Novo Coronavírus: pedidos de recuperações judiciais e falências devem aumentar exponencialmente

Especialistas estimam, nos próximos meses, um aumento descomunal dos pedidos de recuperação judicial e falências no Brasil, como reflexo da crise econômica gerada pelo novo Coronavírus (COVID-19). Essa previsão se baseia no histórico prático da economia que mostra que, na média, quatro meses após a ocorrência de uma severa retração do PIB (Produto Interno Bruto), as empresas passam a requerer socorro ao Poder Judiciário.

 

Existem dois caminhos a serem seguidos por empresas em crises agudas e profundas: a recuperação judicial, caso ainda haja viabilidade da existência da empresa, ou autofalência, caso não mais se acredite nesta viabilidade. A Câmara dos Deputados, atenta ao cenário previsto, aprovou, no final do mês de maio, o Projeto de Lei 1397/20, que estabelece regras transitórias para empresas em recuperação judicial e para tentar evitar que outras empresas cheguem a tal ponto.

 

O advogado Juliano Murbach explica que com a proposta, encaminhada ao Senado Federal, além da recuperação judicial “normal”, o sistema jurídico disporá de uma recuperação judicial “voltada a atender a crise do novo coronavírus”, abrangendo situações desde 20 de março, até 31 de dezembro deste ano.

 

“O projeto aprovado estabelece que durante 30 dias, contados da vigência da Lei, ficam suspensas execuções judiciais e extrajudiciais de garantias, além das ações judiciais que envolvam obrigações vencidas após 20 de março de 2020, a decretação da falência, a rescisão unilateral ou ações de revisão de contrato”, pontua o advogado Juliano Murbach.

 

O projeto de Lei estabelece ainda a criação do Sistema de Prevenção à Insolvência, que poderá ser utilizado por todas as espécies de devedor, seja empresário individual, pessoa jurídica de direito privado, produtor rural ou profissional liberal, além de inúmeros outros benefícios.

 

Segundo Murbach, o próprio Poder Judiciário já está se preparando para uma possível avalanche de ações de recuperação judicial e falência, seja aumentando suas varas especializadas no tema, seja criando mecanismos de conciliação voltados para resolver os conflitos. “Os escritórios de advocacia também estão se preparando para um aumento vertiginoso destas demandas, a fim de estarem aptos a corresponder as necessidades de seus clientes”, afirma o advogado.

 

Solução adequada e eficaz
Considerando o grau de incerteza do futuro próximo, em especial devido a retração da economia, além de outras medidas governamentais e unilaterais, a recuperação judicial tem sem mostrado um dos mais eficientes pilares para a preservação da empresa, bem como dos empregos e rendas que ela gera.

 

O plano de recuperação judicial da empresa, se aprovado, poderá limitar o valor das dívidas, além de possibilitar o parcelamento ao longo dos meses, e, considerando que tal plano é elaborado com o auxílio de profissionais da área de gestão financeira, economia, contabilidade e direito, poderá ser o mais importante instrumento colocado à disposição do empresariado para sobreviver nesta crise sem precedentes.

 

“De seu lado, as empresas poderão encontrar no processo de recuperação judicial a solução mais adequada e eficaz para resolver seus problemas, sem que desapareçam. Se bem conduzido, o processo de recuperação judicial poderá auxiliar a empresa a sobreviver na realidade econômica turbulenta que se descortina no curto prazo”, destaca o advogado, Juliano Murbach.

 

A recomendação dos especialistas é para que empresários e devedores que necessitem deste apoio legal, que procurem seus advogados de confiança para analisar a viabilidade e adequação de ingressar com a medida de recuperação judicial.

 

“As empresas brasileiras têm competência e resiliência para suportar tais agruras, sua existência e preservação devem ser obcecadamente protegidas pela sociedade brasileira, a fim de preservar sua importantíssima função social de geração de empregos, renda e de pagamento de tributos para financiamento do Estado brasileiro”, finaliza o advogado, Juliano Murbach. (Com Assessoria SEBRAE). 

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Vendas no setor de farmácias devem se manter aquecidas após o fim da pandemia da Covid-19

A crise mundial causada pelo novo Coronavírus (COVID-19) tem apresentado um cenário atípico e repleto de desafios econômicos e sociais. Diante de tantas turbulências, a startup de Toledo/PR, mypharma.com.br, voltada ao ramo de farmácias e drogarias, tem se mostrado otimista no mercado.

 

O foco é manter o aquecimento das vendas e ampliar a capacidade para novos atendimentos. Para o diretor de marketing e sócio da empresa, Carlos Henrique Soccol, o ambiente digital já é uma realidade e deve se fortalecer ainda mais no mundo dos negócios, após a pandemia da Covid-19.

 

“Os clientes que ainda não tinham investido no digital estão começando por meio de campanhas patrocinadas no Facebook, Instagram e Google Ads, além da montagem do site voltado para delivery, entre outras ferramentas estratégicas. É essencial estar antenado neste meio. A projeção de digitalização que tínhamos para daqui a 3 ou 5 anos, começa a se realizar agora”, afirma Carlos.

De olho no mercado digital

Há cerca de dois meses, as unidades da Farmácia do Povo Trabalhador localizada em Brasília/DF, percebeu a necessidade da presença nas mídias digitais. O impulso veio quando as vendas nas lojas começaram a diminuir de forma significativa. A primeira atitude foi a criação de um perfil no Instagram.

 

“Começamos a publicar conteúdos em relação às medidas de proteção contra o novo Coronavírus, bem como a apresentação dos produtos das farmácias para os nossos clientes”, observa o analista de sistemas das unidades da farmácia, Rodrigo Abreu Barbosa Junior.

 

Com a inserção nas redes sociais, os efeitos positivos foram surgindo e animando cada vez mais o lojista.

“Em um curto período de tempo com a aplicação das tecnologias da startup, já tínhamos visitas no site e aumento de quase 100% no número de entregas. Além disso, muitos clientes começaram a fazer avaliações positivas e ficamos empolgados com o resultado e animados para continuar com novas estratégias”, relata Rodrigo.

 

Como começar nos meios digitais

Considerando que o momento esperado para o futuro se tornou emergencial e, de repente, muitas empresas precisaram repensar as estratégias no mercado digital, Carlos explica que é preciso entender as mídias de forma integrada para otimizar os resultados e atingir as expectativas.

 

“É o momento certo para evoluir. O novo normal é composto de pessoas pesquisando mais opções digitalmente antes de sair de casa para fazer uma compra, ou seja, a busca começa por pesquisas em sites ou por telefone. O primeiro passo, para atender essa demanda, é iniciar o ciclo básico: ter contas ativas no Facebook, Instagram, Whatsapp e website, observando características do público e possibilidades de atualização constante. O novo normal também inclui o fato de que os pontos de vendas (PDVs) não poderão ser pouco atrativos ou desorganizados.

 

Mais do que nunca, as pessoas precisarão de argumentos sólidos para saírem de suas casas, e um deles é encontrar lugares confortáveis, aconchegantes e acolhedores para a compra”, sugere Carlos. (Com Assessoria SEBRAE). 

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 596 quilos de maconha na manhã desta quinta dia (25), em Cascavel. A droga estava num carro roubado em Curitiba (PR)

 

Por volta das 8 horas, agentes da PRF deram ordem de parada a um motorista que conduzia um Peugeot 2008 na BR-467, em Cascavel, mas o motorista fugiu. Imediatamente a equipe iniciou uma perseguição com o objetivo de abordá-lo, porém o motorista imprimiu maior velocidade, realizando manobras evasivas, gerando grande risco a integridade física do próprio, dos policiais e de terceiros usuários da via.

 

Durante a perseguição, o motorista perdeu o controle do carro e saiu de pista, adentrando em uma região de lavoura às margens da rodovia federal, colidindo contra uma árvore e fugindo em seguida para o interior da plantação.

 

Ao vistoriarem o carro, os policiais encontraram 596 quilos de maconha, além de um rádio comunicador e um par de placas sobressalentes, utilizadas para despistar fiscalizações policiais. Em análise, descobriram que o carro havia sido roubado em Curitiba, no final de abril.

 

Diante dos fatos, a droga e o carro foram encaminhados para a Polícia Civil em Cascavel para o registro do crime de tráfico de drogas e procederem a devolução do carro roubado ao proprietário.

Operação Tamoio II – Iniciada no domingo (21), a operação faz parte de ações coordenadas pela PRF, com uso de equipamentos, tecnologias avançadas, agentes de inteligência e policiais especializados, em diversas áreas de atuação, contra a criminalidade. (Com PRF). 

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