Incentivar e facilitar o acesso ao conhecimento científico na área da Saúde. Esse é o objetivo do aplicativo Enfermeiro de Bolso, idealizado pelo estudante Cristiano Walter de Farias, do último ano do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Lançado no segundo semestre do ano passado, a ferramenta já soma mais de 20 mil downloads.
O projeto surgiu da necessidade de disponibilizar conteúdo atualizado e gratuito para estudo e consulta, de forma rápida, prática e sem conexão com a Internet, uma vez que o aplicativo também funciona em modo off-line (sem a necessidade de usar o pacote de dados ou Wi-Fi).
“Espero que esse aplicativo seja de grande ajuda, tanto para profissionais como para acadêmicos, promovendo uma prática de Enfermagem mais assertiva, considerando protocolos e diretrizes existentes, além de novos estudos na área”, afirma Cristiano.
Dentre as várias funcionalidades, a ferramenta fornece informações e orientações sobre procedimentos clínicos, patologias e medicações, além de direcionamentos sistemáticos do campo de atuação profissional da Enfermagem. “O usuário encontra um guia completo que auxilia os profissionais na realização de consultas, com um checklist contendo o passo a passo que deve ser executado durante os atendimentos aos pacientes”, destaca o estudante.
ESTADUAIS - Nas universidades estaduais do Paraná, o desenvolvimento científico e tecnológico vem sendo sinalizado como a base de articulação entre as ações de ensino, pesquisa e extensão. Resultado de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), o aplicativo Enfermeiro de Bolso é um dos exemplos desse posicionamento estratégico.
Para a doutora em Saúde Pública e orientadora do projeto, professora Maria Regiane Trincaus, a inovação aponta para uma formação contextualizada às demandas da sociedade. “O conhecimento gerado nas universidades públicas retorna à comunidade de forma simples, auxiliando no trabalho dos profissionais do mercado e em atividades do dia a dia das pessoas”, pontua.
“Meu objetivo principal sempre foi desenvolver um produto, para devolver à sociedade o investimento da universidade pública. O grande desafio acaba sendo a aptidão em programação, mas aliar o desenvolvimento de software ao meu campo de conhecimento profissional e participar desse movimento de inovação na Enfermagem é muito gratificante”, enfatiza Cristiano.
A ferramenta tem boa receptividade e muitas avaliações positivas. O aplicativo é gratuito e está disponível na Google Play Store, a loja virtual do Google para smartphones e tablets com o sistema operacional Android. Clique aqui para baixar e aproveitar o conteúdo.
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.enfbeta.usuario.aplicativo1
FUNCIONALIDES – O aplicativo Enfermeiro de Bolso é um guia para profissionais da Saúde, com foco nas atividades de Enfermagem. A ferramenta reúne informações sobre procedimentos, patologias, medicamentos e escalas clínicas, com explicações sobre doenças, conduta, materiais utilizados, indicação e dosagem de remédios, entre outras.
Sobre as várias escalas utilizadas pelos enfermeiros, Cristiano explica que o profissional é capaz de visualizar melhor os quadros clínicos dos pacientes conhecendo as escalas de avaliação. “É possível avaliar, por exemplo, o risco cardiovascular e o risco de infarto do paciente ou mesmo a possibilidade de a pessoa desenvolver algum problema de saúde mental”, esclarece o estudante.
O app oferece, ainda, instruções essenciais sobre atenção primária à saúde, no âmbito da Atenção Básica, da Saúde da Mulher e do Sistema Único de Saúde (SUS). Na aplicação, estão agrupadas as orientações sobre vacinas, incluindo esquemas e doses e calendários vacinais atualizados para crianças, adolescentes, adultos, gestantes e idosos.
“Nessa parte, também estão disponíveis legislações e publicações distribuídas pelo governo brasileiro para os postos de saúde de todo o país, inclusive um guia que auxilia os enfermeiros durante as consultas”, acrescenta Cristiano.
Ademais, o aplicativo disponibiliza várias calculadoras clínicas, o índice de massa corporal (IMC), de medicação e gotejamento de soro, de filtração renal, dentre outras calculadoras muito usadas nos processos de avaliação de sintomas dos pacientes.
CURSO – Criado há mais de 20 anos, a graduação em Enfermagem da Unicentro tem como objetivo formar profissionais competentes para influenciar comportamentos e intervir no cuidado humano com habilidade e atitude, em consonância com as diretrizes curriculares nacionais vigentes.
Durante os cinco anos de duração do curso, os estudantes recebem capacitação técnica e científica, para identificar indicadores de saúde e doenças e desenvolver atividades que possam melhorar as condições de saúde da população. Atualmente, são 142 alunos matriculados e 37 professores, vinculados ao Departamento de Enfermagem da Unicentro. O curso funciona em período integral, no Centro de Desenvolvimento Educacional e Tecnológico de Guarapuava (Cedeteg), na região centro-sul do Paraná. (Com AEN)
Um acidente envolvendo quatro carros matou duas pessoas nessa segunda dia (18) na BR-277 no município de Palmeira.
De acordo com as informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), outras quatro pessoas tiveram ferimentos, mas não correm risco de morte.
Conforme o relato da polícia, um Fiat Uno seguia sentido Irati – Palmeira, quando em uma curva acentuada, o motorista perdeu o controle da direção e rodou sobre a pista.
O motorista do segundo veículo, um Renault Duster, para não bater frontalmente com o outro carro, agiu defensivamente e saiu de pista. Ainda sem controle o Fiat Uno bateu na lateral de um Ford Ká, que chegou a capotar na via, após essa colisão o Fiat Uno projetou-se contra a caminhonete Toyota SW4, a batida mais grave.
Ainda conforme a polícia, o Fiat Uno com placas de Irati, tinha pneus bastante desgastados.
O motorista, 45 anos, e o passageiro, 28 anos, do Fiat Uno morreram no local.
Quatro pessoas, dois idosos e duas crianças, que estavam na Toyota tiveram ferimentos leves.
Nos outros dois veículos, não houve feridos. Nenhum motorista foi reprovado no teste do bafômetro. A pista ficou parcialmente interditada, em um das faixas, das 9h, até aproximadamente as 15h, porém sem obstrução total ao fluxo. (Com RSN).
A vacina contra a Covid-19 já está em solo paranaense. O avião da Latam número 3439, que trouxe as primeiras 120 mil doses em 50 caixas do imunizante CoronaVac, produzido pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, pousou no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 18h53 desta segunda-feira (18). A conquista acontece 314 dias depois dos primeiros seis casos da doença, no dia 12 de março de 2020.
Ainda nesta segunda mais dois voos comerciais, um da Azul e outro da Gol, chegarão ao Paraná com o restante das doses. Serão 265.600 unidades nessa primeira fase da vacinação no Estado.
Os imunizantes serão aplicados ainda nesta noite em oito profissionais da área de saúde e da gestão hospitalar no Hospital do Trabalhador, em Curitiba, também como homenagem aos 74 anos da instituição. Serão sete mulheres e um homem: duas técnicas de enfermagem, uma enfermeira, um médico, uma fisioterapeuta, uma nutricionista, uma fonoaudióloga e uma encarregada da higienização.
“Esta é uma data histórica. As vacinas estão chegando ao Paraná. Viva o SUS, viva o Paraná! Vamos vacinar os profissionais de saúde e vamos em frente”, afirmou o secretário estadual da saúde, Beto Preto, no aeroporto.
DISTRIBUIÇÃO – As doses serão distribuídas para a Capital e os demais municípios a partir desta terça-feira (19). Até lá, ficarão armazenadas em câmaras frias no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), que fará o trabalho de separação para as regionais de Saúde.
Das 265.600 doses, 22.720 estão reservadas para a população indígena e 242.880 para profissionais de saúde que atuam diretamente na pandemia, idosos que vivem em asilos e seus cuidadores e pessoas com deficiência severa. Elas serão aplicadas em 126 mil pessoas, sendo a maior parte profissionais da saúde: 102.959.
Serão distribuídas 132.540 doses na primeira etapa no Paraná – são duas doses por pessoa. As demais ficarão armazenadas no Cemepar até o intervalo ideal da Coronavac, de três semanas (21 dias), para garantir a segurança e o controle de temperatura.
A distribuição será feita com três aviões e helicópteros, que foram incorporados à frota aérea, além de caminhões com baús refrigerados e veículos menores, englobando todo o Estado. Serão, a princípio, seis rotas aéreas. O Paraná tem 1.850 salas de vacinação.
A estrutura paranaense para a reserva dos imunizantes conta com 21 câmaras frias, freezers para produção de gelo, equipamentos de ar-condicionado, contêineres refrigerados de 40 pés e caminhões refrigerados.
A Secretaria Estadual da Saúde já distribuiu aos municípios 1,7 milhão de insumos. Foram seringas 25 x 0,6, seringas 25 x 0,7, máscaras descartáveis, face shields, aventais e carteirinhas de vacinação.
HOSPITAL DO TRABALHADOR – O Hospital do Trabalhador completou 74 anos nesta segunda-feira (18) como principal referência em saúde pública e atendimento contra a Covid-19 em Curitiba. São 74 leitos de UTI e 45 de enfermaria no Complexo Hospitalar do Trabalhador (CHT), que engloba, também, o Centro de Atendimento Integral ao Fissurado Labiopalatal (Caif), o Centro de Reabilitação do Paraná - Ana Carolina Moura Xavier (CHR), o Centro Regional de Especialidades (CRE Kennedy) e o Oswaldo Cruz.
Confira a previsão das doses que serão entregues para as regionais de Saúde:
1ª - Paranaguá - 2.240
2ª - Metropolitana - 39.240
3ª - Ponta Grossa - 6.000
4ª - Irati - 1.520
5ª - Guarapuava - 5.920
6ª - União Da Vitória - 1.540
7ª - Pato Branco - 4.840
8ª - Francisco Beltrão - 2.680
9ª - Foz do Iguaçu - 5.160
10ª - Cascavel - 8.240
11ª - Campo Mourão - 3.440
12ª - Umuarama - 3.120
13ª - Cianorte - 1.240
14ª - Paranavaí - 3.040
15ª - Maringá - 9.360
16ª - Apucarana - 4.000
17ª - Londrina - 13.960
18ª - Cornélio Procópio - 3.600
19ª - Jacarezinho - 3.400
20ª - Toledo - 5.360
21ª - Telêmaco Borba - 1.880
22ª - Ivaiporã - 2.760
PARANÁ - 132.540. (Com AEN)
A vacina contra a Covid-19 já está em solo paranaense. O avião da Latam número 3439, que trouxe as primeiras 120 mil doses em 50 caixas do imunizante CoronaVac, produzido pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, pousou no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 18h53 desta segunda dia (18). A conquista acontece 314 dias depois dos primeiros seis casos da doença, no dia 12 de março de 2020.
Ainda nesta segunda mais dois voos comerciais, um da Azul e outro da Gol, chegarão ao Paraná com o restante das doses. Serão 265.600 unidades nessa primeira fase da vacinação no Estado.
Os imunizantes serão aplicados ainda nesta noite em oito profissionais da área de saúde e da gestão hospitalar no Hospital do Trabalhador, em Curitiba, também como homenagem aos 74 anos da instituição. Serão sete mulheres e um homem: duas técnicas de enfermagem, uma enfermeira, um médico, uma fisioterapeuta, uma nutricionista, uma fonoaudióloga e uma encarregada da higienização.
“Esta é uma data histórica. As vacinas estão chegando ao Paraná. Viva o SUS, viva o Paraná! Vamos vacinar os profissionais de saúde e vamos em frente”, afirmou o secretário estadual da saúde, Beto Preto, no aeroporto.
DISTRIBUIÇÃO – As doses serão distribuídas para a Capital e os demais municípios a partir desta terça-feira (19). Até lá, ficarão armazenadas em câmaras frias no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), que fará o trabalho de separação para as regionais de Saúde.
Das 265.600 doses, 22.720 estão reservadas para a população indígena e 242.880 para profissionais de saúde que atuam diretamente na pandemia, idosos que vivem em asilos e seus cuidadores e pessoas com deficiência severa. Elas serão aplicadas em 126 mil pessoas, sendo a maior parte profissionais da saúde: 102.959.
Serão distribuídas 132.540 doses na primeira etapa no Paraná – são duas doses por pessoa. As demais ficarão armazenadas no Cemepar até o intervalo ideal da Coronavac, de três semanas (21 dias), para garantir a segurança e o controle de temperatura.
A distribuição será feita com três aviões e helicópteros, que foram incorporados à frota aérea, além de caminhões com baús refrigerados e veículos menores, englobando todo o Estado. Serão, a princípio, seis rotas aéreas. O Paraná tem 1.850 salas de vacinação.
A estrutura paranaense para a reserva dos imunizantes conta com 21 câmaras frias, freezers para produção de gelo, equipamentos de ar-condicionado, contêineres refrigerados de 40 pés e caminhões refrigerados.
A Secretaria Estadual da Saúde já distribuiu aos municípios 1,7 milhão de insumos. Foram seringas 25 x 0,6, seringas 25 x 0,7, máscaras descartáveis, face shields, aventais e carteirinhas de vacinação.
HOSPITAL DO TRABALHADOR – O Hospital do Trabalhador completou 74 anos nesta segunda-feira (18) como principal referência em saúde pública e atendimento contra a Covid-19 em Curitiba. São 74 leitos de UTI e 45 de enfermaria no Complexo Hospitalar do Trabalhador (CHT), que engloba, também, o Centro de Atendimento Integral ao Fissurado Labiopalatal (Caif), o Centro de Reabilitação do Paraná - Ana Carolina Moura Xavier (CHR), o Centro Regional de Especialidades (CRE Kennedy) e o Oswaldo Cruz.
Confira a previsão das doses que serão entregues para as regionais de Saúde:
1ª - Paranaguá - 2.240
2ª - Metropolitana - 39.240
3ª - Ponta Grossa - 6.000
4ª - Irati - 1.520
5ª - Guarapuava - 5.920
6ª - União Da Vitória - 1.540
7ª - Pato Branco - 4.840
8ª - Francisco Beltrão - 2.680
9ª - Foz do Iguaçu - 5.160
10ª - Cascavel - 8.240
11ª - Campo Mourão - 3.440
12ª - Umuarama - 3.120
13ª - Cianorte - 1.240
14ª - Paranavaí - 3.040
15ª - Maringá - 9.360
16ª - Apucarana - 4.000
17ª - Londrina - 13.960
18ª - Cornélio Procópio - 3.600
19ª - Jacarezinho - 3.400
20ª - Toledo - 5.360
21ª - Telêmaco Borba - 1.880
22ª - Ivaiporã - 2.760
PARANÁ - 132.540.
A enfermeira Lucimar Josiane de Oliveira, de 44 anos, foi a primeira pessoa vacinada contra a Covid-19 no Paraná. Junto com outros sete colegas que desde o início da pandemia atuam na linha de frente do Complexo Hospitalar do Trabalhador, às 21h48 desta segunda dia (18), a parnanguara recebeu a primeira dose do imunizante, em evento na capela do Hospital do Trabalhador, em Curitiba.
“Estou lisonjeada por ser a primeira a tomar a vacina no Paraná, uma mulher negra e mãe de dois filhos”, afirmou Lucimar. “Foram tempos difíceis, com um pouco de medo e ansiedade do que viria no futuro. Mas hoje me sinto bem, feliz, esperançosa com a vacina e muito orgulhosa com o trabalho que o HT vem fazendo junto aos pacientes e o apoio aos funcionários”, completou.
A etapa inicial da campanha de imunização foi acompanhada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, que pela manhã foi a São Paulo para receber as primeiras doses disponibilizadas pelo Ministério da Saúde. O Paraná recebeu, para a primeira etapa da vacinação, 265.600 doses do imunizante CoronaVac, produzido pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
Ratinho Junior destacou o papel dos profissionais da saúde ao longo de toda a pandemia e também elogiou os laboratórios públicos que vão produzir as vacinas contra a Covid: o Instituto Butantã e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
“É um dia histórico para o Paraná e para o Brasil. Depois de tanto desencontro, temos agora um encontro com a ciência, com a medicina e um encontro com a esperança de retomar a vida novamente”, disse.
“Ainda não vencemos a pandemia, estamos vencendo uma parte dessa guerra contra o coronavírus. E começamos por aqueles que mais trabalharam durante a pandemia e que colocaram as suas vidas à disposição para cuidar de outras vidas”, afirmou. “Nossos profissionais da saúde estão há dez meses trabalhando ininterruptamente para cuidar das nossas famílias e daqueles que se infectaram. Nada mais justo que eles recebessem um mínimo de defesa para enfrentar essa guerra”, completou o governador.
Na manhã de terça dia (19), as doses começarão a ser enviadas aos municípios, que serão responsáveis pela estratégia de vacinação. De acordo com o Plano Estadual de Imunização, os primeiros grupos vacinados serão os profissionais de saúde, indígenas, idosos com 60 anos ou mais institucionalizados (que vivem em asilos ou casas de repouso) e pessoas com deficiência severa.
"Passamos por momentos duros, em que fomos colocados à prova. O fato é que a ciência é fundamental, depois de dez meses chegamos em várias vacinas e agora esta dedicação de diferentes profissionais se materializa. Desde o início o Paraná foi um defensor do Programa Nacional de Imunização, para que todos os municípios tenham acesso à vacina”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
EMBLEMÁTICA — A data não poderia ser mais emblemática. Nesta segunda-feira, o Complexo Hospitalar do Trabalhador completa 74 anos. Em março, as seis unidades que formam o complexo se tornaram referência em Curitiba para o atendimento dos pacientes contaminados com o novo coronavírus, com quase 150 leitos destinados exclusivamente para a doença.
Emblemática também é a história de Lucimar, que atua há 22 anos na área da saúde, mas se tornou oficialmente enfermeira em 2020. O ano que foi desafiante para todos, especialmente para quem esteve na linha de frente no combate à pandemia, privou Lucimar de comemorar seu recém-conquistado diploma.
Antes disso, porém, ela trilhou um longo caminho dentro de hospitais e serviços de saúde. Começou como auxiliar de serviços gerais e passou a se especializar: fez curso de auxiliar de enfermagem, técnico de enfermagem, socorrista e, por fim, o curso de Enfermagem da Universidade de Marília, em São Paulo.
No Hospital do Trabalhador, foi contratada inicialmente como bolsista, em um dos primeiros reforços preparados pelo Governo do Estado para fazer frente à pandemia, ainda em março. Em novembro, foi contratada em definitivo como enfermeira.
Desde que iniciou a pandemia está trabalhando só em pronto-socorro de Covid. Trabalha no HT e na UTI Geral do Hospital Municipal de Araucária.
“A gente começa a ver a vida com outros olhos. Está sendo uma experiência de aprendizado. Não é fácil ter que dar notícia para um familiar, estamos aprendendo a ser mais empático com o próximo. Mas me considero feliz e grata”, conta.
PROFISSIONAIS — Além de Lucimar, também foram vacinados o médico Diego Schuster Paes, 30; as técnicas de enfermagem Patrícia Moreira, 33, e Denise Dias Brito, 38; a nutricionista Caroline Benvenutti, 33; a fonoaudióloga Suellen Meduna, 38; a encarregada de higienização Neura Cordeiro Barbosa, 46; e fisioterapeuta Larissa Mello Dias, de 34 anos.
As primeiras doses foram aplicadas pelas enfermeiras Roberta Serra Pereira e Viviane Pavanelo, do núcleo de Infecção Hospitalar do Hospital do Trabalhador.
Formado há cinco anos, Diego trabalha desde então na unidade, mas nunca teve uma experiência tão complexa quanto com a pandemia. “É sempre um turbilhão de sentimentos. Tem momentos que a gente tá mais calmo e de repente você vê aquele paciente que você encaminhou pra a enfermaria, que acaba piorando e precisa ser entubado e levado pra UTI”, conta.
“Da mesma forma tem aquele paciente que chega e nos faz pensar que não vai escapar. Aí 30, 40 dias depois ele sai daqui andando, isso é fenomenal, uma alegria muito grande, no meio desse turbilhão de muita tristeza, de muita angústia. Mas ainda bem que tem esses momentos de alegria também”, diz.
Para ele, a vacina é a luz do fim do túnel, uma vitória da ciência contra o negacionismo. “É importante lembrar que a vacina nãos nos exime da responsabilidade de manter o uso da máscara e de tomar todos os cuidados de higiene para nos proteger do vírus”, ressalva.
Para encarar os desafios que vieram na esteira da Covid-19, a técnica de enfermagem Denise se desloca de Rio Branco do Sul para cobrir o seu turno no Hospital de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier, que integra o complexo hospitalar.
“A questão da pressão, o contato com o risco, tudo que é desconhecido é desafiador. Tivemos que reaprender muita coisa, mas as equipes foram bem treinadas”, afirma. “Me sinto muito honrada e feliz por ser chamada a fazer parte deste momento, da vitória da saúde e da ciência”, completa. (Com AEN).
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta segunda dia (18) 1.152 novos casos confirmados e 10 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus.
Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma 499.777 casos confirmados e 8.982 mortos em decorrência da doença.
Os casos divulgados nesta segunda dia (18) são de janeiro de 2021 (1.133) e dos seguintes meses de 2020: junho (2), julho (1), setembro (1), outubro (1), novembro (5) e dezembro (9).
INTERNADOS – 1.526 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados. São 1.209 pacientes em leitos SUS (590 em UTI e 619 em leitos clínicos/enfermaria) e 317 em leitos da rede particular (130 em UTI e 187 em leitos clínicos/enfermaria).
Há outros 1.308 pacientes internados, 511 em leitos UTI e 797 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos.
MORTES – A secretaria estadual informa a morte de mais 10 pacientes. São 2 mulheres e 8 homens, com idades que variam de 57 a 90 anos. Os óbitos ocorreram entre 29 de dezembro de 2020 a 18 de janeiro de 2021.
Os pacientes que morreram residiam em Foz do Iguaçu (2). A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Guarapuava, Marialva, Matelândia, Palmital, Paranavaí, Pérola, Santa Terezinha de Itaipu e São Miguel do Iguaçu.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 3.935 casos de residentes de fora, 72 pessoas morreram. (Com SESA/AEN).






























