendimento médico e permanecer em isolamento temporário até a resolução dos sintomas. Além disso, no contexto de quadros leves e com confirmação de Covid-19, por exemplo, recomenda-se o isolamento domiciliar com uso de máscaras para maiores de dois anos, seguindo as orientações específicas para a redução segura do período de isolamento.
10. Manter as boas práticas: mesmo após o período de maior circulação dos vírus respiratórios, recomenda-se a manutenção dos cuidados de etiqueta respiratória. As medidas de isolamento, higiene e o uso adequado de máscara – quando indicado pelo profissional de saúde – devem seguir como parte da rotina do dia a dia, evitando a propagação dos vírus mesmo em ambientes mais movimentados.
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), implanta a partir desta semana a “Dose Zero (D0)” da vacina contra o sarampo para aumentar a proteção contra a doença em crianças de seis meses a menores de um ano (11 meses e 29 dias) de idade. A orientação foi repassada para as 22 Regionais de Saúde e replicada aos municípios.
O reforço na vacinação será iniciado com a utilização de 28,6 mil vacinas Dupla Viral (que previne contra o sarampo e rubéola), indicada para crianças de seis meses a oito meses e 29 dias, enviadas pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (3) para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar). Dos nove meses a 11 meses e 29 dias, recomenda-se a tríplice viral – contra o sarampo, caxumba e rubéola.
A nova estratégia é uma recomendação do Ministério da Saúde por meio da Nota Técnica nº 63/2025 da Coordenação-Geral de Incorporação Científica e Imunização (CGICI/DPNI/SVSA/MS), direcionada aos estados de Roraima e Amapá, Região Metropolitana de Belém e de São Paulo, e municípios de fronteira e com maior circulação de pessoas da Região Sul. No Paraná a estratégia será adotada por todos os 399 municípios.
Em 2024 o Paraná atingiu 101,93% (mais do que a estimativa de nascidos vivos) de cobertura da vacina tríplice viral na primeira dose e 89,39% na segunda dose. Este ano as coberturas estão em 99,35% na primeira dose e 80,86% na segunda.
“Nós optamos por inserir os 399 municípios na dose zero e o Ministério da Saúde concordou visando ampliar a proteção da população mais vulnerável evitando que o sarampo volte a circular no Paraná. A orientação é a mesma: vacinar, vacinar e vacinar ainda mais”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
A ampliação da vacinação contra o sarampo é uma medida para bloquear a disseminação do vírus da doença que já possui casos confirmados autóctones em países vizinhos como a Argentina. O último caso registrado no Brasil foi em junho de 2022 e, no Paraná, em junho de 2020. A recomendação do Ministério da Saúde trata-se de uma medida preventiva para evitar a reintrodução do vírus no País.
RECOMENDAÇÕES – A D0 não substitui as doses do calendário de rotina, que indicam uma dose de vacina aos 12 e 15 meses de idade com a tríplice viral. Além disso, em casos de contato com suspeitos ou confirmados de sarampo ou rubéola, a D0 deve ser administrada em até 72 horas após a identificação do caso suspeito.
A Sesa orienta ainda que os municípios intensifiquem a busca de pessoas de 12 meses a 59 anos com vacinação pendente ou incompleta para atualização conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Pessoas de cinco a 29 anos não vacinadas ou com esquema incompleto devem completar a vacinação com as duas doses; de 30 a 59 anos com uma dose; e profissionais de saúde com duas doses, independente da idade. Todas as cidades possuem doses disponíveis para imunização.
Para que seja feita a investigação dos casos e identificação dos contatos para adoção das medidas de prevenção e controle, os profissionais de saúde das redes pública e privada devem estar atentos à identificação precoce de casos suspeitos, garantindo a coleta adequada de amostras para exames laboratoriais, e notificar imediatamente as secretarias municipais de Saúde, Regionais de Saúde e secretaria estadual de Saúde.
SINTOMAS – Os sintomas mais comuns do sarampo são febre alta, exantema (manchas avermelhadas na pele que aparecem primeiro no rosto e atrás das orelhas, espalhando-se em seguida pelo corpo) seguidos de tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite. Outros sintomas, como dor de cabeça, indisposição e diarreia, também podem ocorrer.
Como não há tratamento específico para o sarampo, é importante ficar atento ao aparecimento desses sinais. Os pacientes devem permanecer em isolamento domiciliar ou hospitalar por cinco dias após o surgimento das manchas vermelhas no corpo.
Por - AEN
O Paraná arrecadou mais de R$ 5,15 bilhões com o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) 2025 até o início de junho.
O valor corresponde a cerca de 75,31% de todo o tributo lançado pela Receita Estadual para o ano – ou seja, três quartos de todo o imposto já foi recolhido até o encerramento do calendário de pagamento, concluído em maio. Os valores ajudarão o Estado a alcançar no ano a maior rubrica de investimentos públicos da história.
O número engloba tanto as quitações como o pagamento parcial das cinco cotas. Para 2025, a Receita tributou uma frota de 4 milhões de veículos em um total de R$ 6,84 bilhões.
De acordo com o chefe do Setor de Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (SIPVA), Leonardo Marcon, o percentual pago neste primeiro semestre segue a média histórica registrada em anos anteriores e daquilo que a própria instituição projeta.
“Tradicionalmente, boa parte dos contribuintes busca ficar em dia com o IPVA já no começo do ano, mas há aqueles que vão quitar o imposto mais para frente, principalmente com o início do calendário do licenciamento a partir de agosto”, explica. “Faz parte do movimento natural da arrecadação no Estado. Nesses casos, porém, os contribuintes terão que arcar com multas e juros”.
NÚMEROS ABSOLUTOS – Dos mais de 4 milhões de veículos tributados para o IPVA 2025, 2,5 milhões já estão com as contas completamente em dia com a Receita Estadual – o que equivale a cerca de 61% da frota. São motoristas que pagaram o imposto à vista ou que já quitaram as cinco cotas no caso de parcelamento.
Outros 553,5 mil ainda estão com parcelas em aberto, apesar do encerramento do calendário. Além disso, há 924,7 mil veículos que não pagaram nenhuma cota até o início de junho.
Como relembra Marcon, a quitação do IPVA é obrigatória para que os motoristas possam emitir o Certificado de Licenciamento do Registro do Veículo (CRLV), um documento exigido para a circulação. “Sem esse documento, o carro ou moto fica irregular perante a legislação de trânsito e pode sofrer sanções, como a apreensão durante abordagens”, diz.
O Código de Trânsito Brasileiro estabelece a falta da CRLV como uma infração gravíssima, o que resulta em 7 pontos na habilitação, além de multa de R$ 293,47 – isso sem falar das despesas com a apreensão. Por isso, estar em dia com o IPVA é um passo importante para evitar essa dor de cabeça.
REGIÕES – O Sudoeste é a região do Estado com os maiores índices de adimplência do IPVA 2025, com 78,91% do imposto arrecadado no período. Dos R$ 372,1 milhões tributados pela Receita Estadual, os 42 municípios somaram R$ 293,6 milhões. Ao todo, 152,2 mil veículos já estão com o tributo completamente quitado.
A região Centro-Sul aparece logo em seguida, com uma taxa de adimplência de 78,32%. Na sequência, o Centro-Oeste, com 77,98%. Além delas, as regiões Sul (77,72%) e Oeste (76,84%) também aparecem com um percentual acima da média estadual.
Dona da maior frota, com 1,47 milhão de veículos, a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) arrecadou 74,81% do imposto até o início de junho.
RANKING DAS CIDADES – Entre os municípios, Bom Sucesso do Sul é a cidade com a maior taxa de adimplentes do Estado, com 89,24% de todo o IPVA 2025 já arrecadado – cerca de R$ 2,1 milhões. Com uma frota de apenas 1.206 veículos tributados, 922 já estão quitados. Outros exemplos são Arapuã, Virmond, Sulina e Quatro Pontes.
ACERTANDO AS CONTAS – Além da impossibilidade de emitir a CLRV, o não pagamento do IPVA também impede a transferência de propriedade do veículo e dificulta a obtenção da Certidão Negativa de Tributos junto à Receita Estadual. Caso a inadimplência persista, o débito do veículo pode ser inscrito na Dívida Ativa do Estado, e o nome do proprietário incluído no Cadin Estadual, gerando restrições de acesso a empréstimos, impossibilidade de aproveitar créditos do programa Nota Paraná e limitações ao exercício de cargos públicos.
O pagamento do imposto pendente pode ser feito pelo Portal IPVA tanto à vista ou parcelado, sendo que para o IPVA pendente do exercício corrente pode ser parcelado junto às empresas credenciadas. Além disso, o IPVA de anos anteriores pode ser parcelado em até dez vezes.
Confira as 10 cidades com as melhores taxas de adimplência:
Bom Sucesso do Sul - 89,24%
Arapuã - 88,48%
Quatro Pontes - 87,79%
Sulina - 87,48%
Virmond - 86,88%
Serranópolis do Iguaçu - 86,53%
Verê - 86,03%
Planalto - 85,17%
Boa Ventura de São Roque - 85,05%
Maripá - 84,99%
Ao todo, 229 municípios estão com uma taxa de pagamento acima da média estadual – entre elas, Curitiba, onde 76,56% do imposto já foi recolhido. Maringá (75,72%) e Cascavel (75,70%) também se destacam.
Taxa de adimplência dos grandes centros:
Curitiba - 76,56%
Maringá - 75,72%
Cascavel - 75,70%
Londrina - 75,08%
Ponta Grossa - 74,65%
Foz do Iguaçu - 72,24%
Guarapuava – 70,15%
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) divulgou nesta terça-feira (3) o novo informe semanal da dengue. Foram registrados mais 4.294 casos da doença e seis óbitos. Os dados do novo ano epidemiológico 2025 totalizam 222.702 notificações, 71.770 diagnósticos confirmados e 71 óbitos em decorrência da dengue no Estado.
Os novos óbitos ocorreram entre março e maio, sendo quatro mulheres e dois homens, com idades entre 24 e 90 anos, e três deles apresentavam comorbidades. Os pacientes residiam em Santa Helena (20ª) Regional de Saúde de Toledo); Mandaguaçu, Maringá e Nova Esperança (15ª RS de Maringá); Porecatu (17ª RS de Londrina) e Telêmaco Borba (21ª RS de Telêmaco Borba).
Ao todo, 398 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 373 possuem casos confirmados.
As regionais com os maiores números de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (16.902); 14ª RS de Paranavaí (11.578); 15ª RS de Maringá (9.241); 19ª RS de Jacarezinho (5.188); e 16ª RS de Apucarana (4.396).
OUTRAS ARBOVIROSES – A publicação inclui ainda dados sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Foram confirmados 4.050 casos de Chikungunya, num total de 8.491 notificações da doença no Estado. Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registradas 97 notificações sem nenhum caso confirmado.
FEBRE OROPOUCHE – A Sesa publica também neste boletim os casos de Oropouche no Paraná, nos municípios de Adrianópolis (44 casos autóctones) e Morretes (2 casos autóctones), além do registro de um caso importado no município de Arapongas (importado do Espírito Santo).
A febre Oropouche é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), transmitido principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Após picar uma pessoa ou animal infectado, o vetor pode transmitir o vírus a outras pessoas.
Os sintomas da febre Oropouche são semelhantes aos de outras arboviroses, como dengue e chikungunya.
Confira o Informe Semanal completo AQUI. Mais informações sobre os dados da dengue estão neste LINK.
Por - AEN
Com o início dos atendimentos nos lotes 3 e 6 das novas concessões rodoviárias do governo federal, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) encerrou, neste sábado (31), o serviço de atendimento com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) nesses trechos.
Desde o encerramento dos contratos de concessão em 2021, a ausência dos serviços de resgate anteriormente prestados pelas concessionárias exigiu um esforço emergencial do Estado. Para suprir essa necessidade, a Sesa, por meio da Gerência de Atenção às Urgências, incorporou 54 ambulâncias à Rede, especificamente destinadas à cobertura das rodovias, garantindo atendimento pré-hospitalar com um investimento mensal de R$ 2,6 milhões.
“Sabíamos que o período de transição exigiria um esforço extraordinário, e, por isso, mobilizamos equipes, recursos e planejamento estratégico para suprir essa necessidade. Mais do que um compromisso, essa foi uma demonstração clara da responsabilidade do Estado e deste Governo em proteger sua população”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Os recursos foram assegurados por meio de Resoluções da Secretaria para o custeio das ambulâncias enquanto os serviços das novas concessionárias não estavam em operação. Esse reforço foi gradualmente reduzido à medida que os veículos de resgate das empresas assumiram os atendimentos.
Ao longo do período de transição, R$ 94 milhões foram destinados à manutenção do serviço de atendimento móvel de urgência nas rodovias do Paraná, reforçando o compromisso do Estado com a proteção da vida e o acesso a serviços de qualidade.
“Em menos de 30 dias, 54 ambulâncias foram integradas ao Samu para atender exclusivamente a rodovia, e, ao longo dos anos, muitas delas passaram a reforçar o atendimento clínico nos municípios, dado o impacto positivo no suporte a sinistros além dos ocorridos na rodovia. Agora, com o serviço consolidado, a cobertura das rodovias retorna às concessionárias”, explicou a gerente de Atenção à Urgência da Sesa, Giovana Fratin.
As 54 ambulâncias foram locadas pelos municípios para esse atendimento. Destas, na última Resolução nº 93/2025 permaneciam ainda 14 ambulâncias de suporte básico e três de suporte avançado. Com os novos trechos, seguem ainda sete ambulâncias em funcionamento (sendo seis básicas e uma avançada), que serão incorporadas por meio de nova resolução da Secretaria.
SIATE E SAMU – Além do Samu, o Estado contou com o apoio do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR), que disponibilizou equipes extras para garantir a cobertura emergencial em todo o território estadual durante a transição. Somente em 2024, Samu e Siate realizaram 93,9 mil atendimentos a sinistros de trânsito, com grande parte desses ocorrendo nas rodovias.
Em 2022 o Samu atingiu 100% de cobertura no Paraná, um marco inédito na história dos atendimentos de urgência do Estado. Atualmente, o serviço conta com 12 Centrais de Regulação de Urgência, 219 ambulâncias de suporte básico, 67 de suporte avançado, além de cinco helicópteros e um avião, garantindo remoções rápidas e eficientes em locais de difícil acesso.
Por - AEN
O investimento recorde do Governo do Paraná nos primeiros quatro meses deste ano foi responsável por diminuir em mais de 20,5% os crimes de roubo no período, na comparação com o ano anterior. Foram 5.248 crimes de roubo no 1º quadrimestre de 2025, enquanto ocorreram 6.603 ocorrências dessa mesma natureza no ano passado.
Em Curitiba, a redução foi de 17,8%, de 2.504 para 2.058. A Região Metropolitana de Curitiba, composta por 22 municípios, teve queda de 34% no período, passando de 1.040 ocorrências em 2024 para 687 neste ano. O Litoral do Estado, que engloba os sete municípios, teve queda de 20,5% (de 253 para 201). As regiões de Londrina, Maringá e Apucarana tiveram reduções de 10% (349 para 314), 15% (384 para 327) e 28,3% (67 para 48), respectivamente.
A queda também pode ser percebida em todas as modalidades do crime: o roubo a comércio reduziu 39% (de 924 ocorrências para 561), roubo a ambiente público diminuiu 28,4% (4.539 para 3.248), roubo a residência, 30,3% (724 para 504), e roubo a veículos, 9,6% (3.078 para 2.782).
"Só conseguimos oferecer um convívio social mais harmonioso e que favoreça o desenvolvimento da nossa sociedade com investimento na infraestrutura das forças policiais. Para isso, contamos sempre com a visão estratégica do governador Ratinho Junior em investir no tema da segurança", declarou o secretário de Estado da Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira.
Os números são reflexo de um recorde de investimentos liquidados pelo Governo do Paraná em entregas à população, que somam R$ 655 milhões entre janeiro e abril de 2025. Esse montante representa um incremento de 20% no investimento registrado no mesmo período do ano anterior. Neste pacote, estão inclusos R$ 33 milhões investidos em segurança pública no Paraná, como por exemplo, na aquisição de novas viaturas policiais. A maior parte dos recursos do estado foram direcionados a obras e para as políticas públicas de saúde e educação.
Uma das áreas prioritárias do Estado, o orçamento da segurança pública praticamente dobrou nos últimos anos no Paraná. Em 2019, o valor destinado à Secretaria de Segurança Pública (Sesp) foi de R$ 3,8 bilhões, enquanto em 2025, o valor previsto pela Lei Orçamentária Anual é de R$ 7 bilhões.
Uma parte significativa destes valores tem sido aplicada em investimentos em equipamentos e tecnologias. Em maio, por exemplo, as forças policiais do Paraná receberam 1,4 mil armas não letais de incapacitação neuromuscular. Os equipamentos vieram dos Estados Unidos e estão entre os mais modernos do mundo. O investimento do Governo do Estado na aquisição das armas foi de US$ 5 milhões.
Para os trabalhos dos papiloscopistas, recentemente a Polícia Civil do Paraná também recebeu 13 unidades do Tablet 8K, que utilizam princípios físicos de ponta para a detecção e análise de impressões digitais. O aporte foi de R$ 8,4 milhões. O tablet permite capturar fragmentos papiloscópicos em superfícies complexas, como metais, vidros e plásticos. O uso da tecnologia melhora a visibilidade de vestígios que seriam invisíveis a olho nu.
Outro destaque é o Projeto Falcão, do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), cujo foco é potencializar as operações policiais nas áreas de fronteira do Oeste do Estado para inibir e combater o tráfico de drogas, contrabando e os roubos na região. Para isso, são utilizados os helicópteros Falcão 12 e Falcão 13, do modelo Robinson 66.
A tecnologia avançada destes helicópteros inclui câmeras termais e sistemas de comunicação de última geração, capazes de localizar suspeitos e coordenar operações com precisão, resultando em um menor tempo de resposta e uma maior proteção aos cidadãos. Eles também têm farol de busca de alta performance, que potencializam a segurança das equipes de solo em terrenos com baixa luminosidade e na localização de suspeitos em áreas de matas, rios e terrenos diversos.
Por - AEN





























