O prazo de inscrições para o Processo Seletivo Simplificado (PSS), que prevê a contratação de professores temporários para 2021, terminou nesta segunda dia 23, às 23h59. Ao todo, 47.008 profissionais se candidataram para a seleção.
As inscrições começaram em 11 de novembro e tinham o encerramento previsto para as 18 horas de segunda (23), mas foram prorrogadas até o fim do dia. Os dados são do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), empresa responsável pela aplicação da prova de conhecimentos do PSS deste ano.
Os professores inscritos farão a prova objetiva em 13 de dezembro nas cidades-sede dos Núcleos Regionais de Educação (NRE) para os quais se candidataram. No dia da avaliação serão adotadas normas rígidas de prevenção da Covid-19, seguindo protocolo da empresa que organiza a prova e determinações da Secretaria de Estado da Saúde.
Além da avaliação, que tem caráter classificatório e é composta por questões da área em que o candidato pretende lecionar, outros critérios de seleção são o tempo de serviço e a titulação, que já eram utilizados nos anos anteriores.
Após amplo diálogo com a classe dos professores, foi decidido não utilizar redação e banca como critérios de avaliação. Originalmente, essas duas etapas também comporiam a nota.
“O processo de seleção dos profissionais da nossa rede está sendo aprimorado e, ao mesmo tempo, estamos mantendo a valorização dos profissionais que já contam com uma titulação e experiência, e que compartilham de uma caminhada com a gente”, disse o secretário estadual da Educação e do Esporte, Renato Feder.
O PSS prevê a contratação de pelo menos 4 mil profissionais para lecionar no ano letivo de 2021. Existe grande possibilidade de ampliação das vagas. Os salários podem chegar a até R$ 3.720.
GRUPOS DE RISCO - Parte dos profissionais selecionados no Edital PSS vai substituir professores do grupo de risco da Covid-19 que não tenham possibilidade de atuar presencialmente. Porém, o processo seletivo está aberto a todos os profissionais, inclusive aos candidatos do grupo de risco. Não será vedada a realização da prova para nenhum candidato.
A classificação do profissional do grupo de risco está garantida e será mantida. O candidato será convocado para as aulas assim que acabar a situação emergencial da pandemia. (Comk AEN)
Margarina, óleos, farinhas, misturas para pães e bolos, cafés. A variedade de produtos é grande e cada vez mais trazem no rótulo a marca de agroindústrias paranaenses. A produção de grãos no Paraná é historicamente destinada à exportação, mas as cooperativas do Estado têm investido cada vez mais na ampliação de unidades fabris para processar a produção primária e fornecê-lo ao consumidor como produto final.
Na série de reportagens do projeto Feito no Paraná, vamos conhecer algumas cooperativas que têm produção agroindustrial de beneficiamento de grãos. A Ocepar contabiliza 18 plantas de processamento de grãos, açúcar e café ligadas ao cooperativismo. Elas reforçam a grande cadeia da indústria paranaense de alimentos, que faz deste segmento um dos mais importantes da economia estadual.
“Por que as pessoas se juntam? Para fazer algo que não podem fazer sozinhas”. É com esta filosofia sempre em mente que o presidente-executivo da Coamo, Airton Galinari, define o trabalho da cooperativa, que completa 50 anos de existência.
Além de fomentar e dar suporte ao plantio, a empresa tem investido de forma pioneira na transformação de produtos agrícolas. Com produção em Campo Mourão, Paranaguá e em Dourados (MS), a cooperativa emprega cerca de 12 mil pessoas só no processo fabril.
“O objetivo da industrialização é verticalizar o produto e trazer mais valor agregado ao que produzimos”, explica Galinari. Com as marcas Coamo, Primé, Aniella e Sollos, a cooperativa vende farinhas, óleos, margarinas, massas prontas para pães e bolos, fios de algodão e café.
UNIDADES - Em Campo Mourão, a unidade fabrica margarinas, gorduras vegetais, óleo de soja, fios de algodão, tem uma torrefação de café e moinho de trigo. Em Dourados, a fábrica inaugurada em novembro do ano passado produz óleo de soja (embalagem PET) e farelos especiais. Em Paranaguá, a produção é exclusiva de óleo degomado (óleo bruto) e farelo para exportação.
A maior parte dos produtos industrializados pela cooperativa é destinada ao mercado interno, informa Galinari. “Temos compradores que levam nosso produto para a Venezuela e Paraguai. Já a soja, o farelo de soja, milho e óleo de soja, estes exportamos para o mundo todo”, afirma o executivo.
FARINHAS - Em Ponta Grossa, o moinho Herança Holandesa, do grupo Unium - que reúne as cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal - foi pensado para produzir farinhas especiais para linhas industriais do mercado B2B, como é conhecida a produção para outras marcas.
No entanto, em 2017, a empresa investiu em tecnologia, ampliou seu mix e iniciou a produção de farinhas para uso doméstico. No início do ano passado os produtos começaram a chegar às gôndolas dos supermercados da região dos Campos Gerais.
Cleonir Vitório Ongarato, coordenador de negócios da Herança Holandesa, informa que a unidade produz farinhas premium, tradicional e integral. Há ainda a linha especial, formada por farinhas para pizza, pastel e a farinha Precisa, uma segunda marca da empresa e com preço reduzido para o consumidor.
O moinho emprega cerca de 100 pessoas, de forma direta e indireta, e processa 450 toneladas de trigo por dia. A maior parte da matéria-prima usada no moinho vem dos cooperados da região dos Campos Gerais ligados à Frisia, Capal e Castrolanda.
Segundo Ongarato, o projeto da cooperativa é conquistar o mercado de dentro para fora. “Primeiro, temos que ser bons em casa e depois ir avançando, a medida que comprovamos a qualidade do nosso produto e conquistamos a confiança do produtor e dos clientes”, afirma.
FEITO NO PARANÁ – Criado pelo Governo do Estado, o projeto busca dar mais visibilidade para a produção estadual. O objetivo é estimular a valorização e a compra de mercadorias paranaenses.
O projeto foi elaborado pela Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes e quer estimular a economia e a geração de renda. Empresas paranaenses interessadas em participar do programa podem se cadastrar pelo site www.feitonoparana.pr.gov.br. (Com AEN)
A greve de fome dos(as) educadores(as) que estão acampados em frente ao Palácio Iguaçu completam nesta terça dia (24), 120 horas. Acampados desde quinta-feira (19) no Centro Cívico, os(as) trabalhadores(as) da educação, mobilizados junto com a APP-Sindicato, estão resistindo em defesa da empregabilidade de mais de 30 mil profissionais, que estão sendo ameaçados pelo governador Ratinho Jr e o secretário da Educação, Renato Feder.
As principais denúncias da categoria são a realização da prova para o Processo Seletivo Simplificado (PSS), que foi instituída pelo edital 47/2020, a falta de diálogo com o governador Ratinho Jr e o autoritarismo do governo ao implementar projetos para a educação paranaense. A APP-Sindicato cobra ainda o pagamento de progressões e promoções, prorrogação de contratos para Funcionários(as) de Escola e a suspensão da militarização escola.
A secretária de Finanças, Walkiria Olegário Mazeto, enfatiza ainda que a luta da categoria reivindica do Estado respeito para com os(as) trabalhadores(as), que correm o risco de perder seus empregos. “Nós reivindicamos a manutenção dos empregos das pessoas em um período de pandemia, tão duro e tão difícil”.
O Sindicato reafirma que os(as) trabalhadores(as) em greve continuam sendo monitorados(as) 24 horas por uma equipe médica.
Assembleia Estadual
Por falta de diálogo com a gestão, o comando de greve deliberou a convocação da categoria para uma assembleia estadual extraordinária nesta quinta dia (26). A reunião será realizada de forma virtual, para preservar a saúde dos(as) educadores(as) presentes. Para participar, é preciso fazer um cadastro prévio no endereço https://appsindicato.org.br/assembleia. Um dos pontos que estará na pauta é o início de uma greve geral em todo o estado
O sistema de credenciamento já está liberado. É preciso informar o RG para criar um login e uma senha. A assembleia será realizada através da ferramenta de videoconferência. O(a) educador(a) receberá o link de acesso no e-mail utilizado no cadastrado. (Com APP Sindicato).
O tratamento no ambiente hospitalar vai além do cuidado com o paciente, mas também o acolhimento à família. Quem fica à beira do leito também necessita de um olhar específico das equipes para que possa passar por esse desafio. No Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop), o acolhimento às famílias faz parte do atendimento humanizado. Na UTI Pediátrica, local onde o responsável pelo paciente acompanha durante 24 horas o tratamento, a conversa é diária com a equipe multidisciplinar, e é a partir desse diálogo que as equipes identificam a possibilidade também da desospitalização do paciente através do “Projeto Palliare”.
“O ambiente hospitalar é hostil para criança. O acesso venoso é dolorido, os exames são doloridos. E a casa é um ambiente conhecido, familiar. Por isso, é muito mais confortável, e sempre que possível conversamos sobre a desospitalização, para que o paciente possa ter essa comodidade do tratamento em casa”, explica o médico intensivista pediátrico, Julio Ricardo Ramos.
O Projeto Palliare foi criado oficialmente em 2018 no Huop, mas oferece o suporte às famílias ainda antes de ser implantado. A maioria destes atendimentos são feitos às famílias de pacientes que precisam da ventilação mecânica. Desde 2011, 25 pacientes que precisavam desse suporte continuaram o tratamento em casa e receberam o atendimento do projeto.
“Começou no acolhimento das famílias de pacientes paliativos, e os que precisavam desse suporte da ventilação. Mas desde que foi implantado o projeto o foco é na desospitalização, quando há a conversa e decisão com os familiares de que não há mais terapêutica hospitalar necessária para dar suporte ao paciente, e cientes do acordo, dão continuidade ao tratamento em casa”, diz a coordenadora de Enfermagem da UTI Pediátrica, Lígia Satiko Simomura.
Para a desospitalização desses pacientes é necessário ter um treinamento das equipes de saúde que atuam no município onde o paciente reside, e, além disso, modificações na residência, principalmente há a necessidade de suporte ventilatório. “Para a ventilação é preciso um cômodo modificado, ainda um relógio específico da companhia de energia, assim como um gerador. Tudo o que for necessário fazemos a ponte com os órgãos públicos, através do Serviço Social, para que a família consiga toda a adaptação necessária e tenha condições de receber o paciente em casa. Não é apenas desospitalizar, é um processo progressivo e realizado com muito cuidado”, explica o médico Julio.
Em Cascavel, os pacientes que são desospitalizados são acompanhados pelo PAID (Programa de Assistência e Internamento Domiciliar). Em outras cidades da região, o Huop oferece o treinamento às equipes, junto à Secretaria de Saúde do município, para que conduzam a assistência da melhor forma. Mas o atendimento junto ao Projeto não encerra na ida para casa. “Estamos sempre em contato sobre o estado de saúde do paciente, e disponíveis para qualquer intercorrência. Não encerramos o acompanhamento quando a criança vai para casa”, destaca Julio.
O Projeto Palliare na UTI Pediátrica integra o atendimento de toda a equipe multidisciplinar, que identifica as necessidades dos familiares no processo de recuperação. “O atendimento é feito para as famílias que não compreendem o diagnóstico e a intervenção é realizada pela equipe com objetivo de evitar outros conflitos familiares. Em algumas situações a equipe até mesmo resgata o convívio com a família do paciente durante esse processo”, comenta Julio.
CUIDADO PALIATIVO:
Os cuidados paliativos de um paciente é quando não há mais efeito de cura da enfermidade. É quando também há a necessidade de apoio aos familiares. Nesse momento, o objetivo é proporcionar conforto ao paciente, também com a possibilidade da desospitalização. “Cuidados paliativos para crianças é muito diferente de um adulto, e assim, a abordagem também é realizada de forma diferente. O objetivo é que essa criança tenha o melhor cuidado e conforto possível, e claro, precisamos sempre acolher à família para que compreendam o diagnóstico e possam decidir junto com as equipes a possibilidade de retorno para casa”, ressalta. (Com Assessoria HU Cascavel).
A AMIC Paraná (Associação de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Paraná) iniciou, nesta segunda dia (23), uma campanha de incentivo a renegociação de dívidas. A “Semana do Nome Limpo” está em sua quarta edição e, em 2020, ganhou uma conotação ainda mais importante, tendo em vista os últimos meses de instabilidade econômica por conta da pandemia do novo coronavírus.
O objetivo da instituição é auxiliar na criação de um ambiente favorável para que inadimplentes possam limpar seus nomes, ganhando novo poder de compra para o final de ano e início de 2021. A expectativa é que, com isso, haja um incremento de movimentação financeira no comércio local, privilegiando, principalmente, os micro e pequenos empresários.
“A proposta da Semana do Nome Limpo é viabilizar a renegociação ou quitação de dívidas com prazos e juros diferenciados, a fim de diminuir a carteira de inadimplência e resgatar os clientes que estavam a margem das negociações financeiras mais severas, além de estimular a economia local como um todo”, explica a gestora de projetos da AMIC Paraná, Dulce Ragazzon.
A Semana do Nome Limpo ocorre até o próximo dia 27. São parceiros diretos da ação, com condições especiais de renegociação: Sicoob, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Open Veículos, Brizza Mitsubishi, Hyundai Vetor e Destaque Soluções em Cobranças. As empresas que não participam diretamente também são orientadas a aproveitarem o período e gerarem condições diferenciadas para quitação de dívidas.
Mais informações sobre a Semana do Nome Limpo podem ser obtidas pelo telefone (45) 3036-5636 ou diretamente na sede da AMIC (Rua da Lapa, n° 1927, Centro) em Cascavel. A ação tem o apoio do SICOOB Credicapital e da Itaipu Binacional. (Com Assessoria SEBRAE).
Após o período de fragilidade econômica ocasionada pela crise do coronavírus, os empresários estão apostando no Natal como uma das principais datas para a retomada do movimento e consumo, principalmente no setor varejista. Para atrair a atenção dos consumidores, muitos estão apostando na prorrogação de promoções e, também, nas decorações e instalações natalinas, que ajudam a captar clientes para os pontos comerciais e ganham a atenção do público infantil.
Para que a estratégia funcione com segurança, no entanto, é preciso que os empresários adotem certas medidas de cautela no momento da instalação das decorações, principalmente as luminosas. Segundo a Engenheira Eletricista e inspetora eleita do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), Luana Veber, ao manusear e utilizar eletricidade, é preciso levar em consideração alguns pontos básicos.
“Para quem vai fazer instalação provisória de decorações natalinas, a principal recomendação é que a pessoa esteja segura de que os produtos que serão instalados sejam certificados pelo Inmetro o que garante que aquele item foi inspecionado e verificado antes de ser aprovado para o consumidor. Outra questão importante é pensar no local onde as instalações serão feitas, pois a ambientação pode exigir diferentes tipos de equipamentos e componentes”, indica a Engenheira.
Em áreas externas, é preciso verificar se as luzes ficarão expostas à umidade e ao vento. No interior das edificações, é recomendado que o usuário evite o uso de extensões para não sobrecarregar a rede, além de organizar as fiações para que fiquem longe de tecidos, ornamentos de papel, plástico, isopor e madeira, por exemplo, para evitar incêndios.
“Antigamente, as luzes pisca-pisca eram fontes de calor e, vez ou outra, recebíamos relato de pequenos focos de incêndio ou curto-circuito. Para evitar essa situação, é possível optar pela iluminação de LED que, além de gerar baixo índice de calor, é mais econômica para o consumidor”, acrescenta Luana.
Ainda segundo a especialista, ao instalar decorações luminosas, sejam elas em fachadas ou vitrines, é preciso redobrar a atenção quanto ao contato com a rede de energia elétrica. De acordo com ela, para não oferecer riscos aos funcionários do estabelecimento comercial e à sociedade em geral, é preciso que haja distanciamento da fiação da rede.
“Por isso reforçamos que é importante que os empresários busquem orientação de assessoria especializada para que este trabalho seja realizado em segurança. Sabemos que o Natal é uma época especial para os lojistas e, com certeza, ninguém gostaria de passar por problemas nesse sentido. Quanto melhor assessorado o empresário estiver, maiores serão as chances de a decoração ser segura e sem riscos para a sociedade”, ressalta o gerente do Crea-PR Regional Cascavel, Engenheiro Civil Geraldo Canci.
Normas técnicas:
No Brasil, na seara da Engenharia Elétrica, existem normas técnicas que orientam a instalação elétrica de baixa tensão como as que são feitas usualmente no período natalino, por exemplo. Normas como a ABNT-NBR 5410 e a NR-10 orientam sobre como as instalações podem ser feitas de forma segura e, em alguns casos, podem demandar projeto elétrico que prevê carga elétrica em Watts, tensão de funcionamento, melhor tecnologia para ser utilizada e carga proteção contra sobrecargas e contra choques elétricos com o emprego de dispositivos de proteção contra correntes de fuga (IDR e DDR), por exemplo.
Nesse sentido, a recomendação do Crea-PR é que todos os equipamentos decorativos devem ter certificação de qualidade e, nos casos de fiações ressecadas e emendadas, é fundamental a participação de um profissional habilitado da modalidade eletricista, que se responsabilizará pelo projeto e execução emitindo a respectiva ART dos serviços, oferecendo mais segurança às instalações.
Sobre o Crea-PR
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), criado no ano de 1934, é uma autarquia responsável pela regulamentação e fiscalização dos profissionais da empresa das áreas da engenharia, agronomias e geociências. Além de regulamentar e fiscalizar, o Crea-PR também promove ações de orientação e valorização profissional por meio de termos de fomentos disponibilizados via Editais de Chamamento. (Com Assessoria CREA-PR).






























