O Instituto Água e Terra (IAT) iniciou a avaliação da qualidade das águas de praias e rios do Litoral e das Costas Oeste e Norte do Estado para a temporada de verão 2020/2021. O primeiro boletim sairá na próxima sexta-feira (18) e o último no dia 12 de fevereiro de 2021. São 66 pontos monitorados: 59 rios e praias no Litoral, 16 praias artificiais no Reservatório de Itaipu e um rio em Primeiro de Maio.
Serão divulgados nove boletins, sempre às sextas-feiras, no site do IAT.
“Lembrando que estamos em uma pandemia e os municípios têm a autonomia de decidir as regras de visitação desses ambientes”, ressalta o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes. “Importante que se evite a aglomeração e o uso de máscara e distanciamento sejam respeitados”.
A expectativa é que a boa qualidade das águas se mantenha nesse verão. Na última temporada, somente cinco pontos no Litoral tiveram período impróprio para banho em razão das chuvas.
“Durante 2020 o Governo do Estado investiu R$ 1,8 milhão, e também disponibilizou R$ 3,9 milhões para a limpeza e desassoreamento de valas de drenagem e canais durante a temporada 2020/2021, no Litoral. Também foram disponibilizados R$ 7,9 milhões para auxiliar os municípios na coleta e destinação de resíduos neste verão”, diz o diretor de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do IAT, José Luiz Scroccaro. “Essas obras irão contribuir para a limpeza e minimização das cheias no Litoral, garantindo a qualidade da água”, conclui.
MONITORAMENTO - O monitoramento das águas verifica se há contaminação por esgoto sanitário clandestino e indica a possibilidade de uso dos espaços públicos para atividades de lazer, como natação, mergulho e esqui.
Para isso, utiliza-se o indicador Escherichia coli, uma bactéria existente no intestino dos seres humanos e dos animais de sangue quente. Quanto maior o número dessa bactéria na água, maior será a quantidade de esgoto e, consequentemente, maior a probabilidade da existência de organismos patogênicos (causadores de doenças).
As doenças mais comuns são gastroenterite, diarreia, doenças de pele e infecções nos olhos, ouvidos e garganta. Outras mais graves também podem ser transmitidas por meio da água, como hepatite A, cólera e febre tifoide.
A avaliação é feita seguindo determinaçõesda Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) nº 274/2000.
LITORAL - Os pontos monitorados ficam em Guaratuba (13), Matinhos (14), Pontal do Paraná (11), Ilha do Mel (6), Morretes (3) e Antonina (2). O boletim também aponta dez rios, canais e galerias considerados permanentemente impróprios para banho no Litoral, independentemente da época do ano. Eles estarão indicados em letras maiúsculas no boletim.
COSTAS OESTE E NORTE - No Interior do Estado são monitorados pontos de prainhas e rios nas cidades de Foz do Iguaçu (2), Santa Terezinha de Itaipu (3), São Miguel do Iguaçu (2), Itaipulândia (1), Missal (1), Santa Helena (3), Entre Rios do Oeste (2), Marechal Cândido Rondon (2) e Primeiro de Maio (1).
COLETAS – As coletas começaram em 16 de novembro. “É preciso realizar cinco avaliações antes do primeiro boletim, seguindo legislação do Conaman”, explica Beatriz Ern da Silveir, bióloga do Laboratório de Microbiologia do IAT em Curitiba. As coletas ocorrem todas as segundas-feiras e levadas para laboratório. Os resultados saem em cerca de 24 horas. Os boletins são divulgados às sextas-feiras, com validade de sete dias.
O IAT conta com oito técnicos amostradores, três analistas para o laboratório de Curitiba, um em cada regional no Interior e dois responsáveis pela atualização do boletim de balneabilidade.
BANDEIRAS – Cada ponto monitorado possui uma bandeira indicando se o local está próprio ou impróprio para banho. Elas são atualizadas às sextas-feiras, após resultado do novo boletim.
A sinalização refere-se à condição da água a 100 metros à direita e à esquerda de cada bandeira. A cor azul indica que a água apresenta boas condições de balneabilidade em qualquer condição climática e a vermelha representa áreas inadequadas para banho em função de contaminação fecal. (Com AEN)
A preservação das matas de araucárias no Sul do Estado vai além da conscientização ambiental e histórica da manutenção de um dos principais símbolos paranaenses. É também graças às sombras das frondosas árvores nativas que a região consegue produzir uma erva-mate especial, de sabor único no mundo, reconhecida desde 2017 com o selo de Indicação Geográfica (IG). E faz do Paraná o maior produtor da matéria-prima sombreada para o chimarrão no País – foram 532,89 mil toneladas em 2018.
Conferido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), o IG reconhece produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria, além de os distinguir em relação aos seus similares disponíveis no mercado. São produtos que apresentam uma qualidade única em função de recursos naturais como solo, vegetação, clima e saber fazer.
É essa a história da erva-mate paranaense, com origem nos municípios de São Mateus do Sul, São João do Triunfo, Antônio Olinto, Mallet, Rebouças e Rio Azul, que embala a série Feito no Paraná, compilado de reportagens que busca valorizar e divulgar a produção local.
Base para o chimarrão, tererê (ou tereré dependendo da localidade) e chás, entre outros produtos, a erva-mate desempenhou papel significativo na história do Paraná e no Sul do País como um todo. Atualmente, gera empregos e renda ao longo de toda a sua cadeia produtiva. São cerca de 37 mil famílias (propriedades) vivendo diretamente da atividade no Estado, segundo o Conselho Gestor da Erva-Mate do Vale do Iguaçu (Cogemate). Além, claro, da sustentabilidade, já que a produção conserva a fisionomia vegetal nativa, sendo que a maior parcela de produção paranaense é proveniente de ervais nativos ou sombreados.
Levantamento mais recente do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, de 2018, revela que o Paraná apresentou um Valor Bruto da Produção (VBP) dos produtos florestais de R$ 4,42 bilhões. Deste total, 84% são de produtos madeireiros (serraria, papel e celulose, placas e painéis e lenha) '''''''''''''''''''''e 16% da linha não madeireira (mate, palmito e pinhão)
Neste conjunto, a erva-mate foi responsável por 13% de participação dos Produtos Florestais, com um valor de R$ 591,8 milhões. É um aumento de 2 pontos percentuais em relação a 2017, em que obteve 11%
de participação, com R$ 435,4 milhões.
Ainda segundo o Deral, a produção de erva está presente em 136 municípios paranaenses, com concentração na Região Sul – os núcleos regionais de União da Vitoria, Guarapuava e Irati são responsáveis por 81,7% do VBP do Estado. Os maiores produtores foram Cruz Machado, São Mateus do Sul, Bituruna, Santa Maria do Oeste e General Carneiro.
A BARONESA DO MATE – São Mateus do Sul, por exemplo, tem uma baronesa do mate. Márcia Regina Ransolin da Silveira é proprietária da ervateira Baronesa, uma das quatro indústrias da cidade capacitada a produzir o mate com selo de Indicação Geográfica. Ela conta que o reconhecimento ajudou a impulsionar os negócios da família, já na quinta geração, e de quebra resgatou o turismo na região.
É comum a empresária receber levas de estudantes, especialmente do ensino fundamental, interessados em conhecer o modus operandi do chimarrão. Saem de lá sabendo desde de como as mudas brotam nos pés dos pinheiros até o empacotamento do produto, antes de a embalagem ser encaminhada aos pontos de venda.
“Conto para eles que a nossa erva-mate tem sabor único, muito bom, gostoso. É mais suave do que a de outros lugares sem precisar acrescentar açúcar. Isso porque as plantas crescem em áreas sombreadas pelas florestas nativas”, afirma Márcia, que é também presidente do Sindicato da Indústria do Mate no Estado do Paraná (Sindimate).
Segundo ela, a Baronesa produz em média 25 toneladas de erva-mate por mês, divididas nas categorias chimarrão, chá e tererê. Com 5 empregos diretos, número que salta para mais de 30 na época da safra, entre junho e setembro, a ervateira é um polo que ajuda a consolidar São Mateus do Sul como o segundo maior produtor do Estado.
Em 2018, de acordo com o Deral, foram 70 mil toneladas, atrás apenas de Cruz Machado (92 mil toneladas) no ranking paranaense. “O IG agregou valor e garantiu uma referência para o produto. Mostra que tem um diferencial”, diz a empresária, que conta, via sindicato, 123 ervateiras na região.
EXIGÊNCIAS – Gerente comercial da ervateira Maracanã, dona da marca São Mateus, o engenheiro agrônomo Fernando Toppel é capaz de passar horas falando sobre o potencial que a região alcançou com a conquista do IG. Ele tem na cabeça todos os procedimentos que se precisa tomar para garantir a erva-mate de excelência.
“É um caderno de especificações técnicas. São ações que vão desde a muda que precisa ter a genética local até normas e padrões de segurança e produção como boas práticas agrícolas e boas práticas de fabricação na indústria”, revela.
De acordo com ele, exigências que agregam valor. Um pacote de mate para chimarrão com o selo IG chega a custar de 30% a 50% a mais do que o produto convencional, diferença que acaba se refletindo também no bolso do produtor. “Temos um potencial gigantesco no Brasil, basta o consumidor assimilar que está pagando um pouco a mais porque é um produto diferente, único, especial, como é o champanhe na França”, ressalta ele. “O trabalho está engatinhando, ainda vamos crescer muito”, ressalta.
EXPORTAÇÃO – Processo que já está mais avançado no Uruguai, por exemplo. Lá, explica Toppel, eles fazem questão de pagar mais por uma erva com procedência. Ainda mais se for paranaense. O Deral mostra que o País vizinho é o principal importador do mate do Paraná. Foram 1.592 toneladas em 2018.
Canal aberto que fez com que a Baldo, a maior ervateira do Brasil, do Rio Grande do Sul, se instalasse em São Mateus do Sul. É desta planta que ela produz a erva com IG que vende para alguns países da América do Sul, principalmente para o Uruguai. “E mesmo o mate que eles tomam lá no Rio Grande do Sul é um pouco nosso também. Indústrias ervateiras de lá, que possuem filiais aqui no município, compram a matéria-prima da nossa região e fazem o chamado blend, adicionando uma porcentagem da erva produzida em São Mateus para deixar o sabor mais suave”, diz o engenheiro.
“A exportação aumentou muito desde 2018, enquanto o consumo local ficou meio estagnado. A erva-mate caiu no gosto lá fora, especialmente de países como Estados Unidos, Alemanha e Síria”, acrescenta o presidente do Cogemate, Naldo Vaz.
A Maracanã, da família Toppel, produz em média 20 toneladas de erva-mate por mês, divididos em chimarrão e chá-mate. São cinco empregos diretos.
FEITO NO PARANÁ – Criado pelo Governo do Estado, o projeto busca dar mais visibilidade para a produção estadual. O objetivo é estimular a valorização e a compra de mercadorias paranaenses. O projeto foi elaborado pela Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes e quer incentivar a economia e a geração de renda.
Empresas paranaenses interessadas em participar do programa podem se cadastrar no site http://www.feitonoparana.pr.gov.br
Assista ao vídeo dessa matéria
Confira as reportagens já produzidas para a série que destaca o que é Feito no Paraná.
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Com turismo em alta, São Mateus do Sul ganha uma rua só para a erva-mate
A indicação Geográfica da erva-mate assegurada pela Região Sul do Paraná rendeu outros benefícios indiretos. Alguns deles ligados diretamente ao turismo. É o caso da Rua do Mate, uma via coberta, que valoriza a cultura e a socialização do chimarrão que está em fase final de construção em São Mateus do Sul.
Localizada na área central da cidade, a obra do Governo do Estado será um espaço de convivência, onde famílias e visitantes poderão se encontrar para colocar a conversa em dia e tomar uma cuia de chimarrão.
Também vai concentrar atividades culturais, eventos e fomentar o comércio, principalmente de produtos típicos da região. A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas investe R$ 2,1 milhões no projeto, previsto para ser entregue em outubro.
A Rua do Mate fica em um ponto estratégico e dá boas-vindas para quem chega a São Mateus do Sul pela BR-476. Está entre o antigo convento, hoje sede da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Turismo; a igreja do padroeiro São Mateus e a Casa da Memória Padre Bauer – que abriga a história da erva-mate, da imigração polonesa e da navegação a vapor que são símbolos da cidade.
O já instalado chimarródromo, um espaço com torneiras com água quente para abastecer as cuias de chimarrão, é um dos principais atrativos da Rua do Mate. A disposição dos bancos em frente a esse local é quase como uma roda de chimarrão, destacando o caráter social da bebida, que quase sempre é tomada em companhia. Mudas de erva-mate também estão sendo plantadas ao longo dos mais de 3 mil metros quadrados da obra.
A Associação dos Amigos da Erva-Mate de São Mateus do Sul pretende instalar um quiosque no local para comercializar uma série de produtos derivados da erva-mate, que vão desde o tradicional pacote para chimarrão passando por sabonetes, pães e doces. (Com AEN)
Uma mulher residente em uma chácara na zona rural de uma cidade da comarca de Goioerê (o nome não será divulgado para não favorecer a identificação) flagrou o marido em um momento íntimo com uma novilha e o expulsou de casa.
Sob condição de anonimato, a mulher contou que teve um desentendimento com o marido, que foi trabalhar e não retornou para almoçar.
No fim da tarde ela foi até o pasto para ver o que ele estava fazendo, quando houve o flagrante de zoofilia.
Em um primeiro momento a mulher pensou em registrar um boletim de ocorrência na Delegacia de Goioerê, mas depois resolveu apenas ficar longe do marido.
O homem flagrado estaria insistindo em retomar o relacionamento com a mulher que, em princípio, se mostra irredutível, e está desapontada por ter sido trocada por uma novilha. (Com Goionews).
A Copel se prepara para investir em 2021 em projetos que vão modernizar e ampliar a segurança da rede de energia elétrica do Paraná. Será destinado R$ 1,9 bilhão, a maior parte aplicada em iniciativas para fornecer energia de qualidade à população e garantir infraestrutura para o desenvolvimento econômico do Estado, especialmente dos produtores rurais.
O plano de investimentos para o ano que vem foi aprovado nesta semana pelo Conselho de Administração da companhia.
De acordo com o diretor-presidente da Copel, Daniel Slaviero, a prioridade é melhorar ainda mais a qualidade do fornecimento de energia e do atendimento prestado à população e aos produtores paranaenses.
“Para isso, estamos desenvolvendo programas que vão revolucionar a qualidade da rede de distribuição do Paraná. Ao mesmo tempo, nos segmentos de geração e transmissão de energia, vamos aplicar em projetos sustentáveis, que possam trazer retorno para investirmos cada vez mais no Estado”, destaca Slaviero.
Somente na área de distribuição de energia, a companhia vai aplicar R$ 1,2 bilhão para modernizar a rede elétrica. Os recursos são destinados principalmente aos programas Rede Elétrica Inteligente e Paraná Trifásico, que vão combinar tecnologia de ponta e automação para transformar a rede do Estado na mais moderna e confiável do País.
O programa Rede Elétrica Inteligente prevê investimentos de R$ 161 milhões em 2021 e vai totalizar R$ 820 milhões nos próximos três anos. Na primeira fase, o valor está sendo utilizado para automatizar e modernizar a rede elétrica das regiões Centro-Sul, Sudoeste e Oeste, beneficiando cerca de 1,5 milhão de paranaenses.
Uma das principais ações da iniciativa consiste na instalação de medidores digitais e inteligentes nas unidades consumidoras da Copel. Esses equipamentos se comunicam de forma automática com o Centro Integrado de Operação da Distribuição da companhia, transmitindo informações sobre o que está acontecendo na ponta da rede, junto ao consumidor.
No caso de um desligamento, por exemplo, o medidor envia informações para o centro de controle, o que permite uma resposta instantânea para restabelecer o fornecimento de energia. Na prática, o programa vai reduzir o tempo de desligamento provocado por intempéries e outros fatores externos ao sistema.
Além disso, com esses equipamentos, tanto a Copel como o cidadão terão muito mais controle de tudo o que acontece. A companhia poderá monitorar os parâmetros do fornecimento de energia, fazer a leitura do consumo a distância e saber remotamente quais são os locais que apresentam problemas. Os consumidores poderão monitorar seu consumo em tempo real por um aplicativo.
“É um programa que vai transformar a rede elétrica no Estado. Com ele, teremos redes muito mais inteligentes, com equipamentos que solucionam problemas automaticamente, evitando a necessidade de deslocamento de equipes, coibindo furto de energia e monitorando com eficiência tudo o que acontece na nossa rede. Isso vai trazer segurança energética para o Paraná e dar condições para que os setores produtivos se desenvolvam”, destaca o presidente.
PARANÁ TRIFÁSCO - Investir para estimular o desenvolvimento econômico do Estado é o foco de outro programa destaque da Copel em distribuição de energia para 2021: o Paraná Trifásico. A iniciativa vai implantar 25 mil quilômetros de redes trifásicas de energia em todo o Paraná, no lugar das monofásicas. Somente neste ano serão investidos R$ 350 milhões em obras. O valor global é de R$ 2,1 bilhões. Trata-se do maior programa do gênero no País.
A essência do programa consiste em instalar a tecnologia trifásica na espinha dorsal da rede, o que confere qualidade muito superior em comparação à tradicional rede monofásica, contribuindo para modernizar as redes rurais do Paraná. “Este investimento vai beneficiar o agronegócio e levar ainda mais qualidade de vida ao campo. Para a Copel, vai garantir ganho de eficiência”, afirma o presidente da companhia.
Os novos cabos serão todos protegidos, com nível de resistência reforçado quando atingidos por galhos de árvores ou outros objetos. A novas redes de distribuição também conferem redundância, porque as redes serão interligadas. Assim, se acabar a energia em uma fonte de fornecimento a outra assume o abastecimento. Em caso de desligamentos, os produtores rurais terão o fornecimento de energia restabelecido mais rapidamente.
DESCENTRALIZAÇÃO - Além do Paraná Trifásico e do Rede Elétrica Inteligente, a Copel vai investir em outras ações que seguem um movimento mundial de geração distribuída e descentralização da produção de energia.
É o caso do programa Microrredes, que prevê a contração de energia proveniente de autogeradores. O objetivo é atrair produtores independentes de pequeno e médio porte, incluindo minigeradores, com capacidade para operar de maneira conectada, aproveitando ainda mais o potencial energético do Estado.
Para vender à Copel, os autogeradores terão de constituir uma microrrede – um sistema elétrico independente, que funciona como uma “ilha de energia”, integrando geração, armazenamento e consumo à rede de distribuição.
Os autogeradores que formarão as microrredes poderão vender a energia gerada para a Copel e, com isso, abastecer um grupo de consumidores próximos. Eles também deverão estar inseridos em uma das 32 macrorregiões listadas no Estado. A companhia ficará responsável pelo controle e segurança da operação.
GERAÇÃO E TRANSMISSÃO - Na área de geração e transmissão de energia, a Copel vai investir R$ 622,8 milhões em projetos que contribuem para reforçar o sistema elétrico do País. Um dos destaques é a linha de transmissão Curitiba Leste-Blumenau, que está em construção e vai entrar em operação em 2021, colocando em funcionamento mais uma conexão no sistema entre os estados do Paraná e de Santa Catarina.
OUTROS PROJETOS – A Copel também prevê investimentos de R$ 50 milhões em telecomunicações, na parte final do processo de alienação de sua subsidiária que foi vendida em leilão em novembro desse ano, arrecadando R$ 2,39 bilhões e permitindo à companhia concentrar-se nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia.
Para 2021, a Copel prevê também o investimento de R$ 5,7 milhões em projetos de comercialização de energia no mercado livre. (Com AEN)
O Paraná fecha 2020, ano marcado pela pandemia da Covid-19, com bons indicadores econômicos, sociais e de investimento. A síntese do desempenho econômico do Estado foi apresentada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta segunda-feira (14), durante a última reunião do ano do Conselho de Desenvolvimento Empresarial e de Infraestrutura do Paraná.
Ratinho Junior destacou que, apesar de o Estado ter terminado o primeiro semestre com queda de 2,4% no Produto Interno Bruto (PIB), em decorrência da baixa na atividade produtiva, o desempenho é consideravelmente superior à média nacional, já que a estimativa do Ministério da Economia aponta para uma retração de 4,5% na economia brasileira em 2020.
Ele lembrou que a economia paranaense foi amparada pelo setor agropecuário, cuja movimentação no primeiro semestre cresceu 13,2%. Além disso, ressaltou, o Paraná exportou US$ 15,4 bilhões de janeiro a novembro, com 9% de aumento na movimentação dos portos do Estado, com ênfase em grãos, com deempenho 12% maior do que o ano passado.
“A nossa administração apoia o setor produtivo, facilitando a vida de quem gera emprego. Estamos conseguindo sair desta crise de maneira rápida, fruto de um planejamento bem executado por todos os setores do Governo do Estado. Tenho certeza que teremos um 2021 bem melhor, com desempenho mais positivo na indústria, comércio, serviços e turismo”, afirmou o governador.
O governador destaca que após uma queda rápida da atividade econômica ocorreu uma alta quase na mesma intensidade. “Não podemos esquecer que 2020 foi muito difícil, ano em que o mundo parou. Mas, mesmo assim, o Paraná está conseguindo sair bem desta crise, demonstrando a força da nossa economia”, acrescentou.
CRESCIMENTO – Entre os indicadores da retomada, Ratinho Junior salientou que a produção industrial do Paraná cresceu 3,4% entre setembro e outubro deste ano, o maior do País pelo segundo mês consecutivo de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – entre agosto e setembro o desempenho foi de 7,7%. Foi o sexto mês seguido de avanço, recuperando parte das perdas decorrentes da pandemia.
Movimento de alta da indústria que já tinha sido percebido na geração de empregos. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Paraná abriu 33.008 novos postos de trabalho em outubro, com 8.452 empregos criados na indústria de transformação, terceiro setor que mais assinou carteiras.
O Estado é o segundo que mais gerou postos de trabalho em 2020, com saldo de janeiro a outubro de 33.615 novos empregos, atenuando as demissões dos primeiros meses da crise sanitária.
“O Governo do Estado está organizado, com condição de antecipar o pagamento do 13º salário e da folha de dezembro. Somada à folha de novembro, são R$ 5,1 bilhões injetados na economia estadual em apenas 24 dias, colaborando para que os paranaenses tenham um Natal robusto”, disse Ratinho Junior.
INVESTIMENTO – Secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex reforçou que a estruturação econômica representa mais investimento no Estado. Ele apontou para uma aplicação de R$ 2,9 bilhões em obras estruturantes. Mais de R$ 1,3 bilhão serão destinados diretamente aos municípios, para a requalificação de escolas, hospitais e demais ações urbanas.
“Teremos a melhor infraestrutura logística do País, com a ampliação do Anel da Integração para 3,8 mil quilômetros, duplicações e ampliações de rodovias e também de aeroportos”, afirmou o secretário. “Só em parceria com a Itaipu são mais R$ 1,4 bilhão em investimento”.
Para vice-governador Darci Piana o desempenho positivo mostra o acerto do Governo do Estado ao trabalhar de forma planejada a retomada do crescimento. “Vamos, com a ajuda da sociedade civil organizada, criar um novo Paraná”, completou ele, que é responsável pela estratégia de recuperação pós-pandemia.
SOCIAL – Um dos coordenadores do plano de retomada, o secretário do Planejamento e Projetos Estruturantes, Valdemar Bernardo Jorge, lembrou que o conjunto de ações desencadeará a evolução de aspectos sociais. Segundo ele, está previsto um aporte extra de recursos para a ampliação do Programa Casa Fácil em suas respectivas modalidades, como Viver Mais Idosos, Viver Mais Gente e Casa Fácil Urbano. Somados, serão 16.205 novas unidades.
Outro ponto é a extensão do contrato padrão de trabalho de três para seis meses de até 15.000 contratos de aprendizes de 14 a 18 anos de idade. Pacote que, somado às intervenções de infraestrutura, terá capacidade a criar mais de 100 mil empregos. “A dedicação e a união foram de todos, do setor público e dos entes privados, o que nos permitiu acelerar a recuperação”, comentou.
LINHAS ESTRATÉGICAS - O Conselho, que foi empossado pelo governador em julho, tem como objetivo pensar o Paraná para os próximos 30 anos, criando linhas estratégicas de desenvolvimento com foco na modernização do Estado, geração de riquezas, justiça social e ampliação do bem-estar da população. A reunião se deu por meio de videoconferência.
Coordenador empresarial do fórum, Jefferson Nogarolli lembrou que o grupo voltará a se reunir em março, sempre com a participação de um convidado especial. Ele reforçou a importância do conselho para o desenvolvimento do Estado. “A intenção é ter um plano de ação estruturado, algo de Estado e não de governo, que possa pensar no Paraná de 2050”, afirmou o empresário.
No encontro desta segunda-feira, a palestra foi do presidente da Associação de Produtores de Queijo da Canastra, João Carlos Leite, que explicou a experiência que transformou São Roque de Minas, de pouco mais de 7 mil habitantes, numa referência na produção de queijos.
PRESENÇAS – Participaram do encontro de forma presencial os secretários Guto Silva (Casa Civil) e João Debiasi (Comunicação Social e Cultura); e de forma virtual os secretários Ney Leprevost (Justiça, Família e Trabalho) e Renê Garcia (Fazenda); o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o diretor-presidente da Fomento Paraná, Heraldo Neves; o vice-presidente e diretor de Operações do BRDE, Wilson Bley Lipski; além dos demais integrantes do Conselho. (Com AEN)
Unindo criatividade e técnica o novo curso do Centro Universitário de Cascavel - Univel, Tecnologia em Produção Audiovisual, está alinhado com as novas demandas do mercado e irá preparar profissionais capacitados que poderão atuar tanto na área cinematográfica, quanto na produção de filmes publicitários e coberturas de eventos. “O curso surgiu justamente da percepção de que o mercado demanda atualmente de novos profissionais capacitados tecnicamente para apresentar soluções no audiovisual, mas também procura por profissionais criativos, engajados, que ofereçam visões diferenciadas do audiovisual tradicional e percebemos que na Univel nós conseguimos preparar esse profissional com o corpo docente e a estrutura física, então acabamos reunindo um pouco disso tudo nesse projeto e a expectativa é a melhor possível”, ressalta o professor Anderson Costa.
Com duração de dois anos, o curso está relacionado principalmente às áreas do cinema, Publicidade e Propaganda e Fotografia. “Conseguimos enxergar uma grande demanda no mercado de trabalho por profissionais que atuam nessa área, em função realmente que tudo se volta em uma comunicação que é feita por vídeo dentro do digital e também por uma vontade dos alunos em ter um peso maior da produção audiovisual dentro dos outros cursos”, conta o Coordenador dos cursos de comunicação, Rodrigo Cardoso.
O professor Dr. Cristian Cipriani foi dos idealizadores do curso e vê as possibilidades de inovar na área. “A ideia é proporcionar experiências genuínas, desde a matriz, que busca trazer uma relação entre eixos distintos, também planejamos viagens de estudo e esperamos que o curso se amplie cada vez mais e que tenhamos por aqui uma central de produção audiovisual bem interessante, além de evidentemente um espaço para debater o cinema e as questões que envolvem esse aparato cultural. Estamos com bons profissionais qualificados na área, gente que já trabalhou e entende do audiovisual, então acredito que vai ser tanto uma experiência de mercado, quanto acadêmica e pessoal bem massa para os alunos”, destaca Cristian.
Matriz curricular completa
Animação, 3D, curta e longa metragem, filmes publicitários para TV e web, e muito mais. Os alunos poderão trabalhar com os mais diversos tipos de produção audiovisual, conhecendo desde a pré até a pós-produção. “Montamos uma grade curricular que atende além do nosso mercado local, o mundial. Então o aluno vai sair bem preparado para essas diversidades que o mercado possui”, ressalta Rodrigo.
Aulas práticas em laboratórios completos e modernos
Equipados com câmeras de fotografia e gravação, softwares, entre tantos outros equipamentos necessários para a formação, os laboratórios de TV, rádio, fotografia e informática são parte da infraestrutura da Univel e estão a disposição para atender as necessidades dos acadêmicos. Proporcionando uma melhor experiência e vivência na área, os alunos ainda podem fazer o empréstimo dos equipamentos para trabalhos práticos fora da instituição.
Na Creare, Agência Experimental Integrada da Univel, os alunos dos cursos de comunicação podem soltar a imaginação e desenvolverem o que aprenderam em sala de aula. O espaço funciona atendendo microempresas e microempreendedores na criação de materiais de divulgação e proporcionando aos acadêmicos a inserção no mercado de trabalho.
Ampla área de trabalho
Crescendo cada dia mais nos canais digitais, os produtos audiovisuais têm se tornado uma tendência e os profissionais da área, cada dia mais requisitados. “A área de trabalho está cada vez mais ampla, o audiovisual tem crescido muito por canais de stream e as redes sociais possibilitaram isso de uma forma bem interessante. O mercado publicitário está constantemente requisitando profissionais que atendam com qualidade as demandas de vídeo e o formando da Univel estará habilitado a atuar em diversos segmentos, como na área de produção de VT para games, cobertura de eventos, na área de fotografia e também dentro de estúdios de TV e rádio. É um curso bem amplo que envolve todo o setor de produção”, conclui Cristian.
Vestibular 2021
A inscrição do Vestibular para o curso de Produção Audiovisual já está disponível. Agende sua prova pelo telefone (45) 3036-3664, WhatsApp do Vestibular (45) 99132-3413, redes sociais da Univel, diretamente com os consultores de vendas ou acesse: https://vestibular.univel.br






























