A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (16) para cumprir 18 mandados judiciais contra membros de uma organização criminosa envolvida em homicídios, tráfico de drogas e outros crimes violentos. A ação acontece simultaneamente em Foz do Iguaçu, Toledo e Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Estado, e em Guaratuba, no Litoral.
No total, 50 policiais civis cumprem nove mandados de prisão e nove de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados. Em Foz do Iguaçu, a Polícia Militar presta apoio na execução das ações.
A operação é resultado de seis meses de investigações complexas e que tiveram início após três homicídios ocorridos em Marechal Cândido Rondon, em julho de 2024.
A delegada da PCPR Yasmin Espicalsky explica que, durante este período, a investigação conseguiu identificar que os crimes estavam relacionados a uma mesma organização criminosa. O primeiro deles foi o de Dilla Dias Dourado, que era usuária de drogas. Ela teria sido morta pelo casal Ademir Lima Barbosa e Alessandra da Silva Backes, membros do grupo.
“Posteriormente, o casal também foi morto após ter sido julgado por um 'tribunal do crime'. Ademir, por exemplo, foi encontrado sem os olhos, um ato de violência que serve como estratégia de intimidação. Os detalhes revelam a brutalidade dessa organização”, disse a delegada.
Por - AEN
O investimento previsto para 2025 será o maior dos últimos 10 anos em todo o Paraná.
Os mais de R$ 6,3 bilhões descritos na Lei Orçamentária Anual (LOA) representam o maior valor já aplicado pelo Estado desde 2015, considerando inclusive a inflação do período. Na prática, isso significa um aumento mais do que expressivo em obras e melhorias em diversas cidades paranaenses ao longo dos próximos meses.
Nominalmente, a cifra já era a maior de todos os tempos no Estado, com um aumento de cerca de 60% em comparação a 2024. Contudo, esse salto também aparece em termos reais. Assim, o investimento previsto para 2025 supera o do ano anterior em 53% e em 26,2% o ano de 2015 em valores reais.
De acordo com o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, essa evolução é justificada principalmente pela boa gestão e pela saúde fiscal que o Paraná conquistou ao longo dos últimos anos. “O Estado fez o dever de casa, colocou as contas em dia e agora tem uma situação confortável de arrecadação e organização fiscal que permite investir mais e mais”, explica. “Isso permite ao Paraná devolver esses avanços de forma prática para o cidadão, entregando melhorias que impactam em sua qualidade de vida”.
O secretário pontua a inédita Capag A+ como um exemplo de reconhecimento desse esforço que se traduz agora nesta cifra recorde. A classificação concedida pela Secretaria do Tesouro Nacional no ano passado avalia a capacidade de pagamento do Paraná como uma das melhores de todo o Brasil, levando em conta critérios como sua liquidez (que mensura justamente a capacidade do Estado de cumprir suas obrigações financeiras e de pagamento), sua poupança corrente e seu endividamento.
“O Paraná tem hoje uma dívida negativa, o que significa que tem capacidade de pagar toda a sua dívida de longo prazo à vista e ainda sobraria um caixa robusto para novos investimentos”, explica Ortigara. “Tanto que nem vamos aderir ao programa de socorro do governo federal aos estados mais endividados”. As medidas sancionadas em âmbito federal incluem uma flexibilização do pagamento das dívidas dos Estados, negociando-as com desconto nos juros e parcelamento em até 30 anos.
Esse reconhecimento do Tesouro Nacional com a Capag A e que se reflete no investimento recorde de R$ 6,3 bilhões está atrelado também à boa gestão dos recursos públicos.
O diretor-geral da Secretaria da Fazenda, Luiz Paulo Budal, lista algumas ações adotadas ao longo dos últimos anos que contribuíram para esse cenário positivo, como um maior controle de gastos, otimização de processos e o aperfeiçoamento nas formas de arrecadação e controle. Houve também uma contenção dos gastos com pessoal, assim como nas despesas correntes, que foram limitadas com base na variação da receita corrente líquida a partir do Decreto Nº 5.919/2024.
“No dia a dia, a gestão do recurso público é como na nossa casa: cortando despesa e fazendo a boa gestão da receita. E tudo isso nos trouxe a esse bom momento que temos agora”, afirma Budal.
INVESTIMENTOS VARIADOS – E são várias as frentes em que esse investimento deve alcançar a população ao longo de 2025. Como relembra Norberto Ortigara, o Estado já vinha investindo continuamente na segurança pública ao longo dos últimos anos e, para o novo ano, pretende ampliar esse cuidado com a contratação de novos policiais e bombeiros, além da compra de veículos e equipamentos para as tropas.
“Isso sem falar de saúde e educação, que também são prioridades nos investimentos”, aponta o secretário. “E, nisso, falamos não apenas na construção de escolas e hospitais, mas também na melhoria das estruturas já existentes e de materiais para serem usados por profissionais de todo o Estado”.
Contudo, é na infraestrutura que está boa parte do foco desse orçamento recorde para investimento. Dos R$ 6,3 bilhões descritos na LOA, R$ 2,1 bilhões serão destinados apenas para melhorias em rodovias, asfaltamento e construção de novas vias, incluindo estradas rurais.
Para Ortigara, o investimento em infraestrutura é a forma mais duradoura e eficiente de fazer essa entrega à sociedade. “Ao duplicar uma rodovia, por exemplo, o cidadão ganha em segurança e em menos tempo de deslocamento. Ganha também o produtor rural com o melhor escoamento da produção agropecuária e até quem faz o transporte”, aponta o secretário. “São melhorias que estimulam toda a economia dessas regiões e de todo o Estado. É o investimento que ajuda o Paraná a superar velhos gargalos”.
O secretário cita que são mais de 35 trechos de rodovias estaduais que deverão receber algum tipo de obra ao longo dos próximos anos, incluindo estradas bastante conhecidas dos motoristas paranaenses. É o caso da PR-412 entre Matinhos e Praia de Leste, no Litoral; a PR-170 entre Francisco Beltrão e Dois Vizinhos, na região Sudoeste; e a PR-239 entre Assis Chateaubriand e Toledo, na região Oeste.
Segundo Ortigara, são obras que já estão com os recursos garantidos para serem executadas. “E, havendo capacidade operacional e ritmo, o Estado aplica mais R$ 5 bilhões ou R$ 6 bilhões da poupança que fez ao longo do tempo”, complementa.
Tudo isso porque, para ele, as obras são o maior legado que o Governo Estadual pode deixar para o Paraná e o objetivo é justamente deixar essa marca. “Precisamos atuar naquilo que realmente importa, que é impactar positivamente a vida da população. Não podemos perder o trem da História e estamos comprometidos em não deixar essa oportunidade passar”, conclui.
Por - AEN
Dirigentes do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável, deram início nesta a semana a uma série de expedições pelo Interior do Estado para detalhar ações e projetos criados pelo órgão voltados exclusivamente para o agronegócio. O destaque é a prevenção de prejuízos na produção e nas propriedades rurais por meio do monitoramento da previsão do tempo.
Além de visitas a cooperativas, o cronograma prevê passagens por feiras, como a 35ª edição do Safratec, em Floresta, na região Noroeste. O evento, promovido pela Cocamar Cooperativa Agroindustrial, começa nesta quinta-feira (16) e segue até domingo (18). A entrada é gratuita.
Atualmente o Simepar já fornece dados meteorológicos para diversas empresas do setor agropecuário, de todo o País. Além disso, o Departamento de Inovação da autarquia iniciou o desenvolvimento de produtos, soluções e serviços específicos para monitoramento agrícola.
“As novas tecnologias trarão ainda mais precisão ao monitoramento do impacto das chuvas, ventos, raios e temperatura nas proximidades da propriedade de cada cliente. Com isso o produtor ganha tempo e dinheiro, pois pode prevenir prejuízos e até mesmo incrementar a produção", explica o diretor-presidente do Simepar, Paulo de Tarso.
Pesquisador do Simepar, Bernardo Lipski destaca, entre outros serviços, o Alerta Geada, que tem como objetivo alertar os produtores rurais, especialmente os cafeicultores, sobre possíveis ondas de frio que possam prejudicar a agricultura. Foram emitidos em 2024, entre maio e setembro, 120 boletins diários com previsões de temperatura e risco de geada durante o período de operação.
Criado em 1995, o Alerta Geada busca orientar cafeicultores na proteção de lavouras novas, e hoje também serve a outros segmentos da agropecuária e economia, como turismo, comércio e construção civil.
Durante a operação, pesquisadores publicam boletins diários sobre as condições meteorológicas e massas polares. Caso haja risco de geada, um alerta é emitido com 48 horas de antecedência e, se as condições persistirem, um novo aviso é dado até 24 horas antes. O serviço é uma parceria do IDR-Paraná, Simepar e a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
Ele cita também o VFogo, sistema para vigilância de incêndios, focos de calor e estado da vegetação, com uso no monitoramento de linhas de transmissão de energia. Com uma interface webgeo, essa ferramenta permite que incêndios sejam identificados em tempo quase real em grandes extensões territoriais. É possível, portanto, saber quando e onde um incêndio começa, sua evolução, propagação e extinção.
“Nossos produtos são únicos no mercado. A expectativa é que todos conheçam a marca do Simepar não apenas no serviço meteorológico, mas também na atuação voltada para o agronegócio”, afirma Bernardo Lipski.
MAIS FEIRAS – Além da Safratec, os dirigentes do Simepar participaram também do Dia de Campo da cooperativa C.Vale, em Palotina, na terça-feira (14) e Dia de Campo da cooperativa Copacol, em Cafelândia, nesta quarta-feira (15).
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está ofertando 136 vagas de estágio para estudantes do ensino médio, técnico e superior em 37 municípios paranaenses. As inscrições estão disponíveis entre 16 de janeiro e 24 de janeiro.
Do total de vagas, 102 são destinadas à ampla concorrência para estudantes de nível superior, 17 são para pessoas de nível superior com deficiência, 10 para nível médio regular, três para nível médio profissional integrado e quatro para nível técnico subsequente.
As vagas de nível superior são voltadas para estudantes dos cursos de direito, comunicação social - jornalismo, informática e ciências contábeis. No nível médio, são voltadas para médio regular, técnico integrado em informática e administração e técnico subsequente em administração.
Durante o período de inscrição, os interessados deverão preencher o formulário disponível no site da PCPR e se inscrever na vaga ofertada no site da Central de Estágios do Paraná.
Os candidatos inscritos terão o histórico escolar analisado. Para cada uma das vagas, os três mais bem classificados pela média acadêmica e aprovados em análise curricular serão chamados para entrevista pessoal em uma unidade da PCPR.
São requisitos para candidatura o estudante ter idade mínima de 16 anos, possuir cadastro ativo e atualizado no site da Central de Estágios, não prestar estágio simultaneamente em mais de um órgão estadual, pertencer a uma das instituições de ensino conveniadas com o Governo do Paraná e não ter realizado estágio de nível médio, técnico ou superior vinculado à Central de Estágio no prazo máximo de dois anos.
As vagas estão distribuídas entre 37 cidades, sendo elas: Altônia, Ampére, Andirá, Apucarana, Araucária, Bandeirantes, Campo Largo, Campo Mourão, Cândido de Abreu, Carambeí, Cascavel, Cerro Azul, Colombo, Corbélia, Cianorte, Curitiba, Dois Vizinhos, Fazenda Rio Grande, Francisco Beltrão, Jaguariaíva, Londrina, Maringá, Matinhos, Medianeira, Palmas, Pato Branco, Ponta Grossa, Pontal do Paraná, Paranavaí, Piraquara, São João, São José dos Pinhais, São Miguel do Iguaçu, Telêmaco Borba, Tibagi, Toledo, Umuarama.
Por - AEN
Com o reaparecimento do sorotipo três (DENV-3) da dengue no ano passado e sua circulação no Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça sobre os cuidados para evitar a doença.
Antes do início de 2024, a última vez que o DENV-3 tinha sido detectado no território paranaense foi em 2016, por isso o alerta, uma vez que a população se encontra suscetível a este sorotipo do vírus.
O vírus da dengue possui quatro sorotipos. Eles pertencem à família Flaviviridae, gênero Flavivirus. Até o momento, são conhecidos quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. A infecção por um deles gera imunidade específica para esse sorotipo, mas é possível contrair a doença novamente se a pessoa for picada pelo vetor que estiver contaminado com um sorotipo diferente.
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, ressalta que a distinção entre os vírus é importante para o monitoramento epidemiológico e vigilância laboratorial da circulação viral, assim como os exames laboratoriais no diagnóstico.
“É possível contrair dengue mais de uma vez, por um sorotipo diferente, podendo causar um quadro clínico mais grave. No entanto, os cuidados para evitar o agravo devem ser os mesmos já adotados, como a eliminação de qualquer tipo de recipiente que acumule água ou local com água parada nos ambientes domésticos, quintais, terrenos baldios, dentre outros. Essa vigilância contribui para a implementação de medidas preventivas e de controle”, ressaltou.
Desde o dia 28 de julho, início do atual período epidemiológico, até agora foram processadas 6.121 amostras para vigilância laboratorial da circulação viral dos quatro sorotipos. Desse total, 104 amostras foram detectáveis para dengue em pacientes residentes no Paraná. As tipificações do sorotipo foram 37 para DENV- 1, 54 para DENV-2, 13 para DENV-3 e nenhuma para DENV-4.
CIRCULAÇÃO – A série histórica do sorotipo viral de dengue é contabilizada desde o ano de 1995. Até 2018 houve a predominância do sorotipo DENV-1, em 2019 e 2020 do sorotipo DENV-2 e a partir de 2021 voltou a prevalecer o sorotipo DENV-1. Já em 2024 foi observada a reintrodução da circulação de DENV-3.
No período epidemiológico 23/24 foram detectados DENV-1, DENV-2 e DENV-3. O DENV-1 teve a maior circulação nos municípios, representando mais de 80% das amostras tipificadas pelo Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen). Atualmente, percebe-se a inversão da circulação viral com o predomínio do sorotipo DENV-2.
“A dengue é uma doença endêmica, temos casos durante todo o ano, mas o período de maior concentração de casos notificados tem início em janeiro e normalmente vai até maio, sendo que março e abril concentram o maior número de casos”, reforça a coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte. “Temos de nos manter vigilantes em nossas casas. O Estado está atuando em várias frentes, com várias ações, mas a colaboração e engajamento da população são fundamentais para diminuir o número de casos”.
AÇÕES – A Sesa vem trabalhando constantemente durante todo o ano promovendo ações de apoio no enfrentamento às arboviroses (dengue, zika e chikungunya) junto aos municípios, com incentivo e orientação para a adoção das novas tecnologias propostas pelo Ministério da Saúde. Nos últimos 12 meses o Paraná implantou, capacitou e investiu em várias frentes no enfrentamento à dengue, principalmente em novas tecnologias.
Algumas delas são: o método Wolbachia (consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti juntamente com a bactéria Wolbachia, que impede que os vírus da dengue), a técnica de borrifação residual (BRI-Aedes), que consiste na aplicação de inseticida residual em partes das paredes internas de imóveis especiais – lugares públicos com grande circulação de pessoas, e o monitoramento entomológico por ovitrampas (armadilhas de oviposição para as fêmeas).
Por - AEN
O Paraná fechou 2024, pelo terceiro ano seguido, como o principal estado a responder positivamente na relação potência instalada/unidade consumidora em Geração Distribuída (GD) de energia. Essa modalidade permite a geração no local ou próximo ao ponto de consumo, diferente da geração centralizada, que é composta por usinas de grande porte, são conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A GD pode fazer uso das fontes eólica, solar (que responde por quase 100% das instalações) e biomassa para gerar energia.
O cenário de GD no Paraná evidencia que o Estado tem sido mais efetivo na instalação de energia renovável, particularmente a solar, em locais onde a demanda é maior, como avicultura, pescado de água doce, cadeia leiteira e agroindústrias. A primazia paranaense na relação potência instalada/unidades consumidoras vem se estabelecendo há três anos, quando o RenovaPR e o Banco do Agricultor Paranaense foram estruturados e reforçaram o atendimento à agricultura familiar paranaense.
Dados divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica referente ao ano de 2024 apontam que o Estado foi o quarto colocado em potência instalada durante o ano passado, com 706 Megawatts (MW). Ele fica atrás de São Paulo (1.478 MW), que tem território 1,24 vezes maior que o do Paraná; Minas Gerais (811 MW), que é 2,9 vezes maior; e Mato Grosso (718 MW), 4,5 vezes mais extenso que o território paranaense.
No entanto, quando se analisa a potência instalada em relação ao número de unidades consumidoras (UC) o Paraná apresenta o melhor desempenho. São mais de 45 mil unidades consumidoras, o que representa potência instalada de 15,8 quilowatts (kW) por UC. Minas Gerais (mais de 55 mil UC) vem a seguir com 14,7 kW para cada uma, Mato Grosso (cerca de 60 mil UC) com 12,1 kW por unidade, e São Paulo (perto de 153 mil UC) com 9,6 kW para cada uma.
No Sul do Brasil, o Rio Grande do Sul encerrou o ano passado com potência instalada de 495 MW distribuída por mais de 45 mil unidades consumidoras, o que representa 10,9 kW para cada uma. Já Santa Catarina teve 93 MW de potência instalada em cerca de 6,6 mil unidades, com 14,2 kW para cada UC.
“Esse é um dado importante para mostrar que o Estado também tem instalações com energia renovável que atendem residências ou unidades com pouco consumo, mas evidencia que a maioria dos investimentos estão vinculados aos setores que mais demandam energia, com vistas a apoiar a produção”, disse Herlon Goelzer de Almeida, coordenador do Programa Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).
RENOVAPR E BANCO – Pelo RenovaPR, o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná) acolhe e analisa propostas de agricultores e agroindústrias que pleiteiam instalação de equipamentos para uso de fontes renováveis no meio rural. Em três anos, foram acatados 9.375 projetos no montante de R$ 1,49 bilhão.
Estes são os que pleitearam a subvenção das taxas de juros por meio do Banco do Agricultor Paranaense, que conta com o apoio do Fundo de Desenvolvimento Econômico, administrado pela Fomento Paraná. O banco tem várias linhas que possibilitam ao agricultor conseguir financiamento mais facilitado, inclusive com o Estado equalizando o total dos juros. Nessa situação está a instalação de equipamentos que visam à produção própria de energia renovável.
“Praticamente todos os empreendimentos no Estado nos setores de avicultura e piscicultura de água doce já possuem produção própria de energia, o que significa dizer que o Paraná conseguiu avançar bastante nessa política pública”, destacou Almeida. “O próximo passo é reforçar ainda mais o tratamento de dejetos com projetos de biogás e biometano”.
Para isso estão sendo preparados eventos de discussão e apresentação de propostas com vistas à destinação adequada dos dejetos. Um deles será em 12 de fevereiro, durante a realização do Show Rural, em Cascavel, quando novas políticas sobre o assunto serão anunciadas.
Por - AEN