População deve manter uso de máscara e evitar aglomeração, reforça governador

O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou nesta terça dia 19, a importância de a população continuar com as medidas de proteção contra o novo coronavírus, mesmo com o início da vacinação no Estado. Em entrevista ao telejornal Meio-Dia Paraná, da RPC TV, ele ressaltou que há ainda muitas fases a serem vencidas.

 

No mesmo dia em que as doses do imunizante começam a ser distribuídas às 22 Regionais de Saúde do Paraná, o governador explicou como funciona a logística organizada pelo Governo do Estado para que as vacinas cheguem aos 399 municípios do Estado.

 

“Ontem foi um dia de muita alegria para os paranaenses, pois conseguimos fazer a primeira vacinação no Hospital do Trabalhador, que como tantos outros do Paraná, tem nos ajudado muito a combater o coronavírus desde o início da pandemia. Uma luz no fim do túnel, toda a população esperava por esse dia”, afirmou Ratinho Junior.

 

“Mas é importante reforçar que o início da vacinação não quer dizer que as pessoas podem relaxar, andar sem máscara, fazer aglomeração. Temos ainda algumas fases a serem vencidas, que envolvem a produção da vacina. Ainda levará alguns meses para que toda a população seja imunizada”, salientou. “Esses cuidados que a população do Paraná tem tido ao longo dos meses têm que ser reforçados até que a maioria esteja vacinada. Vencemos uma batalha, mas não a guerra contra a Covid-19”, destacou.

 

Ratinho Junior lembrou que, neste primeiro momento, serão vacinados no Paraná os profissionais da saúde, indígenas, idosos institucionalizados e pessoas com deficiência severa. “Os trabalhadores da saúde estão há 10 meses fazendo frente à pandemia e precisam estar saudáveis e seguros para continuar esse excelente trabalho”, destacou o governador.

 

“Dobramos o número de leitos de UTI no Paraná, mas é importante lembrar que as unidades intensivas não são feitas só de equipamentos, mas compostas por uma série de profissionais. Se você perde um membro da equipe, já compromete o funcionamento dessa UTI”, disse. “O cuidado neste primeiro momento é fazer com que os profissionais da saúde possam ser vacinados e tenham segurança de que não vão ficar doentes”, salientou.

 

LOGÍSTICA – Ratinho Junior explicou que o Governo do Estado começou o planejamento para a aquisição e distribuição dos insumos e imunizantes ainda no ano passado, em um trabalho conjunto envolvendo a Secretaria de Estado da Saúde, a Casa Militar e outros órgãos estaduais. “Programamos primeiro a logística dos insumos. Tínhamos que fazer chegar as agulhas, algodão, álcool e seringas a todos os municípios do Paraná”, explicou.

 

Iniciada no sábado (16), a entrega de 1,7 milhão de itens de insumos para abastecer as 1.850 salas de vacinação do Estado foi concluída em menos de 48 horas. Agora foi iniciada a distribuição de 132.540 doses dos imunizantes, metade das 265,6 mil recebidas pelo Paraná, em uma logística que envolve três aeronaves e caminhões da frota do governo. A expectativa é que na noite desta terça-feira todos os municípios estejam com as doses em mãos para iniciar vacinação já na quarta-feira (20).

 

“Às 8h as vacinas começaram a ser despachadas. Nossa estratégia foi desenhada usando as aeronaves do Estado, mas com um plano B para garantir que elas cheguem apesar do mau tempo”, disse. “Os municípios do Paraná também são muito organizados para esse processo. Temos um sistema de saúde no Paraná que é descentralizado, com atuação regional dos consórcios de saúde, o que facilita a vacinação simultânea”, afirmou.

 

O restante das vacinas está armazenado no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), para serem enviadas para a aplicação da segunda dose nos primeiros grupos que serão imunizados. O governador explicou que esse plano de atuação é necessário para evitar perdas ou desvios dos imunizantes e para desafogar os estoques dos municípios. Os novos lotes devem ser enviados nos próximos 20 dias, antes de iniciar a segunda etapa. (Com AEN)

 

 

 

 

 

 

 

Eletrovia da Copel dobra número de recargas em 2020

Faz pouco mais de dois anos que a Copel inaugurou a maior eletrovia com postos de recarga rápida para carros elétricos do País e o balanço deste período, analisam especialistas, é promissor. Além de ver um aumento significativo no número de abastecimentos, a Companhia vem investindo em pesquisas de mobilidade elétrica que prometem, num futuro próximo, refletir diretamente no consumidor de veículos elétricos. 

 

A eletrovia paranaense foi inaugurada no final de 2018, com a instalação de 12 postos de recarga ao longo de 730 quilômetros da rodovia BR-277, ligando o extremo leste ao extremo oeste do Estado. O projeto era pioneiro no Brasil, fruto de uma parceria entre a Companhia Paranaense de Energia, a Copel, e Itaipu Binacional. Resultado de um investimento de R$ 5,5 milhões, a Eletrovia promove desde então recargas gratuitas a qualquer usuário que queira abastecer seu veículo elétrico de maneira rápida em qualquer um dos eletropostos.

 

Como todo projeto de pesquisa e desenvolvimento, a proposta deste era avaliar os resultados para reunir academia e mercado em um objetivo: viabilizar a mobilidade elétrica. “E percebemos que, no que depende de nós, isso está sendo alcançado. Temos resultados muito interessantes”, avalia o superintendente de Smart Grid e Projetos Especiais da Copel, Julio Omori.  

 

No primeiro ano de operação (2019) os eletropostos da Copel somaram 330 recargas, totalizando um consumo de 2.914 kWh de energia. Em 2020, o número de abastecimentos quase dobrou: foram 600 recargas em toda a eletrovia. A maior parte delas concentrada na estação de Curitiba, localizada no polo da Copel da BR-277, no Mossunguê, com 230 abastecimentos em 2019 e 370 em 2020.  

 

Já o consumo, este aumentou em cerca de 6,5 vezes em relação ao primeiro ano, totalizando 19 mil kWk. “Isso se deve ao fato de que o total de energia entregue individualmente cresceu, por conta da presença de veículos puramente elétricos com maior capacidade de bateria”, analisa o engenheiro eletricista da Copel Zeno Nadal, responsável pelo projeto da Eletrovia. A média de recargas fica na faixa de 20 kWh, o que dá uma autonomia média ao veículo de 200 km, a um custo estimado de R$ 17 – lembrando que, por enquanto, as recargas não são cobradas do usuário, já que se trata de um projeto de pesquisa e desenvolvimento e os custos são subsidiados com recursos do projeto. 

 

No entanto, o fator que parece ter impulsionado mais o uso dos eletropostos está relacionado não necessariamente à gratuidade, mas à disponibilidade da recarga rápida: nos eletropostos da Copel, leva-se de meia a uma hora para carregar 80% da bateria do veículo. “Os veículos com baterias de grande capacidade tiveram um aumento expressivo no mercado ao longo de 2020. Em um carregador doméstico, a recarga desses veículos poderia durar de 12h até 24h”, lembra Nadal. 

 

CRESCIMENTO DE MERCADO - De fato, as vendas de veículos elétricos e híbridos vêm crescendo e batendo recordes no Brasil, embora os modelos ainda componham fatia modesta do mercado da mobilidade (1%). Em 2020, foram vendidos 19.745 veículos eletrificados no país, entre automóveis e comerciais híbridos não plug-in e plug-in (HEV ou PHEV) e os puramente elétricos a bateria (BEV). Em 2019 este número foi de 11.858 - o que representa um aumento de 66,5% nas vendas, mesmo com a pandemia da Covid-19. Os dados são da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Somente entre os carros puramente elétricos, as vendas em 2020 somaram 857 unidades, contra 559 em 2019.  

 

O Paraná conta hoje com 512 veículos elétricos, segundo o Detran-PR. Em 2019, este número era de 362, o que evidencia um aumento de 70% na frota, seguindo a média de aumento nacional.  

 

FUTURO DA DEMANDA - Com mais carros elétricos circulando e um mercado que se mostra promissor, a Copel está se preparando para o futuro. “A grande preocupação é com o impacto que a inserção massiva de veículos elétricos possa causar nas redes de distribuição, assim como a necessidade extra de energia. Pesquisas indicam que a maioria das recargas dos veículos elétricos é feita nas residências, durante o período noturno. Isto também acontece com frotas de ônibus e caminhões urbanos (recarga nas garagens). Estas recargas, sob determinadas condições, poderiam causar uma sobrecarga em alimentadores em períodos que são normalmente de baixa demanda”, afirma Julio Omori.  

 

Antevendo a questão, a Copel realizou em 2018 uma chamada de P&D estratégico especialmente dedicada ao assunto, a chamada 22/18 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). "Desde então temos projetos de pesquisa para o desenvolvimento de sistemas de gestão para as recargas e proposição de novas modalidades tarifárias, que, em conjunto, vão contribuir para a normalização do consumo ao longo das madrugadas, otimizando o uso inteligente da energia. Isto somente é possível com a implantação das redes inteligentes, que já estão sendo realizadas em outro projeto da Copel”, lembra o superintendente.

 

Além deste P&D, a chamada resultou em outros, que estudam questões relacionadas ao armazenamento de energia em baterias que permitam compartilhamento entre residências e veículos elétricos; estudo de tarifação; implantação do “posto do futuro”, para multiplicação de estações de recarga; e a gestão de produção/consumo pelo lado da demanda, baseada na figura do prosumidor. “É uma junção das palavras producer (produtor) e consumer (consumidor) e seu significa nada mais é que o consumidor que atua ao mesmo tempo como produtor e consumidor. Isso significa que ele irá produzir energia para consumo próprio e para exportação do excedente para a rede de distribuição, sob determinadas condições. Os resultados dos projetos visam a apontar as possíveis soluções, técnicas e regulatórias, para que o relacionamento entre a distribuidora e os prosumidores aconteça de forma harmônica, potencializando os ganhos da geração distribuída com as necessidades de operação das redes e qualidade de energia”, explica o engenheiro Zeno Nadal. 

 

E O QUE VEM DEPOIS? - Integração. Afinal, estes veículos precisam ter infraestrutura para rodar sem limites. “A diferença do valor do veículo elétrico está diminuindo em relação ao tradicional. A quantidade de veículos vendidos tem aumentado muito e o custo das baterias tem diminuído drasticamente. Vamos ver uma explosão da demanda nos próximos anos”, adianta Omori.

 

Com isso, além das questões práticas de abastecimento, tarifação e gestão da energia já estudadas nos projetos da Copel, a integração de eletrovias entre os estados do Sul e países vizinhos já é uma realidade muito próxima. “Estamos estudando a colocação de um eletroposto nosso e a Celesc (concessionária de energia de Santa Catarina), dela, na região de Tijucas do Sul/Garuva. Com isso, teremos uma estrutura que permitirá a integração praticamente até o Rio Grande do Sul”, diz.  

 

A partir dali a CEEE, concessionária do RS, também já aprovou projeto de P&D e assinou contrato de execução para instalar eletropostos no Estado, interligando a BR-101 com o Uruguai. “Lá a rede já é bem robusta, e nós aqui estudamos instalações por meio de Itaipu para interligar nossa eletrovia até Assunción, no Paraguai”, antecipa o superintendente. “Falta muito pouco para termos praticamente todo o Mercosul interligado”. (Com Agência Brasil)

 

 

 

 

 

Receita Estadual prorroga prazo para pagamento do IPVA

A Receita Estadual postergou em uma semana o prazo de vencimento da primeira parcela do IPVA 2021 ou do pagamento integral à vista com desconto de 3%.

 

Uma instabilidade no site da Secretaria estadual da Fazenda causou lentidão no sistema nesta segunda-feira (18), em alguns casos impossibilitando a emissão da guia de pagamento. Técnicos da Celepar, empresa responsável pelo sistema, estão trabalhando desde as primeiras horas do dia para solucionar o problema. Mas, para que não haja prejuízo a nenhum contribuinte, a Receita optou por conceder mais uma semana de prazo.

 

As datas de vencimento das demais parcelas, de fevereiro a maio, continuam as mesmas.

 

Para emitir a guia de pagamento ou consultar valores, acesse o site da Secretaria da Fazenda. É preciso ter em mãos o número do Renavam, que consta no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV).

 

Apenas com o número do Renavam também é possível pagar o imposto diretamente nos caixas ou canais de atendimento de sete bancos credenciados: Banco do Brasil, Itaú, Santander, Bradesco, Sicredi, Banco Rendimento e Bancoob.

 

PRAZO DE PAGAMENTO – IPVA 2021

 

À VISTA (bonificação de 3%)


FINAL DE PLACA PRAZO DE PAGAMENTO
1 e 2 25/01
3 e 4 26/01
5 e 6 27/01
7 e 8 28/01
9 e 0 29/01


PARCELADO (sem bonificação)


5 parcelas - janeiro a maio de 2021
FINAL DE PLACA 1º PARCELA 2º PARCELA 3º PARCELA 4º PARCELA 5º PARCELA
1 e 2 25/01 18/02 18/03 19/04 18/05
3 e 4 26/01 19/02 19/03 20/04 19/05
5 e 6 27/01 22/02 22/03 22/04 20/05
7 e 8 28/01 23/02 23/03 23/04 21/05
9 e 0 29/01 24/02 24/03 26/04 24/05 (Com AEN)

 

 

 

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