Programas do Estado são inscritos na 28ª edição do Prêmio Expressão Ecologia

Os programas CastraPet (Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos) e Paraná Mais Verde foram inscritos na 28ª edição do Prêmio Expressão Ecologia. Eles são desenvolvidos pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest) e o Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à pasta.

 

A premiação anual tem o objetivo de divulgar as ações ambientais das empresas da região Sul do Brasil e incentivar práticas sustentáveis. O órgão ambiental estadual já possui cinco troféus.

 

O secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, afirma que as premiações que o órgão já recebeu são fruto de um trabalho em prol da sustentabilidade que o Estado busca atingir nos próximos anos.

 

“É um reconhecimento a todo o corpo técnico e do governo estadual. Queremos transformar o Paraná no Estado mais sustentável do Brasil”, disse.

 

CASTRAPET – O Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos é executado pela Sedest, com recursos do IAT, por meio do Fundo Estadual do Meio Ambiente ou de emendas parlamentares, em parceria com as prefeituras.

 

O objetivo é conscientizar a população sobre a importância da castração como instrumento de controle ético de cães e gatos, evitando o abandono de animais resultantes de ninhadas indesejadas, melhorando o bem-estar e favorecendo a saúde dos animais. O CastraPet é uma iniciativa inédita no Brasil.

 

“Empresas especializadas na prestação desse tipo de serviço são contratadas pela Sedest, por meio de processo licitatório, e executam as cirurgias nos municípios conveniados. São os municípios que cadastram animais para o procedimento e estabelecem critérios para esse cadastro”, explica o diretor de Políticas Ambientais da Sedest, Rafael Andreguetto.

 

Iniciado em 2019, o primeiro ciclo do programa recebeu um investimento de R$ 2,4 milhões nessa ação permanente de Saúde Única, ou seja, dentro do conceito de saúde animal, humana e ambiental. Ao todo, 45 municípios foram beneficiados com os recursos.

 

Outros R$ 3 milhões estão sendo destinados ao segundo ciclo do programa, iniciado em 2020, e vão atender, até o final deste ano, 80 municípios. O terceiro ciclo está previsto para acontecer a partir do segundo semestre de 2021.

 

PARANÁ MAIS VERDE – O Paraná Mais Verde é um programa de educação ambiental, com o objetivo de despertar a consciência ecossistêmica na população.

 

Ele apresenta sete linhas de ação: Revitaliza Viveiros, Viveiros Socioambientais, Incentivo a Espécies Ameaçadas de Extinção, Datas Comemorativas, Parques Urbanos, Poliniza Paraná e Hortas Urbanas.

 

Todas preveem benefícios ambientais e/ou envolvimento direto ou indireto da sociedade. O programa pretende expor aos paranaenses a necessidade de conservar os recursos naturais, de recuperar áreas degradadas e evidenciar como é possível aliar desenvolvimento econômico e social com aspectos ambientais.

 

“Até agora, já foram doadas mais de 3 milhões de mudas nativas pelo Paraná Mais Verde, equivalente a uma área de restauração de 1.800 hectares, ou seja, aproximadamente 1.800 campos de futebol”, afirmou o gerente de Restauração Ambiental do IAT, Mauro Sharnick.

 

Com a araucária, árvore símbolo do Paraná, foram enriquecidos 367 hectares no Paraná. Os 19 viveiros do Estado produzem mais de 80 espécies de árvores nativas, incluindo ameaçadas de extinção como imbuia, araucária e peroba. É possível fazer a solicitação de mudas pela internet, no site www.iat.pr.gov.br.

 

PRÊMIO – O Prêmio Expressão Ecologia é promovido todo ano, desde 1993, pela Editora Expressão. Ele foi criado um ano após a Conferência Mundial do Meio Ambiente no Rio de Janeiro (Eco 92), quando a ONU realizou o primeiro evento no Brasil, discutindo questões ambientais.

 

O troféu se tornou a maior premiação ambiental do país no segmento empresarial com reconhecimento do Ministério do Meio Ambiente. Neste ano, as inscrições também estão abertas para o estado de São Paulo, além dos três estados da região Sul.

 

Nas 27 edições, o prêmio registrou 2.920 cases inscritos. As práticas sustentáveis podem ser inscritas até o dia 30 de julho pelo link http://bit.ly/35rwtHI. Com AEN)

 

 

 

Governo libera quase R$ 500 mil em maio para 271 pequenos produtores rurais

O Programa Nossa Gente Paraná, da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho, liberou, no mês de maio, R$ 488 mil para incentivar a melhoria das atividades agrícolas e a geração de renda para 271 famílias do campo. A iniciativa, chamada Renda Agricultor, conta com parceria da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento e do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná).

 

“Os recursos do Renda Agricultor são investidos em pequenas reformas para melhorar a qualidade de vida das famílias atendidas, como saneamento básico, incentivo à produção para consumo próprio e para impulsionar o desempenho das atividades agrícolas”, explicou o secretário Ney Leprevost.

 

O recurso foi repassado para atendimento às famílias de 49 municípios levando em conta seus aspectos culturais. A população atendida inclui pescadores, população indígena, quilombola e faxinalense, que é um segmento que se caracteriza pelo uso socializado das terras.

 

Em parceria com as prefeituras, os técnicos das secretarias envolvidas elaboram os projetos mediante a identificação das necessidades de cada família. Dentro do número total de participantes, as principais atividades realizadas no programa têm como alvo produção avícola, horticultura, manejo de leite e criação de suínos.

 

Para Everton de Oliveira, coordenador dos projetos Renda Agricultor Familiar e Inclusão Produtiva Solidária, a possibilidade de implantar um projeto produtivo eleva a autoestima e a dignidade dos envolvidos. "Eles se percebem capazes de produzir, gerar renda e cuidar das suas famílias”, afirmou.

 

PROJETO – Os recursos do Renda Agricultor Familiar são financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), por contrapartida do Estado, via Fundo Estadual de Combate à Pobreza. Eles devem ser investidos na geração de renda e na melhoria da qualidade de vida.

 

São repassados pela Sejuf e pela Seab e o trabalho é executado pelo IDR. Os extensionistas elaboram, juntamente com as famílias atendidas, um projeto de estruturação da unidade produtiva familiar, que pode abranger atividades em saneamento básico (construção de banheiro e proteção de fontes), produção para autoconsumo e apoio a processos produtivos (geração de renda através de atividades agrícolas e não-agrícolas).

 

“Estamos conseguindo ajudar os agricultores familiares, que são prioridade nas políticas públicas do Estado, a crescer e tornar seu produto mais competitivo no mercado”, arrematou o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. (Com AEN)

 

 

 

Simepar prevê inverno gelado e seco, com muito nevoeiro e alguns veranicos

O inverno começa às 0h32 de segunda-feira (21 de junho) e termina à 16h21 do dia 22 de setembro. Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), no primeiro dia o tempo fica parcialmente nublado nas regiões Norte e Noroeste. Chuvas ocorrem a partir da tarde no Litoral, na Capital e nas regiões Central, Sul, Oeste e Sudoeste. O dia deve ser ensolarado no Norte Pioneiro e nublado em Guaíra e Campos Gerais. A temperatura mínima prevista é de 8 ºC em União da Vitória. A máxima deve atingir 26 ºC em Paranavaí e Jacarezinho.

 

Nos próximos dias, no entanto, a tendência é de queda na temperatura. As médias mínimas da estação giram em torno de 10° C. “Para este inverno são esperadas ondas de ar frio e seco”, observa o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib.

 

Serão frequentes, segundo ele, episódios de frio intenso por vários dias consecutivos, incluindo a formação de geada. Podem ocorrer alguns veranicos, períodos de tempo seco e quente mais frequentes a partir da segunda quinzena de agosto.

 

A temperatura média deve seguir o padrão típico da estação, exceto nos extremos Oeste e Norte, com picos mais quentes: “Na fronteira com o Paraguai e nas divisas com Mato Grosso do Sul e São Paulo as temperaturas devem variar de próximas a ligeiramente acima da normal climatológica”, afirma o meteorologista.

 

O cenário climático indica que o volume de chuva ficará entre próximo e abaixo da normalidade, à exceção do Litoral, dentro do habitual. O Paraná já vive um cenário de emergência hídrica e rodízios de abastecimento.

 

Os fenômenos El Niño e La Niña não se manifestarão neste inverno. Após influenciar o clima nos últimos meses no Paraná, La Niña dissipou-se sobre o Oceano Pacífico Equatorial. Alguns modelos meteorológicos preveem um repique com fraca intensidade na primavera e no início do verão.

 

ESTAÇÃO – Julho e agosto são os meses mais secos do ano no Paraná. A partir da segunda quinzena de setembro, começam as alterações no regime de chuvas típico de inverno, com o desenvolvimento de áreas de instabilidade causado pelo aquecimento mais acentuado da atmosfera entre o Centro-Oeste brasileiro e o Paraguai.

 

A estação caracteriza-se ainda pelo ingresso de massas de ar frio e seco no território paranaense, causando quedas bruscas nas temperaturas num intervalo entre 24 e 48 horas. Associado a massas de ar de origem polar, o frio intenso favorece a formação de geadas em boa parte do Estado. Também é comum a ocorrência de nevoeiro.

 

AGROMETEOROLOGIA – Segundo a agrometeorologista do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater (IDR Paraná), Heverly Morais, são sensíveis às baixas temperaturas e vulneráveis às geadas as mudas em viveiros e as lavouras de café com até dois anos, bem como as frutíferas tropicais recém-plantadas e as hortaliças, que têm ciclo curto.

 

Embora o cultivo dos cereais de inverno esteja sendo favorecido pelas condições meteorológicas, a estiagem do outono prejudicou as lavouras de trigo e cevada semeadas em abril. “O desenvolvimento normal dessas plantações pode ser afetado em caso de geadas tardias durante as fases de florescimento e espigamento”, explica a pesquisadora. A seca deve causar perdas na produtividade do milho safrinha, a ser colhida em julho.

 

Em caso de geada prevista com impacto em culturas sensíveis a baixas temperaturas, o IDR Paraná orienta os agricultores a adotarem medidas para prevenir ou reduzir danos às lavouras. O risco climático é observado nas regiões mais altas do Estado: Sul, Centro-Sul, Centro, Campos Gerais e Sul da Região Metropolitana de Curitiba.

 

Até o final do inverno, o Simepar emite as previsões para todas as regiões por categorias de intensidade – fraca, moderada ou forte - com antecedência de 72, 48 e 24 horas. O serviço Alerta Geada tem espaço dedicado na página www.simepar.br e envia mensagens a usuários cadastrados por meio do aplicativo WhatsApp. Interessados devem inserir o número (43) 3376-2248 nos contatos e enviar a seguinte mensagem: “Quero receber o Alerta Geada”. (Com AEN)

 

Confira os valores das médias históricas de chuva (faixa de variação), temperaturas mínimas e máximas para cada região do Paraná nos meses de julho, agosto e setembro:

SIMEPAR
Paraná ultrapassa marca de 13,5 mil profissionais do Ensino Superior vacinados contra a Covid-19

Logo após a divulgação dos primeiros calendários de imunização dos profissionais do Ensino Superior, nesta semana, o Paraná acelerou a vacinação contra a Covid-19 neste grupo prioritário em instituições públicas e privadas. Foram, até esta sexta-feira (18), 13.578 contemplados.

 

Segundo o Vacinômetro, mantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o Estado está entre os quatro que mais vacinam profissionais da categoria. Na divisão por sexo, foram 5.354 homens e 8.224 mulheres. Profissionais de 45 a 49 anos foram os mais imunizados (3.032), seguidos de 40 a 44 (2.775) e 50 a 54 (2.447).

 

Mais de 37 mil doses dos imunizantes produzidos pela Pfizer/BioNTech e AstraZeneca/Fiocruz já foram distribuídos para 69 municípios de 21 Regionais de Saúde. A previsão é que, com a chegada de 234.510 novas doses, a imunização nessa classe ganhe corpo, dando continuidade ao Plano Estadual de Vacinação.

 

De acordo com o Censo de Educação Superior de 2019, realizado pelo Ministério da Educação (MEC), o Estado soma 57.110 profissionais em instituições de Ensino Superior, entre professores e trabalhadores administrativos.

 

“A agilidade que o Paraná tem demonstrado na vacinação dos trabalhadores das universidades é de fundamental importância para a queda nos números preocupantes da pandemia e também, assim que possível, para a retomada segura e gradual das atividades presenciais”, destaca Aldo Nelson Bona, superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Governo do Estado.

 

INTERIOR – No Noroeste, a Secretaria de Saúde de Maringá anunciou, nesta quinta-feira (17), que professores e agentes universitários com idade acima de 33 anos já podem se vacinar. As cidades de Cianorte, Ivaiporã, Umuarama, Diamante do Norte e Goioerê já iniciaram a imunização de trabalhadores de faculdades, centros universitários e universidades.

 

Na região Centro-Sul do Paraná, nos primeiros dias de campanha o município de Guarapuava já vacinou trabalhadores com idade superior a 25 anos. Já em Irati, a vacinação teve início na última terça-feira (15) para os servidores com 40 anos ou mais. No total, as duas cidades receberam 980 doses, que atenderam a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), entre outras instituições.

 

“É uma importante conquista para o ensino superior paranaense. Estamos em muitas frentes no combate à Covid-19 e, para que isso se intensifique, a gente precisa que a nossa comunidade esteja vacinada”, afirma o reitor da Unicentro, professor Fábio Hernandes.

 

Na região dos Campos Gerais, o agente universitário Clodoaldo Alves Carneiro, que atua no restaurante da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), comemora o fato de estar vacinado. “Muitas pessoas próximas não tiveram essa oportunidade e a gente está conseguindo passar essa etapa em um momento significativo e importante para todos. Que possamos dar continuidade à vida”, afirma.

 

Em Ponta Grossa, a imunização dos trabalhadores do ensino superior iniciou na quarta (16), contemplando profissionais de 38 a 53 anos completos. “Viva a vacina, viva o SUS, viva a ciência”, declarou a servidora Valeska Gracioso Carlos, já imunizada.

 

CAPITAL – O calendário também avançou em Curitiba e, nesta sexta-feira (18), as unidades de vacinação estão atendendo o público com 25 anos ou mais. A Secretaria Municipal recebeu 15.346 doses de imunizantes para aplicar nos profissionais do Ensino Superior e está realizando um escalonamento por idade para aplicação das vacinas.

 

VACINÔMETRO – O Paraná imunizou, até o final dessa quinta-feira (17), um total de 3.581.731 cidadãos com a primeira dose e 1.277.466 pessoas com as duas doses da vacina. Em números absolutos, o Estado é o sexto que mais vacinou no País. Em relação ao Ensino Superior, apenas Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Bahia imunizaram mais em números absolutos. (Com AEN)

 

 

 

Paraná oficializa pedido para se tornar central de emissão de vistos para os EUA

O governador Carlos Massa Ratinho Junior oficializou na manhã desta quinta-feira (17), em reunião com o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, no Palácio Iguaçu, o pedido para que o Paraná passe a ser um centro de emissão de vistos para entrada no país norte-americano. No encontro, foi formalizado, também, um acordo de cooperação mútua com os Estados Unidos.

 

A intenção, explicou Ratinho Junior, é facilitar a vida dos paranaenses, que não precisariam mais viajar para outros estados para obter o documento, e também aproveitar o crescimento do turismo no Paraná. Atualmente, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre contam com Centros de Atendimento ao Solicitante de Visto (CASVs) ou com Centros de Entrega de Documentos (CEDs).

 

“Temos interesse em também conceder essa permissão, melhorando as condições para o cidadão que mora no Paraná. Tanto aqueles que querem ou precisam viajar para os Estados Unidos quanto aqueles que precisam vir para cá”, afirmou o governador.

 

O embaixador dos Estados Unidos se mostrou solícito ao pleito paranaense e prometeu encaminhá-lo para as autoridades do setor. “Peço que se planejem em pensem na possibilidade de uma parceria para a diminuição de custos, com um ambiente compartilhado por exemplo ou a disponibilidade do serviço em alguns dias da semana. Façam a proposta que me comprometo a encaminhar”, disse Chapman.

 

ATRATIVOS – Ratinho Junior ressaltou que o Governo do Estado está investindo fortemente em infraestrutura para atender melhor os visitantes. Citou que quatro aeroportos, recentemente privatizados pelo governo federal, serão ampliados e remodelados.

 

O maior deles, o Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, tem previsão de investimentos de, pelo menos, R$ 566,2 milhões. A primeira fase prevê o aporte de R$ 431,3 milhões, entregando um bloco de obras entre 2023 e 2024. Na segunda fase, serão R$ 67,6 milhões, com obras para 2028 a 2030. Por fim, a terceira fase prevê R$ 53,7 milhões em investimentos, entregando entre 2038 e 2040.

 

Dentre as obras programadas para o local ainda na primeira fase, está a construção de uma terceira pista. Com 3 mil metros de comprimento, a pista será a maior do aeroporto e vai aumentar sua capacidade diária de operação, melhorando a agilidade das companhias aéreas e permitindo mais viagens internacionais. A construção foi incluída no edital após audiências públicas realizadas em 2020, como uma demanda do Governo do Estado e da sociedade civil.

 

Haverá também obras como a ampliação da área de embarque de passageiros, ampliação do pátio principal e construção de um novo pátio, criação de uma ponte de embarque, entre outros. A expectativa é que ele seja um dos mais modernos do País.

 

O foco é transformar o terminal internacional em um dos principais hubs logísticos aéreos do Brasil. O Governo do Estado mantém conversas adiantadas com a Azul Linhas Aéreas para que a operação da companhia seja centralizada no Afonso Pena. Ou seja, cerca de 100 voos diários ofertados pela Azul nacionalmente partiriam ou fariam escala no terminal que atende a Grande Curitiba.

 

Mais opções de deslocamento e mais gente circulando pela capital paranaense, proporcionando ainda mais facilidade para quem precisar tirar o visto norte-americano.

 

Outro ponto é que o aeroporto de São José dos Pinhais alcança um público potencial do estado vizinho, Santa Catarina. De acordo com estudos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Curitiba influencia diretamente mais de 650 municípios, com impacto direto em polos importantes de Paraná e Santa Catarina.

 

Fechou 2019, o último ano antes da pandemia da Covid-19, como 12º aeroporto mais movimentado do País com 6,3 milhões de passageiros em 64 mil operações. Além disso, foram outras 29 mil toneladas de cargas transportadas. Atualmente, de acordo com a Secretária de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, o Estado conta com 98 voos, partindo de seis cidades diferentes e interligando 15 destinos.

 

“Além disso estamos facilitando o acesso de quem precisa chegar e sair dos aeroportos com o planejamento de duplicar mais de 1.800 quilômetros de rodovias nos próximos anos”, destacou Ratinho Junior. (Com AEN)

 

 

 

Paraná está entre os primeiros estados no ranking da transparência sobre a pandemia

A transparência do Paraná com relação ao enfrentamento da Covid-19 recebeu novo conceito alto da Open Knowledge Brasil, organização da sociedade civil que tem acompanhado a disponibilização de informações pelos estados. O ranking divulgado nesta quinta-feira (17) é o terceiro elaborado pela entidade e considerou outras variáveis, ausentes nas duas versões anteriores do Índice de Transparência da Covid-19 (ITC).

 

Desde a primeira avaliação o Paraná tem ficado entre os primeiros lugares, com transparência alta e pontuação acima de 80. “O resultado é fruto do trabalho conjunto entre os órgãos que detêm a informação e a Controladoria-Geral do Estado, que administra a apresentação dos números. Nosso objetivo é melhorar cada vez mais a qualidade dos dados disponíveis e atender a população”, afirmou Raul Siqueira, controlador-geral do Estado.

 

Os dados sobre o enfrentamento da pandemia estão disponíveis no site www.coronavirus.pr.gov.br, alimentado pelas secretarias estaduais da Saúde, Comunicação Social e Cultura, Celepar e outros órgãos.

 

Nesse cenário, a CGE atua na coordenação para solicitar informações e colocá-las à disposição da sociedade.

 

Nesta terceira avaliação da Open Knowledge, o Paraná figura em 6º lugar, com 80 pontos, superado apenas por Espírito Santo (93 pontos), Distrito Federal (91), Rio Grande do Sul (88), Minas Gerais (86) e Acre (81).

 

CRITÉRIOS – A maioria dos critérios em que o Paraná não pontuou bem dependem de informações dos municípios ou do governo federal. A versão 3.0 do ITC avalia os microdados de casos e de vacinados, que são colhidos pelos órgãos municipais de saúde. Esses dados incluem idade, sexo, raça, existência de comorbidade, entre outros fatores.

 

Também passaram a integrar o rol de critérios identificar casos de Covid-19 por bairro ou distrito, cobertura da vacinação por grupo prioritário e quantidade enviada de seringas e agulhas aos municípios. “Eram informações que não constavam nas exigências da entidade, mas estamos cruzando bancos de dados para extraí-las e apresentá-las no site”, explicou Matheus Gruber, coordenador de Transparência e Controle Social, da CGE.

 

UNIÃO – O controlador-geral afirmou que mantém uma agenda de reuniões com a Secretaria de Estado da Saúde e com o Tribunal de Contas do Estado, que tem a prerrogativa de cobrar dados dos municípios. “Trabalhamos para disponibilizar essas informações, que dependem de alimentação dos municípios. Estamos avaliando a relação custo-benefício para apresentar todos dados sugeridos pela Open Knowledge”, disse Siqueira.

 

Para Matheus Gruber, a classificação de transparência feita por entidades externas ao governo é uma das formas de controle da sociedade sobre a administração pública. “É importante percebermos nossa evolução perante outras unidades da Federação. Todos os apontamentos são levados em consideração para que ofereçamos informação de qualidade para população”, disse Gruber.

 

De acordo com o site da Open Knowledge os rankings são feitos para avaliar a qualidade dos dados e informações relativos à pandemia, publicados em sites oficiais. “Para superarmos este momento tão desafiador para gestores públicos e população, acreditamos que nenhuma ferramenta é mais poderosa que a colaboração, e a informação é parte fundamental desse processo”, destaca o texto publicado no site. (Com AEN)

 

 

 

feed-image
SICREDI 02