Governador anuncia concurso público com 2.600 vagas para PM e Corpo de Bombeiros

O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta sexta-feira (17) que o Governo do Estado prevê realizar um concurso público em 2025 com 2.600 vagas destinadas à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros Militar do Paraná. Do total, 2.000 vagas serão para o Quadro da PM e 600 para o Quadro do Corpo de Bombeiros.

“Na próxima segunda-feira será publicado no Diário Oficial do Estado a autorização para a organização desse concurso. Este é mais um passo para reforçar a segurança pública no Paraná, garantindo mais efetivo para atender melhor os paranaenses e proteger nossas cidades”, afirmou o governador.

A partir desse despacho, a Secretaria da Segurança Pública, responsável pelo certame, poderá fazer a contratação da empresa organizadora, o que deve ocorrer já nos próximos dias.

"Estamos reforçando cada vez mais nosso efetivo, e garantindo toda a estrutura necessária para trabalhar, com novas viaturas, armamento novo, helicópteros e equipamentos modernos", afirmou o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.

A divulgação de mais detalhes sobre o concurso será apenas por meio de edital. Além disso, a Agência Estadual de Notícias, canal oficial do Governo do Paraná, também publicará informações, conforme o cronograma que será estabelecido pelo edital.

CARREIRAS – O anúncio do concurso ocorre em um momento em que as carreiras na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros estão ainda mais atrativas. Em novembro do ano passado, o governador sancionou a lei que reestruturou as carreiras das duas corporações, trazendo ganhos salariais e modernizando os cargos.

Além disso, em dezembro, o Governo também sancionou a criação dos Quadros de Oficiais Especialistas (QOE), que possibilita a ascensão de praças – de soldados a subtenentes – à carreira de oficiais, tanto na PM como no Corpo de Bombeiros.

CONTRATAÇÕES RECENTES – Em 2023 ocorreu a formatura de 2.485 policiais militares aprovados em concurso. Eles já estão atuando em todas as cidades do Paraná e ajudaram a encorpar o efetivo estadual. Outros 419 bombeiros também se formaram no mesmo ano, o que representou a maior contratação da história da corporação, à época. 

Recentemente outros 98 peritos foram incorporados à Polícia Científica. A formação dos novos técnicos ainda inclui o curso de três meses e estágios práticos nas seções e na UETC. Na Polícia Civil são 103 novos servidores: 88 agentes de polícia judiciária, 10 delegados de polícia e cinco papiloscopistas aprovados no concurso público realizado em 2021 e que foram convocados no final de 2024.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 75 mandados: megaoperação da Polícia Civil combate o tráfico na Região Oeste

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas nesta sexta-feira (17) para cumprir 75 mandados judiciais contra suspeitos de tráfico de drogas, associação para o tráfico e tentativa de homicídio. A operação ocorre em cinco cidades das regiões Oeste e Sudoeste do Estado, com o apoio da Polícia Militar do Paraná (PMPR).

Ao todo, são 38 mandados de busca e apreensão e 37 de prisão preventiva. Um helicóptero e cães especializados da PCPR reforçam a operação, que mobiliza 167 policiais em Salto do Lontra, Nova Prata do Iguaçu, Francisco Beltrão, Boa Vista da Aparecida e Realeza.

A ação é resultado de uma investigação iniciada em agosto de 2024, quando 11 pessoas foram presas pela PCPR em Salto do Lontra por tráfico de drogas.

Segundo o delegado André Mendes, os suspeitos formaram uma associação criminosa voltada à comercialização de grandes quantidades de entorpecentes. “Esses indivíduos atuavam de forma articulada, concentrando suas atividades principalmente nos municípios de Salto do Lontra e Nova Prata do Iguaçu. Eles se auxiliavam mutuamente no comércio de drogas como maconha, crack e cocaína”, explicou o delegado.

O delegado também destacou a relevância da operação para a segurança da população. “Essa ação demonstra o compromisso da PCPR em trazer mais tranquilidade e segurança para a sociedade. Estamos desarticulando uma organização criminosa que fomentava a violência e comprometia a paz das comunidades locais”, afirmou Mendes.

A PCPR segue com as investigações para combater o tráfico de drogas na região.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Banco de Alimentos atinge marca histórica com 7,5 mil toneladas doadas em 2024

O Banco de Alimentos Comida Boa, programa de segurança alimentar e nutricional do Governo do Paraná, bateu recorde em 2024 com 7,5 mil toneladas doadas ao longo do ano. O resultado histórico representa um aumento de mais de 40% em relação ao recorde anterior, de 2023, quando foram doadas 5,3 mil toneladas de alimentos.

O programa funciona em parceria com produtores e permissionários da Ceasa-PR, que doam alimentos que não são comercializados, mas que estão em boas condições de consumo. A iniciativa beneficia mais de 120 mil pessoas de 340 entidades sociais por mês, como creches, orfanatos, casas de recuperação, abrigos e hospitais.

Parte dos alimentos é doada in natura e parte é processada em forma de sopas, sucos e caldos, o que prolonga a validade de consumo destes produtos. O trabalho de processamento é feito por pessoas privadas de liberdade em um projeto de ressocialização.

“Nós conseguimos criar um ciclo virtuoso com o Banco de Alimentos, que envolve a redução do desperdício de alimentos, a assistência a entidades que precisam de apoio e a ressocialização de detentos por meio do trabalho. Por estes motivos, este programa se transformou em uma referência internacional de sustentabilidade e segurança alimentar”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

RECORDE – O crescimento recorde no volume doado se deve a uma série de avanços no programa ao longo de 2024. Um deles foi a destinação de parte dos alimentos para criadouros de animais, que não tem mais condições para a alimentação humana. São 25 toneladas por mês para esta finalidade, atendendo cerca de 4 mil animais resgatados de mais de 200 espécies.

Além disso, também houve um aumento na eficiência nos processamentos das frutas, legumes e verduras, e uma maior conscientização por parte dos permissionários, que doaram mais alimentos.

“Os permissionários e hortifrutigranjeiros da Ceasa estão cada vez mais envolvidos neste projeto, confiando cada vez mais no nosso trabalho. São parceiros que viram que é um programa sério e transparente. Em paralelo, também atuamos para ajudá-los, reduzindo os custos dos permissionários que trabalham nas centrais”, disse o presidente da Ceasa-PR, Éder Bublitz.

EXEMPLO – O sucesso do programa no combate ao desperdício de alimentos vem chamando a atenção de outros estados e países. Em outubro de 2024, o Banco de Alimentos Comida Boa conquistou a medalha de ouro na categoria empresa do ano de alimentos e bebidas de médio porte durante o 21º Annual International Business Awards, na Turquia, um dos principais prêmios empresariais do mundo.

A iniciativa também despertou o interesse do governo federal e de outras centrais de abastecimento pelo Brasil, como a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagestp) e Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (CeasaMinas) para que o programa seja replicado.

RESSOCIALIZAÇÃO – As pessoas privadas de liberdade que trabalham no processamento dos alimentos atuam sob supervisão do Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen). Além do serviço no Banco de Alimentos, eles também recebem capacitações sobre educação alimentar, o que ajuda no processo de ressocialização.

Segundo dados da Ceasa, 72% dos participantes que passam pelo programa conseguem obter outros empregos após o cumprimento ou progressão da pena.

BANCO DE ALIMENTOS – Criado em 2019 pelo Governo do Estado, o Banco de Alimentos Comida Boa opera nas cinco unidades da Ceasa no Paraná: Curitiba, Cascavel, Foz do Iguaçu, Maringá e Londrina.

O programa também desenvolve ações educativas com a iniciativa "Ceasa Recebe", que promove visitas de estudantes e professores do ensino fundamental às instalações, com o objetivo de conscientizar as crianças sobre a origem dos alimentos e a importância de evitar o desperdício.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por- AEN

 Janeiro Roxo: Estado capacitou mais de 94% dos municípios no enfrentamento à hanseníase

No mês dedicado à conscientização, cuidados, prevenção e tratamento da hanseníase, com a campanha nacional Janeiro Roxo, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), reforça o compromisso para enfrentamento à doença.

Em 2024, a Sesa capacitou mais de 94% dos municípios com cursos e treinamentos especializados. Além disso, foi implementada a estratégia Telehansen, uma plataforma de teleconsultoria focada em hanseníase, que deverá ser expandida para todo o Estado em 2025.

A campanha é uma oportunidade para sensibilizar profissionais da saúde e a população, reconhecendo a hanseníase como um problema de saúde pública relevante. As ações do Janeiro Roxo também buscam fortalecer a conscientização sobre a importância de combater o estigma e preconceito associados à doença, contribuindo para uma abordagem mais efetiva e humanizada.

CONSULTORIA – A plataforma Telehansen permite que profissionais da Atenção Primária (que atuam nos municípios) recebam consultorias diretamente com especialistas, garantindo a qualidade do atendimento prestado à população. Atualmente, o serviço abrange os municípios da Macrorregional Leste da Secretaria da Saúde.

O atendimento é feito por especialistas do Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná, situado em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, que é referência no tratamento da hanseníase.

“O Paraná é o estado da região Sul com o maior número de casos da doença, incluindo registros em menores de 15 anos e casos em formas avançadas, demonstrando a importância do diagnóstico precoce. Se a doença não for tratada, há riscos de transmissão e sequelas que podem levar a incapacidades permanentes”, explica a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.

Dados preliminares de 2024 indicam 380 novos casos da doença no Paraná, sendo que mais 48% apresentavam incapacidade física no momento do diagnóstico. Os dados mostram, ainda, que no ano passado o Estado tinha 770 casos ativos e 1.008 contatos relacionados aos casos diagnosticados. No Brasil são 19.469.

HANSENÍASE – Trata-se de uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais. A hanseníase tem cura desde a década de 1980 e cessa a transmissão assim que iniciado o tratamento.

O tratamento é realizado exclusivamente pelo SUS e a medicação é fornecida gratuitamente nas unidades de saúde, com duração de 6 a 12 meses, podendo ser prorrogada de 9 a 18 meses, dependendo da forma de manifestação da doença. A transmissão é interrompida ao iniciar a medicação. A hanseníase tem cura e tratamento.

Confira os sintomas mais comuns que indicam a necessidade de procurar o serviço de saúde:

 - Manchas com perda ou alteração de sensibilidade para calor, dor ou tato

 - Formigamentos, agulhadas, câimbras ou dormência em membros inferiores ou superiores

 - Diminuição da força muscular, dificuldade para pegar ou segurar objetos, ou manter calçados abertos nos pés

 - Nervos engrossados e doloridos, feridas difíceis de curar, principalmente em pés e mãos

 - Áreas da pele muito ressecadas, que não suam, com queda de pelos, (especialmente nas sobrancelhas), caroços pelo corpo

 - Coceira ou irritação nos olhos

 - Entupimento, sangramento ou ferida no nariz

 

 

 

 

 

Por- AEN

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