Vacinação já começou nos 399 municípios do Paraná

A vacinação contra a Covid-19 começou em todos os 399 municípios do Estado. O balanço foi divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde às 14h30 desta quinta-feira (21), menos de 72 horas depois das primeiras doses desembarcarem no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

 

O Governo do Estado, responsável pela logística de distribuição, entregou as ampolas para as 22 Regionais de Saúde em pouco mais de 24 horas, inclusive com atraso por conta do mau tempo, o que impossibilitou o transporte aéreo para as três regionais do Oeste. Essa celeridade permitiu com que elas chegassem a todos os municípios em 44 horas e que as primeiras pessoas fossem vacinadas em 100% do Paraná em 67 horas.

 

“O compromisso do Governo do Estado sempre foi buscar o melhor para a população paranaense, e distribuir vacinas que fossem certificadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), respeitando o Programa Nacional de Imunização (PNI), o quanto antes. Queremos acelerar esse processo”, afirmou o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.

 

Segundo ele, o início da vacinação em 399 municípios em menos de 72 horas é resultado do planejamento organizado pela Secretaria de Estado da Saúde desde o final do ano passado, com treinamento de técnicos, preparação de 1.850 salas de vacinação e distribuição de 1,7 milhão de insumos secos (seringas, aventais, luvas, máscaras, carteirinhas) no final de semana que antecedeu a chegada das vacinas a todas as 22 Regionais, inclusive com escolta policial.

 

LOGÍSTICA – O Governo do Estado montou uma verdadeira força-tarefa para a logística de distribuição, que incluiu três aeronaves e uma frota de caminhões. O Paraná recebeu do Ministério da Saúde 265.600 doses da Coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, na segunda-feira (18).

 

As primeiras 132.540 doses (metade do lote) saíram do Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) na terça-feira (19) de manhã. As primeiras foram entregues a Curitiba, pelas 8 horas, e às 9 horas aviões decolaram do Aeroporto do Bacacheri levando cerca de 80 mil frascos para o Interior. Outras regionais que ficam perto da Capital foram atendidas por via terrestre.

 

Na quarta-feira (20), pouco depois das 15h, todos os municípios haviam retirado as suas cargas e a maioria iniciou a vacinação no mesmo dia, de maneira simbólica ou definitiva.

 

O outro lote será encaminhado para aplicação da segunda dose em três semanas. O armazenamento está sendo feito no Cemepar, que conta com ampla estrutura de freezers e câmaras frias, além de questões de segurança. Nesse momento a aplicação da vacina está sendo feita nos profissionais da saúde, indígenas, idosos institucionalizados e pessoas com deficiência severa, de acordo com os critérios estabelecidos no Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19.

 

VACINAÇÃO – A primeira vacinada no Paraná foi a enfermeira Lucimar Josiane de Oliveira, de 44 anos, servidora do Hospital do Trabalhador, na segunda-feira à noite. Além dela, também foram vacinados o médico Diego Schuster Paes, 30; as técnicas de enfermagem Patrícia Moreira, 33, e Denise Dias Brito, 38; a nutricionista Caroline Benvenutti, 33; a fonoaudióloga Suellen Meduna, 38; a encarregada de higienização Neura Cordeiro Barbosa, 46; e a fisioterapeuta Larissa Mello Dias, 34.

 

Na terça-feira houve vacinações simbólicas em diversas cidades. Em Londrina quem puxou a fila foi a enfermeira Fátima Ruiz, de 52 anos, que atendeu o primeiro caso confirmado de Covid-19 na cidade. A técnica de enfermagem Ana Paula de Oliveira Machado, de 37 anos, foi a primeira pessoa a receber o imunizante em Maringá. Maria da Glória Souza, de 58 anos, auxiliar de enfermagem, foi a primeira vacinada em Umuarama.

 

Na quarta-feira foi a vez de Curitiba começar a sua campanha de imunização, alcançando mais de 800 aplicações no primeiro dia. A enfermeira Silvana Maria Bora, que trabalha na UPA Boa Vista, recebeu a Coronavac às 10h15. Em Cascavel, no Oeste do Estado, a primeira pessoa a receber o imunizante foi a técnica de enfermagem Ducilene Daniel Batista, de 56 anos. Ela trabalha na linha de frente no Hospital Municipal de Retaguarda Allan Brame Pinho.

 

CONTADOR – A Secretaria de Estado da Saúde espera divulgar nesta sexta-feira (22) o quantitativo de imunizados no Paraná com a primeira dose. Esse levantamento está sendo feito em colaboração com o Ministério da Saúde, que centralizará as informações, mas a Sesa também está fazendo uma sondagem paralela com as Regionais de Saúde. (Com AEN)

 

 

 

Governo e Itaipu anunciam mais R$ 44,8 milhões de investimentos no Oeste

Foram publicados no Diário Oficial desta quinta dia (21) dois novos convênios entre o Governo do Paraná e a Itaipu Binacional.  Os contratos envolvem a implementação de iluminação viária em trechos da BR-277 na região Oeste e a ligação entre Ramilândia e Santa Helena. Os investimentos alcançam R$ 44.843.699,36.

 

Esses convênios são considerados fundamentais para melhorar a logística para as indústrias e o agronegócio, além de aumentar a segurança para os moradores do Oeste e turistas que visitam a região. A pavimentação completa entre Ramilândia e Santa Helena cria uma nova rota de acesso entre a região de Marechal Cândido Rondon e o corredor de exportação a Paranaguá, e a iluminação pública alcança trechos urbanos de Foz do Iguaçu, São Miguel do Iguaçu e Santa Terezinha de Itaipu.

 

“A Itaipu Binacional tem auxiliado o Governo na implementação do projeto de transformar o Paraná em um hub logístico na América do Sul. Com esses novos investimentos vamos criar um novo corredor entre os municípios lindeiros, que estão apostando alto na produção agropecuária, principalmente de carnes, e melhorar a segurança BR-277, uma das principais rodovias do Estado”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Esses projetos são ambiciosos e melhorarão a vida da população paranaense”.

 

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) está elaborando o Termo de Referência para licitar o projeto executivo da ligação Ramilândia/Santa Helena, passo anterior ao processo de contratação das obras. O convênio de iluminação está em estágio mais adiantado, já na fase preparatória para a licitação. Há expectativa de colocar os dois em obras ainda neste ano.

 

PARCERIA – Esses dois novos acordos fazem parte do pacote de R$ 1,4 bilhão viabilizado pela binacional em obras no Paraná. Entre elas estão a Ponte da Integração Brasil – Paraguai, a ampliação da pista do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu e a duplicação da Rodovia das Cataratas; a implementação da Estrada Boiadeira, entre Porto Camargo e Umuarama; o Contorno de Guaíra; a duplicação do Contorno Oeste e da BR-277, em Cascavel; e a revitalização da Ponte Ayrton Senna, também em Guaíra.

 

Segundo o diretor-geral brasileiro de Itaipu Binacional, Joaquim Luna e Silva, as obras e a boa relação institucional entre a Itaipu e o Estado do Paraná seguem uma diretriz do governo federal. “A Itaipu Binacional está transformando cada megawatt-hora produzido em legado para a população paranaense. Além disso, neste momento em que são necessárias ações para a retomada do crescimento econômico, estamos comprometidos com a geração de novas oportunidades de emprego e renda”, destacou.

 

Esses acordos começaram a ser trabalhados em 2019, quando o governador Ratinho Junior e o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Joaquim Luna e Silva, estruturaram um planejamento conjunto. Além das obras de infraestrutura, a parceria estratégica envolve moradias populares, reformas em espaços da segurança pública, segurança ambiental, saneamento básico, educação técnica, inovação, integração regional e fomento ao turismo.

 

ILUMINAÇÃO PÚBLICA – O convênio de iluminação pública em LED é de R$ 18.641.507,94 e prevê novos postes ao longo de 21 quilômetros. De acordo com o plano de trabalho, serão compreendidos os trechos urbanos entre os quilômetros 719 a 730 (Foz do Iguaçu), 707 a 712 (Santa Terezinha de Itaipu) e 686 a 691 (São Miguel do Iguaçu). Atualmente há iluminação viária somente nas ruas marginais à BR-277.

 

O objetivo do convênio é gerar mais segurança aos usuários da rodovia, tanto aos munícipes quanto aos que a utilizam comercialmente ou para turismo. As novas lâmpadas minimizam, ainda, os riscos de acidentes e atropelamentos, além de adequar a BR-277, uma das mais importantes do Paraná, em relação às normas técnicas de iluminação vigentes.

 

A substituição de lâmpadas a vapor de sódio e mercúrio, combinação nociva ao meio ambiente, por luminárias de LED também visa a eficiência energética, uma vez que há ganho de vida útil de até cinco vezes e nenhum problema de logística reversa. A vigência do convênio é de dois anos.

 

RAMILÂNDIA/SANTA HELENA – Um convênio de R$ 26.202.191,42 prevê a implantação de uma interligação intermunicipal entre Ramilândia e Santa Helena, com trechos que também cortam os municípios de Missal e Diamante D´Oeste. A interligação atual, com aproximadamente 26 quilômetros de extensão, é multifacetada, com estradas rurais municipais em calçamento, cascalho, em leito natural ou asfalto. O projeto prevê a pavimentação total da interligação, em via simples, com acostamento dos dois lados.

 

“Essas melhorias serão vetores de desenvolvimento no Oeste, possibilitando a geração de novos empregos, além de facilitar o acesso à saúde, educação e transporte das pessoas. Além disso favorece a logística para as indústrias e agroindústrias da região, e o turismo relacionado aos municípios lindeiros ao Lago de Itaipu”, afirmou o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex.

 

De acordo com o projeto, a nova ligação atende a expectativa de expansão da produção de empresas do ramo agropecuário, com perspectiva de que haja ampliação significativa na cadeia produtiva regional, oportunizando a criação de mais de 4 mil empregos diretos e o aumento da renda para os municípios. O convênio tem duração de 36 meses. (Com AEN). 

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Paraná tem redução de 11% nos afogamentos, mas aumento nas mortes

O Corpo de Bombeiros divulgou nesta quarta dia 20, o balanço de atividades e ocorrências atendidas nos primeiros 30 dias de verão no Litoral (19 de dezembro a 18 de janeiro). O comparativo com o mesmo período da temporada anterior mostra que os afogamentos tiveram queda de 11% (de 569 foi para 506), e houve o dobro de mortes (de 03 foi para 06). O balanço mostra ainda que as mortes por afogamento ocorreram em áreas não protegidas por guarda-vidas. 

 

O 8º Grupamento de Bombeiros coordena as atividades no Litoral pelo Verão Consciente 2020/2021. Com o reforço de profissionais voluntários vindos do interior do Estado, todas as ações preventivas foram ampliadas e ao longo da faixa litorânea foram instalados 91 Postos Guarda-Vidas.

 

Segundo a estatística dos bombeiros, dos 506 afogamentos registrados até agora neste verão, 465 terminaram com as vítimas ilesas, sem dificuldades para sair da água. Já nos outros 47 casos, 32 foram de afogamentos leves, seis moderados, três casos mais graves e seis mortes.

 

“As pessoas acabam entrando em áreas que estão indicadas inclusive com placas de perigo e acabam morrendo”, disse o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Samuel Prestes. “Indicamos que procurem sempre as áreas entre as bandeiras vermelha com amarelo, ou de preferência em frente aos Postos de Guarda-Vidas para sua diversão no mar, pois são áreas que foram estudadas, onde o fundo do mar e as correntes são mais suaves e ainda têm a proteção do guarda-vidas”, acrescentou.

 

Ele também reforçou que o papel do guarda-vidas é de orientar e prevenir o afogamento, mas as pessoas devem colaborar com o trabalho evitando locais afastados, que possuam placas ou bandeiras pretas. “Estamos na operação Verão Consciente até por conta da pandemia do coronavírus, mas as pessoas também devem ser conscientes em procurar locais seguros para a sua diversão, e o melhor lugar para isso é na área indicada pelo guarda-vidas. Ele está na areia para ajudar, para que a pessoa tenha um momento de lazer seguro”, afirmou. 

 

DEMAIS SERVIÇOS - Outros serviços de praia caíram no período analisado, como as orientações (-21%), advertências (-25%) e distribuição de pulseirinhas (-76%). Por outro lado, as equipes atenderam mais acidentes de trânsito (de 84 saltou para 93), um aumento de 13%.

 

A prevenção aos afogamentos continua forte nas praias. Nos primeiros 30 dias deste verão, houve 16.073 advertências e 33.989 orientações a banhistas, números inferiores aos do mesmo período do ano passado, quando foram 21.347 advertências e 43.307 orientações, queda de 25% e de 21%, respectivamente. Acompanhando a redução desses quesitos, a entrega de pulseirinhas de identificação foi de 2.991 unidades, uma diferença de 9.306 em comparação com os mesmos 30 dias da temporada passada, quando foram 12.297 pulseiras entregues.

 

Os incidentes com águas-vivas, que geralmente são recorrentes na praia, tiveram uma grande redução. No período analisado, a queda foi de 79%, ou seja, de 3.430 reduziu para 708 casos. Segundo o Corpo de Bombeiros, o menor número de pessoas na praia e as mudanças naturais do mar influenciaram na redução desses casos.

 

Se nas areias o trabalho dos bombeiros foi intenso, nas áreas urbanas o trabalho das equipes também foi movimentado. Os acidentes de trânsito tiveram um aumento de 13%, de 84 foi para 93, sendo que a maioria dos casos são de colisões (55), seguidos por queda de veículo (22) e atropelamentos (9). “Assim como o Verão Consciente é uma ação voltada à prevenção do coronavírus, entendemos que as pessoas também devem se conscientizar sobre os cuidados com o trânsito e com outras situações que podem ocasionar feridos e óbitos”, afirmou o coronel Prestes.

 

Os atendimentos pré-hospitalares no Litoral mantiveram-se praticamente estáveis, com uma diferença de -6% (de 222 ocorrências caiu para 208) no comparativo de 30 dias deste e do último verão. As buscas e salvamentos (fora afogamentos) tiveram um aumento de 21%, de 81 foi para 98. “Mandamos para o Litoral reforços com socorristas e ambulâncias para atender qualquer intercorrência, seja acidentes de trânsito, acidentes domésticos entre outros, e também mandados reforços de guarnições de combate a incêndio e de outros salvamentos”, explicou o coronel Prestes. (Com AEN). 

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Paraná dá início à vacinação da comunidade indígena

A comunidade indígena do Paraná começou a ser vacinada contra a Covid-19 nesta quarta dia (20). Eles integram o chamado grupo prioritário, atendidos por esse primeiro lote de imunizantes que chegou ao Estado na segunda-feira (18).

 

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), todos os 10.816 índios com mais de 18 anos mapeados em 30 municípios receberão a proteção já no início desta campanha de vacinação.

 

É o caso dos moradores de Itaipulândia, na Região Oeste do Paraná. Apesar da chuva constante, 20 índios da aldeia Atý Mirý receberam a primeira dose da Coronavac nesta quarta-feira. Outros 70, da mesma comunidade, serão vacinados a partir desta quinta-feira (21) no posto de saúde local. Há ainda na cidade mais 40 índios da aldeia Avý Renda que também serão protegidos.

 

O imunizante que arrancou uma cara de poucos amigos do cacique Natalino de Almeida Peres, 43 anos, é produzido pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo. Para dar o exemplo, o líder dos Atý Mirý puxou a fila. Em menos de dez segundos saiu da acanhada sala pressionando um algodão contra o braço e com um tímido sorriso no rosto.

 

“Agradecemos por termos sido priorizados por essa vacina contra o coronavírus. Foi algo que nos trouxe muita preocupação. Falavam que não seríamos priorizados, mas estou vendo aqui que a realidade é outra. Ótimo”, disse ele.

 

Ele destacou que a comunidade se instalou em Itaipulândia em 2015. Atualmente 57 famílias formam a aldeia, com uma população estimada em 190 pessoas – considerando os jovens com menos de 18 anos que não serão vacinados neste momento por não pertencerem ao grupo de risco. “Que bom que a vacina chegou aqui", ressaltou o cacique.

 

REPRESENTANTE DA SAÚDE – O exemplo do líder serviu de apoio para que logo outros indígenas rodeassem a velha casa de madeira. Quem chegava, a pé, de moto ou de carro, era recepcionado pela Natália Takua Ponhy Martinez, de 24 anos. Ela é o ponto focal da comunidade para assuntos ligados à saúde. Há quatro anos, trabalha no posto como auxiliar. Ajuda os outros índios a marcar exames e também acompanha os vizinhos em consultas médicas, entre outras atividades administrativas. “Quase um ano de pandemia, por isso essa vacina é muito importante. Ficamos mais tranquilos agora”, contou.

 

De acordo com Natália, as crianças foram as que mais sentiram o isolamento forçado, especialmente por não poderem frequentar mais a escola. “A questão da educação atrapalhou. Eles tiverem que ficar só na aldeia".

 

VACINA GARANTIDA – Acompanhado da mulher, Feliciano Barreto Carvalho, 24 anos, fechou o dia 1 das imunizações na aldeia. Sempre atento às orientações recebidas das enfermeiras, contou que nem dor sentiu no momento da aplicação. Tão logo saiu da sala de vacinação, avisou os amigos em diferentes grupos de mensagens instantâneas que estava imunizado.

 

Agora, disse, era só esperar o reforço da dose, programado pela Secretria da Saúde para ocorrer em até 15 dias, e assim garantir a proteção definitiva. “Vemos todos os dias as notícias de que esse vírus é muito forte, por isso precisávamos logo desta vacina", afirmou. “Que bom que veio logo para nós”, acrescentou a mulher, Lívia Takua Peres, de 21 anos.

 

TOTAL – A Sesa encaminhou 244 doses da Coronavac para Itaipulândia. Além dos 130 indígenas, profissionais da saúde e idosos que residem em casas de longa permanência também serão atendidos com a imunização neste primeiro lote.

 

“Todos sabem que é uma proteção importante e necessária. Estão empolgados com a vacina”, disse o secretário municipal da Saúde, Paulo Carvalho.

 

NO PARANÁ – O Estado recebeu do Ministério da Saúde na segunda-feira (18) 265.600 doses nesta primeira etapa. Dessas, 22.720 reservadas para a população indígena e 242.880 para profissionais de saúde que atuam diretamente na pandemia, idosos que vivem em asilos e seus cuidadores e pessoas com deficiência severa.

 

Elas foram divididas em dois lotes de 132.540: um encaminhado a todas as 22 Regionais de Saúde do Estado nesta terça-feira e outro apenas após três semanas – intervalo de aplicação entre as doses respeitando o que pede a bula do medicamento. O armazenamento está sendo feito no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba, que conta com ampla estrutura de freezers e câmaras frias para garantir a qualidade do imunizante.

 

PLANO – Segundo o Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19, que segue a mesma linha do Plano Nacional de imunização (PNI) do Ministério da Saúde, a primeira etapa da vacinação é composta por profissionais que aplicarão as vacinas, pessoas com mais de 60 anos que residem em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) e os profissionais que atuam nos locais,  população indígena e todos os trabalhadores que atuam em unidades de saúde que atendem pacientes com suspeita ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus.

 

Na sequência o Estado planeja vacinar pessoas com 80 anos ou acima desta idade, pessoas entre 75 e 79 anos e assim sucessivamente até aqueles que tem idade variando entre 60 e 64 anos.

 

LOTES – Com a quantidade de doses disponibilizadas até o momento e as que chegarão nos próximos meses, seguindo a ordenação por grupos prioritários, a previsão é vacinar o total de 4.019.115 pessoas até maio de 2021. A vacinação ocorrerá de acordo com o recebimento dos imunizantes, de forma gradual e escalonada durante todo o ano. A intenção é vacinar todos os paranaenses acima de 18 anos ainda em 2021. (Com AEN). 

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