Um homem, de 55 anos morreu após ser atropelado por um trem na tarde desta quarta dia (18), no Jardim Novo Paulista, em Sarandi.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima já estava morta quando os socorristas chegaram ao local. O maquinista informou a Polícia Militar que o homem seguia sobre os trilhos cambaleando e que todos os procedimentos de segurança foram adotados; como o acionamento da buzina para alertar e, em seguida, os freios de emergência, porém não foi possível evitar o acidente.
O corpo de um homem foi identificado como sendo Joaquim Aparecido da Silva, de 55 anos. (Com Plantão Maringá).
Ocupando a Alep (Assembleia Legislativa do Paraná) desde a tarde de quarta dia (18), a Justiça do Paraná determinou a desocupação imediata dos professores que estão acampados no local. Em caso de descumprimento, a multa diária é no valor de R$30 mil.
A liminar foi concedida pelo juiz substituto Fábio Machado no fim da noite de ontem, e garante a reintegração de posse. Ele afirmou que os manifestantes entraram no local de modo agressivo e que desrespeitaram as regras do local.
O juiz também afirmou que, o grupo impede a continuidade da atividade parlamentar e que a Alep tem o direito a reintegração de posse diante da detenção injusta e de má-fé dos manifestantes.
Reivindicação
Além da revogação do edital n. 47/2020, os educadores reivindicam a realização de concurso público, o cancelamento do processo de terceirização de funcionários de escola, a prorrogação dos contratos desses profissionais contratados pelo regime PSS, pagamento do salário mínimo regional e das promoções e progressões.
Nota Secretaria de Estado da Educação e Esporte
A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR) ressalta que sempre esteve aberta ao diálogo com os representantes dos professores. O Processo Seletivo Simplificado - PSS foi pauta presente em várias reuniões entre representantes da Seed-PR e dos professores ao longo do ano de 2020. Somente nos últimos três meses foram nove encontros oficiais e o PSS foi debatido em todos eles.
Em 21 de agosto e 02 de setembro, por exemplo, uma Comissão Especial para execução do Processo Seletivo Simplificado foi montada e debateu alterações para o processo seletivo que abriu as inscrições no último dia 11 de novembro.
Como resultado do amplo diálogo com os professores, a Seed-PR retirou do processo a prova de redação e a banca avaliativa, originalmente planejadas. Restou como novidade do PSS deste ano apenas a prova de conhecimento na disciplina escolhida (são até duas). Além disso, foram mantidos como parte importante do processo de seleção o tempo de serviço e a prova de títulos - critérios utilizados em anos anteriores.
Somente em outubro foram outros cinco encontros com representantes do sindicato e neste mês mais dois, sendo o último na terça (17) no Palácio Iguaçu, que contou além da presença do diretor-geral da Secretaria de Estado da Educação, Glaucio Dias, com o chefe da Casa Civil, Guto Silva, e o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Hussein Bakri.
Segundo o edital do PSS, pelo menos 4 mil professores serão chamados, mas existe grande possibilidade de ampliação. Atualmente cerca de 20 mil professores PSS atuam na rede estadual de ensino.
Reuniões dos últimos três meses:
21/08 - Comissão Especial para execução do Processo Seletivo Simplificado
02/09 - Comissão Especial para execução do Processo Seletivo Simplificado
Pauta diversificada (com PSS)
06/10, 13/10, 15/10, 21/10, 30/10, 04/11 e 17/11 (a penúltima realizada no Palácio das Araucárias e a última no Palácio Iguaçu). (Com CATVE).
A Copel lançou nesta quarta dia (18), na sede da cooperativa C.Vale, em Palotina, no Oeste do Paraná, uma chamada pública para a contratação de energia proveniente de autogreradores. O edital, inédito no Brasil, foi autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mediante solicitação feita pela Copel para implantar esse projeto-piloto de cinco anos. A previsão é contratar até 50 MW (megawatt) médios de energia nessa modalidade, equivalente a 438 mil MWh/ano ou 1,9% de sua carga anual.
O objetivo da chamada é atrair produtores independentes de pequeno e médio porte, incluindo minigeradores, aproveitando ainda mais o potencial energético do Estado, com capacidade para operar de maneira conectada. Para vender à Copel, os autogeradores terão de constituir uma microrrede - um sistema elétrico independente, que funciona como uma “ilha de energia”, integrando geração, armazenamento e consumo à rede de distribuição.
“A Copel abre a oportunidade para pequenas centrais hidrelétricas, produtores de energia a partir de cavaco de madeira, cana de açúcar, ou biogás com os dejetos de suínos. É mais uma fonte de renda e de oportunidade para os nossos produtores”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “A ideia é fortalecer o campo, a produção de alimentos, colaborando ainda mais com as cooperativas. Com essa chamada e aplicação de recursos em energia, estamos promovendo uma transformação nessas propriedades, possibilitando segurança para os novos investimentos”.
Os autogeradores que constituirão as microrredes poderão vender a energia gerada para a Copel e, com isso, abastecer um grupo de consumidores próximos. Eles também deverão estar inseridos em uma das 32 macrorregiões listadas no Estado. A companhia ficará responsável pelo controle e segurança da operação. A chamada ficará aberta até o dia 16 de fevereiro.
“O Paraná Trifásico dá estabilidade para a energia. O Rede Elétrica Inteligente garante que, em eventual queda, a rede volte com rapidez, em um sistema totalmente interligado. E agora vamos integrar também as microrredes, estimulando o proprietário a produzir energia para a sua comunidade. É uma visão de longo prazo”, disse o presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero. “A Copel quer ter a melhor energia, com a rede mais segura e moderna do País”.
CHAMADA - A chamada vai abranger “acessantes” que geram de 1 a 30 MW (potência capaz de atender 100 mil consumidores), sem restrição da fonte geradora, com custo máximo de venda de R$ 311/MWh.
Os proponentes terão de dar garantias de sustento da sua microrrede e controle sobre a potência por, pelo menos, cinco horas ininterruptas. Esse critério foi estabelecido com base no tempo médio de atendimento da Copel na troca de um poste, por exemplo.
A autorização da Aneel para a chamada pública é denominada sandbox regulatório – espécie de ambiente de teste, conhecido como “caixa de proteção” regulatória. Nessa regra a duração e as condições são previamente delimitadas para que os agentes do setor possam pôr em prática as inovações.
MELHORIAS – O programa piloto servirá para testar o modelo e auxiliará a Copel em casos de contingência. Diante de um eventual problema na linha, a companhia poderá isolar o sistema e manter boa parte dos consumidores do local abastecidos enquanto repara o ponto danificado.
Nesse caso, a inovação terá reflexo direto na melhoria do indicador DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora), que diz respeito à quantidade de tempo que um cliente ou um grupo permanecem sem energia. Outra melhoria é a possibilidade de adiamento de investimentos de médio prazo.
“É um movimento mundial e inevitável para melhoria da distribuição. Queremos garantir que esses geradores tenham acesso à distribuição e mantenham seus processos quando houver algum tipo de problema na rede. Essa é uma ferramenta decisiva para melhorar a qualidade no fornecimento de energia da Copel”, afirmou Júlio Omori, superintendente de Smart Grid e Projetos Especiais da companhia.
“Essas microrredes criam pequenas ilhas constituídas por oásis de conexões perfeitas. Na geração distribuída são dois mil pedidos por mês na Copel, em média. Queremos, agora, utilizar essa energia e esse potencial”.
A maior parte da energia da Copel é adquirida em leilões, sistema invariavelmente mais barato, mas que, ao mesmo tempo, pode ter sido gerada no Norte e Nordeste, mais sujeita a intempéries no caminho. Esse programa piloto é uma maneira alternativa de composição do sistema elétrico estadual e que está ligado a outros projetos da companhia, como o Paraná Trifásico e o Rede Elétrica Inteligente. É um passo fundamental rumo à era das redes hiperconectadas.
QUALIDADE DO SERVIÇO - Na prática, o programa terá repercussão direta na qualidade do serviço prestado pela Copel por causa da redução das perdas e otimização do sistema (controle de tensão e perdas), sinergia com os outros projetos do braço de Distribuição, integração com a central de controle e viabilidade de mais negócios de geração distribuída porque o preço de venda será competitivo. É um incentivo à inovação e integração tecnológica.
“Uma rede normal tem produção, transmissão para a subestação e distribuição para o consumidor final. A novidade da microrrede é isolar uma região enquanto se corrige um eventual defeito. Continuaremos transmitindo energia mesmo com a queda na fonte principal e otimizaremos todo o sistema, que será mais robusto e mais forte”, afirmou Maximiliano Orfali, diretor-geral da Copel Distribuição.
Segundo ele, essa chamada é uma forma de aprimorar a geração distribuída porque o produtor não aproveita todo o potencial energético do seu sistema ou vende em leilões com preço de baixa competitividade. “Agora vamos viabilizar uma nova rede, com garantias e melhorias na distribuição da Copel e incentivo aos produtores locais de energia”, complementou.
REGULAÇÃO – Esses novos agentes produtores são sustentados pela Resolução Aneel 482/2012, marco regulatório da agência para micro e minigeradores. A Copel teve papel fundamental na criação do protocolo ao fornecer subsídios de contratação de energia de pequenas centrais geradoras de biogás proveniente de dejetos de animais, que podem compensar energia de outras contas.
Esse projeto-piloto que será realizado pela Copel também pode dar embasamento para a criação de uma resolução específica para o tema por parte da Aneel. Pela legislação atual, as distribuidoras podem adquirir até 10% de sua carga de empreendimentos de geração distribuída, por meio de chamada pública.
PÚBLICO-ALVO – O público-alvo do programa é formado por uma gama de produtores independentes de energia de baixa e média potência e também centrais geradoras hidrelétricas (CGHs), pequenas centras hidrelétricas (PCHs) e centrais geradoras térmicas (CGTs), entre outras.
Os produtores deverão estar localizados em uma das 32 macrorregiões estabelecidas na chamada. Elas são formadas por conjuntos elétricos estabelecidos pela Aneel, com uma ou mais cidades. Segundo a Copel, o projeto atinge cerca de 100 municípios.
As macrorregiões são Almirante Tamandaré, Alto Paraná, Arapoti, Barboza Ferraz, Campo do Assobio, Canteiro Segredo, Cascavel, Castro, Clevelândia, Colombo, Distrito Industrial de Telêmaco Borba, Figueira, Governador Parigot de Souza, Guaraituba, Igapó, Jaguariaíva, Lapa, Marialva, Morretes, Passo do Iguaçu, Piraquara, Pitanga, Ponta Grossa Norte, Ponta Grossa Sul, Pontal do Sul, Quatro Barras, Rio Branco do Sul, Sabará, Salto do Meio, Tafisa, Tunas e União da Vitória.
O Paraná é fértil na produção de energia por causa do potencial de suas águas. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), há 32 PCHs e 69 CCHs em operação no Estado, que somam 404 Megawatts (MW) de potência instalada, 9,47% do total do País.
A Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e Turismo trabalha com um horizonte de 1.100 novos empreendimentos de geração de energia no Estado nos próximos anos, incluindo CGHs, PCHs, Usinas Hidrelétricas, Termoelétricas, Usinas Eólicas, Usinas Fotovoltaicas e Microgeração.
PRESENÇAS – Participaram do evento o chefe da Casa Civil, Guto Silva; os secretários Marcel Micheletto (Administração e Previdência) e Norberto Ortigara (Agricultura e Abastecimento); os deputados estaduais Ademar Traiano (presidente da Assembleia Legislativa) e Coronel Lee; o deputado federal Giacobo; o presidente da C.Vale, Alfredo Lang, diretores da Copel; prefeitos e lideranças regionais; além de produtores e cooperados da C.Vale. (Com AEN).
A realidade dos corredores do Hospital Universitário é de superlotação. Enquanto não há uma vaga definitiva para internação, os pacientes aguardam nas macas.
Quando o paciente não consegue uma vaga no H.U, é a regulação da 10ᵃ Regional de Saúde que busca uma vaga nos hospitais da região.
Quando se fala em leitos de UTI, três hospitais de Cascavel atendem os pacientes dos 25 municípios da décima regional de saúde. Quando as vagas se esgotam, começa a busca por leitos em outras regionais de saúde. A situação piorou ainda mais por conta do grande número de acidentes de trânsito. (Com EPC).
O programa Rede Elétrica Inteligente começou a tomar forma nesta semana no Paraná com o início da instalação de 37 mil medidores digitais inteligentes em Foz do Iguaçu e da conclusão dos projetos das redes e dos medidores em 20 municípios do Sudoeste. O início da fase de obras do programa foi anunciado nesta quarta dia 18, em uma cerimônia na C.Vale, em Palotina, no Oeste do Estado.
O Rede Elétrica Inteligente conta com investimento de R$ 820 milhões e tem como objetivo modernizar a gestão e a distribuição de energia elétrica no Estado. Na primeira fase serão atendidos 73 municípios das regiões Centro-Sul, Sudoeste e Oeste, beneficiando aproximadamente 1,5 milhão de paranaenses.
Com o novo sistema, as unidades consumidoras terão medidores digitais que se comunicam diretamente com o Centro Integrado de Operação da Distribuição da Copel, facilitando o controle de toda a cadeia, da subestação até o consumidor final. Esse investimento tecnológico permitirá leitura de consumo a distância e autonomia para cidadão monitorar seu consumo em tempo real por aplicativo. Além disso, o programa vai reduzir o tempo de desligamento provocado por intempéries e outros fatores externos ao sistema.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou que a rede será totalmente automatizada e que o programa é um salto histórico que permite, entre várias novas soluções, acabar com furtos de energia, tornar as cidades cada vez mais inteligentes e garantir monitoramento amplo da rede para, inclusive, diminuir as tarifas. O programa será implementado sem qualquer custo adicional para os clientes. Essa primeira fase de implementação deve durar 30 meses.
“Com esse programa teremos um sistema muito mais inteligente, evitando deslocamentos. Também evitaremos furto de energia, rapidez na volta de energia, e diminuir os riscos da operação. A estratégia é ter segurança energética para as próximas décadas”, disse Ratinho Junior.
O investimento nesta primeira fase levará a nova tecnologia para unidades consumidoras residenciais e empresas urbanas e rurais. A rede inteligente da Copel será a maior do Brasil, em um modelo que já existe em países como os Estados Unidos e o Japão. O programa foi idealizado para melhorar a qualidade de energia, dar agilidade ao atendimento dos serviços, garantir gestão energética pelo consumidor, reduzir custos operacionais, possibilitar novas modalidades tarifárias e facilitar a integração nas cidades inteligentes.
Segundo o presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero, o programa é uma revolução tecnológica no setor e coloca o Paraná cada vez mais na vitrine dos investimentos privados, fundamentais, sobretudo, para a recuperação das condições da economia depois da pandemia. Ele ressaltou que o programa atende aos três principais pilares da companhia: redução de despesas, investimento seguro e qualidade de energia para os clientes. “A Copel quer ter a melhor energia, com a rede mais segura e moderna do País”, afirmou.
BENEFÍCIOS – Com os novos medidores inteligentes, a leitura do consumo será online e os clientes poderão acompanhá-la no telefone celular, em tempo real, por meio do aplicativo da Copel. A rede inteligente também terá sensores e dispositivos de controle a distância que permitem que ela se religue sozinha na maioria dos casos e, caso isso não ocorra, que a Copel possa detectar de imediato e sanar eventuais problemas de desligamento a partir do Centro Integrado de Operação da Distribuição, em Curitiba.
Com essa integração, quando houver necessidade de intervenção de técnicos, o centro saberá indicar o ponto exato que gerou a queda de energia. Essa solução elimina a necessidade de percorrer toda a rede afetada presencialmente para identificar o local onde ocorreu o problema. Consequentemente, o tempo para o restabelecimento da energia diminuirá, ampliando a qualidade de vida nos municípios e a segurança para o agronegócio e as indústrias, além de evitar danos aos eletrodomésticos.
Esses novos aparelhos terão potencial para integrar outros serviços, como a microgeração distribuída, tecnologias de armazenamento de energia, controle da iluminação pública e abastecimento de carros elétricos. Com a avaliação de todos os pontos de consumo do sistema de distribuição em tempo real também será possível identificar áreas de perdas e furtos de energia que oneram a tarifa, contribuindo para a eficiência das instalações. A rede inteligente contará, ainda, com reguladores de tensão automáticos.
ETAPAS – Esta primeira fase do programa Rede Elétrica Inteligente foi dividida em duas etapas. Em julho a Copel Distribuição promoveu a maior licitação da sua história para contratar o fornecedor que instalará a tecnologia nas primeiras 73 cidades das regiões Centro-Sul, Sudoeste e Oeste do Paraná. Somente nesta etapa são R$ 252 milhões aplicados já a partir deste ano, com benefício direto a 1,5 milhão de paranaenses (462 mil unidades consumidoras). A implantação definitiva ocorrerá até o segundo semestre de 2022.
“O programa foi anunciado há dois meses, mas estávamos assinando os contratos. É uma fase de recebimento de projetos. É mais elaborada porque integra energia elétrica com comunicação de dados, além da troca de medidores. Vamos ‘iluminar’ as regiões. Nessa primeira fase, no Sudoeste, estamos recebendo os projetos de 20 cidades. E em Foz do Iguaçu fazendo a substituição por medidores inteligentes, com instalação definitiva na segunda etapa, a partir do ano que vem”, explicou Júlio Omori, superintendente de Smart Grid e Projetos Especiais da companhia.
A troca dos equipamentos em Foz do Iguaçu acontece principalmente na região Norte da cidade e será realizada pela empresa parceira Dois Irmãos Instaladora Elétrica. O serviço é totalmente gratuito e envolve exclusivamente o quadro de medição, sem necessidade de acesso ao domicílio do cliente. A Copel vai investir cerca de R$ 15 milhões na modernização do sistema de medição de energia do município até o fim do ano.
A licitação para a segunda etapa do programa está prevista para o começo de 2021. Serão mais R$ 568 milhões, outro investimento histórico da Copel Distribuição, para atender mais 78 municípios das regiões Leste, Centro-Sul, Sudoeste e Oeste do Paraná. A previsão é que a implantação comece no segundo semestre de 2021 e atenda 3 milhões de paranaenses (1 milhão de unidades consumidoras).
Depois dessas etapas o projeto será levado para as outras cidades do Paraná em novas fases de implementação.
HISTÓRICO – O programa Rede Elétrica Inteligente nasceu depois que a Copel instalou o sistema em Ipiranga, cidades dos Campos Gerais, como projeto-piloto, em 2018. Foram cinco mil unidades consumidoras atendidas nas áreas urbana e rural do município e os resultados foram satisfatórios. A duração dos desligamentos de energia, por exemplo, diminuiu 52% na comparação entre os anos de 2018 e 2019.
Em 2019, como parte desse processo, a Copel inaugurou o Centro Integrado de Operação da Distribuição, em Curitiba, e adquiriu a solução ADMS, (Advanced Distribution Management System, ou Sistema Avançado de Gerenciamento de Distribuição), sistema mais moderno do mercado para gestão de redes de energia. O investimento adicional foi de R$ 60 milhões.
PRESENÇAS – Participaram do evento o chefe da Casa Civil, Guto Silva; os secretários Marcel Micheletto (Administração e Previdência) e Norberto Ortigara (Agricultura e Abastecimento); os deputados estaduais Ademar Traiano (presidente da Assembleia Legislativa) e Coronel Lee; o deputado federal Giacobo; o presidente da C.Vale, Alfredo Lang; diretores da Copel; prefeitos e lideranças regionais; além de produtores e cooperados da C.Vale.
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Confira as cidades que integram o Rede Elétrica Inteligente
PRIMEIRA ETAPA
Bituruna, Boa Ventura de São Roque, Campina do Simão, Cruz Machado, General Carneiro, Guarapuava, Laranjal, Mallet, Palmital, Paula Freitas, Paulo Frontin, Pinhão, Pitanga, Porto União, Porto Vitória, Santa Maria do Oeste, Turvo, União Da Vitória, Ampére, Barracão, Bela Vista da Caroba, Boa Esperança do Iguaçu, Bom Jesus do Sul, Bom Sucesso do Sul, Capanema, Chopinzinho, Clevelândia, Coronel Domingos Soares, Coronel Vivida, Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Flor da Serra do Sul, Francisco Beltrão, Honório Serpa, Itapejara d’Oeste, Mangueirinha, Mariópolis, Marmeleiro, Nova Esperança do Sudoeste, Nova Prata do Iguaçu, Palmas, Pato Branco, Pérola D’Oeste, Pinhal de São Bento, Planalto, Pranchita, Realeza, Renascença, Salgado Filho, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, Santo Antônio do Sudoeste, São João, São Jorge d’Oeste, Saudade do Iguaçu, Sulina, Verê, Vitorino, Candói, Cantagalo, Espigão Alto do Iguaçu, Foz do Jordão, Goioxim, Laranjeiras do Sul, Manfrinópolis, Marquinho, Nova Laranjeiras, Porto Barreiro, Quedas do Iguaçu, Reserva do Iguaçu, Rio Bonito do Iguaçu e Virmond.
SEGUNDA ETAPA
Araucária, Balsa Nova, Campo do Tenente, Contenda, Fazenda Rio Grande, Lapa, Mandirituba, Piên, Quitandinha, Rio Negro, Agudos do Sul, Anahy, Antonio Olinto, Assis Chateaubriand, Boa Vista da Aparecida, Braganey, Cafelândia, Campo Bonito, Capitão Leônidas Marques, Carambeí, Cascavel, Catanduvas, Céu Azul, Corbélia, Diamante do Oeste, Diamante do Sul, Entre Rios do Oeste, Fernandes Pinheiro, Formosa do Oeste, Foz do Iguaçu, Guaíra, Guamiranga, Guaraniaçu, Ibema, Iguatu, Imbituva, Inácio Martins, Iracema do Oeste, Irati, Itaipulândia, Ivaí, Jesuítas, Lindoeste, Marechal Cândido Rondon, Maripá, Matelândia, Medianeira, Mercedes, Missal, Nova Aurora, Nova Santa Rosa, Ouro Verde do Oeste, Palmeira, Palotina, Pato Bragado, Ponta Grossa, Porto Amazonas, Prudentópolis, Quatro Pontes, Ramilândia, Rebouças, Rio Azul, Santa Helena, Santa Lúcia, Santa Tereza do Oeste, Santa Terezinha de Itaipu, São João do Triunfo, São José das Palmeiras, São Mateus do Sul, São Miguel do Iguaçu, São Pedro do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu, Teixeira Soares, Terra Roxa, Toledo, Três Barras do Paraná, Tupãssi e Vera Cruz do Oeste.
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Veja os principais benefícios para o consumidor
Menos tempo e menos desligamentos: Monitorado de forma remota, o medidor inteligente permite à Copel localizar com precisão o ponto onde ocorreu o desligamento na rede. Com a integração aos demais dispositivos de operação, ele permite o isolamento do defeito e o envio rápido de uma equipe para o local do problema.
Religação automática: O programa é composto de sistemas de reconfiguração de rede (religadores automáticos) e reguladores de tensão em tempo real. Eles se integram aos sistemas de informação e têm potencial para integrar outros serviços no futuro, como microgeração distribuída, tecnologias de armazenamento de energia, iluminação pública inteligente e abastecimento de carros elétricos.
Controle do consumo: O medidor inteligente fornece ao cliente informações para subsidiar o controle do consumo em tempo real como, por exemplo, quais equipamentos estão influenciando mais no gasto de energia.
Leitura à distância: A leitura do consumo nas residências será feita de forma remota.
Qualidade da energia: O medidor também permite à Copel monitorar a qualidade do fornecimento às unidades consumidoras a partir de variáveis como tensão, corrente e potência, antecipando possíveis falhas. (Com AEN)
Um dos pontos fortes da estratégia de enfrentamento da Covid-19 no Paraná é capacidade ampla para a testagem, afirma o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. A medida garantiu, por exemplo, um aprofundamento no trabalho de bloqueio e de acompanhamento dos casos registrados nos municípios. “A nossa vacina hoje é a testagem, é o exame RT-PCR, o teste que identifica que a pessoa está infectada e que deve ficar isolada”, afirma o secretário.
Embora os laboratórios que atuam com testagem no Paraná tenham capacidade instalada para processar mais de 5 mil amostras por dia, a demanda reduziu. “Temos nosso laboratório Lacen, o IBMP que é parceiro, e outros laboratórios que atendem também SUS localizados em outras regiões do Estado. Precisamos que os municípios se organizem e façam a coleta para mais exames RT-PCR para identificação da doença”, ressalta Beto Preto. “Essa busca de casos na ponta, lá no primeiro atendimento é uma das medidas para reduzir o dano da doença”, enfatiza.
O serviço de atenção primária, prestado nas unidades de saúde dos municípios, pode fazer a coleta de amostras para enviar para laboratórios vinculados ao SUS. O gestor público da saúde municipal deve orientar suas equipes para retomar a atenção quanto aos sintomas e também para pessoas que têm histórico de contato com caso confirmado e que estejam assintomáticas.
“Temos capacidade de processamento, precisamos de mais amostras para identificar de forma ágil para tomar decisões que possam reduzir a transmissão do vírus no Paraná”, afirma o secretário Beto Preto.
MEDIDAS – Logo no período inicial da pandemia, a vigilância epidemiológica foi fortificada com o aumento da capacidade de processamento dos testes pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). O Laboratório iniciou a pandemia com a capacidade operacional de 120 testes ao dia, passando para mais de 600, trabalhando 24 horas. Esse foi um dos pontos importantes.
A parceria firmada entre o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), Fundação Oswaldo Cruz e o Estado, por meio do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), fortaleceu ainda mais a política de testagem incentivada pelo Governo.
Outra medida de destaque foi o uso da frota de aeronaves do governo estadual, que permitiu o rápido deslocamento do material coletado nos municípios e processamento dos exames em Curitiba.
O Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Paraná (Rodopar) também auxiliou nesta ação. Diversos exames foram despachados nos ônibus das linhas que atuam em todas as regiões do Estado.
EVOLUÇÃO - Apesar de os protocolos de tratamento terem sido aperfeiçoados durante o período, a doença ainda evolui ao óbito em muitos casos. Neste período, a doença alcançou todos os municípios paranaenses, levando a óbito mais de 5,7 mil pessoas. São mais de 240 mil diagnósticos positivos entre os 11 milhões de moradores do Paraná, de acordo com o monitoramento da Secretaria da Saúde até o dia 17 de novembro.
Segundo o secretário Beto Preto, os números refletem o desafio que os 399 municípios paranaenses têm enfrentado. “Como ainda não há vacina para a Covid-19, todos os cuidados de distanciamento e higienização devem ser redobrados para evitar a transmissão do vírus”, afirma.
PARCERIA - Entre tantas parcerias firmadas no período da pandemia, uma de grande valor foi com o IBMP. A instituição ligada à Fiocruz desenvolve pesquisa e tecnologias para solucionar desafios na área da saúde e já realizou mais de 500 mil testes pelo método RT-PCR para identificar o novo coronarívus.
“É imensurável o valor do IBMP ao Paraná”, afirma o diretor-geral da Secretaria da Saúde, Nestor Werner Junior. “Especialmente na realização de testes para o novo coronavírus, o IBMP teve um peso imenso. Tivemos a segurança de ampliar a testagem com a contrapartida de um resultado fiel, ágil e com processos claros e integrados aos nossos”. (Com AEN)






























