Quase 80 mil novas vagas de trabalho com carteira assinada foram criadas no Paraná entre janeiro e abril de 2025, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O resultado foi puxado pelo maior saldo para um mês de abril na série histórica do novo Caged, desde 2020, o que coloca o Estado como o terceiro maior gerador de empregos formais do Brasil neste ano até o momento.
Os números dizem respeito à diferença entre contratações e demissões no período. Nos quatro primeiros meses deste ano, 749 mil trabalhadores ingressaram ou retornaram ao mercado de trabalho formal nos 399 municípios paranaenses. No mesmo período, foram registrados 669 mil desligamentos no Estado.
No acumulado de 2025, o desempenho do Paraná em números absolutos só está atrás de São Paulo, com 284 mil vagas criadas, e de Minas Gerais, com 105 mil, ambos estados bem mais populosos. Na região Sul, o mercado de trabalho paranaense registrou um resultado melhor do que o Rio Grande do Sul (75,5 mil) e de Santa Catarina (74,6 mil) e também ficou acima da soma de todos os estados do Nordeste (78,5 mil).
Todos os setores apresentam saldo positivo de vagas no ano no Paraná, com as empresas ligadas a prestação de serviços liderando a abertura de novos empregos com carteira assinada, com mais de 41 mil vagas criadas. A Indústria também apresenta um desempenho expressivo no ano, com 19,6 mil novos postos de trabalho. Na sequência, aparecem a Construção Civil (8,7 mil vagas), o Comércio (8 mil) e a Agropecuária (2,4 mil).
No recorte geográfico, Curitiba, cidade mais populosa, lidera com folga a abertura de novos postos de trabalho formais, com 17.802 vagas. Depois da Capital, aparecem Londrina, com 4.765 vagas, Maringá (4.096), Cascavel (3.643), São José dos Pinhais (3.313) e Toledo (3.242).
Dos 399 municípios paranaenses, 326 registraram mais contratações do que demissões, o equivalente a 81,7% das cidades. Quatro cidades permaneceram com nível estável de trabalhadores empregados (1%), enquanto em apenas 69 houve uma redução no número geral de vagas (17,3%).
DESEMPENHO MENSAL – Apenas em abril, mês mais recente com dados consolidados do Caged, o saldo de empregos do Paraná foi de 18,6 mil vagas criadas – resultado de 176 mil admissões e de 157 mil demissões no período analisado.
A exemplo do desempenho anual, também houve mais contratações do que demissões em todos os segmentos no mês passado. Novamente, a liderança ficou com o setor de Serviços (7,5 mil vagas), seguido pelo Comércio (4,5 mil), Indústria (3,9 mil), Construção Civil (2 mil) e Agropecuária (617).
Em termos municipais, a Capital novamente liderou em empregos gerados em abril, com 2.540 vagas. Na sequência, ficaram São José dos Pinhais (1.327 vagas), Londrina (1.195), Cascavel (1.123) e Maringá (889).
ÍNDICE NACIONAL – No Brasil, são 922 mil novos postos de trabalho formais abertos no acumulado de 2025, sendo 257 mil destes em abril. O setor que mais contratou no ano no país foi o de Serviços, com a criação de 504 mil vagas, seguido pela Indústria (190 mil), Construção Civil (135 mil), Agropecuária (55 mil) e Comércio (36 mil).
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas nesta quarta-feira (28) para cumprir 135 ordens judiciais contra uma organização criminosa investigada por furtar, adulterar e revender ilegalmente cargas de soja e fertilizantes.
O esquema criminoso misturava areia à soja desviada, gerando prejuízos estimados em mais de R$ 15 milhões. A operação conta com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que contribuiu ativamente durante a fase investigativa.
Estão sendo cumpridos 37 mandados de prisão preventiva, 41 de busca residencial, 17 buscas e apreensões de caminhões e carretas utilizados nos crimes, além de 40 ordens de sequestros de bens. Os mandados estão sendo executados simultaneamente em Curitiba, São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande, Paranaguá, Ponta Grossa, Laranjeiras do Sul, Congonhinhas e Nova Fátima, no Paraná, além de Goiânia (GO).
A investigação teve início em 2022 após o furto de uma carga de fertilizantes avaliada em R$ 95 mil. Durante as apurações, a PCPR identificou mais de 100 cargas de soja e fertilizantes desviadas pela organização criminosa, resultando em prejuízos superiores a R$ 15 milhões.
As cargas desviadas eram levadas a armazéns clandestinos, onde a soja era adulterada com areia. Em seguida, os produtos eram ensacados para aparentar integridade e vendidos como legítimos. Em alguns casos, a soja adulterada chegou a ser embarcada para exportação.
Fertilizantes também foram desviados e adulterados com materiais como calcário e silicato. Após essas misturas, os produtos eram embalados e comercializados ilegalmente, gerando perdas expressivas aos produtores rurais e prejudicando diretamente a produtividade agrícola.
O delegado da PCPR responsável pelas investigações, André Gustavo Feltes, afirmou que as ações da organização criminosa são graves e destacou os prejuízos econômicos e institucionais causados pela adulteração das cargas agrícolas.
"A adulteração de soja e de fertilizantes gera prejuízos econômicos imediatos aos produtores rurais e exportadores, compromete diretamente a produtividade das lavouras e ainda pode afetar a reputação internacional do Brasil", disse Feltes.
ALICIAMENTO DE MOTORISTAS – Um dos principais métodos da organização criminosa era o aliciamento de motoristas. A PCPR identificou que a quadrilha mantinha motoristas contratados fixamente por empresas fictícias para desviar cargas frequentemente. Além desses, outros motoristas eram cooptados pontualmente para executar desvios das rotas originais até os armazéns clandestinos. A participação deliberada desses motoristas era crucial para abastecer o esquema criminoso.
Entre os crimes investigados pela PCPR estão furto qualificado, receptação qualificada, falsidade ideológica, adulteração de produtos agrícolas, indução de consumidor a erro, duplicata simulada, lavagem de capitais e organização criminosa.
NOTEIRAS – As investigações também captaram que notas fiscais falsas eram emitidas por empresas sem vínculo legítimo com os envolvidos, muitas delas com registros encerrados ou atuando exclusivamente como “noteiras”. Esses documentos simulavam transações comerciais fictícias para conferir aparência de legalidade ao transporte e à revenda dos produtos adulterados.
Por - AEN
Nova estrutura amplia o suporte aos cooperados com foco em modernidade, eficiência e compromisso com o desenvolvimento rural sustentável
Na noite de ontem (26), a Primato Cooperativa Agroindustrial celebrou a inauguração de mais uma importante conquista para o agronegócio da região: a nova Unidade Cerealista e Casa do Produtor, localizada na Linha Mandarina, em Toledo-PR. O evento reuniu cooperados, lideranças locais e colaboradores para marcar o início das atividades da estrutura, que nasce com o propósito de oferecer mais agilidade e eficiência no atendimento aos produtores rurais.
Com capacidade inicial para armazenar 220 mil sacas, a unidade já está em processo de ampliação e, em breve, poderá receber até 440 mil sacas de grãos. A proposta é atender à crescente demanda dos produtores da região com uma estrutura moderna, equipada com tecnologia de ponta e preparada para garantir qualidade e segurança no recebimento e armazenamento da produção agrícola.
Durante a cerimônia, o presidente da Primato, Anderson Léo Sabadin, destacou o compromisso da cooperativa com seus associados. “Essa é mais do que a entrega de uma estrutura física. É a materialização de um sonho construído a muitas mãos, com base na confiança mútua entre a cooperativa e seus cooperados. Estamos aqui para reafirmar nosso compromisso com o desenvolvimento rural sustentável, com a inovação e, sobretudo, com as pessoas que fazem o agro acontecer todos os dias”, afirma.
Desde 1997, a Primato vem fortalecendo sua atuação no apoio à produção rural, sempre guiada pelos princípios de cooperação e sustentabilidade. Com 49 unidades distribuídas em mais de 330 municípios, a cooperativa é hoje referência no setor agroindustrial, atuando com excelência e proximidade ao produtor.
O gerente da nova unidade, Airton Ferneda, também celebrou o momento e reforçou o papel estratégico da obra. “Esta unidade foi pensada para atender com excelência às necessidades do produtor rural. Queremos oferecer um atendimento ágil, com estrutura de ponta e com a sensibilidade de quem entende o dia a dia do campo. Estamos ao lado do cooperado para garantir que ele tenha todo o suporte necessário para produzir com qualidade e tranquilidade”, destaca.
A solenidade de inauguração contou ainda com a bênção do padre Lucas Shuartz, seguida pelo tradicional corte da fita inaugural. Em clima de celebração, os presentes participaram de um jantar de confraternização, fortalecendo os laços de união e cooperação que marcam a trajetória da Primato.
Com a nova unidade em Linha Mandarina, a Primato segue sua missão de crescer junto com os produtores, promovendo o fortalecimento do agronegócio regional e contribuindo para o desenvolvimento econômico e social das comunidades onde está inserida.
Por - Assessoria
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (27) o novo informe semanal da dengue. Foram registrados mais 6.593 casos da doença e dez óbitos.
Os dados do novo ano epidemiológico 2025 totalizam 211.750 notificações, 67.476 diagnósticos confirmados e 65 óbitos em decorrência da dengue no Estado. Também foi confirmada a segunda morte por Chikungunya no Estado.
Os novos óbitos ocorreram entre fevereiro e maio, sendo sete mulheres e três homens, com idades entre 43 e 91 anos, nove deles com comorbidades. Os pacientes residiam em Francisco Beltrão (8ª Regional de Saúde de Francisco Beltrão); Quarto Centenário na (11ª RS de Campo Mourão); Itaúna do Sul e Querência do Norte (14ª RS de Paranavaí); Mandaguaçu, Maringá e Paranacity (15ª RS de Maringá); Florestópolis (17ª RS de Londrina) e Nova Fátima (18ª RS de Cornélio Procópio).
Ao todo, 397 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 372 possuem casos confirmados.
As regionais com os maiores números de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (15.954); 14ª RS de Paranavaí (11.291); 15ª RS de Maringá (8.689); 19ª RS de Jacarezinho (4.633); e 12ª RS de Umuarama (4.127).
OUTRAS ARBOVIROSES – A publicação inclui ainda dados sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Foram confirmados 3.495 casos de Chikungunya, num total de 7.979 notificações da doença no Estado. Foi confirmado também o segundo óbito no Paraná. Trata-se de paciente do sexo masculino, 72 anos, com comorbidades, residente em Ivaiporã, na 22ª Regional de Saúde.
Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registradas 90 notificações sem nenhum caso confirmado.
FEBRE OROPOUCHE – A Sesa publica também neste boletim os casos de Oropouche no Estado, nos municípios de Adrianópolis (26 casos autóctones) e Morretes (1 caso autóctone), além do registro de um caso importado no município de Arapongas (importado do Espírito Santo).
A febre Oropouche é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), transmitido principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Após picar uma pessoa ou animal infectado, o vetor pode transmitir o vírus a outras pessoas. Os sintomas da febre Oropouche são semelhantes aos de outras arboviroses, como dengue e chikungunya.
Confira o Informe Semanal completo AQUI. Mais informações sobre os dados da dengue estão neste LINK.
por - AEN
Para ampliar a proteção às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, o Governo do Estado lançou nesta terça-feira (27) o projeto de Monitoração Eletrônica Simultânea (MES), dentro do Programa Mulher Segura, da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp). Ele é voltado às mulheres que possuem medida protetiva de urgência expedida pelo Poder Judiciário e aceitarem o monitoramento.
Por meio da iniciativa, o agressor será monitorado e não poderá se aproximar da vítima, com as distâncias mínimas estabelecidas pela Justiça. A localização dele será acompanhada tanto pela mulher quanto pelas forças policiais em caso de descumprimento. Caso isso aconteça, vítima e a polícia serão avisados, a primeira para buscar proteção, e a segunda para evitar que algum crime seja cometido.
A Agência Estadual de Notícias (AEN) responde abaixo as principais dúvidas sobre o novo programa de Monitoração Eletrônica Simultânea. Confira:
Quem será atendido?
Mulheres que possuem medida protetiva de urgência expedida pelo Poder Judiciário. A monitoração é medida excepcional e não atende casos não considerados graves, uma vez que é voltado apenas para os casos de riscos iminentes à vida.
Como vai funcionar?
A mulher que tiver medida protetiva de urgência e for escolhida pelo Poder Judiciário para participar do programa ganhará um celular específico para receber os alertas. Já o agressor será monitorado por meio de tornozeleira eletrônica.
Os equipamentos de monitoração eletrônica serão capazes de monitorar, simultaneamente, a vítima assistida e seu respectivo agressor. Caso ele se aproxime da vítima, infringindo a distância mínima estabelecida pela Justiça, um alerta será emitido para a mulher e para as forças de segurança, proporcionando que tanto ela possa se proteger quanto as forças policiais sejam encaminhadas para a localização do agressor, tomando as medidas necessárias para evitar que um crime possa ser cometido contra a vítima.
Qualquer mulher vítima de violência poderá participar?
Não. A escolha das mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar será realizada pelo Poder Judiciário. Deverá ser identificado o risco concreto pelas autoridades competentes para indicar a necessidade de fiscalização ostensiva do agressor.
A mulher é obrigada a participar da monitoração eletrônica simultânea?
Não. A vítima escolhe se deseja participar da monitoração eletrônica simultânea, manifestando expressamente o consentimento para integrar o programa. A medida de monitoração simultânea é excepcional e deve ser aplicada a partir da aferição de alto risco concreto de progressão ou reiteração da violência contra a mulher.
Quando as mulheres recebem o celular?
Com a definição da Justiça quanto à participação da mulher no programa e o aceite da mesma, ela será notificada para comparecer à sede judiciária local, indicado na decisão para receber a Unidade Portátil de Rastreamento (UPR) e instrução de funcionamento e de uso, que serão fornecidas pela Polícia Penal do Paraná (PPPR). A mulher deverá firmar um termo de entrega e responsabilidade ao receber o dispositivo.
Qual órgão fará o acompanhamento?
O juiz da comarca, em articulação com a rede local de proteção a mulher, estabelecerá qual órgão será responsável pelo acolhimento inicial da mulher vítima de violência dentro do Programa de Monitoração Eletrônica Simultânea. Elas serão direcionadas aos Centros de Atendimentos Humanizados e Especializados e em programas assistenciais, relacionados à saúde, educação, promoção social, suporte psicossocial e demais serviços previstos em lei.
Qual a distância em que a mulher será notificada?
O juiz vai considerar as circunstâncias do caso e as condições pessoais da vítima e do agressor e, por meio de decisão judicial, fixará a distância. Segundo a Instrução Normativa nº 230/2025, da Secretaria da Segurança Pública, Poder Judiciário e Ministério Público e que criou o programa de Monitoração Eletrônica Simultânea, foram estabelecidos os seguintes raios mínimos de distância: Raio de Advertência (500 metros) e Raio de Exclusão (200 metros). Na prática, o raio mínimo de distância é de 700 metros.
Como será o alerta?
Caso o agressor entre no raio de advertência (500 metros), a vítima recebe um alerta no número cadastrado, que poderá ser por SMS, WhatsApp e ligação, enquanto que o infrator é notificado sobre ter invadido o raio de proteção, tanto no próprio celular como na tornozeleira, que vibra quando houver essa proximidade indevida. As forças policiais também recebem o aviso em uma central de monitoramento.
Já quando o homem invade o raio de exclusão (mais próximo da vítima), a mesma passa a ter acesso à localização do agressor em tempo real. O smartphone permite filmar o ambiente, enviando as imagens e sons diretamente para o banco de dados do sistema. A unidade policial mais próxima é acionada com alerta de prioridade, se deslocando até a vítima com base na sua localização.
E se o agressor conseguir retirar a tornozeleira?
No caso do agressor romper a tornozeleira eletrônica ou houver a perda de sinal por questões de isolamento, a vítima será notificada. No mesmo instante, a polícia se deslocará até a sua localização para garantir sua segurança. Em um local sem rede, a mulher ainda conseguirá acessar a localização do agressor no smartphone. Isso porque o dispositivo se conecta automaticamente na tornozeleira através do sistema Bluetooth, alcançando até 100 metros.
Quais cidades participarão do programa?
Nesta fase-piloto, o programa será realizado em Curitiba e Foz do Iguaçu, por um ano.
Outras cidades participarão do programa?
Sim. Para o restante do Estado, será implementado a Monitoração Eletrônica Simultânea após um ano, a partir da análise da rede de enfrentamento local de cada município, que deverá ter a estrutura necessária para execução do programa.
Existe um número total de mulheres a serem atendidas?
Neste primeiro momento de fase-piloto, os dispositivos serão distribuídos para as vítimas conforme necessidade e autorização da Justiça quanto às mulheres participantes do projeto, não havendo um número máximo de dispositivos a serem entregues.
Por - AEN
As mudanças na temperatura serão bruscas em algumas regiões do Paraná a partir desta quarta-feira (28), com até 15°C de queda nas temperaturas mínimas.
Enquanto no Leste e Sul algumas cidades já experimentaram um pouco de frio durante o Outono, outras regiões viveram no calor todas as tardes até esta terça-feira (27). No Norte e no Oeste a partir de quarta, finalmente, o termômetro deve registrar temperaturas mais baixas.
No Oeste, três cidades tiveram até o momento, no mês de maio, temperaturas médias três graus acima da média histórica: Santa Helena (18.7°C de temperatura média histórica para o mês de maio, 21.8°C de temperatura média registada em maio de 2025, ou seja, 3.1°C acima da média); São Miguel do Iguaçu (18.4°C de temperatura média histórica para o mês, 22.1°C de temperatura média registrada em maio de 2025, 3.7°C acima da média); e Toledo (17.7°C de temperatura média histórica para o mês, 22.1°C de temperatura média em maio de 2025, 4.3°C acima da média).
Fora da região Oeste, apenas uma cidade ficou 3°C acima da média: Cândido de Abreu, que tem temperatura média histórica para o mês de maio de 17°C, mas registrou 20.1°C em maio de 2025 até o momento. Outras 16 cidades paranaenses tiveram temperaturas 2°C acima da média histórica para o mês de maio: Capanema, Cruzeiro do Iguaçu, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guaíra, Guarapuava, Lapa, Londrina, Maringá, Palmas, Palotina, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa, Telêmaco Borba e União da Vitória.
O tempo começa a mudar nesta terça-feira, o que vai provocar uma nova sensação nessas cidades. A aproximação de uma frente fria causa aumento de nuvens nas regiões que fazem divisa com Santa Catarina e fronteira com os países vizinhos, com previsão de pancadas de chuva, rajadas de vento e granizo pontual. Durante a madrugada, essa instabilidade se espalha por todas as regiões paranaenses.
Assim que a frente fria passar, avançará sobre o Paraná uma massa de ar de origem polar, que vai trazer uma queda expressiva nas temperaturas e uma mudança no padrão na quarta-feira, em específico: ao invés do dia começar gelado e as temperaturas subirem, como tem sido costumeiro no Outono, as temperaturas máximas ocorrerão durante a manhã, e ao longo do dia as temperaturas sofrem um forte declínio, ficando abaixo dos 10°C no Sudoeste e Centro-Sul do Paraná. O vento acentuará a sensação de frio.
Na quinta-feira os recordes de temperatura mínima para o ano devem ocorrer em todo o Estado. As mínimas vão variar entre 3°C e 7°C desde o Norte Pioneiro até o Noroeste, e também na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e no Oeste. Já no Centro-Sul, Sudeste e Campos Gerais, as temperaturas mínimas ficam próximas ao zero grau, podendo pontualmente ficar negativas. O frio ficará ainda mais intenso na sexta-feira, principalmente na RMC, no Centro-Sul, Sudeste e Sudoeste.
TEMPERATURAS – Laranjeiras do Sul, no Centro-Sul, que nesta terça tem temperatura mínima prevista de 18°C e máxima de 23°C, deve ficar com as temperaturas entre 7°C e 20°C na quarta, 5°C e 11°C na quinta e 3°C a 14°C na sexta. Até o momento, a menor temperatura registrada em 2025 em Laranjeiras do Sul foi 8.5°C, em 29/04. Serão, portanto, 15°C de queda na temperatura mínima, 12°C de queda na temperatura máxima e uma temperatura pelo menos 4°C abaixo do que a menor já registrada até o momento neste ano.
Capanema, no Sudoeste, nesta terça tem previsão de temperaturas entre 19°C e 28°C, terá temperaturas na faixa de 9°C a 19°C na quarta, 7°C a 14°C na quinta, e 5°C a 15° na sexta. Até o momento, a menor temperatura registrada em 2025 em Capanema foi 8.4°C em 30/04. Dessa forma, a cidade enfrentará uma queda de 14°C nas temperaturas mínima e máxima, e uma temperatura três graus abaixo do que a menor já registrada em 2025 até o momento.
No Norte Pioneiro, Santo Antônio da Platina tem temperaturas entre 17°C e 27°C nesta terça e a previsão é que fique entre 12°C e 20°C na quarta, 7°C a 16°C na quinta, e 5°C a 18°C na sexta. A menor temperatura registrada em 2025 até o momento em Santo Antônio da Platina foi 13.7°C, em 15 de maio. A cidade vivenciará um declínio de 12°C na temperatura mínima, de 11°C na temperatura máxima, e terá uma temperatura oito graus abaixo da menor já registrada até o momento em 2025.
No Noroeste, Paranavaí vai de 19°C a 28°C nesta terça-feira. Para quarta a previsão é de 11°C a 23°C, para quinta de 7°C a 14°C e para sexta de 6°C a 16°C. A menor temperatura registrada em 2025 até o momento na cidade foi de 12.6°C em 29/04, ou seja, a cidade enfrentará uma temperatura metade abaixo da menor que já vivenciou neste ano. As mínimas e as máximas terão declínio de 13°C e 14°C, respectivamente.
No Oeste, Toledo que enfrenta temperaturas muito acima da média neste mês termina terça-feira com temperaturas entre 19°C e 27°C. Na quarta a cidade ficará com a temperatura entre 8°C e 19°C, na quinta entre 6°C e 13°C, e na sexta entre 5°C e 14°C - um declínio de 14°C nas mínimas e máximas. A cidade já registrou 6.5°C em 29/04.
FRIO – Até quem já estava acostumado com o frio nos últimos dias vai sentir a diferença com a chegada dessa massa de ar polar. Na Capital, a terça vai de 15°C a 23°C. Quarta a previsão é de temperaturas entre 9°C e 20°C, na quinta entre 6°C e 13°C e sexta entre 3°C e 16°C. A menor temperatura registrada até o momento em 2025 na Capital foi de 9.4°C em 11 de maio. Serão 12°C de diferença na temperatura mínima, 10°C de diferença na máxima, e a menor temperatura do ano 6°C abaixo da que havia sido registrada anteriormente.
Em Guaratuba, por exemplo, a temperatura de terça vai de 17°C a 27°C, na quarta de 15°C a 23°C, na quinta de 9°C a 18°C e na sexta de 6°C a 17°C, uma diferença de 11°C na temperatura mínima e de 10ºC na temperatura máxima. A menor temperatura registrada em 2025 em Guaratuba foi recente: 15.7°C na última sexta (23), portanto a cidade terá uma temperatura 9°C abaixo da menor registrada até o momento.
No Sul, Palmas, que é uma das cidades mais frias do Estado, terá temperaturas entre 14°C e 22°C na terça, entre 4°C e 17°C na quarta, entre 2°C e 7°C na quinta, e entre 0°C e 14°C na sexta, ou seja, um declínio de 14°C nas mínimas e de 15°C nas máximas. “O frio mais rigoroso está previsto para quinta e sexta-feira. Na próxima semana o crescimento da temperatura será lento. Ainda fará frio durante as madrugadas e manhãs”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.
GEADA – Na quinta-feira há previsão de geada de fraca a moderada intensidade nos Campos Gerais. Na sexta-feira, com exceção do Litoral, todas as regiões paranaenses podem ter geada. O risco é elevado, principalmente na região Centro-Sul, com moderada intensidade pegando o Sudoeste, a região Central, os Campos Gerais, a região Sudeste e metropolitana de Curitiba, e forte intensidade nas microrregiões de Palmas e General Carneiro. “No Oeste e na faixa Norte do Estado, a chance é baixa, mas não está descartada”, ressalta Kneib.
A previsão fica mais precisa quanto mais próximo da data for verificada. Por conta disso, o Simepar recomenda que todos acompanhem o Alerta Geada, na página inicial do site do Simepar (www.simepar.br), que traz as informações sobre locais e intensidade de geada com 72 horas de antecedência em todo o Paraná. O Alerta Geada é um serviço realizado desde 1995 em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR) e a Secretaria da Agricultura e de Abastecimento (SEAB).
Por - AEN






























