Em conformidade com o Acordo de Leniência, a Concessionária Ecocataratas, empresa do grupo EcoRodovias responsável pelo trecho de 387,1 quilômetros da BR-277, entre Guarapuava e Foz do Iguaçu, retoma a partir da zero hora do dia 18 de dezembro, os valores normais de cobrança nas praças de pedágio sob jurisdição da concessionária, em São Miguel do Iguaçu, Céu Azul, Cascavel, Laranjeiras do Sul e Candói.
Desde o dia 1º de outubro de 2019, os valores estavam reduzidos em 30% e a empresa atingiu R$ 120 milhões em compensação tarifária em benefício dos usuários da rodovia e mais a variação da Taxa Selic no período.
CONFIRA NA TABELA ABAIXO COMO FICAM OS VALORES DAS TARIFAS ATUALIZADOS:

O bom resultado obtido no campo nos primeiros nove meses de 2020 teve impacto positivo sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná. No acumulado de janeiro a setembro, a agropecuária apresentou crescimento de 15,66% na comparação com igual período de 2019, somando R$ 42,37 bilhões.
O desempenho do agronegócio contribuiu para reduzir os impactos da pandemia sobre o conjunto da economia paranaense. No acumulado do ano, o Produto Interno Bruto do Estado teve retração de 1,95%, ante uma queda de 5% do País
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (16) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Planejamento e Projetos Estruturantes.
“Mais uma vez o agronegócio paranaense demonstra sua importância. Com uma supersafra de grãos de verão, mesmo durante uma pandemia sem precedentes, o Estado produziu alimentos para o mundo, manteve empregos e gerou riquezas”, comenta o secretário de Planejamento e Projetos Estruturantes, Valdemar Bernardo Jorge. “O Paraná vinha obtendo excelentes resultados antes da Covid e, nos últimos meses, mostrou que está retomando a rota de crescimento”, avalia ele.
TRIMESTRE - No terceiro trimestre, de julho a setembro, o PIB do Paraná registrou crescimento de 5,58% na comparação com o período de abril a junho, quando a pandemia teve maior impacto sobre a economia. Houve alta no desempenho de grandes setores em relação aos três meses imediatamente anteriores. A indústria cresceu 10,94% e segmento de serviços avançou 4,79%.
Em relação ao terceiro trimestre de 2019, o PIB paranaense teve redução de 3,03% e acumulou R$ 117,69 bilhões. Neste comparativo, houve queda nas taxas da indústria, serviços e outros segmentos, devido aos efeitos da pandemia da Covid-19. O valor acumulado no ano no Estado soma R$ 356,38 bilhões.
O PIB representa a soma dos valores dos bens e serviços finais produzidos no País, estados ou municípios em determinado período e serve para medir a evolução da economia. Neste ano, o desempenho do Paraná foi prejudicado também em razão da estiagem, que reduziu o volume de geração de energia. (Com AEN)
O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou na última segunda dia 14, a lei que normatiza o reajuste do salário mínimo regional. A definição será pelo mesmo índice aplicado ao salário mínimo nacional para 2021, acrescido de 0,55%. Este percentual representa 50% do PIB de 2019. Dessa maneira, o Paraná garante aumento real a trabalhadores de diversas categorias profissionais.
A lei é a etapa formal que antecede a definição do valor para quatro grandes grupos de empregados, que envolvem técnicos e professores com Ensino Médio, desenhistas, artistas de artes populares, atletas profissionais, trabalhadores de serviços administrativos, recepcionistas, operadores de telefonia e telemarketing, guias de turismo, garçons, porteiros, produtores agrícolas, montadores de máquinas, e vários outros.
A definição dos valores ainda depende de aprovação do Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda (Ceter) e de uma discussão colegiada com os representantes dos trabalhadores. O órgão é composto de forma tripartite (Governo, empregadores e trabalhadores) e paritária e reúne as maiores centrais sindicais patronais e dos funcionários.
“O salário mínimo regional é uma referência para a negociação das categorias sindicalizadas e uma garantia para as categorias que não têm sindicato. E é um cálculo que depende da atualização nacional”, afirmou o secretário de Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost. “O que dá para adiantar é que a lei garante um novo reajuste e que novamente o valor ficará acima do salário mínimo nacional”.
EQUILIBRIO - Os cálculos finais dos pisos dos grupos que compõem o piso regional serão definidos com base no índice de reajuste do salário mínimo nacional, que só deve ser confirmado em janeiro, quando o governo federal terá os dados consolidados da inflação de 2020.
“O valor sempre é um balanço das demandas de todos os setores da sociedade. Estabelecemos juntos, o que ajuda o Estado a ser cada vez mais protagonista na geração de emprego, mesmo em momentos de crise”, complementou Suelen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho.
Pela lei, os novos pisos regionais serão aplicados para o período de 1° de janeiro de 2021 a 31 de dezembro de 2021. A legislação não se aplica aos empregados que têm piso salarial definido em Lei Federal, Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho e aos servidores públicos.
A nova lei também define que a política de valorização dos pisos salariais a serem fixados a partir de 2022 será objeto de negociação tripartite, envolvendo as centrais sindicais e federações patronais, com a participação do Governo do Estado, e acompanhamento do Ministério Público do Trabalho e da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego.
HISTÓRICO – Desde 2006, ano da criação, o salário mínimo regional do Paraná sempre foi estabelecido em patamares superiores aos do salário mínimo nacional. O piso é reajustado pelo mesmo percentual aplicado para o reajuste do salário mínimo nacional, baseado na variação do INPC do ano anterior, com aplicação adicional, a título de ganho real, da variação real do PIB nacional observada dois anos antes.
O governo federal mudou a política de cálculo e decidiu reajustar o salário mínimo apenas pela inflação, mas a proposta não foi adotada em âmbito regional.
Ao longo dos últimos anos essa política permitiu aos trabalhadores paranaenses a possibilidade de alcançar pisos salariais que figuram entre os mais elevados no País, quando consideradas as unidades de federação que mantêm uma política de salário mínimo regionalizada, como Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. (Com AEN)
A Polícia Civil Paraná (PCPR) emitiu 3.847 carteiras de identidade no sistema 2ª Via Fácil, que permite atualização remota da foto no Registro Geral (RG). O serviço começou a funcionar em 20 de outubro deste ano e o dado foi contabilizado até o dia 15 de dezembro.
O antigo sistema permitia apenas a reimpressão remota do documento, sem qualquer atualização de dados ou foto. Com a modernização, a ferramenta se torna inédita no país.
O Paraná é o primeiro e único estado a permitir que o cidadão solicite a 2ª via do RG online e envie uma foto da câmera do seu próprio celular ou computador.
Para o diretor do Instituto de Identificação da Polícia Civil, Marcus Vinicius Michelotto, o novo sistema da 2ª Via Fácil é um serviço que veio para ficar. “O serviço tem sido elogiado e copiado por outros estados do Brasil, além disso facilita o atendimento a milhares de paranaenses, dispensando-os de presença física em postos. Isso, por si só, economiza tempo, dinheiro e proporciona conforto à população”, ressaltou.
Michelotto também comenta que a nova ferramenta desafoga postos e proporciona atendimento mais tranquilo aos cidadãos que, por alguma razão, ainda necessitam comparecer nas unidades que trabalham na confecção de RGs.
“Estamos desenvolvendo junto com a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná uma forma de atender pessoas que ainda não são abarcadas pela 2ª Via Fácil, como futuras alterações de nomes e demais dados cadastrais”, complementou.
SOLICITAÇÃO - A solicitação pode ser feita pelo endereço www.policiacivil.pr.gov.br > SERVIÇOS DA PCPR > CARTEIRA DE IDENTIDADE > AGENDAMENTO > 2ª VIA FÁCIL.
As pessoas que confeccionaram a última carteira de identidade a partir de 2012 e que tiverem pelo menos 16 anos de idade poderão fazer a atualização remota da fotografia. Para os usuários que possuem registro geral emitido antes de 2012, o sistema informará se será possível fazer a 2ª via fácil ou se precisará agendar.
A necessidade de ir até o posto continuará para aqueles que não possuem os dados de foto e impressões digitais no sistema. A 2ª via fácil tem custo de R$ 36,72. Nos casos de perda e extravio, o cidadão deverá solicitar apenas a reimpressão do documento. (Com AEN)
A Coopavel Cooperativa Agroindustrial comemora, nesta terça dia (15), meio século de fundação.
Apesar dos desafios que ela enfrentou ao longo da trajetória, a Coopavel chega aos 50 anos de existência como um modelo de cooperação agropecuária. “Nem o mais otimista dos fundadores poderia imaginar que a cooperativa que eles criaram se tornaria uma empresa tão inspiradora, sólida e consistente”, diz o presidente Dilvo Grolli.
Constituição - A constituição ocorreu em 15 de dezembro de 1970, quando um grupo de 42 produtores rurais se uniu para colocar um basta à exploração que enfrentavam. “A Coopavel surgiu de uma necessidade. Precisámos, a partir da junção de interesses e de um modelo de cooperativismo forte, deixar para trás a tirania que enfrentávamos de empresas compradoras de grãos que faziam as regras do mercado segundo seus interesses e conveniências”, disse em entrevista em 2019 à Assessoria de Imprensa da Coopavel, o segundo presidente, Roberto Wypych, que faleceria em agosto último.
Primeiros anos - Os primeiros anos não foram fáceis, até porque eram poucos os que conheciam e se familiarizavam com o termo cooperação, diz um dos sócios-fundadores, João Ramiro. “Mas precisávamos fazer alguma coisa, porque a situação estava insustentável. Assim, depois de muitas articulações e conversas, surgiu a Coopavel”, lembra outro dos fundadores, Isaías Orçatto. Inicialmente, a cooperativa foi criada para representar os interesses de seus sócios na compra, armazenagem e venda de grãos. Aos poucos ela passou a agregar valor à soja e ao milho por meio da agroindustrialização.
Crise superada - Endividada, a Coopavel enfrentou uma séria crise nos anos de 1980 e por pouco não foi dissolvida. Uma comissão formada por Salazar Barreiros (que viria a ser o quarto presidente), Ibrahim Faiad (que seria o quinto) e Dilvo Grolli (que seria o sexto presidente) conseguiu colocar em prática um planejamento cuidadosamente elaborado. Além de permitir saldar todos os débitos, o grupo conseguiu recolocar a cooperativa nos trilhos, e fazer com que crescesse.
Em 1989, Dilvo Grolli e o agrônomo Rogério Rizzardi colocariam em prática um evento com modelo inédito no Brasil e que seis anos mais tarde seria batizado de Show Rural Coopavel, hoje um dos três maiores do mundo em disseminação de novas práticas para o campo. R$ 3,5 bilhões - Sem jamais perder de vista a meta de fazer da Coopavel uma das grandes cooperativas do Brasil, seus diretores e cooperados venceram os mais diferentes obstáculos e atualmente ela é a 16ª do Brasil em um ranking com 1.613 cooperativas distribuídas por todo o território nacional.
O faturamento de 2020 deverá bater recorde de R$ 3,5 bilhões. O número de cooperados chega a 6 mil e o de colaboradores a mais de 6 mil.
A Coopavel exporta carnes para mais de 40 países. (Com CBN).
O Boletim Semanal da Dengue divulgado nesta terça dia 15, pela Secretaria da Saúde do Paraná registra 128 novos casos da doença. O período epidemiológico, que teve início em agosto, soma até agora 1.375 diagnósticos, além de 3.663 que seguem em investigação.
O Paraná tem 14.718 notificações para a dengue distribuídas em 313 municípios das 22 Regionais de Saúde do Estado. “Nas últimas semanas a análise epidemiológica tem registrado redução no número de casos confirmados da dengue, mas isso não é sinal para baixarmos a guarda porque o vírus está circulando no Estado”, diz o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
“O verão tem início na semana que vem, a estação traz mais chuvas e sabemos que isso é condição favorável para aumentar a proliferação do mosquito transmissor. Então, neste momento devemos redobrar o alerta contra a dengue com a eliminação dos focos e criadouros do mosquito transmissor da doença”, afirma o secretário.
CENÁRIO - De acordo com o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, o Paraná apresenta hoje a incidência de 9,53 casos de dengue por 100 mil habitantes.
A coordenadora de Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde, Ivana Belmonte, explica que este índice tira hoje o Paraná do cenário crítico da dengue. “Mas não tira a situação de atenção da Secretaria da Saúde e dos gestores municipais. O cuidado deve acontecer agora, temos que nos mobilizar para que o problema não evolua nos próximos meses”, afirma.
Ela diz que, com o advento da pandemia da Covid-19, a Secretaria vem orientando os gestores para que realizem um trabalho educativo junto à população, reforçando a importância da remoção dos criadouros nas residências. “Não existem fórmulas mágicas para acabar com a dengue. A eliminação dos criadouros nos ambientes internos e externos dos domicílios é fundamental para que não tenhamos nova epidemia de dengue no período 2020/2021”, salienta Ivana. (Com AEN)






























