O Norte do Paraná é a principal região produtora de café no Estado. Mesmo com a redução constante da área plantada, saem do Paraná cafés de altíssima qualidade, premiados e que são reconhecidos por apreciadores da bebida.
Dentro da série Feito no Paraná, que está apresentando produtos feitos no Estado, a reportagem de hoje trata sobre a produção cafeeira no norte paranaense. Está instalada na região a Fazenda Palmeira, uma das mais antigas produtoras de café no Paraná.
Localizada em Santa Mariana, a fazenda é gerida por Cornélia Gamerschlag e seu marido, Norbert. Ela conta que tudo começou com seu avô, um suíço que desistiu da carreira de industrial para se aventurar na produção de café no Brasil. Num primeiro momento, ele se estabeleceu no estado de São Paulo. Mas em 1942 comprou terras no Noroeste do Paraná e implantou a lavoura de café. “Somos a terceira geração tocando o negócio da família. São 180 hectares, o que gera uma produção anual média de 3,5 mil sacas do grão”, conta.
A maior parte da produção de café da fazenda é destinada à exportação. Os 30% restantes ficam para o mercado interno e são comercializados para cafeterias, em leilões e direto para o consumidor final.
Cornélia explica que a propriedade faz parte da Rota do Café. Isso faz com que eles recebam muitos turistas, atraídos para conhecer todo o processo, desde o plantio até a hora de servir. “Este ano, por conta da pandemia, tivemos que suspender as visitas. Mas recebemos muitos turistas, inclusive do exterior. A ideia é propiciar uma vivência, mais ou menos como acontece em vinícolas, para que o consumidor entenda todo o processo de produção, até chegar à xícara”, afirma.
Em 2020, o café da Palmeira ficou entre os finalistas da Feira Internacional de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná (Ficafé), maior evento de inovação em cafeicultura do Paraná e um dos maiores do Brasil.
“Os cafés classificados são leiloados. O nosso foi arrematado por duas cafeterias do estado de São Paulo. Estes concursos, além de ajudarem na promoção do nosso café, nos motiva a sempre caprichar e produzir grãos de alta qualidade”, conta Cornélia.
Para a produtora, o café paranaense figura entre os melhores do Brasil. Segundo Cornélia, o produto tem características únicas, o que o torna bastante apreciado pelos conhecedores. “Tem mais doçura e menos acidez, sendo exportados para as melhores cafeterias do mundo. Entre os conhecedores de boa bebida, o café paranaense tem um lugar bem estabelecido”, afirma.
PRODUÇÃO - De acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral), a safra de 2020 foi de 943 mil sacas de 60 quilos, cerca de 1% maior que o ano anterior, que foi 10% a 15% inferior ao potencial de produção. A produtividade sofreu diretamente com a falta de chuvas, que também já havia prejudicado a cultura em 2019.
Cerca de 70% do café plantado no Paraná é colhido manualmente e em apenas 30% a colheita é mecanizada. Em 2020, 38 mil hectares foram dedicados à cultura no Estado.
ROTA DO CAFÉ - Para fomentar a cultura cafeeira na região norte paranaense, empresários do setor resolveram formar uma associação para explorar o café como uma alternativa de turismo. Depois de ter sido implantada como um projeto do Sebrae e ter sido premiado em 2011, a Rota do Café virou negócio. Trata-se de uma experiência única, passando por todo cilco, do pé à xícara.
De acordo com Fernanda Correa, presidente da Associação Rota do Café, o grupo existe há quatro anos e tem por objetivo resgatar a história da cafeicultura no Paraná.
“A rota é um roteiro turístico que resgata toda a história do café no Paraná. Londrina foi a capital mundial do café. Hoje temos um museu que conta esta história, além de outras atrações com esta temática. O que queremos é propiciar às pessoas uma experiência única, desde a extração até a degustação da bebida”, explica.
Sete municípios participam da rota: Rolândia, Londrina, Santa Mariana, São Jerônimo da Serra, Sapopema, Ribeirão Claro e Carlópolis. Através do site da associação, os interessados podem escolher os roteiros. Mas, com a pandemia os roteiros ficaram suspensos temporariamente. A expectativa é retomar as atividades em 2021.
TORREFAÇÃO - Em Londrina, a gaúcha Cristina Rodrigues Maulaz resolveu materializar o sonho de trabalhar com a bebida que sempre gostou. Para isso, resolveu abrir uma cafeteria com um conceito diferente: oferecer ao público o melhor café feito nas redondezas. “O Armazém nasceu em 2004, logo que surgiu esta onda do café. Fomos nos especializando, fazendo cursos de barista, de classificação, degustação. Recebemos aqui cafés de pelo menos 10 pequenos e médios produtores do Paraná, além de outros quatro de Minas e do Espírito santo”, explica.
Os cafés que chegam ao armazém são torrados, moídos e ganham o nome do produtor da bebida. “Temos o Café da Cornélia, do Henrique, da Dona Angélica, do Francisco. O que queremos é aproximar estes produtores da população”, explica.
Cristina afirma que o parque cafeeiro paranaense não produz em quantidade, mas em excelente qualidade. “Cada região confere uma característica própria para o café e a gente enaltece isso na hora que torra. Temos compromisso na torrefação de ressaltar todos estes atributos para que o consumidor possa sentir isso na bebida”, explica.
FEITO NO PARANÁ – Criado pelo Governo do Estado, e elaborado pela Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes, o projeto busca dar mais visibilidade para a produção estadual. O objetivo é estimular a valorização e a compra de mercadorias paranaenses, movimentar a economia e promover a geração de emprego e renda.
Empresas paranaenses interessadas em participar do programa podem se cadastrar no site www.feitonoparana.pr.gov.br (Com AEN)
O motorista que passar por uma das praças de pedágio da concessionária Viapar a partir da meia-noite desta terça dia (22) vai pagar mais caro. A tarifa será reajustada em 7,6% nas praças de Arapongas, Marialva, Presidente Castelo Branco, Floresta, Campo Mourão e Corbélia.
A empresa divulgou um comunicado no site, informando que está cumprindo o contrato de concessão, que permite o reajuste das tarifas.
O aumento foi autorizado pela Justiça depois que a concessionária entrou com um recurso contra a decisão da Agência Reguladora do Paraná (Agepar), que havia suspendido o aumento por 60 dias, das concessionárias Econorte, Rodonorte e Viapar, em novembro deste ano. (Com Portal da Cidade).
Em virtude da prorrogação das medidas restritivas decorrentes da pandemia do novo coronavírus, divulgadas por meio de decreto governamental, a Ecocataratas, empresa do grupo EcoRodovias responsável pela concessão do trecho de 387,1 quilômetros da BR-277, entre os municípios de Guarapuava e Foz do Iguaçu, pede aos motoristas cautela e respeito às leis de trânsito ao trafegarem pela rodovia nestes feriados de Natal e Ano Novo.
Como forma de diminuir o contato, a Ecocataratas disponibiliza como opção o pagamento por meio de cartão nas funções débito ou crédito. As praças possuem máquinas com tecnologia de comunicação NFC, permitindo o pagamento por aproximação. Basta que os usuários habilitem seus dispositivos eletrônicos ou utilizem cartões que permitem essa transação. Além disso, como medida adicional, há dispensers com álcool em gel nas cabines para utilização dos motoristas.
Uma ampla estrutura é colocada à disposição dos usuários que pretendem utilizar a rodovia nos feriados. À disposição, estão guinchos leve e pesado, ambulâncias, veículos de inspeção de tráfego, monitoramento por câmeras e suporte de seis bases operacionais, os conhecidos SAU´s (Serviço de Atendimento ao Usuário), que coloca à disposição do motorista água, banheiros e fraldários. Em todos esses locais, avisos alertam para a necessidade do uso de máscaras, uso do álcool gel e distanciamento social.
Se o imprevisto surgir, a concessionária oferece como alternativa o número 0800 345 0277 que está disponível 24h e todos os dias da semana.
Para saber mais informações sobre a Ecocataratas acesse o site www.ecocataratas.com.br (Com Assessoria)
A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) divulgou nesta segunda dia (21) mais 844 casos confirmados e 19 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus.
A Secretaria registra também 1.429 casos confirmados retroativos do período entre 14 de julho a 19 de dezembro. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 375.335 casos e 7.271 mortos em decorrência da doença.
Os casos divulgados no dia de hoje são: 2 de julho, 1 de agosto, 3 de setembro, 2 de outubro, 149 de novembro e 2.116 de dezembro (entre os novos e retroativos).
INTERNADOS - 1.575 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 1.229 pacientes em leitos SUS (633 em UTI e 596 em leitos clínicos/enfermaria) e 346 em leitos da rede particular (137 em UTI e 209 em leitos clínicos/enfermaria).
Há outros 1.206 pacientes internados, 471 em leitos UTI e 735 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.
ÓBITOS - A secretaria estadual informa a morte de mais 19 pacientes. São 8 mulheres e 11 homens, com idades que variam de 26 a 88 anos. Os óbitos ocorreram entre 22 de novembro a 21 de dezembro.
Os pacientes que foram a óbito residiam em: Cianorte (3), Cascavel (2), Palmas (2). A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Anahy, Foz do Iguaçu, Ibema, Ivaiporã, Marechal Cândido Rondon, Maringá, Pato Branco, Prudentópolis, Santa Helena, Santa Tereza do Oeste, São Jorge D'Oeste e Terra Roxa.
FORA DO PARANÁ - O monitoramento da Sesa registra 2.956 casos de residentes de fora, 60 pessoas foram a óbito. (Fonte: SESA).
O governador Carlos Massa Ratinho Junior encaminhou na semana passada um Comunicado de Engajamento (COE) ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, para renovar por mais dois anos o compromisso do Paraná com o Pacto Global, iniciativa que incentiva a luta contra a corrupção, a defesa do meio ambiente e o trabalho conjunto sobre as pautas de direitos humanos.
No texto, o governador destaca o que o Estado tem como meta continuar a missão de promover a sustentabilidade corporativa. Ele também assevera que o Paraná desenvolve projetos e políticas pioneiras em parceria com os municípios para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, de olho na Agenda 2030.
A adesão do Estado ao Pacto Global aconteceu em 2014. Desde então a administração pública estadual vem adotando uma série de medidas voltadas a boas práticas de gestão, como o compliance, reformas administrativas e transparência nos gastos e investimentos.
No Governo do Estado, a coordenação das atividades é do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico Social (Cedes). Desde a adesão o órgão é responsável por articular iniciativas com as prefeituras, outros Poderes e entidades da sociedade civil organizada.
A adesão ao Pacto Global está aberta a qualquer instituição com personalidade jurídica. Empresas e organismos do terceiro setor também podem formalizar o seu compromisso com os princípios propostos pela ONU.
AGENDA 2030 – Outra parceria do Paraná com a ONU acontece no âmbito da Agenda 2030, um compromisso de desenvolvimento sustentável firmado por chefes de Estado e de Governo na Assembleia Geral da entidade em 2015. Esse encontro resultou em 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que englobam 169 metas, e devem ser alcançados até 2030.
Entre os resultados já obtidos pelo Paraná está a construção de um dos maiores quadros de indicadores ODS desagregados a nível municipal. São 95 indicadores nos 399 municípios.
Também foi desenvolvida uma plataforma BI (Business Intelligence ) de acompanhamento desses indicadores e estão em andamento diversas parcerias para execução de projetos contra o desperdício de alimentos, capacitação, alinhamento de planos diretores e de instrumentos de planejamento orçamentário.
O Cedes também foi responsável pela aproximação com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) dentro do programa Abordagem Territorial, que busca avaliar metas e resultados dos compromissos globais em alguns municípios. O Paraná é o representante brasileiro em um grupo de trabalho que auxiliará alguns países e regiões a atingirem os 17 ODS.
O Estado possui, ainda, uma estratégia de engajamento, a Paraná de Olho nos ODS, que tem como objetivo desenvolver capacidades no setor público visando o planejamento, execução e monitoramento de políticas públicas alinhadas aos ODS, por meio de ferramentas que oportunizam o acompanhamento e a análise dessas políticas.
Dentro dessa estratégia existe uma parceria formal do Governo do Estado com 359 dos 399 municípios para a implementação dos ODS. O Paraná também desenvolveu um site para a troca de boas iniciativas em diversas áreas e é pioneiro ao incluir os 17 desafios no Plano Plurianual que encaminha ao debate público.
Diversos parceiros da estratégia Paraná de Olho nos ODS também colaboram com essa integração de forças, dentro do escopo da administração estadual e fora dele, como o Tribunal de Contas do Estado, o Tribunal de Justiça, a Associação Comercial e outros órgãos da sociedade civil organizada. (Com AEN)
As boas condições da administração estadual, com equilíbrio financeiro, busca de eficiência, transparência e inovação, garantem o acesso a operações de crédito que permitem investimentos em projetos estruturantes para o Paraná. O Governo do Estado inicia 2021 com um saldo de R$ 3,7 bilhões das operações de crédito já contraídas e em andamento. Os recursos garantem programas, serviços e ações voltados à melhoria da infraestrutura do Paraná e aos serviços prestados à população.
Além disso, o Governo ainda busca mais recursos para investimentos por meio de outros quatro financiamentos que, juntos, representam mais de R$ 2 bilhões para ações nas áreas de educação profissionalizante, habitação e gestão pública.
Em 2020, três contratos foram assinados. Um deles com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 1,6 bilhão, para o Programa Avança Paraná, que se destina a obras rodoviárias, implantação de estradas rurais, recuperação da orla de Matinhos e implementação de parte do Projeto Olho Vivo, voltado à segurança pública.
Outros dois financiamentos foram firmados com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Um deles, no valor de US$ 118,3 milhões, para implementação do Programa Paraná Urbano III, que tem como foco a redução do déficit de infraestrutura urbana municipal.
O outro contrato com o BID foi no valor de US$ 50 milhões, recursos destinados ao financiamento do Profisco II, voltado à melhoria da gestão fiscal, além de US$ 130 milhões para estruturação do Paraná Eficiente, um projeto de modernização e inovação da gestão pública no Paraná. O projeto tem o objetivo de aumentar a eficiência da administração estatal e da prestação de serviços públicos por meio da modernização e inovação de processos.
“O Paraná tem feito o dever de casa, tem planejado suas ações e buscado recursos para a execução de obras importantes em todo o Estado”, comenta o secretário do Planejamento e Projetos Estruturantes, Valdemar Bernardo Jorge. “Esses recursos de financiamentos tornaram-se ainda mais importantes com a pandemia porque estão permitindo a execução de obras que geram emprego e renda para a população”, acrescenta.
BNDES - A Secretaria do Planejamento está apoiando a elaboração da carta consulta e auxiliando no processo de contratação de operação de crédito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de cerca de R$ 46 milhões, para financiar parcialmente a execução do Projeto de Modernização da Controladoria Geral do Estado do Paraná – CGE. O projeto pretende ampliar e qualificar a atuação da CGE, a partir da reorganização de processos internos, incorporando boas práticas, novos conhecimentos e tecnologias.
PLANOS REGIONAIS – A Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes também elaborou o plano de trabalho para continuidade das ações desenvolvidas no Plano para o Desenvolvimento Sustentável (PDS) Litoral e Metrópole Paraná Norte, dando origem a uma nova proposta junto ao Banco Mundial de mais sete planos de desenvolvimento produtivo regional.
O objetivo é promover a competitividade das vocações regionais e buscar a diversificação das atividades produtivas nas regiões, atendendo 182 municípios que ainda não tenham sido contemplados por planos de desenvolvimento.
Também deu continuidade ao plano de trabalho do Projeto Angra Doce, de caráter multissetorial, que abrange cinco municípios do Paraná e sete municípios do estado de São Paulo junto à represa da Usina Hidrelétrica Chavantes e demais áreas de influência.
Foi elaborado o plano de trabalho do Centro Integrado de Inteligência e Apoio a Decisão (CIIAD), com o objetivo de operacionalizar o tratamento de dados, possibilitando avaliar a eficiência, monitorar e propor políticas públicas, dar suporte e subsídios ao planejamento territorial baseado em evidências, propósitos e resultados. (Com AEN).






























