Novo aeroporto fortalece Cascavel como polo multimodal do Oeste

Uma espera de quase dez anos acabou nesta segunda-feira (7) com a inauguração do Aeroporto Coronel Adalberto Mendes da Silva, em Cascavel, no Oeste do Paraná. Os batizados das primeiras aeronaves aconteceram às 8h50 e 10h e marcaram a entrada definitiva do município e região no século 21 da aviação civil. O Governo do Estado ajudou a financiar o projeto da prefeitura, estimado em quase R$ 40 milhões.

 

A obra envolveu mais de dez contratos e englobou a revitalização e duplicação de 2,2 quilômetros da Avenida Itelo Webber, estacionamento para 398 automóveis, novo pátio de estacionamento das aeronaves, um novo terminal de passageiros com cinco portões e dois pavimentos, dois fingers e aquisição do mobiliário aeroportuário e dos equipamentos de informática. O governo federal e a Itaipu Binacional também são parceiros do projeto.

 

O novo espaço de 6 mil metros quadrados de área marca o primeiro salto do município na questão de infraestrutura e logística, movimento que será acompanhado nos próximos meses de investimentos nas malhas rodoviária e férrea, segundo o governador Carlos Massa Ratinho Junior. Cascavel é o município que reúne exemplos práticos de como o Estado planeja se transformar em um hub logístico da América do Sul.

 

“Cascavel é estratégica dentro do nosso planejamento logístico. A revitalização do aeroporto e as conexões aéreas que esse investimento possibilita certamente atrairão mais empresas, empregos, negócios inovadores, além de fortalecer o agronegócio e o trabalho das cooperativas, que são pujantes na região Oeste”, afirmou o governador. “Esse aeroporto vai ajudar o Paraná a crescer ainda mais nos próximos anos”.

 

O secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, afirma que Cascavel vê obras aguardadas há 30 anos saindo das pranchetas de projetos para a execução na prática. Ele destacou que o Governo do Estado foi um dos responsáveis por ajudar a articular a retomada do investimento no aeroporto, diante de entraves que marcaram o começo da obra – a intervenção só retomou a caminhada dentro dos trilhos em 2019.

 

“É um município simbólico dentro do programa Paraná em Obras. Estamos com um novo aeroporto, o Trevo Cataratas saindo do papel, a duplicação importante entre o posto da PRF e a Ferroeste avançando, e o terminal da Ferroeste que será o centro da nova ligação com Maracaju e com Foz do Iguaçu”, afirmou. “É um exemplo de como olhamos para a infraestrutura de forma integrada, encurtando distâncias”.

 

AÉREO – O município utilizou por quatro décadas um terminal com 800 metros quadrados, que mais se assemelhava a uma rodoviária. A nova estrutura tem 6.018,38 metros quadrados, conta com cinco portões, duas pontes de embarque (fingers), novas esteiras, quatro balcões de check-in, dois restaurantes, quiosque de café na sala de embarque e desembarque e, na área externa, espaço para locadoras de veículos, agências de viagens e guarda-volumes, além de contar com mirante para visitação.

 

O aeroporto tem pista de 1.771 metros de extensão por 45 metros de largura e pátio principal de aeronaves de 16.804,00 metros quadrados (capaz de suportar aeronaves de 80 toneladas), com três posições, sendo duas com fingers. A modernização engloba, ainda, sistema de iluminação, seis quilômetros de cerca, deslocamento dos nove hangares particulares para uma nova área dentro da faixa de segurança e a demolição da antiga estrutura, construída nos anos 70.

 

O prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, disse que a finalização da obra é um sinal de esperança para a retomada do País. “Os empresários saem e chegam a Cascavel com expectativa de fechar novos negócios na região, acelerar o crescimento a partir do segmento agropecuário, mas também industrial e turístico, dada a proximidade com Foz do Iguaçu”, destacou. “O novo aeroporto vai conectar o Oeste com o mundo”.

 

As primeiras obras no aeroporto começaram em 2011 a partir de um projeto mais simples, porque a demanda projetada era consideravelmente menor na ocasião e ainda havia discussões sobre a necessidade de um aeroporto regional. Contudo, a empresa vencedora da concorrência pública não finalizou a obra e ela foi judicializada.

 

Quando a modernização foi efetivamente retomada, há pouco mais de um ano, o projeto já era bem mais ambicioso, três vezes maior que o desenho original e possibilidade de expansão para mais dez mil metros sem novas desapropriações. As obras foram concluídas na metade deste ano e em novembro receberam todas as certificações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

 

O aeroporto de Cascavel tem voos com destino a Curitiba, Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Porto Alegre, em operações das companhias Gol e Azul.

 

RODOVIÁRIO – Na questão rodoviária, Cascavel recebe investimentos da Ecocataratas, concessionária que administra a BR-277 entre Guarapuava e Foz do Iguaçu, no Trevo Cataratas, colocando a termo um imbróglio que se arrasta há anos; e também receberá a duplicação do trecho urbano da BR-277, do posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) até a Ferroeste.

 

Estimada em R$ 82 milhões, a intervenção no trevo vai contar com dois viadutos de 900 metros, passarelas com escadas e rampas, nove quilômetros de vias, 230 novos postes de iluminação e dois quilômetros de redes de bueiros. Essa obra integra um pacote de projetos que começaram a ser executados com recursos do acordo de leniência, de R$ 400 milhões, firmado pela concessionária com o Ministério Público Federal. O Governo do Estado foi responsável por apontar a obra como prioridade para o Oeste.

 

O trevo reúne as rodovias BR-369, no sentido de Maringá; a BR-277, entre Guarapuava e Foz do Iguaçu; a BR-467, em direção a Toledo; e a Avenida Brasil, principal via de acesso a Cascavel. O fluxo estimado é de 45 mil veículos por dia, ou 3,3 mil por hora em picos.

As obras começaram em novembro pelas vias marginais que desviarão o trânsito do trevo. Serão quatro quilômetros de caminhos alternativos que darão celeridade ao processo de modernização e ajudarão a garantir segurança para os funcionários e pessoas que usam esse trecho. A expectativa é terminar essa etapa das marginais entre março e abril de 2021.

 

O Governo do Estado também realizará com a Itaipu Binacional o investimento da duplicação da BR-277, do posto da PRF até a Ferroeste. O projeto executivo foi doado pela Cotriguaçu. A obra está orçada em cerca de R$ 65 milhões e deve começar a avançar com mais velocidade em 2021. O trecho se estende do km 574 ao km 580, com a implantação da marginal esquerda do km 581 ao km 583, do Trevo Cataratas até a saída para o Distrito de São João.

 

Esses dois investimentos facilitam a consolidação da ligação bioceânica entre o Porto de Paranaguá e o Porto de Antofagasta, no Chile. Esse caminho encurtará o escoamento de produtos brasileiros para países do Oriente, como Japão, China e Coreia do Sul.

 

FERROVIÁRIO – Cascavel, município sede da Ferroeste, também será o centro das ligações da Nova Ferrovia, de 1.371 quilômetros. O projeto que está sendo estudado inclui a construção de uma malha entre Maracaju e Cascavel, a revitalização do atual trecho ferroviário entre Cascavel a Guarapuava e a construção de um novo traçado entre Guarapuava e Paranaguá, além de um ramal multimodal entre Cascavel e Foz do Iguaçu.

 

Soma-se a esse investimento um Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) que será contratado pela Ferroeste para o terminal de Cascavel, prevendo a elaboração de um novo plano-diretor para modernização do espaço de 1,7 milhão de metros quadrados, preparando a estrutura para a ferrovia Maracaju-Paranaguá. A empresa estatal também investe R$ 1 milhão na construção de um parque fotovoltaico para reduzir em 50% os gastos com energia elétrica.

 

A Ferroeste foi qualificada em meados deste ano no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) do governo federal, o que deve acelerar o seu processo de desestatização. A expectativa é colocar a Ferroeste em leilão na B3 até o final de 2021 já com o EVTEA, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) da ferrovia que liga Maracaju (MS) a Paranaguá concluídos. (Com AEN)

 

 

 

 

 

 

 

Polícia Militar inicia Operação Natal e reforça presença nas ruas

A Polícia Militar do Paraná iniciou nesta segunda dia 7, a Operação Natal 2020, que fortalece a presença nas ruas, com intensificação de policiamento preventivo em todo o Estado. Os trabalhos seguem até o dia 24 de dezembro com um acréscimo de efetivo, além do aplicado diariamente.

 

Os reforços estão previstos entre 9 horas e 23 horas todos os dias. Somente em Curitiba, o reforço será de 300 policiais militares a mais por dia e, assim, em outras regiões proporcionalmente. O lançamento oficial foi na manhã desta segunda, na Praça Rui Barbosa, na capital.

 

PREVENÇÃO - A aplicação do efetivo será feita conforme as análises dos índices criminais, nos pontos mais sensíveis, para que a atuação da PM seja mais forte. Os seis Comandos Regionais de Polícia Militar de todo o Estado estarão com todo o efetivo disponível aplicado para o policiamento ostensivo. As unidades especializadas da corporação também atuarão em recobrimento ao que os batalhões e Companhias Independentes já fazem no dia a dia.

 

“Os policiais da área administrativa, policiais de reforço estão recobrindo as áreas onde há maior incidência de pessoas transitando e fazendo compras de Natal. Então o ano é um ano atípico em razão da pandemia, e os nossos policiais estão preparados para orientar as pessoas no sentido educativo para que evitem aglomeração e cumpram as regras de restrição impostas pelo governo para que isso passe o mais rápido possível”, disse o subcomandante-geral da PM, coronel Hudson Leôncio Teixeira.

 

CONSTANTE - O reforço de policiamento é uma constante no final do ano, devido a maior circulação de dinheiro por conta do pagamento do 13º salário de grande parte da população, somada ainda o aumento do fluxo de pessoas nas lojas, bancos e lotéricas, o que demanda maior atenção das forças de segurança pública.

 

Em Curitiba, o 1º Comando Regional (1º CRPM) aplicará força total dos efetivos dos seis batalhões subordinados (12º, 13º, 20º, 23º, Batalhão de Trânsito e Regimento de Polícia Montada) e contará com apoio de efetivo de setores administrativos e também de unidades especializadas.

 

De acordo com o Comandante do 1º CRPM, tenente-coronel Wagner Lúcio dos Santos, em Curitiba o reforço será feito com as seis unidades operacionais. “Nós vivemos em um momento conturbado, mas, mesmo assim, a Polícia Militar reforçará o policiamento nos eixos comerciais em todos os bairros da Capital do estado”, disse.

 

A PM atuará com patrulhamento a pé e motorizado, nas principais vias de trânsito de pessoas e veículos, além de operação saturação. O trânsito urbano e rodoviário também recebe reforço de fiscalização pelo Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) na Capital, pelo Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) nas rodovias estaduais, e pelos Pelotões de Trânsito das unidades de área nos demais municípios do estado.

 

REFORÇO – As unidades especializadas da corporação desempenharão papel de recobrimento de área, somando-se ao trabalho feito pelos Batalhões e Companhias Independentes de cada região do Estado, atuando em missões específicas. Nesse esquema de segurança participam o Batalhão de Operações Especiais (Bope), com suas seis subunidades; o Batalhão de Polícia Ambiental (BPMA); o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv); o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran); o Regimento de Polícia Montada (RPMon); o Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC); o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA); a Academia Policial Militar do Guatupê (APMG) e o Batalhão de Polícia de Guarda (BPGd). (Com AEN)

 

 

 

 

Portos do Paraná apoia gestão da água nas comunidades caiçaras

Através do programa de Educação Ambiental, a empresa pública Portos do Paraná está apoiando a gestão de abastecimento de água nas comunidades ilhadas da baia de Paranaguá, que estão na área de influência do porto.

 

Segundo João Paulo Santana, diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, “o apoio se dá em parceria com a prefeitura de Paranaguá, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca, e pela Central de Água, Esgoto e Serviços Concedidos do Litoral do Paraná (Cagepar).

 

“Com a estiagem que o Estado vem atravessando esse ano, o abastecimento ficou comprometido, chegando a faltar água em algumas comunidades e ilhas. Mapeamos toda a rede dessas localidades, desde a captação, até as últimas casas que são atendidas e realizamos projetos de readequação dos microssistemas de abastecimento, em locais como a comunidade de Europinha, Eufrasina, Ilha do Teixeira e Piaçaguera”, explica Santana.

 

AÇÃO - O trabalho inicia com uma visita, levantamento do sistema, avaliação dos problemas. Depois, é elaborada uma proposta de melhoria e apresentada para a comunidade.

 

“A execução do projeto é na forma de mutirão, em que os moradores aprendem na prática técnicas de captação, preservação de nascentes e funcionamento dos sistemas, visto que eles serão os responsáveis pela operação”, afirma Maurício D’ Agostini Silva, engenheiro ambiental da Cagepar.

 

GESTÃO: Nesses locais quem faz a gestão do abastecimento da água são as próprias associações comunitárias. Como também são os próprios moradores que fazem toda reforma necessária no microssistema. São realizados cursos, com objetivo de capacitar os envolvidos, abordando as aprendizagens necessárias, na teoria e prática.

 

Junto são realizados eventos de conscientização e captação em técnicas sustentáveis, de baixo custo em proteção de nascentes.

 

Toda a ação de gestão de abastecimento de água nas comunidades ilhadas da baia de Paranaguá, é realizada no âmbito de licenciamento ambiental do Porto de Paranaguá, conduzido pelo Ibama. (Com AEN)

 

 

 

 

Portos do Paraná redobram a atenção no combate à pandemia

As ações adotadas pela empresa Portos do Paraná desde março para prevenção e combate da Covid-19 continuam e devem ser intensificadas. Novas estratégias de reforço foram debatidas nesta sexta-feira (04), com participação do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo), Sindicato dos Trabalhadores Portuários (Sintraport) e a Intersindical, que reúne os sindicatos dos estivadores, capatazia, conferentes de carga, arrumadores, trabalhadores do bloco, vigias e práticos do Estado.

 

Os procedimentos adotados desde o início da pandemia, em março, estão mantidos nos portos de Paranaguá e Antonina. As triagens iniciais de saúde seguem acontecendo 24 horas, com atendimento médico especializado. Também são disponibilizados álcool em gel, novas torneiras, sabão antisséptico, chuveiros e lava-pés com hipoclorito de sódio.

 

“As equipes de enfermagem realizaram mais de 1 milhão de aferições, aplicando o questionário de segurança em todos os trabalhadores que acessam as áreas portuárias. A estrutura montada no início da crise foi mantida e agora contamos com cada trabalhador para redobrar a prevenção”, explica Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da Portos do Paraná.

 

A parceria entre sindicatos e operadores portuários tem sido essencial para dar segurança aos trabalhadores e suas famílias. “A doença é grave e exige o esforço conjunto. Todos precisam fazer sua parte, seja em casa ou em serviço”, alertou Garcia.

 

O OGMO Paranaguá anunciou a disponibilidade de um ônibus extra, nos horários de pico, para o transporte seguro dos trabalhadores portuários autônomos. O órgão faz o monitoramento constante dos mais de 2 mil Trabalhadores Portuários Avulsos (TPAs).

 

“Temos tomado as ações necessárias para que o trabalhador se sinta protegido e as operações portuárias não parem. Mantemos um canal de comunicação com todos, em que mais de 90% diz se sentir seguro dentro do porto, com as ações adotadas em conjunto”, ressalta o gerente operacional do OGMO, Manuel Rubens de Magalhães Filho.

 

Para João Antonio Lozano, presidente do Sindicato dos Estivadores e da Intersindical Portuária, o momento é de união e alerta. “É fundamental que todos entendam e colaborem. Não adianta o porto, operador portuário, OGMO adotarem medidas de prevenção se o trabalhador não usar máscara, lavar as mãos, manter distância”, reforça.

 

“Hoje os trabalhadores se sentem mais seguros dentro do porto do que fora. Meu pedido é para que todos façam a prevenção e a mantenham também nos momentos de descanso. Juntos podemos vencer a Covid”, disse Lozano.

 

CUIDADOS - Além das medidas já adotadas, os portos do Paraná devem intensificar as campanhas de comunicação. A biometria para entrada no cais será mantida, seguindo determinação da Receita Federal e Cesportos. (Com AEN)

 

 

 

BRDE libera R$ 191,9 milhões a cooperativas agrícolas paranaenses

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) financiou R$ 191,9 milhões, entre janeiro e novembro de 2020, a cooperativas agrícolas paranaenses. A Copacol, com sede em Cafelândia, e a Lar, de Matelândia, estão entra as cooperativas que receberam apoio com crédito, neste ano.

 

Atualmente, o banco tem 60% de sua carteira direcionada a agricultores e agroindústrias. Mesmo atuando somente nos três estados da Região Sul, é o maior operador do Programa de Desenvolvimento Cooperativo (Prodecoop) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “As linhas de crédito permitem que as agroindústrias cresçam e se tornem potência no Estado. Além disso, todo esse avanço movimenta a economia do Paraná, gerando empregos e negócios”, diz o diretor de Operações do BRDE, Wilson Bley Lipski.

 

EXPANSÃO - Por meio da linha Prodecoop, o BRDE apoiou a Copacol em um projeto de expansão do frigorífico. A cooperativa, que desde a década de 80 possui um abatedouro de frangos em Cafelândia, contratou em 2020 um financiamento de R$ 60 milhões. Em 2018, já havia contratado outro financiamento, no valor de R$ 50 milhões, para a primeira etapa do projeto.

 

Com o crédito, a pioneira dentre as cooperativas da região pretende aumentar a capacidade de abate diário de 330 mil para 360 mil aves ao dia. O montante previsto no plano de expansão é de R$ 210 milhões.

 

Esse investimento também auxilia na questão de empregos, já que a Copacol emprega 10,8 mil funcionários, sendo 5,5 mil no abatedouro. A cooperativa ainda participa da Unitá, cooperativa central que possui um abatedouro de aves em Ubiratã (Centro-Oeste). Hoje, a Unitá abate 340 mil aves ao dia e emprega 4,2 mil funcionários.

 

Recentemente, este abatedouro foi financiado pelo BRDE, em conjunto com outras instituições financeiras, em duas etapas (sendo a última concluída em 2019), no valor de R$ 111,5 milhões.

 

“O BRDE é e sempre foi um banco que ajuda a crescer. As linhas de crédito disponibilizadas por ele são de suma importância para participar do mercado interno e externo. Isso dá margens para crescer e pensar em grandes soluções para a cooperativa”, afirma o presidente da Copacol, Valter Pitol.

 

Também na região Oeste do Paraná, o banco financiou em 2020 a cooperativa Lar, que possui um abatedouro de frangos em Matelândia e está realizando um projeto de ampliação de abate. O plano é que a capacidade de abate aumente de 340 mil para 460 mil aves ao dia.

 

O projeto também será desenvolvido em duas etapas. Por isso, em 2020, a cooperativa, por meio do Prodecoop, obteve financiamento no valor de R$ 50 milhões para realizar a primeira etapa do projeto, orçada em R$ 55,8 milhões.

 

A segunda fase, orçada em R$ 66,6 milhões, já está em análise também. Após sua conclusão, em 2021, está prevista a contratação de 1.150 novos funcionários. Hoje, a cooperativa emprega 17,9 mil funcionários, sendo 7,5 mil somente no abatedouro.

 

“As linhas de crédito do BRDE são sempre muito importantes porque normalmente são de longo prazo, a custos competitivos”, afirma o superintendente administrativo financeiro da Lar, Clédio Marschall.

 

Segundo ele, o crédito liberados pelo Banco contribuíram para o crescimento da Lar. “Somente em 2020, a cooperativa crescerá acima de 50% em relação a 2019. Isso demanda recursos, que geram emprego, renda e agregação de valor à produção e transformação do cenário econômico do Paraná”, destaca Marschall.

 

FEITO NO PARANÁ - As duas Cooperativas também são parceiras do BRDE no Programa BRDE Labs de aceleração de startups, que busca soluções inovadoras para transformação do agronegócio.

 

Atualmente, de acordo com dados da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), existem 215 cooperativas no Estado, sendo que 60 são do ramo agropecuário. São 2 milhões de cooperados e o setor gera cerca de 100 mil empregos diretos em todo o Paraná.

 

Ligadas às cooperativas, há 79 agroindústrias. De acordo com a Ocepar, são 19 cooperativas com agroindústrias no segmento de carnes (que contemplam bovinos, suínos, frangos, peixes e cordeiros). (Com AEN)

 

 

 

Prova de conhecimento do PSS é transferida para 20 de dezembro

Como parte das medidas para conter a circulação do novo coronavírus no Paraná, o Governo do Estado vai adiar em uma semana a prova de conhecimentos do Processo Seletivo Simplificado (PSS) para a contratação de professores temporários para a rede estadual de ensino.

 

O teste agora será aplicado no dia 20 de dezembro ao invés do dia 13. O processo segue com as mesmas regras, apenas a data da prova foi adiada. A lista final dos candidatos com inscrição deferida e os locais de prova serão divulgados em breve.

 

Pela lista provisória já divulgada, cerca de 40 mil dos 47 mil inscritos estarão aptos a realizar a avaliação nos 32 Núcleos Regionais de Educação (NREs).

 

O processo seletivo prevê a contratação de pelo menos 4 mil profissionais para lecionar nas unidades do Estado em 2021. É possível, inclusive, haver ampliação das vagas. Os salários podem chegar a até R$ 3.720.

 

SEGURANÇA - O Governo do Estado ressalta que serão tomadas todas as medidas de segurança e de higiene para a realização da prova. No dia da avaliação, os locais de teste serão higienizados previamente e terão álcool gel à disposição para manuseio de objetos.

 

Será obrigatório o uso de máscara e todos os envolvidos vão passar por medição de temperatura na entrada. Os candidatos também vão receber orientações para o distanciamento social na chegada e as carteiras terão espaçamento mínimo de 1,5 metro.

 

O processo seletivo está aberto a todos os profissionais, inclusive aos candidatos do grupo de risco. (Com AEN)

 

 

 

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