Governo disponibiliza mapas sobre rochas e minérios no Paraná

O Governo do Estado disponibilizou 21 cartas na escala 1:250.000, mostrando ocorrências, indícios e minas ativas e inativas conhecidas de rochas e minerais industriais extensivas a todo o Paraná. Os estudos são do Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo.

 

“Rochas e minerais industriais são substâncias naturais aplicadas em produtos e processos como matérias primas, insumos, aditivos e cargas nos mais diferentes segmentos econômicos”, explica o chefe da Divisão de Geologia do IAT, Geólogo Luciano Loyola.

 

Ele observa que, exceto os produtos à base de madeira, todos os demais são na maior parte rochas e minerais industriais. “Esses insumos são de amplo uso e indispensáveis para todos os segmentos industriais, como por exemplo construção civil, cerâmico, fundição, papel, plástico, vidro, fertilizantes, petróleo e agropecuário, dentre outros”, completa.

 

As cartas elaboradas têm como base mapas geológicos. Nesta etapa, foram inventariadas principalmente as rochas e minerais industriais conhecidos como de uso social, como argila, areia, calcário, saibro e rochas de amplo emprego na produção de telhas, tijolos, brita, cal, cimento e como corretivo agrícola.

 

Está prevista, ainda, uma segunda fase do projeto, em que serão inventariados os indícios, ocorrências e unidades minerais das matérias primas especificadas na legenda das cartas publicadas. A conclusão se dará com a elaboração de perfis analíticos para cada uma das substâncias inventariadas e avaliação do potencial mineral no Paraná.

 

CONSULTA - As cartas elaboradas estão disponíveis para consulta no site www.iat.pr.gov.br. Basta clicar em “Gestão Territorial” / “Produtos Geológicos” / “Prospecção e Pesquisa Mineral” / e “Mapas de Rochas e Minerais Industriais do Paraná. (Com AEN)

 

 

 

 

 

 

Portos do Paraná alcançam quase 100% de ocupação e produtividade

O fluxo de navios nos Portos do Paraná está intenso. A quantidade de embarcações atracadas e em operação beira a taxa de 100% de ocupação do cais e píeres nos dois portos – de Antonina e Paranaguá. Essa otimização do uso do espaço de acostagem reflete positivamente em toda a comunidade portuária e agentes envolvidos nas operações.

 

“Mesmo com a pandemia, os portos do Paraná não pararam. Pelo contrário, estamos tendo que dar conta da demanda crescente, principalmente para manter a nossa missão de entregar alimentos e produtos essenciais para o mundo”, afirma o diretor-presidente da empresa Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

 

Ele destaca que a semana começa com uma movimentação acumulada, neste ano, de 51,5 milhões de toneladas de carga e descarga. Até o último dia 15, foram 2.179 atracações – quase 6% a mais que no mesmo período de 2019, com quase 2.060 atracações.

 

“Manter esse ritmo e dar conta da demanda só é possível graças aos esforços da comunidade e dos trabalhadores portuários, também da mão de obra e do empenho do campo, da indústria e do transporte, que seguem, na outra ponta e ao longo da cadeia logística, na mesma intensidade”, completa o gestor da empresa pública.

 

PROGRAMAÇÃO – Como destaca o diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior, na quinta dia 12, havia 21 navios atracados. Treze no cais comercial do Porto de Paranaguá; dois no píer público de inflamáveis; dois na Cattalini (um Terminal de Uso Privativo); dois no píer da Fospar; e outros dois no cais do Porto de Antonina, no terminal da Ponta do Félix.

 

“A nossa grande vantagem é ter os berços flexíveis no cais comercial, cuja ocupação tem maior impacto. Embora tenham as preferências (de operador e/ou produtos), são berços que operam com qualquer tipo de carga. Uma vez conciliado o tamanho dos navios, a gente consegue receber o número máximo de navios no cais comercial, que são treze”, explica Teixeira.

 

Ele explica que “é um trabalho de encaixe”. É preciso medir os navios, o espaço existente e ir encaixando as embarcações, de acordo com as programações de carga. A atracação é conciliada com a programação das cargas. No caso dos embarques, as cargas devem estar no porto para carregar; no caso dos desembarques, é preciso ter espaço na retaguarda para receber os produtos que chegam.

 

“Diante da demanda, que está muito grande, fazemos um bom trabalho de programação, fazendo com que a gente tire o máximo de aproveitamento dos nossos espaços”, afirma o diretor.

 

REFLEXO – De acordo com Teixeira, a melhor ocupação dos cais e dos píeres nos portos do Paraná impacta em toda a comunidade portuária. “Todos ganham. Quer dizer que o armador está gastando menos com espera de navio, que o importador está recebendo sua mercadoria em menor tempo, que os trabalhadores estão tendo trabalho e recebendo mais e, mais do que nunca, significa que o porto está atendendo, de maneira eficiente, todos os usuários”, diz.

 

O presidente do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado do Paraná (Sindapar), Argyris Ikonomou, confirma o benefício a toda a cadeia logística e explica os fatores que têm contribuído para essa otimização operacional dos portos paranaenses.

 

“A contínua melhoria em infraestrutura portuária e marítima, otimização de janelas de atracação, a manutenção da continuidade das campanhas de dragagem durante os últimos anos, o aumento de calados, seja nos berços ou no canal, e a modernização dos equipamentos, são fatores que contribuem para tornar os Portos do Paraná mais eficientes e competitivos. Com isso toda a comunidade portuária é beneficiada”, comenta.

 

SEGURANÇA – A modernização mencionada pelo representante das agências marítimas aconteceu, principalmente, nos equipamentos utilizados pela Praticagem nos Portos do Paraná. Atendendo toda essa demanda e tráfego marítimo crescentes, os práticos têm lançado mão da tecnologia para que a navegação em mares paranaenses também esteja mais segura.

 

Como explica o gerente-geral da Paranaguá Pliots, Renato Neves, investimentos foram feitos na aquisição de novos sensores ambientais (marégrafos, correntômetros e boias ODAS); na criação de um aplicativo para reunir os dados coletados pelos equipamentos e gerar informação mais clara e precisa aos práticos em manobra; e na construção do centro de coordenação de manobras da praticagem.

 

“Esses investimentos, somados aos esforços conjuntos da autoridade portuária (Portos do Paraná), da autoridade marítima (Capitania dos Portos) e Sindapar, deram subsídio aos aumentos de calados, que possibilitam aos navios carregar mais e navegarem com mais segurança”, afirma Neves.

 

Ainda segundo o representante da Praticagem, esse conjunto de fatores traz mais flexibilização na janela de operação. Ou seja, permite que os práticos tenham condições favoráveis por mais tempo para realizarem as manobras, de forma objetiva e técnica.

 

“Os Portos do Paraná se tornaram mais otimizados em termos operacionais o que, consequentemente, os torna ainda mais competitivos”, conclui o gerente-geral da Paranaguá Pilots. (Com AEN)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Eleição para diretores das escolas será dia 9 de dezembro

Cerca de 1,7 mil escolas estaduais do Paraná vão realizar eleições para diretores em dezembro. Nesta semana a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte publicou a resolução 4.252/2020 sobre o processo eleitoral que vai definir os gestores das escolas para os próximos quatro anos (2021-2024).

 

Com a comissão consultiva central já montada pela Secretaria da Educação, assim como as comissões consultivas regionais pelos 32 Núcleos Regionais de Educação (NREs), as escolas começaram na sexta dia 13, a designar as comissões consultivas locais através de reuniões virtuais.

 

Responsável pelo planejamento, organização e execução do processo da eleição nas instituições de ensino, a comissão consultiva local é composta por oito membros: dois representantes legais dos alunos não votantes (pai, mãe ou responsável legal), dois representantes de professores, dois representantes de funcionários e dois representantes de alunos votantes.

 

Participam das eleições cerca de 1,7 mil dos mais de 2,1 mil colégios da rede. Ficam de fora os futuros Colégios Cívico-Militares e os de Educação Integral (com processo de credenciamento de diretores em andamento), as instituições de ensino das Comunidades Indígenas e Quilombolas, as cedidas ou alocadas em instituições religiosas e os quatro Colégios da Polícia Militar do Paraná.

 

DATAS - A eleição está marcada para o dia 9 de dezembro, das 8h às 22h. Já o segundo turno (onde for necessário) será no dia 17 de dezembro.

 

O edital de convocação para inscrição das chapas será divulgado no próximo dia 18 (quarta - feira) e o prazo final de registro será às 18h do dia 20 (sexta-feira).

 

Os candidatos a diretor só vão poder se registrar em uma única instituição de ensino e será permitido o registro da candidatura aos que já exercem ou exerceram a função de diretor ou diretor auxiliar na mesma instituição de ensino, independente do período de direção.

 

Já os dias 2 e 3 de dezembro estão reservados para a realização das assembleias com a comunidade escolar, bem como da apresentação dos membros das chapas e da proposta de plano de ação para escola. Nesta edição as assembleias serão virtuais.

 

QUEM VOTA - Podem participar da eleição membros das comunidades escolares, conforme as regras abaixo:

 

- professores que estejam supridos na instituição de ensino


- funcionários supridos na instituição de ensino


- responsáveis, perante a escola, pelo aluno menor de 16 anos


- aluno com no mínimo 16 anos completos até a data da eleição

 

Cada pessoa apta a votar terá direito a um voto, mesmo que represente mais de um segmento da comunidade escolar ou mais de um aluno não votante.

 

COMO FUNCIONA - Para ser homologada, a eleição necessita de quórum mínimo de 35% dos aptos a votar, incluindo os votos brancos e excluídos os nulos. Quando não for atingido o quórum mínimo, será realizada nova votação.

 

Nos colégios em que houver chapa única, o resultado será homologado desde que a totalidade dos votos válidos não seja inferior ao número de votos brancos e nulos.

 

Já onde houver a inscrição de três chapas ou mais, e a chapa vencedora eleita obtiver menos de 40% dos votos válidos, deverá ser realizada um segundo turno, concorrendo somente as duas chapas com maior número de votos. Com duas chapas em disputa, será necessário atingir 50% + 1 voto para definição no primeiro turno.

 

PREVENÇÃO - Os candidatos e demais envolvidos em dia de votação terão que respeitar o distanciamento social no espaço escolar e seguir todo um protocolo de segurança sanitária descrito pela Secretaria de Estado da Saúde.

 

Só poderão entrar nos locais de votação pessoas que estiverem usando máscaras. O uso deverá ser feito em todo o percurso, até chegar ao local onde está localizada a urna. Não será permitido se alimentar, beber ou realizar qualquer ato que exija a retirada da máscara. 

 

As mãos deverão ser higienizadas com álcool em gel antes e depois de votar. O produto deverá ser disponibilizado nos locais em que houver as urnas. Recomenda-se que o votante leve sua própria caneta. (Com AEN)

 

 

 

 

Polícia Civil adota novo sistema de identificação criminal

A Polícia Civil implementa a partir desta segunda dia 16, o Sistema Informatizado de Identificação Criminal na Central de Flagrantes, em Curitiba. A unidade é a primeira a operar a ferramenta, que permitirá confirmar em segundos a identidade de cerca de 90% dos suspeitos conduzidos à delegacia, sem precisar que uma perícia seja feita. 

 

Com o nome e o registro geral informado pelo suspeito assim que ele chega na delegacia, o policial civil terá condições de confirmar rapidamente a identidade civil do cidadão. O servidor irá coletar a digital do dedo polegar no leitor biométrico, tirar uma foto com a webcam e fazer a busca no sistema com essas informações. 

 

O delegado Marcus Michelotto afirma que 100% dos presos no Paraná são identificados, mas o sistema irá dar celeridade ao processo. “O Instituto de Identificação já faz essa coleta de identificação dos presos manualmente, demandando uma pesquisa. Agora com o sistema que chamamos de um para um, que é a identificação automática, nós conseguimos fazer a identificação imediatamente”, diz.  

 

A rápida identificação permitirá ao delegado ingressar com autuações em flagrante, indiciamentos e termos circunstanciados de forma mais ágil. Michelotto destaca a segurança e apuração do sistema nesse trabalho. "Os procedimentos são feitos contra a pessoa que realmente deve ser feita, inibindo a falsidade ideológica e o uso de documentos falsos, porque o tempo que levava antes para fazer a identificação poderia possibilitar que isso acontecesse”, afirma.  

 

Em segundos a ferramenta irá fazer a confirmação ou não da identidade do suspeito. Caso o registro não seja confirmado, um papiloscopista será chamado até à unidade para que faça a coleta manual das impressões digitais e inicie a perícia nas bases digital e física do Instituto de Identificação do Paraná. 

 

OTIMIZAÇÃO - Cerca de 70 atendimentos costumam ser feitos por papiloscopistas na Central de Flagrantes da Capital por semana. Com a implementação do sistema na delegacia, entre 85% a 90% dos suspeitos terão a identidade confirmada por escrivães e investigadores. 

 

A ferramenta otimizará o trabalho de perícia, agilizará a instauração de inquéritos policiais e reduzirá custos. 

 

A identificação do suspeito é fundamental para a condução do inquérito. Quando não há o registro geral confirmado do criminoso, o Instituto de Identificação precisa emitir um número criminal de identificação até que a identidade dele seja localizada. 

 

EXPANSÃO - O sistema foi utilizado de forma pioneira na operação Verão Maior 2019/2020. Agora com a implantação em Curitiba, a Polícia Civil estuda a expansão para todas as unidades do Estado. (Com AEN)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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