Depois de aumentos expressivos no preço da arroba bovina para o produtor, houve uma pequena redução na primeira semana de dezembro, que pode se estender para o início de 2021.
A análise sobre as razões para essa redução está no Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária, produzido por técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, referente à semana de 6 a 11 de dezembro.
Os valores pela arroba bovina recebidos pelos produtores tiveram queda de 0,84% na primeira semana de dezembro, em relação ao preço médio de R$ 272,08, pago em novembro. O recuo é pequeno, mas já sinaliza o movimento de baixa, em um ano em que o preço da carne bovina teve aumento expressivo de 48%.
Os preços subiram porque as ofertas de rebanho para abate no mercado interno foram escassas. Além da estiagem, a alta nos custos de produção, sobretudo em insumos alimentícios como milho e soja, foi determinante para a redução da engorda.
Somada a isso, a exportação da própria carne bovina teve aumento considerável. De janeiro a outubro, o Brasil exportou 9% a mais em relação ao mesmo período de 2019. A China foi o principal comprador. Para o país asiático, o aumento foi de 107% na exportação do produto.
Outro fator importante que pode barrar o cenário de altas consecutivas do preço é a redução no consumo. Isso pode se acentuar no início de 2021 com o fim do auxílio emergencial e os gastos normais com os impostos de início de ano. Geralmente, nesse período, a população busca alternativas mais acessíveis de proteínas animais, como a carne de frango.
AVES E OVOS – Sobre o frango, o boletim analisa os prognósticos de produção para 2021. A expectativa é que sejam produzidos 14,5 milhões de toneladas de carne, ou 5,1% superior ao previsto para este ano, estimulado, sobretudo, pelo consumo interno. Em 2020, o consumo per capita deve ser de 45 quilos, subindo para 47 quilos no próximo ano.
A produção de ovos também deve se manter em alta, com possibilidade de chegar a 56,21 bilhões de unidades, ou 5% superior ao previsto para este ano. A perspectiva é que o consumo seja de 265 unidades anuais por pessoa, aumento de 6% em relação às 250 unidades deste ano.
MANDIOCA E UVA – A chuva chegou em volume e abrangência desejados pelos produtores de mandioca. A colheita é favorecida, apesar de muitas indústrias já estarem em recesso. Esse período de pouca atividade deve se estender até a segunda quinzena de janeiro de 2021.
O boletim desenha, ainda, um perfil da cultura da uva, quarta fruta mais produzida no mundo, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O Brasil é o 14º maior produtor. O Paraná ocupa a sexta colocação no território nacional e, dentro do Estado, o destaque é Marialva.
O documento também fala sobre a exportação de suínos paranaenses e traz um retrato da situação da lavoura de milho e das expectativas sobre o Valor Bruto de Produção do trigo. (Com Agência Brasil)
O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou nesta sexta dia (11) que o Paraná está preparado para a campanha de vacinação contra o novo coronavírus assim que as vacinas forem aprovadas pelos órgãos reguladores. Ele também disse que a imunização respeitará o calendário nacional, que o Estado continua conversando com laboratórios e que tem R$ 200 milhões disponíveis para eventual aquisição, se necessário.
Ratinho Junior ressaltou que o Estado pretende oferecer a vacina a toda a população. "Estamos muito organizados. Esse programa precisa de uma série de instrumentos e de uma logística robusta. A Secretaria de Saúde já vem há bastante tempo preparando o Estado para quando aparecer a vacina comprovadamente eficaz e com autorização dos órgãos responsáveis", disse o governador Ratinho Junior.
Ele também frisou que o Paraná está trabalhando com base em orientações técnicas e científicas desde o início da pandemia e que o mesmo se dará em relação à vacinação. "Não vamos fazer da vacina um programa eleitoral. Estamos tratando de forma técnica e científica para dar o melhor resultado para a população. Tratamos a pandemia desde o começo com decisões técnicas", disse.
MATERIAL - O governador citou as estratégias já estabelecidas pela Secretaria de Estado da Saúde, entre elas a aquisição de 11 milhões de seringas e a abertura de registro de preço para aquisição de mais 16 milhões de unidades; a contratação de mais de 200 câmaras frias e quatro contêineres de 40 pés para armazenamento. Além disso há uma preparação de 1.850 salas de vacinações já existentes em parceria com os municípios, e uma licitação de R$ 22 milhões para comprar mais Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
"Estamos organizados em termos logísticos e de equipamentos, com agulhas, seringas, câmaras frias e profissionais. E torcendo para que a vacina ou as vacinas venham o quanto antes, independente da bandeira e da origem. Olhamos em cima de uma metodologia. É o compromisso do Governo do Paraná", disse Ratinho Junior.
VACINAS - O governador também ressaltou que o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) se colocou à disposição de diversos laboratórios de todo o mundo para a transferência de tecnologia e que, existindo garantias de eficiência e segurança de imunização, o Governo do Estado poderá ativar um processo de compra.
Ele citou que o acordo com o Instituto Gamaleya (Rússia) ainda está em vigor e que depende de documentação para ativar o protocolo de fase 3 na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além disso, o Estado realizou uma reunião em outubro com a Pfizer e vem conversando com outros laboratórios que desenvolvem vacinas, como a Oxford/AstraZeneca e a Coronavac/Butantan.
"O sistema de imunização do País é conduzido pelo governo federal. Não é um laboratório que vai resolver a questão, mas vários laboratórios fornecendo as vacinas para os países. Não vamos fazer o paranaense ser cobaia. Vamos aplicar as vacinas cientificamente eficazes. Não serão vacinas políticas, mas com segurança para trazer a imunização necessária", disse Ratinho Junior.
UNIÃO - O secretário estadual de Saúde, Beto Preto, afirmou que o Paraná trabalha em parceria com o governo federal e com os municípios diariamente. Ele citou que todas as 399 cidades terão acesso ao imunizante e precisam estar preparadas para o momento da vacinação.
"Trabalhamos em alinhamento com o Plano Nacional de Imunização (PNI), criado em 1973 e responsável pela erradicação e atenuação de diversas patologias", explicou. Ele reforçou o processo de compra de materiais e equipamentos para o processo de vacinação. "O Paraná está preparado para toda a logística do material imunibiológico".
Beto Preto falou que o calendário de imunização respeitará o cronograma nacional e deverá priorizar os trabalhadores de saúde e idosos/grupos de risco, mas não descartou a possibilidade de ações mais ostensivas em áreas de muita circulação e para outros grupos.
"As salas de vacina do Paraná contam com profissionais experientes. Fizemos uma capacitação em 2019 com 1.200 vacinadores. É uma rede robusta. Também temos expertise de distribuição para todo o Estado. Contratamos quatro contêineres refrigerados de 40 pés para armazenamento de 100 mil doses de vacinas cada" explicou, revelando que o armazenamento será no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar).
ALERTA - O governador Ratinho Junior também destacou que a população do Paraná tem demonstrado respeito e compromisso com o próximo no combate à pandemia. Ele lembrou a ativação de 2,8 mil leitos em todas as regiões do Estado desde o começo da pandemia e o esforço ininterrupto de profissionais da saúde das redes pública e privada para ajudar os paranaenses a enfrentar essa crise.
"Temos que agradecer os profissionais de saúde e reforçar a mensagem: continuem se cuidando. Temos que lavar as mãos, passar álcool em gel, usar a máscara e evitar ficar próximos. A vacina ainda é uma esperança. Nesse momento precisamos da colaboração dos jovens. É uma época em que as pessoas costumam se reunir, mas não podemos descuidar", disse o governador. "Ano que vem a gente volta à normalidade e se abraça".
Ele também citou o decreto que restringe a circulação de pessoas das 23h às 5h e impõe novas medidas para conter o avanço da nova onda de casos. "A estratégia utilizada nos últimos dias para controlar a circulação de madrugada tem dado resultado, ajudou a amenizar o estresse no sistema hospitalar. Já registramos uma queda de 35% a 40% de traumas, o que tem ajudado os profissionais da saúde", concluiu o governador. "É uma medida que atende quem trabalha no sistema e alivia a pressão dos policiais para poder assessorar a saúde".
Confira as medidas que estão em andamento:
- 11 milhões de seringas já adquiridas;
- Registro de preço para aquisição de 16 milhões de seringas;
- 21 câmaras frias já adquiridas e 180 em processo de aquisição;
- Contratação de 31 câmaras frias para armazenamento em parceria com o governo federal;
- 1.850 salas de vacinação aptas, em estratégia com os municípios;
- Possibilidade de ampliação de locais de vacinação com a estratégia extramuros;
- R$ 200 milhões na LOA 2021 para aquisição de vacinas;
- Abertura de processo de aquisição de agulhas;
- R$ 22 milhões para aquisição de EPIs: máscaras, luvas, gorros, avental, algodão;
- Freezers (produção de gelo) e equipamentos de ar-condicionado já adquiridos;
- 4 contêineres refrigerados de 40 pés para armazenamento de 100 mil doses de vacinas cada no Cemepar;
- 17 ᵃ Regional de Saúde já locou um contêiner de 20 pés para armazenamento de 50 mil doses de vacina;
- 4 caminhões refrigerados para distribuição vacinas e possibilidade de aquisição de novos veículos;
- Perspectiva de implantação de câmaras modulares para armazenamento de frios nas 22 Regionais de Saúde; (Com AEN).
A participação financeira na distribuição dos resultados anuais é um dos diferenciais de ser associado de uma instituição financeira cooperativa.
Os associados da Sicredi Grandes Lagos PR/SP receberam, nesta quinta-feira dia 10 de dezembro, o valor referente aos juros do capital social. O crédito foi realizado na conta capital de cada associado e é parte dos resultados que você recebe ao fazer parte de uma instituição financeira cooperativa. Foram pagos pela cooperativa mais de R$ 1.069 milhões.
O capital social é parte do patrimônio de uma cooperativa de crédito e é composto pelo capital de todos os que se associam a ela. Confere solidez à cooperativa e pode ser usado como uma poupança a longo prazo. Anualmente, o associado recebe o valor referente aos juros desta aplicação.
Sobre o saldo médio de capital social no ano de 2020, cada associado recebeu crédito de 2,76% ao ano, o que corresponde a 100% da taxa Selic na média anual. O valor creditado é o máximo que a cooperativa pôde remunerar o capital do associado, pois atinge o limite da taxa Selic do ano.
“O valor creditado na conta capital dos associados traz ainda mais segurança para suas vidas financeiras, pois o dinheiro continua tendo rendimento,” destaca o presidente da cooperativa Orlando Muffato. E acrescenta: “Além dos juros ao capital, os associados da Sicredi Grandes Lagos também recebem um percentual dos resultados da cooperativa, conforme a utilização de produtos e serviços. Esse valor é creditado na conta corrente do associado. O valor distribuído é definido pelos próprios associados, em assembleia. Se você quer participar dessa decisão, entre em contato com o seu gerente e fique atento às datas da assembleia da sua agência em 2021”, reforça.
Para conferir o valor recebido do pagamento de juros ao capital realizado pela cooperativa, confira o extrato da sua conta capital ou consulte o seu gerente.
A Secretaria de Estado da Saúde confirmou nesta quinta dia (10) mais 1.934 casos e 46 óbitos em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. O boletim registra também 2.031 casos retroativos do período entre 25 de junho e 08 de dezembro. Eles estavam em investigação, foram confirmados e automaticamente computados no sistema.
Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 315.047 casos e 6.595 mortes pelo novo coronavírus.
INTERNADOS – Nesta quinta-feira são 1.282 pacientes internados com diagnóstico confirmado de Covid-19. Destes, 1.081 ocupam leitos SUS (522 UTI e 559 clínicos/enfermaria) e 201 da rede particular (80 UTI e 121 clínicos/enfermaria).
Há outros 1.489 pacientes internados, 534 em leitos UTI e 955 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.
ÓBITOS – A secretaria estadual informa a morte de mais 46 pacientes. São 21 mulheres e 25 homens com idades que variam de 25 a 96 anos. Os óbitos ocorreram entre 25 de novembro e 10 de dezembro.
Os pacientes que foram a óbito residiam em Curitiba (6), Campina Grande do Sul (4), Francisco Beltrão (4), Maringá (4), São José dos Pinhais (3), Apucarana (2), Chopinzinho (2), Foz do Iguaçu (2) e Telêmaco Borba (2). O boletim confirma, ainda, uma morte em cada um dos seguintes municípios: Araucária, Bom Jesus do Sul, Campo Largo, Colombo, Dois Vizinhos, Engenheiro Beltrão, Guaporema, Inácio Martins, Leopólis, Marilândia do Sul, Palmeira, Pato Branco, Piên, Pinhais, Pitanga, Rio Branco do Sul e Umuarama.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento contabiliza 2.814 casos de pessoas que não moram no Estado – a 58 foram a óbito.
AJUSTES
Um óbito confirmado (F, 51 anos) no dia 08/12 em Tapejara foi excluído por erro de notificação;
Um caso confirmado no dia 12/07 em Sapopema foi excluído por erro de notificação. (Com AEN).
Na manhã desta quinta dia (10) o Secretário de Saúde do Município divulgou um vídeo sobre a ocupação de 100% dos leitos de Covid-19, na Região Oeste.
Thiago Stefanello relatou que, apesar do esforço do macrorregião e Governo do Estado, todos os 172 leitos estão ocupados.
A ocupação total foi estabelecida na tarde de ontem, quarta-feira (09), sendo que quatro pacientes já estão na fila de espera.
Ele relata que o município e a Região estão no limite e todos devem ter muita atenção e tomar medidas para prevenir a transmissão do vírus.
"Momento de todos ficarem em casa, de todas as pessoas controlarem as confraternizações, os churrascos, as aglomerações, as festas. As pessoas precisam ter a consciência que não existe um leito de UTI. Não existe um hospital com vaga para receber qualquer paciente".
Stefanello ressaltou que o município recebeu o contato do Instituto Butantan que encaminhou o memorando de conhecimento para a Vacina Coronavac.
O documento será avaliado pela Vigilância Sanitária para que o município possa programar a aquisição da vacina, quando liberada pela Avisa. (Com CGN).





























