A Primato Cooperativa, uma das principais do Brasil no setor agroindustrial, dá um passo significativo em sua trajetória e começa o ano de 2025 expandindo sua atuação no mercado de tilápia. Para isso, consolida-se na aquicultura, alinhando-se com seu propósito de alimentar o mundo saudável.
Desde 2020, a Primato já vem atuando no segmento de tilápia, por meio de integração e abate com terceiros. No entanto, dá um novo passo ao lançar sua própria marca de tilápia no mercado, ampliando a oferta de produtos com o selo de qualidade Primato.
Conforme Daniel Girardello, gerente de logística integrada, essa é mais uma ação estratégica da Primato para diversificar sua atuação e fortalecer seu compromisso com a saúde e o desenvolvimento sustentável. "Nosso objetivo é levar aos consumidores um produto de excelência, com a garantia de que ele está alinhado com os valores e o compromisso da cooperativa, promovendo a saúde e o bem-estar dos nossos clientes, por meio de alimentos saudáveis", ressalta.
De acordo com Anderson Léo Sabadin, presidente da Primato, “ampliamos a produção e o abate iniciado ontem (08) é de 25 mil tilápias por dia, podendo ser duplicado com o segundo turno. Novos investimentos serão realizados para a produção de alevinos, fabricação de ração e abate”.
A Primato se consolida no segmento e projeta um futuro promissor par a piscicultura, com mais esta opção de renda aos seus cooperados e um produto premium, oferecido ao consumidor de todo o Brasil.
Por - Assessoria
A Polícia Militar do Paraná (PMPR) prendeu dois suspeitos e recuperou um veículo furtado durante uma operação em Lindoeste, no Oeste do Estado.
A ação, realizada nesta quarta-feira (8), teve apoio do helicóptero Falcão 13, do Projeto Falcão, operado pelo Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), que tem sido uma ferramenta essencial na prevenção e combate ao crime em todo o Paraná.
Uma equipe de inteligência do 6º Batalhão de Polícia Militar localizou um veículo Gol furtado no mesmo dia. Durante a abordagem, um dos ocupantes foi detido, enquanto outros dois fugiram a pé. O Falcão 13 chegou rapidamente, auxiliando na localização de um dos suspeitos e garantindo a segurança da equipe policial em solo, o que possibilitou a detenção.
O comandante-geral da PMPR, coronel Jefferson Silva, elogiou o trabalho integrado entre as unidades. “A integração entre as unidades da Polícia Militar, como o BPMOA e o 6º Batalhão, somada ao profissionalismo de nossos policiais, foi determinante para o sucesso da operação e a rápida recuperação do veículo furtado”, disse.
Desde o início de suas atividades, em 2023, o Projeto Falcão já participou de mais de mil missões, incluindo operações de interceptação de veículos, combate ao tráfico de drogas e contrabando, além de buscas e salvamentos.
Equipados com câmeras termais, farol de busca e sistemas de comunicação avançados, os helicópteros aumentam a eficiência e a agilidade das operações policiais, especialmente em áreas de difícil acesso.
O comandante-geral destacou ainda que os investimentos em tecnologia refletem diretamente na segurança da população. “A aquisição de helicópteros modernos aumenta a capacidade operacional da PMPR, permitindo respostas rápidas e precisas, essenciais para a proteção da população paranaense”, complementou.
Os dois suspeitos e o veículo recuperado foram encaminhados à Delegacia da Polícia Civil para as providências cabíveis.
Por - AEN
O Paraná terminou o ano de 2024 com um saldo comercial internacional positivo de US$ 3,7 bilhões, obtendo o maior superávit financeiro da região Sul do Brasil no mercado mundial.
O valor é o resultado de uma receita de US$ 23,3 bilhões obtida com exportações de produtos paranaenses e da aquisição de US$ 19,6 bilhões em produtos de outros países. Foi o quinto melhor resultado do País no período e o segundo melhor da série histórica recente, atrás apenas de 2023.
As informações foram levantadas pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) a partir de dados disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e
.Nas exportações, os principais destaques foram a soja em grão, a carne de frango in natura, o farelo de soja e o açúcar bruto, que geraram receitas de US$ 5,3 bilhões, US$ 3,9 bilhões, US$ 1,5 bilhão e US$ 1,3 bilhão, respectivamente. Juntos, esses quatro produtos responderam por 51% do total das vendas paranaenses para o Exterior em 2024. No complexo alimentar, o Paraná também vendeu US$ 404 milhões em carne suína in natura, US$ 326 milhões em café e US$ 124 milhões de carne bovina in natura.
O Paraná ainda exportou em grande escala automóveis, com aumento de 22,3% em relação a 2023, chegando a US$ 666 milhões, madeira compensada ou contraplacada, com 20,7%, e cereais.
O maior mercado consumidor dos produtos estaduais foi novamente a China, que representou US$ 5,8 bilhões em receitas para as empresas instaladas no Estado no último ano. Depois, aparecem os Estados Unidos, com US$ 1,6 bilhão, seguidos pela vizinha Argentina (US$ 1,2 bilhão) e o México (US$ 1 bilhão). Paraguai, Chile, Emirados Árabes Unidos, Peru, Holanda e Irã completam o top 10.
No sentido oposto, os adubos e fertilizantes representaram a maior fatia das importações, com US$ 2,2 bilhões, influenciada diretamente pela grande e crescente demanda do setor agropecuário paranaense. O agronegócio, ao lado da indústria, também foi o responsável por grande parte dos outros produtos mais importados, como os óleos e combustíveis (US$ 1,6 bilhão), os produtos químicos orgânicos (US$ 1,2 bilhão) e as autopeças (US$ 1,2 bilhão).
Os maiores fornecedores de mercadorias ao Paraná foram a China, com vendas de US$ 4,6 bilhões, a Rússia (US$ 2,1 bilhões), os Estados Unidos (US$ 1,5 bilhão) e a Argentina (US$ 1,4 bilhão), demonstrando um equilíbrio na balança comercial.
Segundo o presidente do Ipardes, Jorge Callado, ao exportar mais do que importa, o Estado contribui para a geração de mais reservas cambiais em moeda estrangeira, ajudando o Brasil a manter uma economia estável frente ao mercado internacional.
“Nos últimos meses, o Banco Central realizou várias operações de venda de dólares, objetivando controlar a desvalorização do real, e o Paraná, com seus saldos comerciais positivos, contribui para que o País tenha reservas cambiais suficientes para essas ações”, avalia.
Por - AEN
Uma operação do Pelotão de Choque da Polícia Militar, na madrugada desta quinta-feira (9), resultou na apreensão de 3 kg de haxixe na rodoviária de Cascavel.
A cadela farejadora Berça foi fundamental na identificação da droga, que estava em uma mala transportada por um jovem de 25 anos.
Durante uma fiscalização de rotina em um ônibus interestadual, Berça sinalizou a presença do entorpecente em uma das bagagens. Com isso, os policiais localizaram o proprietário, que confessou que estava transportando a droga para São Paulo. Segundo o jovem, ele receberia como pagamento duas entradas para um jogo do Corinthians, agendado para o dia 16.
O suspeito foi preso em flagrante e, junto com a droga apreendida, encaminhado à delegacia de Cascavel para os procedimentos legais. A ação reforça o trabalho contínuo da PM no combate ao tráfico de drogas na região.
Por - Catve
Após atuação conjunta entre o Sistema Estadual de Transplantes (SET) e a Casa Militar do Paraná, aconteceu na noite desta terça-feira (7) o primeiro transplante de rim no Hospital do Câncer de Cascavel (Uopeccan).
O procedimento beneficiou um homem de 51 anos, residente no município de Espigão Alto do Iguaçu, na 10ª Regional de Saúde. O paciente apresenta ótima evolução, sem nenhuma intercorrência após a cirurgia.
O órgão foi transportado de Curitiba para Cascavel por uma aeronave da Casa Militar, garantindo agilidade e segurança no processo.
“Graças à atuação conjunta do Governo do Estado e a rápida coordenação da Central Estadual de Transplantes, conseguimos transportar o órgão com agilidade e segurança. Isso demonstra que a eficiência e integração dos órgãos estaduais são essenciais tanto para viabilização de transplantes como para a humanização e excelência do atendimento à saúde de todos os paranaenses”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Em 2024, o Paraná reafirmou sua liderança nacional em doações e transplantes de órgãos e, em diversos indicadores, registrou os melhores resultados em seis anos. De janeiro a setembro, o Estado atingiu uma taxa de 42,8 doações por milhão de população (pmp), mais que o dobro da média nacional, de 20,3 pmp. O Paraná teve também a menor taxa de recusa familiar do País, de apenas 27%, destacando o sucesso das ações de conscientização e o compromisso com a saúde pública.
Atualmente, 2.233 pacientes aguardam por um transplante de rim no Paraná. Até novembro do ano passado, o Sistema Estadual de Transplantes (SET) registrou 498 procedimentos realizados em todo o Estado, sendo 23 pela Policlínica Pato Branco, unidade que também possui habilitação para fazer o procedimento na Macrorregional Oeste.
“Com este marco, a expectativa é que a Uopeccan amplie ainda mais sua capacidade de atendimento, contribuindo significativamente para a redução da fila de transplantes no Paraná e reforçando o papel do Estado como referência nacional em transplantes”, explicou o Marcelo de Souza Furtado, coordenador da Organização de Procura de Órgãos (OPO) de Cascavel.
COMO FUNCIONA – O candidato a transplante de rim é aquele que está fazendo hemodiálise. Este paciente deve ser encaminhado para uma avaliação em um serviço transplantador em até 90 dias do início do tratamento dialítico, a fim de verificar a necessidade de indicação para transplante.
Após essa etapa, tendo a indicação de transplante, o paciente será cadastrado na lista de espera no Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde e aguardará por um doador compatível.
INVESTIMENTOS – Com investimento total de R$ 13 milhões, o Governo do Estado inaugurou no ano passado a nova Unidade de Terapia Renal do Hospital. Criada para ampliar o acesso dos pacientes que necessitam de terapia renal substitutiva, ela tem capacidade de atendimento de 105 pacientes por dia.
Está em execução, ainda, a ampliação da Unidade de Transplantes, que conta com mais de R$ 17 milhões de investimento estadual. O projeto contempla a ampliação do ambulatório, com 15 consultórios médicos, áreas de espera, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) adulto para 20 leitos, além da ampliação da farmácia. Também serão construídas alas de internamento, totalizando 62 leitos.
UOPECANN – O Complexo Hospitalar Uopeccan em Cascavel possui uma área com mais de 12 mil metros quadrados abrangendo Hospital, Casa de Apoio e o Núcleo Solidário. São 126 leitos, UTI adulto com 10 leitos, UTI Pediátrica com 8 leitos, 5 salas de cirurgias, salas de quimioterapias com capacidade para atender 35 pacientes por vez, equipamentos para exames de imagem de última geração e setor de radioterapia com tecnologia avançada.
Inaugurado em 1991, recebe diariamente centenas de pacientes em busca de tratamento para câncer e demais patologias que a instituição atende.
Por - AEN
O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) foi acionado 125.753 vezes em 2024, o que significa um aumento de 10% no número de atendimentos em relação ao ano anterior – quando foram registradas 114.297 ocorrências.
A principal responsável por esse crescimento foi a ação em combates a incêndios em geral. Em 2024, as operações dessa natureza chegaram a 21.839, o que representou pouco mais de 55% de acréscimo se comparado com a temporada de 2023.
“Nós tivemos esse número de ocorrências por vários fatores. Um deles é a questão dos incêndios florestais: foram vários eventos climáticos no Paraná em 2024”, explicou o comandante-geral do CBMPR, coronel Manoel Vasco de Figueiredo Junior. “Tivemos também aumento no número de ocorrências de acidente de trânsito, devido a uma aproximação junto ao Samu, numa participação mais efetiva no auxílio àquelas ocorrências que são atendidas tanto pelo Corpo de Bombeiros, com o Siate, quanto pelo Samu”.
O comandante-geral destacou ainda que as ocorrências causadas por condições climáticas estão aumentando em todo o planeta e que é preciso estar preparado para agir com velocidade e precisão.
“É uma tendência mundial e nós estamos nos preparando para lidar com isso, com equipamentos, viaturas e efetivo para poder sempre dar a resposta necessária nesses atendimentos”, disse o coronel Vasco. Ele destacou também a iniciativa da instituição de criar a Força-Tarefa de Resposta a Desastres, que vem atuando de maneira exemplar em situações de grande complexidade dentro e fora do Paraná.
O treinamento intenso dos integrantes inclui técnicas de combate a incêndios florestais; busca e resgate em estruturas colapsadas, como desabamentos; condução de veículos 4x4 e embarcações; atuação em áreas de deslizamentos e de enchentes, entre outras situações.
Embora os números em ascensão sirvam de alerta, o coronel entende que o Estado tem respondido de forma eficiente. “A nossa maior preocupação seria se a gente não conseguisse atender a alta desses números, mas o Corpo de Bombeiros vem atendendo 100% da demanda e continua com a sua credibilidade muito alta perante a sociedade”, analisou, reforçando que o Governo do Estado tem investido alto na ampliação da infraestrutura da Corporação.
INCÊNDIOS FLORESTAIS – Em um ano de altas temperaturas e tempo seco, os incêndios florestais deram muito trabalho aos bombeiros paranaenses – que, além das operações dentro das fronteiras do Estado, chegaram também a ajudar no controle das chamas que tomaram conta da região do Pantanal, no Mato Grosso do Sul.
Segundo os dados do CBMPR, os incêndios florestais foram responsáveis por 10,8% de todos os atendimentos feitos pela Instituição em 2024. Houve 13.558 ocorrências no total – mais do que o dobro (109%) dos registros em 2023, com 6.484.
Diante desse cenário, Vasco reforçou a necessidade de atuação constante na prevenção dos incêndios, o que ele entende ser um problema também cultural.
“Estamos sempre fazendo campanhas de orientação, principalmente sobre incêndios florestais, mas também nos residenciais. Esse aumento indica a necessidade de lidarmos com uma questão cultural”, comentou ele, antes de fazer um novo alerta sobre as ocorrências de natureza climática. “Para 2025, a preocupação é com a inversão desse quadro, com a projeção de aumento das chuvas durante o ano”.
PRINCIPAIS DESAFIOS – Embora o fogo tenha sido o adversário que mais cresceu no comparativo entre os dois anos, o maior desafio para os bombeiros do Paraná ainda são os acidentes de trânsito. Eles foram mobilizados para atuar nesse tipo de situação 45.894 vezes no ano passado. Isso significa 36,5% de todos os atendimentos realizados em 2024. O aumento em relação a 2023, no entanto, foi relativamente pequeno: 4,4% – 43.928 situações.
Outra atividade com alta demanda que também cresceu – 7% no comparativo entre os dois anos – foi a de atendimento pré-hospitalar (APH). Essa missão cabe aos socorristas da Corporação, que prestam o primeiro socorro a pessoas em situação de emergência decorrente de trauma e garantem o posterior encaminhamento a hospitais, quando necessário. Em 2024, 38.183 pessoas precisaram desse serviço, o equivalente a 30,4% de todas as ocorrências registradas pela Instituição. No ano anterior, haviam sido computados 35.701 deslocamentos com essa finalidade.
REDUÇÃO – Entre as operações emergenciais, duas apresentaram redução entre 2023 e 2024. As missões de busca e salvamento ocorrem quando equipes são mobilizadas para procurar por pessoas perdidas ou resgatar alguém em situação de emergência. No ano passado, foram 14.520 ocorrências dessa natureza, diante de 15.232 do período anterior. Uma ligeira queda de 4,7%.
Apesar disso, as buscas e salvamentos representaram 11,5% das ações de campo desempenhadas pelos bombeiros. Já a atuação em desastres, como desabamentos, enchentes e tragédias em geral, passou de 323 em 2023 para 145 em 2024, resultando em -55% de ocorrências do tipo.
OUTROS ESTADOS – E não foi só em território paranaense que os bombeiros do Paraná ajudaram a resgatar pessoas em situação de risco. Citada pelo coronel Vasco, a equipe da Força-Tarefa de Resposta a Desastres, do CBMPR, teve atuação importante durante a enchente no Rio Grande do Sul, no primeiro semestre de 2024.
Em muitas localidades, foi a primeira equipe de uma força de segurança a chegar para ajudar a população. A ação, que durou 52 dias e envolveu mais de 150 bombeiros militares, terminou com 1,5 mil vidas salvas, sendo 1.030 pessoas e 529 animais.
O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná também desenvolve e participa de atividades preventivas e de apoio logístico. Palestras, campanhas educativas, visitas a instituições, atividades de Defesa Civil – como entrega de lonas e alimentos em situações de crise –, entre outras ações, fazem parte do que a instituição chama de “atendimento comunitário”. Foram 5.172 durante 2024, pouco mais do que as 5.047 do ano de 2023.
Por - AEN