A evolução do ensino público do Paraná é resultado direto da melhoria da educação em 359 das 399 cidades do Estado. O Paraná registrou o maior crescimento do país na nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básicnsino Médio (0,7), saltando de sétimo para quarto lugar, e também nos Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), com avanço de 0,5, pulando de sétimo para terceiro no ranking nacional.a (Ideb) no E
Os colégios com as melhores notas na avaliação nacional são de diversas regiões e têm diferentes tamanhos e perfis, provando que o trabalho e a dedicação de alunos e profissionais fazem a diferença. Diretores citam também o trabalho e parceria da Secretaria da Educação e do Esporte e dos Núcleos Regionais, novos programas, como o Prova Paraná, e o uso de tecnologia.
No Ensino Médio, o melhor desempenho foi novamente do Colégio da Polícia Militar em Curitiba, repetindo a nota de 6,2 do Ideb 2017. "Esse resultado se deve ao comprometimento dos nossos professores, que gostam de trabalhar aqui e sentem segurança. Não podemos deixar de falar da parceira com a Secretaria de Educação, que não mede esforços nas ações do CPM", ressalta o diretor Major Anderson Mendes, que dirige ao todo 1,5 mil alunos em três turnos.
Depois do CPM, a melhor nota (6,0) foi do Colégio Estadual de Laranjeiras do Sul, na região Centro-Oeste. "É muito gratificante receber essa notícia. Acredito que se deve a integração de todos: parceria com o Núcleo de Educação (Laranjeiras do Sul), o suporte é 100%. Sempre que precisamos está presente, a tutoria é fantástica", diz o diretor Walter Rogério Souza Pavan.
Dos 678 alunos no total, cerca de 250 frequentam o Ensino Médio. "A marcação está cerrada, quase 100% das atividades estão sendo realizadas, muita conversa da equipe pedagógica com os pais e muitas aulas pelo Meet", conta Pavan sobre o ensino remoto durante a pandemia.
O Colégio Estadual do Campo Maralúcia, em Medianeira, no Oeste, onde estudam 98 alunos, também obteve a mesma nota 6,0 empatado no 2º posto, bem acima da média da rede estadual de 4,4.
FUNDAMENTAL - Já nos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), o melhor desempenho foi da Escola Estadual do Campo Professor Leonardo Salata, em Palmeira, nos Campos Gerais, com nota 7,2 - bem acima da média de 5,1.
A 15 quilômetros do centro da cidade e perto da BR-277, a escola com 93 alunos tem a educação voltada para o campo, valorizando o trabalho nele realizado. "Temos inclusive alunos da zona urbana que escolhem vir para cá", diz a diretora e professora de Educação Física, Ana Lucia Trauchinski. Para ela, o resultado é fruto de toda uma equipe engajada. "É muito trabalho dos professores e dos alunos entenderem o que está sendo feito. Nesse momento não deixamos de fazer interação com alunos, estamos conversando com os pais e vemos que estão empenhados em prover educação de qualidade aos seus filhos", relata a diretora, que viu nesse momento de ensino remoto a verdadeira entrada da tecnologia nas escolas. "Será uma grande aliada quando tudo retornar ao norma", aponta.
Empatados na 2ª colocação com nota 7,0 ficaram o Colégio Estadual Professora Dea Alvarenga, em Londrina, a Escola Estadual do Campo Vinícius de Moraes, em Nova Santa Rosa, no Oeste, e o Colégio Estadual Castro Alves, em Quedas do Iguaçu, também no Oeste. O Castro Alves havia obtido a melhor nota do Ideb para esse ano em 2015 (6,6), mas perdeu o posto em 2017 e agora retornou para perto do topo ao subir o desempenho.
"Batalhamos pela nota 7 desde 2017, agora ela veio. Devemos isso ao Núcleo (Laranjeiras do Sul), aos pais dos nossos alunos e a toda equipe pedagógica", diz a diretora Neiva Vieira. Ela avalia que o Prova Paraná também ajudou bastante. "Esses simulados melhoraram o acompanhamento". Para ela, o desafio para manter ou melhorar a nota será dobrado. "A pandemia atrapalhou nosso planejamento, mas vamos atrás disso". Atualmente são 224 alunos matriculados ao todo.
ANOS IINICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL - Do 1º ao 5º ano, faixa escolar sob responsabilidade dos municípios, mas com algumas escolas sob administração do Estado, o melhor desempenho foi do Colégio de Aplicação Pedagógica-UEM, em Maringá, com nota 7,7. Com 1.030 estudantes, a escola é uma exceção com todos os segmentos, desde o 1º ano do Fundamental até o 3º ano do Médio.
"Tivemos a melhor nota da cidade em todos eles, sendo o primeiro nos primeiros anos (325 alunos). É muito alegria, o empenho é grande e estamos bem felizes. A organização e o planejamento, cumprindo metas trimestre a trimestre para alcançar esse resultado", explica a diretora Cecília Pope Guerra
TOP 10 ENSINO MÉDIO
1. Colégio Polícia Militar do Paraná (Curitiba) - 6,2
2. Colégio Estadual de Laranjeiras do Sul - 6,0
Colégio Estadual do Campo Maralucia (Medianeira) - 6,0
4. Colégio Jardim Gisele (Toledo) - 5,9
5. Colégio Estadual São Pedro e São Paulo (Campo Largo) - 5,8
Colégio Polícia Militar do Paraná (Londrina) - 5,8
Colégio Estadual Pio XII (Maripá)Colégio Estadual do Campo Pinheiral de Baixo (Palmeira) - 5,8
Colégio Estadual do Campo Presidente Kennedy (Serranópolis do Iguaçu) - 5,8
10. Colégio Estadual Leonilda Papen (Mercedes) - 5,7
Colégio Estadual Castro Alves (Quedas do Iguaçu) - 5,7
TOP 10 ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS
1. Colégio Estadual do Campo Leonardo Salata (Palmeira) - 7,2
2. Colégio Estadual Professora Dea Alvarenga (Londrina) - 7,0
Escola Estadual do Campo Vinícius de Moraes (Nova Santa Rosa) - 7,0
Colégio Estadual Castro Alves (Quedas do Iguaçu) - 7,0
5. Colégio Polícia Militar do Paraná (Curitiba) - 6,9
Escola Estadual Nossa Senhora das Graças (Irati) - 6,9
7. Escola Estadual Santa Cruz (Capanema) - 6,7
Escola Estadual Angelo Trevisan (Curitiba) - 6,7
Escola Estadual do Campo Bairro Catarinense (Francisco Alves) - 6,7
Colégio Estadual Prof. Newton Guimarães (Londrina) - 6,7
Escola Estadual do Campo Pedro I (São João) - 6,7
Colégio Estadual do Campo Santa Rosa do Ocoí (São Miguel do Iguaçu) - 6,7
Escola Estadual do Campo Dez de Maio (Toledo) - 6,7
Escola Estadual do Campo Vila Ipiranga (Toledo) - 6,7
(Com AEN)
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) oferecerá mais de 100 cursos de aperfeiçoamento para servidores do Interior e da Capital até o final de 2021. Serão 31 tipos de cursos para os policiais civis distribuídos em sete áreas. A maior parte, 61, será ministrada no interior, outros 43 em Curitiba e cinco na modalidade de ensino a distância.
Na área de Técnicas Policiais, Armamento e Tiro são três opções. O curso de Atualização em Armamento e Tiro terá 25 edições, 22 delas em cidades do Interior e três na Capital. Haverá também os cursos de Técnicas e Procedimentos Policiais, que terá 10 edições (seis no Interior e quatro em Curitiba), e o de Habilitação para Uso e Manuseio de Fuzil, com quatro edições, todas no Interior.
Além das práticas previstas, os policiais inscritos terão oportunidade de atirar no caminhão simulador de tiro, veículo adaptado para aperfeiçoamento.
Na área de Atendimento Pré-hospitalar (APH) serão dois cursos: o APH em Combate, com cinco edições no Interior, e o curso de Extensão em Suporte Básico de Vida, com duas em Curitiba.
No segmento de Inteligência Policial haverá 11 opções – o maior número – com cinco edições na Capital, cinco no Interior e duas a distância. Os cursos de Análise de Risco e o de Introdução à Atividade de Inteligência são algumas das alternativas.
Em Investigação Policial serão sete temas. Para a Curitiba estão previstas sete edições e no Interior serão cinco. Entres os cursos, Investigação de Crimes Cibernéticos e o de Escuta Especializada para Crianças e Adolescentes.
A área de Procedimentos de Polícia Judiciária terá quatro tipos de cursos. Quatorze serão ministrados para servidores no Interior do Estado e quatro para policiais de Curitiba. A capacitação em E-Protocolo Digital e o curso de Atualização para Servidores do Instituto de Identificação e Conveniados estão na lista de oportunidades.
Em pós-graduação a PCPR oferecerá dois tipos de curso. A formação de escrivães de polícia acontecerá em Curitiba e a distância. Já o curso de Análise em Segurança Pública terá cinco edições na Capital e duas de forma remota.
Estão planejados ainda dois cursos na área de Policiamento Comunitário. A Capacitação sobre Drogas e o Ciclo de Palestras Continuado sobre Direitos Humanos ocorrerão em Curitiba. (Com AEN)
Desde 2005 o Paraná não experimentava uma evolução tão grande na avaliação da qualidade do ensino público, conforme mostra o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). No Ensino Médio, a nota estadual teve a alta mais expressiva do Brasil, de 0,7. Com o avanço histórico, Estado saiu do sétimo para o quarto lugar no ranking de escolas públicas.
Nos Anos Finais do Ensino Fundamental (6o. ao 9o. Ano), a nota da rede estadual também obteve o maior crescimento absoluto do País (0,5). Assim, o sistema paranaense sai do sétimo para o terceiro lugar na classificação nacional divulgada nesta terça-feira (15) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).
Os dados mostram que o desempenho das turmas do 6o ao 9o Ano fez a nota do Paraná subir de 4,6 (2017) para 5,1 (2019). São Paulo e Goiás, obtiveram 5,2. No Ensino Médio a evolução foi de 3,7 para 4,4. Com o salto, o Paraná fica com a mesma nota de Pernambuco e próximo de Goiás (4,7) e Espírito Santo (4,6).
CONDIÇÕES - “O desempenho obtido pelos nossos alunos demonstra o esforço do governo para criar as condições de evolução do sistema de educação do Estado”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “A nota do ensino médio, com alta de 0,7, representa o maior avanço de todos os tempos no Brasil na avaliação desta fase do ensino”, ressalta ele.
Nos Anos Finais do Ensino Fundamental, o resultado das provas do IDEB coloca o Paraná entre os seis únicos estados a alcançar a projeção de evolução estabelecida pelo Inep para 2019. Tanto nesta etapa quanto no Ensino Médio, a performance das turmas reduziu a diferença de desempenho da rede pública para a rede privada.
TODO ESTADO - O IDEB de 2019 mostra que colégios de 90% dos municípios do Paraná alcançaram alta no desempenho de alunos do Ensino Médio. Das 399 cidades do Estado, houve melhora na nota em 359 cidades. Destas, 336 (80%) atingiram a meta estipulada pelo INEP. A qualidade do ensino evoluiu também entre os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental. Houve alta em 336 municípios, e 140 atingiram a meta projetada.
INOVAÇÃO - O secretário estadual da Educação e do Esporte, Renato Feder, destaca que o IDEB reflete políticas inovadoras de ensino que o Paraná vem adotando nos últimos dois anos. Ele destaca iniciativas com o Prova Paraná, Presente na Escola, Tutoria Pedagógica e Mais Aprendizagem.
“Além de novas ferramentas, temos que ressaltar o empenho e o envolvimento do quadro de professores e profissionais do magistério”, afirma Renato Feder. “É o conjunto de ações que traz resultados tão expressivos como o que estamos vivenciando”, destaca o secretário.
FUNDAMENTAL I - O IDEB mostra ainda a evolução do ensino fundamental nos anos iniciais, da 1a. até a 5a. séries. Nesta área, o desempenho das turmas de escolas públicas colocou o Paraná em primeiro lugar no ranking brasileiro. Em 2017, o Estado estava na quinta posição. A nota na atual avaliação é 0,4 maior do que na rede privada de ensino. (Com AEN)
O Centro Universitário de Cascavel - Univel realizou a 1ª Colação de Grau Online com acadêmicos de diferentes cursos que participaram de suas casas.
Para o reitor da Univel, Renato Silva o momento atual é uma oportunidade de se reinventar. “Estamos vivendo de uma forma diferente, nós gostamos de estar perto das pessoas, esse tato, contato proporciona mais vida, mas é a realidade e precisamos nos adaptar. Deu tudo certo, buscamos sempre o que há de melhor em tecnologia para facilitar e favorecer a vida dos nossos alunos, dos professores e da comunidade de uma forma geral. Agradecer a Deus de estarmos vivos e poder realizar uma colação de grau tão importante para essas pessoas que se dedicaram com muita fé, coragem e vamos em frente”, diz Renato.
Para a professora Elizabet Leal, que realiza cerimoniais há dezesseis anos foi um desafio. “Você acaba adquirindo uma prática com a realização desses eventos das colações de grau, mas quando se depara com uma situação totalmente nova que foi adaptada por conta desse momento que estamos vivenciando vem uma série de indagações, como vai acontecer, o que pode não dar certo, o que pode dar certo, mas nós nos preparamos para atender as expectativas dos nossos alunos. Pra mim foi uma satisfação fazer uma colação online, temos aqui na Univel a colação de gabinete, que é chamada colação substitutiva, a colação presencial que é lindíssima e eu estou há 16 anos fazendo essas cerimônias, cada uma é uma emoção diferente. Foi um desafio, gratificante, o nervosismo sempre passa um pouquinho mas estou satisfeita e feliz com o resultado desse trabalho”, complementa Elizabeth.
Para a formanda do curso de Direito, Marlise da Cruz foi uma vitória, ela concluiu sua terceira graduação. “Estamos vivenciando uma nova experiência, onde foi necessário mudarmos nosso comportamento. Valeu a pena porque é a conclusão de uma trajetória. Minha filha de Brasília assistiu e o meu filho também, ficaram muito orgulhosos de mim, eles viram que eu me esforcei, é preciso se dedicar. Meus amigos tiraram foto da cerimônia online, acompanharam, é um ano totalmente atípico que estamos aprendendo a ter outra vivência”, conta a formanda.
A filha da formanda, Marlise Andréa de Oliveira conta que foi uma experiência muito legal. “Moro em Brasília e por conta da pandemia provavelmente não conseguiríamos nos deslocar caso o evento fosse presencial. Sendo a colação online conseguimos assistir e participar com ela, ver a emoção da minha mãe se formando foi muito bom. Valeu a pena, é muito interessante até para pensarmos futuramente nas colações de grau que muitas vezes queremos que pessoas de longe estejam presentes e essa é uma forma de compartilhar esse momento especial”, conclui Marlise.
Cursos que colaram grau:
Bacharel em Administração
Bacharel em Ciências Contábeis
Bacharel em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda
Bacharel em Direito
Bacharel em Jornalismo
Licenciatura em Artes Visuais
Licenciatura em Pedagogia
Tecnologia em Análises e Desenvolvimento de Sistemas
Tecnologia em Gestão Comercial
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
Tecnologia em Gestão Financeira
Tecnologia em Logística
Tecnologia em Processos Gerenciais
Tecnologia em Design Gráfico
Por Assessoria
O Instituto Água e Terra (IAT) e o Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde, fiscalizaram neste fim de semana (12 e 13) as Unidades de Conservação (UCs) estaduais. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest).
Foram identificadas infrações por parte de visitantes nos morros do Capivari, Pão de Loth e no Pico Paraná, situados na Região Metropolitana de Curitiba.
Foram identificados um acampamento irregular, focos de incêndio na mata, e dois visitantes foram resgatados com ajuda de aeronave. Visitantes de outros Estados montaram um acampamento, mas que não tinham conhecimento sobre a proibição.
A Portaria nº 223/2020 do IAT, publicada no dia 15 de agosto, permite a visitação com restrições em Unidades de Conservação, fechadas no dia 17 de março devido à pandemia.
É proibido acampamentos, práticas esportivas coletivas e eventos dentro dos locais. Também é vetado o acendimento de fogueiras, a fim de evitar queimadas ilegais.
O tenente André Felipe Pereira Kovalczykowski, comandante do Pelotão Rotam do BPAmb-FV, encontrou vários ilícitos ambientais nas montanhas por desrespeito às normas ou por desconhecimento. “Com o número restrito de visitantes devido à pandemia, são feitas orientações quanto às boas práticas ambientais e para o controle de acesso”, disse.
Ele destacou, ainda, que esses parques estaduais têm uma relevância muito grande e o meio ambiente acaba degradado se os visitantes não souberem como agir para preservar. “O intuito da Operação é orientar”, afirmou.
“Em face à pandemia, a frequência de visitantes tende a subir no decorrer deste ano, chegando a uma demanda muito maior do que a capacidade máxima nos parques”, disse Luiz Fornazzari Neto, chefe do Escritório Regional do IAT de Curitiba. Como medida de controle das entradas nas UCs, senhas com o número máximo de contingente estão sendo distribuídas aos visitantes.
O documento prevê fiscalizações para garantir que esta quantidade de pessoas não ultrapasse a capacidade limite, com entradas clandestinas por outras áreas dos parques, ou seja, em áreas particulares. Só é permitido o acesso aos parques pelas entradas oficiais.
ACAMPAMENTO – Após denúncia dos acampamentos, uma base de campana foi montada na base da montanha, à espera dos turistas acampados. Pelo menos três pessoas receberam autos de infração e multas por crime ambiental.
As multas são de R$ 1,5 mil e foram lavradas para quem agiu em desacordo com a Portaria IAT 223/2020. O valor da multa tem fundamento no artigo 70 da Lei Federal nº 9.605/98 e no artigo 90 do Decreto Federal nº 6.514/08. Os documentos dispõem que é crime realizar quaisquer atividades ou adotar conduta como acampar em desacordo com os objetivos da Unidade de Conservação.
De acordo com relatório da operação, alguns dos turistas que passaram a noite no Pico eram pessoas de fora do Estado e não tinham conhecimento sobre a irregularidade da atividade. Os viajantes foram orientados e notificados.
“Sempre tentamos uma medida educativa primeira, mas há casos em que o auto de infração é necessário, como em casos de flagrante”, afirma Fornazzari. Qualificaram-se como atos de flagrantes aqueles que foram identificados com as senhas distribuídas no dia anterior.
FOCOS DE INCÊNDIO – Um dos motivos pelos quais os acampamentos são proibidos é para evitar o aparecimento de fogueiras clandestinas. Mesmo após apagadas, elas continuam a gerar calor e ainda apresentam risco de iniciar incêndios.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o período de seca torna o ambiente mais propício para o surgimento de incêndios e quando se faz uma fogueira em ambiente de vegetação seca facilita a propagação destas chamas, principalmente por meio dos ventos para outro local que não está sendo vigiado.
Foram localizados focos de incêndio nos morros do Pão de Loth, Anhangava e Capivari Mirim. O Corpo de Bombeiros e voluntários da Brigada da Federação Paranaense de Montanhismo (Fepam) auxiliaram no controle e apagamento dos fogos.
RESGATE – Neste domingo (13), um montanhista foi resgatado pela Polícia Ambiental no Pico Paraná. O aventureiro torceu o pé enquanto caminhava em uma trilha com um acompanhante.
A equipe da aeronave também prestou socorros a outro montanhista acidentado no morro do Capivari.
Fiscalização no Rio das Cinzas autua duas pessoas por pesca ilegal
Também neste final de semana, uma fiscalização de técnicos do IAT resultou na apreensão de 150 metros de rede de pesca e mais de 11 quilos de peixes, provenientes de pesca ilegal no Rio das Cinzas, localizado no município de Piraí do Sul, na região dos Campos Gerais. Duas pessoas foram autuadas e presas por crimes ambientais. (Com AEN)
A Secretaria da Saúde do Paraná divulgou nesta segunda dia 14, uma nova recomendação para procedimentos cirúrgicos eletivos no Paraná. As medidas estão sendo tomadas para contingenciamento de insumos por causa da escassez de medicamentos anestésicos e relaxantes musculares, para que sejam destinados ao tratamento de pacientes infectados pela Covid-19. São abrangidos cirurgias e procedimentos que exigem anestésicos, como endoscopias e ressonância em criança.
A Resolução número 1.116/2020 (que revoga a Resolução número 1.026/2020) autoriza que hospitais privados que não estejam no plano de atendimento Covid-19 ou não sejam contratualizados pela Secretaria da Saúde, realizem quaisquer procedimentos eletivos hospitalares, desde que se responsabilizem pela aquisição dos insumos anestésicos para o cumprimento destas atividades.
“Esta nova orientação tem por objetivo fortalecer os serviços de saúde, diminuir as filas de espera e, principalmente, prestar atendimento eficiente e de qualidade a todos os paranaenses”, afirmou o secretário da Saúde, Beto Preto.
Ainda segundo ele, o parágrafo único da Resolução serve como retaguarda para que os hospitais que desejem realizar estes procedimentos se responsabilizem por suas compras. “A reposição destes insumos anestésicos não será, de maneira alguma, responsabilidade da Secretaria da Saúde ou do Governo do Estado, visto que neste momento o Paraná tem contingenciado para poder atender a demanda gerada pela epidemia de Covid-19”, afirmou.
NÃO SE APLICA - A nova orientação também recomenda que a suspensão não se aplique a procedimentos de cardiologia, oncologia, nefrologia, exames considerados necessários em caráter de urgência, procedimentos a serem realizados em âmbito laboratorial e que, a critério médico, sejam considerados de urgência ou emergência.
RECOMENDAÇÕES – As medidas de suspensão das cirurgias eletivas foram adotadas em março para o contingenciamento de medicamentos anestésicos e relaxantes musculares que estão sendo demandados aos pacientes internados com Covid-19. E também para controlar a ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva no Estado.
Inicialmente a Resolução da Secretaria da Saúde número 338/2020, recomendou a suspensão temporária das cirurgias eletivas. Logo após, a Resolução 395/2020 suspendeu a realização de cirurgias bariátricas. Em julho, a Resolução número 926/2020 autorizou a realização de procedimentos cirúrgicos ambulatoriais.
No mês passado, a Resolução 1026/2020 alterou as recomendações anteriores e restringiu somente os procedimentos cirúrgicos eletivos hospitalares com demanda de terapia intensiva no pós-operatório e/ou em pacientes sob anestesia geral. (Com AEN)






























