O Governo do Estado ampliou as medidas restritivas para evitar a propagação do novo coronavírus e conter o aumento das infecções no Paraná. O decreto 6294/2020, editado nesta quinta-feira (03), estabelece, entre outras regras, a proibição de confraternizações e eventos presenciais que causem aglomerações com grupos de mais de 10 pessoas, excluídas da contagem crianças de até 14 anos. A exceção são ações sem contato físico, incluindo o modelo drive in. O documento é válido por 15 dias, prorrogáveis ou não.
O texto assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior prevê também a proibição da comercialização e do consumo em vias e espaços públicos de bebidas alcoólicas das 23 horas às 5 horas. A decisão acompanha o impedimento provisório na circulação de pessoas no mesmo período, medida em vigor no Estado desde a quarta-feira (02).
Apenas serviços considerados essenciais, regidos pelo decreto estadual 4.317/20, como saúde, segurança pública, limpeza pública, produção, distribuição e comercialização de alimentos, ficam liberados da restrição de circulação.
“Essas medidas são fundamentais. É claro que o vírus não tem horário, mas cerca de 15% dos nossos leitos de UTI são usados em decorrência de traumas. Em muitos casos por pessoas que bebem, pegam o carro e acabam se acidentando. Isso libera leitos para combater o coronavírus, para dar assistência a quem está contaminado”, ressaltou Ratinho Junior.
O decreto recupera medidas de duas resoluções da Secretaria de Estado da Saúde. A 734/2020 que autoriza a celebração de cultos religiosos desde que o espaço destinado ao público tenha ocupação máxima de 30%, garantido o afastamento mínimo de 2 metros entre as pessoas.
A medida começa a valer na segunda-feira (07) para dar tempo de as igrejas se organizarem. O texto recomenda que a população realize atos religiosos em casa, de forma individual ou em família.
Outra medida retomada é a resolução 632/2020, que trata do teletrabalho. O decreto estabelece que esse formato seja adotado para as funções que forem compatíveis no âmbito da administração estadual. As exceções são as secretarias da Saúde, Segurança Pública e Fazenda. Há ainda a orientação para que os demais Poderes, assim como municípios e entes privados acompanhem o regramento.
As novas resoluções da Saúde que entram em vigor são as de número 1433/2020 e 1434/2020.
APOIO INTEGRAL – As novas medidas restritivas foram elaboradas em conjunto com as 29 cidades que formam a Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec). Cada prefeitura agora vai redigir um decreto próprio, obedecendo as particularidades locais, mas a tendência é que acompanhem as normativas estabelecidas pela capital.
O Governo do Estado reforça que dará apoio integral às ações determinadas pela associação. A intenção é intensificar a fiscalização por meio da Polícia Militar e autoridades sanitárias com foco em evitar aglomerações e festas clandestinas.
O governador Ratinho Junior ressaltou que o decreto busca conter a movimentação de pessoas durante o período noturno, especialmente dos mais jovens. A iniciativa, reforçou ele, é para evitar aglomerações em parques, bares, festas, casas noturnas e estabelecimentos do gênero.
“É um dos piores momentos da pandemia. Precisamos da colaboração de todos, para que respeitem esse novo decreto, especialmente evitando aglomerações. Peço a ajuda do povo do Paraná para enfrentar esse vírus com inteligência”, afirmou.
BOLETIM – O boletim epidemiológico desta quinta-feira (03), por exemplo, revelou mais 2.628 diagnósticos confirmados de Covid-19 e 75 óbitos em decorrência da doença. O boletim registra também 2.784 casos confirmados retroativos do período entre 27 de abril e 1º de dezembro. Eles estavam em investigação, foram confirmados e automaticamente computados no sistema.
Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 291.244 casos e 6.259 mortes pelo novo coronavírus.
INTERNADOS – Nesta quinta-feira são 1.163 pacientes internados com diagnóstico confirmado de Covid-19. Destes, 870 ocupam leitos SUS (483 UTI e 387 em clínicos/enfermaria) e 293 da rede particular (81 UTI e 212 clínicos/enfermaria).
Há outros 1.547 pacientes internados, 536 em leitos UTI e 1.011 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.
A taxa de ocupação dos leitos de UTI adulto exclusivos para pacientes suspeitos ou contaminados pela doença no Estado está em 88% e de enfermaria em 68%. A macrorregião Leste, que abriga a capital, região metropolitana e Litoral, apresenta 91% de ocupação em UTI e 68% em enfermaria.
A média móvel de casos teve um acréscimo de 16,9% em relação a 14 dias, enquanto a elevação na média de mortos foi de 23,4%. Os números são da Secretaria de Estado da Saúde.
Acesse aqui o decreto 6294/2020 (Com AEN)
No dia 01/11/2013, o Consórcio de Saúde dos Municípios do Oeste do Paraná - CONSAMU iniciava suas atividades com a finalidade de executar ações e serviços na área de regulação das urgências, transporte de pacientes graves e atendimentos pré-hospitalares ligados à Política Nacional de Atenção às Urgências do SUS, entre outras ações atinentes à saúde, na forma pactuada com os gestores do SUS, dispondo de recursos provenientes da União, Estado e entes consorciados.
Abrangendo os 43 municípios que integram a 10ª e 20ª Regionais de Saúde da região oeste do Paraná, o CONSAMU totaliza uma população de aproximadamente 950 mil habitantes e mantém sua sede no município de Cascavel/PR, onde está localizado também, o Complexo Regulador Macrorregional Oeste.
Há ainda outras 21 bases descentralizadas localizadas nos municípios consorciados de Assis Chateaubriand, Cafelândia, Catanduvas, Capitão Leônidas Marques, Três Barras do Paraná, Guaíra, Guaraniaçu, Jesuítas, Marechal Cândido Rondon, Nova Aurora, Santa Helena, Palotina, Santa Tereza do Oeste, Toledo, Céu Azul, Quedas do Iguaçu, Corbélia, São José das Palmeiras, Terra Roxa, Tupãssi e Vera Cruz do Oeste. (Com Assessoria Consamu).
A Copel recebeu o prêmio prata CIER de avaliação do cliente entre as grandes distribuidoras de energia elétrica da América Latina e Caribe. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (02), em cerimônia online, durante o encontro de executivos do setor no continente, promovido pela Comissão de Integração Energética Regional (CIER), que concede a premiação anualmente.
A premiação acontece desde 2003 e se baseia nos índices de satisfação do cliente, apurados em pesquisas feitas pela instituição. Este ano foram ouvidos 46 mil consumidores que avaliaram o desempenho de 34 empresas em nove países.
O resultado foi comemorado pelo presidente da companhia, Daniel Pimentel Slaviero: “O reconhecimento dos nossos clientes é o melhor estímulo para que a Copel siga no caminho da busca da excelência em 2021", avalia.
Entre os atributos avaliados, estão a qualidade do fornecimento de energia, atendimento e a comunicação com o cliente. A partir dos dados coletados é calculado o Índice de Satisfacción del Cliente con la Calidad Percibida (Iscal), que foi de 84,4 este ano para a Copel.
O diretor da Copel Distribuição, Maximiliano Andres Orfali, considera a conquista um importante reconhecimento do trabalho realizado. “Tivemos um ano de grandes desafios, e estar novamente entre as melhores empresas em um grupo tão abrangente é mérito de toda a nossa equipe”, aponta.
A COMISSÃO - A CIER é uma organização internacional sem fins lucrativos que há 55 anos reúne empresas e organizações do setor energético dos países membros, bem como membros associados e entidades relacionadas. Seu objetivo é promover e favorecer a integração do Setor Energético da região por meio da cooperação mútua entre seus associados. (Com AEN)
A retomada do turismo voltado à natureza foi defendida pelo secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, na 15ª edição do Festival das Cataratas. O evento ocorre até sexta-feira (04) com foco na geração de negócios, inovações tecnológicas e ações de responsabilidade socioambiental, estímulo à produção e disseminação da ciência, impactando toda a cadeia produtiva do turismo. A cerimônia de abertura aconteceu nesta quarta-feira (02), em Foz do Iguaçu, com transmissão online.
“A pandemia da Covid-19 atrapalhou uma atividade que estava andando muito bem, mas com união conseguimos nos adaptar e pensar em uma alternativa, que é o turismo de natureza”, afirmou o secretário. “O Paraná é um estado que está buscando se tornar cada vez mais receptivo para que a população do mundo todo aproveite os inúmeros atrativos que temos”, completou.
De acordo com ele, o festival é um ambiente que proporciona uma grande rodada de negócios para que o turismo possa alavancar crescimento, desenvolvimento, geração de emprego e renda, ao mesmo tempo em que proporciona melhoria na vida das pessoas com olhar para o meio ambiente.
Márcio Nunes lembrou, ainda, dos investimentos do Governo do Estado e da iniciativa privada, como a redução do ICMS do combustível da aviação; a duplicação do Trevo das Cataratas; a construção da segunda ponte que liga o município paranaense ao Paraguai; a ampliação da pista do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu e as reformas no local, que é uma importante ligação do Paraná a diversos destinos do País e também internacionais.
O secretário também citou o programa Voe Paraná, lançado em 2019 para a oferta de mais voos regionais no Estado. “Estamos trabalhando para que os turistas que visitam os destinos mais procurados, como Foz do Iguaçu, visitem também outros atrativos naturais, como os Parques Estaduais, o Litoral, os Campos Gerais, as cachoeiras, entre outros".
Além disso, acrescentou, com a reforma administrativa na estrutura do Executivo, que reduziu o número de secretarias, entre outras medidas, a Paraná Turismo e a Invest Paraná passaram a ser vinculadas à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo . “Entendemos que seria importante unir essas instituições à secretaria para prospectar mais negócios para o setor”, explicou Nunes.
A pasta também tem como órgãos vinculados o Simepar e o Instituto Água e Terra (IAT), que unificou os extintos Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG) e Aguasparaná – Instituto das Águas do Paraná.
DESTAQUE – Os atrativos turísticos de Foz do Iguaçu foram destaques na cerimônia de abertura do 15º Festival das Cataratas. A cidade abriga as Cataratas no Parque Nacional do Iguaçu e o Parque das Aves, além de diversos roteiros rurais.
O foco no turismo de natureza no Paraná vem ao encontro também aos ideais do governo federal, de acordo com o secretário de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo do Ministério do Turismo, William França.
“O Paraná é um expoente, um estado líder na prospecção do turismo de natureza. Vamos trabalhar em uma política nacional para trazer turistas do mundo inteiro com mapeamento, cadastro, e elenco de ações para esse segmento”, afirmou.
O secretário nacional lembrou que o segmento apresentou crescimento de 2,6% no PIB, enquanto a economia em geral cresceu 1,1%. “O setor gerou 7 milhões de empregos novos em um conjunto de 25 milhões de empregos no ano passado”, completou.
Divulgada no mês passado, a segunda pesquisa de Sondagem dos Impactos da Covid-19 com potenciais turistas do Paraná aponta que, apesar do período de pandemia, 72% dos pesquisados pretendem viajar até o mês de março de 2021, sendo que 94% deles desejam fazer viagens pessoais. A pesquisa foi desenvolvida pela Paraná Turismo, em parceria com o Conselho Paranaense de Turismo (Cepatur).
FESTIVAL - Durante três dias, o 15º Festival das Cataratas engloba a Feira de Turismo e Negócios, que apresenta as 14 regiões turísticas em que o Paraná está dividido, reunindo grande variedade de atrativos, como belezas naturais, um rico acervo histórico e cultural, além de alternativas de lazer e gastronomia para os diferentes perfis.
Também fazem parte da programação do evento uma rodada de negócios, Salão de Turismo Cultural e Espiritualidade, Salão Mice Cataratas, Hackatour Cataratas (Maratona de programação de software), Salão do Vinho Argentino, Fórum Internacional de Turismo do Iguassu, Arena Gastronômica, capacitações, visitas técnicas e eventos sociais.
Devido à pandemia da Covid-19, o evento, que reuniu mais de 8,7 mil participantes em 2019, teve um público reduzido em 2020 e atendeu todos os protocolos sanitários exigidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como uso de máscaras e disponibilização de álcool em gel, entre outras medidas.
PRESENÇAS – Também participaram da abertura a primeira-dama do Estado, Luciana Saito Massa, o deputado estadual e líder do Governo na Assembleia, Hussein Bakri; o prefeito em exercício de Foz do Iguaçu, Nilton Bobato; o presidente do Sindhoteis, Neuso Rafagnin; o vice-presidente da Fecomercio, Carlos Rodrigues do Nascimento; o presidente da Embratur, Gilson Machado Neto; o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, general Silva e Luna; e o coordenador-geral do festival, Paulo Angeli. (Com AEN)
A movimentação de cargas pela Ferroeste (Estrada de Ferro Paraná Oeste S/A), que liga Cascavel a Guarapuava e transporta a produção agropecuária do Oeste paranaense para o Porto de Paranaguá, cresceu 34% nos primeiros dez meses de 2020, em relação ao mesmo período de 2019. O volume de janeiro a outubro deste ano chegou a 1,2 milhão de toneladas transportadas e, mesmo sem contar novembro e dezembro, já é a maior quantidade registrada pela empresa em um ano.
Nesta terça dia (01), o governador Carlos Massa Ratinho Junior esteve na Ferroeste e entregou o primeiro pacote de revitalização e modernização das locomotivas e vagões empresa. Passam pelos trilhos da ferrovia grãos e frango refrigerado, que são enviados para exportação via Porto de Paranaguá, e fertilizantes e cimento ensacado, transportados até Cascavel. O trabalho apenas na movimentação de grãos (730 mil toneladas) atingiu patamar histórico, ajudando a potencializar as exportações de soja do Paraná, que atingiram US$ 4,4 bilhões até outubro, 31% de tudo o que saiu do Estado para outros países e 57% maior em relação a 2019.
Entre janeiro e outubro deste ano a Ferroeste registrou lucro operacional de R$ 1,2 milhão e faturamento bruto de R$ 19 milhões, segundo balanço da empresa. Também houve redução dos custos operacionais em relação a 2019, em cerca de 35%, consequência de um trabalho de austeridade. O resultado consolida o bom desempenho que a empresa vem conquistando desde o ano passado, quando pela primeira vez a estatal, criada em 1996, fechou com lucro.
“Queríamos mostrar que um bom trabalho pode fazer a diferença na Ferroeste. Ela nunca havia dado lucro e a média era de prejuízo de R$ 7 milhões por ano. Agora começou a dar lucro, estamos em novo patamar”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Hoje a Ferroeste é referência em volume, logística, em apoio ao agronegócio, manchete na imprensa nacional”.
EFICIÊNCIA - Segundo o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, a Ferroeste parou de custar ao bolso do paranaense. “A empresa é símbolo de eficiência e isso é comprovado com números. Ano passado ela teve lucro e entramos no segundo ano da mesma forma, além de conseguir inclui-la no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal”, disse. “Temos que agradecer essa equipe. Se fosse fácil, estava feito. Temos o objetivo de conectar a ferrovia com o Centro-Oeste e transformar a logística do Estado para sempre”.
Para o diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves, esses números foram alcançados com austeridade, gestão, parceria com o setor produtivo e o acordo com a Rumo Logística para ampliar a capacidade de escoamento da safra da região Oeste pelo ramal ferroviário. As duas empresas passaram a dividir os trilhos no começo deste ano – a Rumo, que opera o trecho entre Guarapuava e Paranaguá, passou a entrar com seus vagões na malha da Ferroeste, dobrando a capacidade de operação das empresas.
“Esse ano trabalhamos com a Rumo em uma operação contínua. Em termos de faturamento não é tão alto, mas o resultado é bom. O grande ganho é a melhoria do atendimento do setor produtivo. Queremos aumentar gradativamente essa performance enquanto a Nova Ferrovia não sai do papel”, destacou Gonçalves. “A solução do gargalo logístico está na ferrovia. Ficamos para trás. É hora de recuperar esse tempo perdido”.
DESESTATIZAÇÃO - A Ferroeste foi qualificada em meados deste ano no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) do governo federal, o que deve acelerar o seu processo de desestatização. O pedido foi feito pelo Governo do Estado e significa que a União vai ajudar o Paraná com apoio técnico regulatório necessário em diversas áreas, da modelagem e meio ambiente à atração de investidores.
A expectativa é colocar a Ferroeste em leilão na B3 até o final de 2021 já com o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) da ferrovia que liga Maracaju (MS) a Paranaguá concluídos. O modelo de concessão (total ou parcial) será discutido em um Comitê de Governança do Projeto, mas a ideia é que o setor produtivo assuma a companhia é o compromisso com a construção desses novos trilhos.
A nova ferrovia terá 1.371 quilômetros. O projeto inclui a construção de uma malha entre Maracaju e Cascavel (Oeste do Paraná), a revitalização do atual trecho ferroviário operado pela Ferroeste, entre Cascavel a Guarapuava; a construção de um novo traçado entre Guarapuava e Paranaguá e de um ramal multimodal entre Cascavel e Foz do Iguaçu. Como está em fase de elaboração, não há um valor definido para a obra.
“Os estudos de viabilidade econômica e ambiental estão em andamento, e a modelagem econômico-financeiro está em fase final de contratação. Com os três vamos chegar no leilão da B3 até o final do ano que vem”, disse o diretor-presidente da Ferroeste. Segundo ele, o trilho original será conhecido ainda no final deste ano.
Além disso também está sendo feito o valuation da companhia para levantamento dos ativos da empresa.
INVESTIMENTOS - Também há melhorias em andamento com recursos do Governo do Estado na Ferroeste. Eles englobam R$ 1 milhão na construção de um parque fotovoltaico para reduzir em 50% os gastos com energia elétrica, R$ 1 milhão para resolver os nove pontos críticos do trecho Guarapuava-Cascavel, diminuindo as restrições de velocidade e melhorando a eficiência do transporte; e R$ 3 milhões com apoio de Itaipu Binacional para a contratação dos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) dos terminais de Cascavel (novo plano-diretor para modernização do terminal, preparando a estrutura para a ferrovia Maracaju-Paranaguá) e Foz do Iguaçu (análise de localização para complementar as obras em andamento no município, tirando os caminhões do Centro). (Com AEN).
O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, assinou nesta terça dia (1) o decreto 6.284/2020 que estabelece limitação de horário para circulação de pessoas no período noturno, o chamado “toque de recolher”. O prazo de vigência é de 15 dias, prorrogáveis ou não.
Uma nota divulgada pelo Governo do Estado afirma que o novo decreto foi assinado "em razão do significativo aumento no número de pessoas contaminadas pela Covid-19 no Paraná". De acordo com o texto, a proibição valerá durante o fim da noite e a madrugada, das 23 horas às 5 horas. A medida entra em vigor a partir desta quarta-feira (2) e vale para todas as cidades do Paraná. Não foram estipuladas quais serão as punições para quem descumprir a nova regra.
Fiscalização:
Apenas serviços essenciais, como saúde e segurança pública, ficam liberados da restrição. O Governo garante que a Polícia Militar vai ampliar a fiscalização, reforçando o trabalho das guardas municipais. O documento ainda determina que a Secretaria de Estado de Segurança Pública deverá, durante o período indicado, intensificar operações de fiscalização e orientação, a fim de coibir aglomerações, principalmente aquelas com consumo de bebidas alcoólicas, especialmente entre as 23 horas e 5 horas.
Secretário de Estado da Saúde, Beto Preto explicou que a resolução busca conter a movimentação de pessoas durante o período noturno, especialmente dos mais jovens. A iniciativa, reforçou ele, é para evitar aglomerações em parques, bares, festas, casas noturnas e estabelecimentos do gênero.
“A situação é muito grave. Precisamos deste toque de recolher para quebrar a velocidade de transmissão do vírus. E conscientizar as pessoas para que fiquem em casa. Quem pode, precisa respeitar o isolamento e o distanciamento social”, afirma o secretário. “É a medida para que possamos ter um Natal mais calmo. Neste momento o ritmo abertura de leitos no Estado, seja de UTI ou de enfermaria, não consegue mais acompanhar a velocidade dos casos”, acrescenta.
Aumento de casos:
Beto Preto lembrou que houve um aumento de 23,9% na média móvel de casos e de 6,2% na média de óbitos nos últimos 14 dias no Paraná. Atualmente, de acordo com a Secretaria da Saúde, a equação aponta para 2.635 novas contaminações por dia e 24 mortes em decorrência do coronavírus.
“É difícil falar para as pessoas permanecerem em casa depois de nove meses de pandemia. Mas precisamos com urgência tentar mais uma vez o isolamento social, uso de máscara e principalmente o distanciamento”, destaca.
O novo decreto informa que “a expansão de leitos de UTI exclusivos para Covid-19 já se encontra em seu último estágio, havendo falta de recursos humanos, insumos e equipamentos no atual panorama”. (Com AEN).






























