A empreendedora Vilma Varjão, de Curitiba, trabalha há cinco anos com decoração e locação de artigos para festas. Com o cancelamento dos eventos por causa das restrições da pandemia, ela precisou da ajuda da família para poder pagar o aluguel e outras contas ao longo do ano passado, acreditando que logo retomaria ao movimento habitual. A emergência sanitária, porém, se estendeu por 2021, e ela precisou reinventar seu negócio para adaptá-lo à nova realidade.
A agenda cheia com as festas nos fins de semanas deu lugar às pequenas comemorações familiares, e Vilma passou a locar os artigos de decoração para que as próprias famílias fizessem a montagem em casa, no esquema pague e monte. Para dar essa guinada e manter a loja aberta, ela recorreu a um empréstimo no Banco da Mulher Paranaense, da Fomento Paraná, e agora também busca o acesso ao Auxílio Emergencial lançado pelo Governo do Estado para ajudar os pequenos negócios a continuarem funcionando.
“Muitas lojas fecharam as portas, muitos empreendedores quebraram mesmo. Eu busquei apoio da família para pagar as contas, aluguel e tudo mais”, conta a empreendedora. “Soube do Banco da Mulher por um vizinho e, com o valor que financiei, pude pagar as contas e comprar novos itens para as decorações, o que ajudou a manter a loja funcionando. Todo o trâmite foi muito rápido, já estou para pagar a segunda parcela do empréstimo”.
Desde pequenos empreendedores como Vilma até empresas de maior porte, uma série de ações e programas do Governo do Estado busca dar suporte àqueles segmentos mais afetados pela pandemia. São linhas de crédito com juros atrativos e até mesmo subsidiados, renegociação de contratos, prorrogação de prazos para o pagamento de ICMS e o Auxílio Emergencial, que vai destinar cerca de R$ 80,3 milhões para apoiar financeiramente quase 125 mil microempreendedores individuais (MEI) e microempresas de 27 segmentos.
“Outros programas do Estado, como o Cartão Comida Boa e o Cartão Futuro, auxiliam a população mais vulnerável do Paraná. Buscamos então um programa que pudesse ajudar as empresas a se manterem de portas abertas, e que fosse além das linhas de crédito e outros benefícios que já eram ofertados desde o ano passado, para isso foi criado o auxílio”, explica Eduardo de Castro, diretor-geral da Secretaria de Estado da Fazenda. Para ter acesso ao benefício, é preciso se cadastrar nesteSITE.
Serão destinados R$ 1.000, em quatro parcelas de R$ 250, para microempresas cadastradas no Simples Nacional e registradas até 31 de março de 2021 e com faturamento de até R$ 360 mil/ano. Já os MEIs e as microempresas sem inscrição estadual terão direito a R$ 500, em dois pagamentos mensais de também de R$ 250.
PORTES – Além desse programa, voltado para pequenos negócios, outros projetos da Secretaria da Fazenda têm abrangência maior. “São operações de crédito e benefícios tributários, como a suspensão do prazo de pagamento de tributos, isenções de algumas taxas e parcelamento de créditos de ICMS e do IPVA, que alcançam empresas de todos os portes”, explica Castro.
“A ideia é que os empreendedores paranaenses tenham um respiro, consigam manter seu capital de giro e não precisem fechar as portas até retomar à normalidade, o que deve acontecer logo com o avanço da vacinação”, afirma o diretor.
Em abril, foram prorrogados por 90 dias os prazos para pagamento do ICMS devido por pequenas empresas optantes do Simples Nacional. A dilação atingiu 207.635 empresas ativas, de um universo de 276.816 estabelecidas no Estado. Os pagamentos referentes aos meses de abril e maio de 2021 terão vencimento em 30 de julho e 31 de agosto, respectivamente. O de março teve como correlação o dia 20 de junho.
A Secretaria também lançou, no início do ano, o Paraná Pay, que visa fomentar a retomada do turismo regional, incentivando o consumo em estabelecimentos do setor, como hotéis, pousadas, restaurantes, parques e empresas de transporte.
O Paraná Pay conta com sorteios exclusivos mensais e permite uma nova opção para utilização de créditos do Programa Nota Paraná: o pagamento direto para aquisição de serviços ou produtos de empresas cadastradas ligadas ao setor turístico.
CRÉDITO – Outro caminho de suporte às empresas paranaenses se dá por meio do sistema de crédito do Estado, formado pela Fomento Paraná e pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), e que conta com diferentes linhas e fontes de recurso.
Entre abril e dezembro do ano passado, a Fomento contratou 30.227 operações de crédito junto a empreendedores informais, MEIs, micro e pequenas empresas, que somaram R$ 328,3 milhões. Entre estes, 23.283 contratos, que somam R$ 120,2 milhões, são da linha Paraná Recupera, lançada em abril do ano passado, logo nos primeiros meses de pandemia.
Neste ano, de janeiro até 31 de maio, foram 7.234 operações de crédito disponibilizadas pela linha, que somaram R$ 65,5 milhões. Entre eles, há 5.440 empreendimentos atendidos pela linha Paraná Recupera, somando R$ 22,9 milhões contratados. Nesses valores, também estão contabilizados as linhas Paraná Recupera Transporte, o Banco da Mulher Paranaense e Fomento Turismo.
A Paraná Recupera Transporte, voltada a donos de vans de turismo, escolares e para fretamento de empresas, disponibilizou R$ 8,4 milhões em 2020 para 975 empreendedores. Neste ano, foram fechados outros 135 contratos, somando R$ 1,2 milhão.
Já o Banco da Mulher Paranaense oferece uma condição diferenciada para empreendimentos capitaneados por mulheres ou em que elas sejam proprietárias ou sócias. Entre 2020 e 2021, foram atendidos 3.614 empreendimentos, que receberam R$ 43,8 milhões.
A linha Fomento Turismo, que usa recursos do Fundo Geral de Turismo (Fungetur), do Ministério do Turismo, vem sendo usada para atender empreendimentos do segmento de turismo e atividades correlatas, como
eventos, gastronomia e serviços. Desde abril de 2020, foram atendidos 276 empreendimentos de micro e pequeno porte com recursos que somam R$ 31 milhões.
RENEGOCIAÇÃO – Ao mesmo tempo que oferece facilidades de financiamento aos empreendedores, a Fomento busca renegociar os contratos de quem apresenta dificuldades de pagamento. Desde abril de 2020, quando foi criada a Lei Paraná Recupera, a instituição já renegociou as condições de 4.943 contratos de empreendedores, entre informais, MEIs, micro, pequenas e médias empresas.
Em valores, esse volume representa R$ 158,4 milhões, e envolve linhas e fontes diversas de recursos. O prazo de renegociação continua aberto e está disponível a todos os contratos da instituição. (Com AEN)
Um bom gerenciamento da pecuária leiteira é fundamental para o sucesso da atividade. Planejar o trabalho, estabelecer metas e tomar as decisões adequadas são alguns fatores que influenciam os resultados. Para qualificar os trabalhos de campo, o IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater) iniciou em 2017 a criação de um sistema para automatizar o trabalho dos técnicos e coletar dados, bem como para a análise de resultados. O Sigeap (Sistema de Gerenciamento e Administração de Projetos Agropecuários) é um programa online que pode ser utilizado em computadores, tablets e smartphones.
Atualmente 83 extensionistas do IDR-Paraná estão usando a ferramenta junto a proprietários de gado leiteiro. Entre as propriedades assistidas pela Extensão Rural, 264 já estão cadastradas no sistema. Um projeto-piloto de utilização do Sigeap por parceiros (prefeituras) está em andamento na região de Pato Branco, sob a coordenação do IDR-Paraná, e em breve será levado para outras regiões do Estado.
Luiz Rodolfo Scavazza Gertner, médico veterinário do IDR-Paraná, faz parte da equipe de desenvolvimento do programa. Ele disse que o preenchimento e armazenamento das informações no computador não é o foco da ferramenta, mas sim a possibilidade de analisar esses dados.
“A maior vantagem de ter gestão na unidade de produção é conferir os indicadores para tomar decisões mais assertivas. A interpretação dos dados é importante para saber se uma ação será realmente vantajosa ou prejudicial. Usar esse sistema traz segurança e reduz o tempo de gestão”, afirma. “A finalidade do sistema não é apenas calcular o custo, mas principalmente criar um diagnóstico dos principais pontos de estrangulamento da propriedade e saber onde agir primeiro. O Sigeap auxilia nas tomadas de decisão e de que forma as intervenções devem ser feitas”.
EXEMPLO – Victor Severino Santana, produtor de Iretama, é um exemplo de como um bom gerenciamento pode mudar os rumos de uma atividade. Com a análise dos números da sua propriedade, ele decidiu alimentar o gado apenas com pasto e silagem, reduzindo o uso de ração comercial. A decisão não poderia ser mais acertada, já que o preço do insumo não parou de subir no último ano. Para levantar informações e melhorar o seu gerenciamento, Santana contou com a assistência dos extensionistas do IDR-Paraná.
O produtor e a esposa, Luciana, há tempos viam a margem de lucro com o leite despencar. Há quase três anos o casal passou a contar com a assistência técnica do zootecnista Jorge André Fernandes, do IDR-Paraná de Iretama, que se propôs a fazer um levantamento de todas as despesas da atividade para descobrir o que estava comprometendo a renda da produção leiteira. Com a análise, ficou claro que a ração comprometia a margem de lucro.
O casal decidiu investir os recursos na adubação das áreas de pasto, produzindo alimento para o rebanho, em vez de gastar com ração. Na ponta do lápis, a atividade leiteira na propriedade precisava de uma produção de 43.066 litros de leite por ano, o que em administração se chama "ponto de lucro normal". A partir desse patamar o produtor poderia pagar as despesas e ter algum lucro. Os investimentos acertados superaram as expectativas e, no último ano, a produção chegou a 57.253 litros de leite.
Até pouco tempo atrás o casal armazenava os dados de sua propriedade em planilhas, mas desde o começo deste ano eles passaram a contar com o Sigeap como ferramenta digital, facilitando a análise das informações da propriedade do casal, que atualmente conta com 20 animais em lactação. A produtividade média é de 10 litros de leite por animal/dia.
Para Victor Santana, o uso do Sigeap está fazendo toda a diferença. “Começamos a fazer esse trabalho e agora nós estamos vendo para onde está indo nosso dinheiro. Todos os meses o Jorge vem, pega os dados e depois nos mostra os detalhes. Graças à orientação técnica do IDR-Paraná estamos melhorando nossa renda e sabendo onde é melhor investir e onde podemos reduzir os custos”, contou Santana.
Na opinião de Jorge André, um fator que contribui para o sucesso do Sigeap é a dedicação do casal. “Eles já sabem o resultado de se fazer um bom gerenciamento financeiro. Luciana é muito caprichosa na coleta das informações e até me cobra para saber os resultados o mais rápido possível. Eles sabem que estão indo bem, mesmo no período de alta nos preços dos insumos e preço baixo do leite. Esse trabalho mostra que com assistência técnica é possível superar as dificuldades”, destacou.
O extensionista afirma que gerenciar é uma das funções administrativas mais importantes dentro de uma propriedade. "Acompanhando os dados é possível controlar e administrar os custos, com a visão de aperfeiçoar a administração das atividades e desenvolver a capacidade de aumentar a lucratividade da atividade leiteira", resumiu.
Para ele, é necessário que o produtor perceba o benefício de se ter o controle do quanto gastou, das receitas, do que tem em estoque e o que consumiu. "Este comportamento deve se tornar uma rotina", destacou o extensionista.
Porém, esse empenho dos produtores não é uma regra no meio rural. Jorge afirma que muitos não têm o hábito de anotar e controlar o que produziu ou gastou na atividade leiteira. "Este é um caminho sem volta. Cada vez mais, será necessário que o produtor tenha o controle financeiro de sua propriedade ou que alguém o faça para ele", explicou.
Ele entende que, muitas vezes, o produtor não está preparado para calcular os custos de produção da atividade leiteira. Acrescentou que há dificuldade para coletar os dados, compreender e interpretar as informações. Mas Jorge acredita que as barreiras podem ser superadas com uma assistência técnica de qualidade e o uso de ferramentas que vêm se mostrando cada vez mais necessárias para o produtor rural.
PRÓXIMOS PASSOS – Com o trabalho dos servidores do IDR-Paraná e programadores do Núcleo de Informática da Seab, o Sigeap tem sido aprimorado para atender as necessidades dos técnicos e produtores. “É como qualquer programa que está sempre sendo atualizado para melhor atender os usuários. Ainda tem alguns avanços programados no curto prazo, como relatórios grupais que permitem extrair dados e criar relatórios de grupos de produtores de um ou mais municípios. No médio prazo haverá a evolução para a utilização offline e a criação de um aplicativo”, arrematou. (Com AEN)
O Governo do Estado, por meio da Superintendência Geral de Parcerias (SGPAR), subordinada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, quer incentivar os gestores municipais a fazerem parcerias com a iniciativa privada. O objetivo é que os municípios entendam o Programa de Parcerias do Paraná (PAR) como oportunidade de ampliação de investimentos para garantir mais eficiência e qualidade aos serviços para a população.
Como parte dessa estratégia, a SGPAR está programando reuniões com gestores municipais e a apresentação de informativos para desmistificar o tema e encorajar o investimento nesse modelo de gestão. “Vamos estabelecer um canal de diálogo direto com os municípios para mostrar a viabilidade da PPP”, disse Ágide Eduardo Meneguette, superintendente-geral da SGPAR.
Ele exemplifica a parceria público-privada em um contrato celebrado entre três pessoas – o poder público, o privado e o cidadão – no qual todos são beneficiados. “A principal atribuição da SGPAR é o assessoramento ao Governo do Estado na eficiência e transparência de projetos que devem ter impacto social, gerando benefícios para a população, além da viabilidade técnica, atratividade econômica e ser compatível com o Plano de Governo”, explicou.
Criado em 2019 e incorporado ao sistema de gestão da Secretaria no ano seguinte, o PAR simplifica o relacionamento entre a administração pública e o setor privado, oferecendo segurança jurídica e redução de riscos para o investidor. É formado por uma carteira de projetos de desestatização e contratos de parcerias, implementada e desenvolvida pela Secretaria, gestora do programa por meio da SGPAR.
COMO FAZER – Para idealizar um projeto dessa natureza, interessados devem entrar em contato com a SGPAR e apresentar um pré-projeto de interesse do município, com algumas informações preliminares, e enviar uma proposta para análise inicial. Após passar por avaliação técnica e, sendo viável, a proposta será encaminhada ao Conselho do Programa de Parcerias do Paraná - CPAR, com posterior inclusão no PAR.
Após essa etapa, o projeto entra na fase de estruturação, na qual serão desenvolvidos os estudos de viabilidade e a modelagem da parceria. Após a estruturação, ele é encaminhado novamente ao CPAR para aprovação. Inicia-se, então, a chamada fase externa, com consulta e audiência pública. A comunidade participa dando sugestões, opinando sobre suas necessidades e como o projeto pode ser eficiente na sua execução.
Coletadas as contribuições externas, o projeto é encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), à Agência Reguladora do Paraná (Agepar) e à Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Finalmente, obtendo a validação do chefe do Poder Executivo, é enviado para a Unidade Setorial para licitação e contratação de parceiro privado para implementação.
PROJETOS – A estruturação de projetos é um estudo completo da oportunidade de desestatização de serviços públicos. Pode ser desenvolvida de diversas maneiras, seja pela equipe interna, por meio de contratação, ou por Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI).
O estudo é dividido em etapas: Estudo de Pré-Viabilidade, que evidencia as vantagens e desvantagens da desestatização; de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), que define e detalha o modelo de negócio a ser seguido pelo poder público; e Validação do Modelo de Negócio, apresentado aos interessados em prover os serviços públicos e para a manifestação da sociedade em geral.
A última fase, encerrado todo o processo, é a licitação.
BRDE – Ao lado do Estado na implantação de parceria com a iniciativa privada, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) presta serviço de estruturação dos projetos, por meio de um Acordo de Cooperação Técnica e soluções de crédito, como financiamentos de longo prazo.
Wilson Bley Lipksi, diretor de Operações do BRDE, explica que ao efetivar o processo o governo amplia a capacidade de investimento em infraestrutura de prestação de serviços públicos à sociedade, o acesso dos cidadãos aos serviços públicos, o volume populacional atendido e a qualidade desses serviços.
“Em linha com sua missão organizacional, o BRDE pode participar do financiamento dos investimentos necessários na PPP ou concessão para o vencedor da licitação, de acordo com a disponibilidade de linhas de crédito e segundo seus critérios de análise e contratação”, afirmou.
Ele cita, como exemplo, a estruturação do projeto de Concessão dos Pátios Veiculares Integrados do Estado do Paraná que está sendo realizada pela instituição, por meio de um Acordo de Cooperação Técnica com o Estado. O projeto encontra-se em fase de consulta pública.
Instruções sobre como elaborar propostas e todas as fases do desenvolvimento de um projeto, até a assinatura do contrato, estão disponíveis para municípios e investidores no site da SGPAR (www.parcerias.pr.gov.br). Informações complementares podem ser obtidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. (Com AEN)
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, acompanhou in loco nesta sexta dia (25) o envio de mais de 300 mil vacinas contra a Covid-19 para o Interior, além de 116 mil medicamentos do kit de intubação. A Regional de Saúde de Jacarezinho foi a primeira a receber os imunizantes e insumos.
O secretário falou sobre a importância da descentralização da vacina da Janssen, de dose única, parte do primeiro lote da fabricante enviado ao Estado. “Nosso governo é participativo e municipalista. Quando temos oportunidade de franquear doses para todo o Paraná, como foi feito com a Pfizer, queremos difundir a sua aplicação a todos os municípios que contam com trabalhadores do transporte”, disse
“Estamos trazendo mais doses para todas as regiões, nosso primeiro destino foi Jacarezinho, depois deixamos mais um quantitativo em Cornélio Procópio e, em seguida, em Londrina, que deverá descentralizar para as Regionais de Saúde de Apucarana e Ivaiporã”, acrescentou o secretário.
O chefe da Casa Civil, Guto Silva, e o deputado estadual Alexandre Curi acompanharam a entrega das doses e insumos no município de Londrina.
DOMINGO A DOMINGO – As novas doses possibilitam a vacinação já durante o final de semana, seguindo a campanha De Domingo a Domingo, do Governo do Estado.
“Pedimos aos municípios que se organizem e realizem ações de vacinação durante todo o final de semana”, disse Beto Preto. “Temos expectativas de receber novos lotes de vacinas até semana que vem. Vacina eficaz é aquela que está no braço das pessoas. Não queremos doses estocadas, queremos avançar na vacinação e imunizar o maior número de pessoas possível”.
NOVO LOTE – O Governo do Estado recebeu 439.340 doses de vacina contra a doença, enviadas pelo Ministério da Saúde na tarde desta quinta-feira (24), e iniciou a distribuição logo em seguida, começando pela Capital, que recebeu 47,2 mil doses.
Seguindo a logística do Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), nesta sexta dia (25) nove Regionais de Saúde retiraram as doses via terrestre e as demais foram encaminhadas por via aérea, possibilitando que até o final do dia todos os municípios tenham doses na sede de cada Regional.
Beto Preto ressaltou que essas doses já estão incluídas na nova logística do Governo do Estado. “Este é o momento de vacinarmos e, sob a orientação do governador Ratinho Junior, estamos realizando a equalização de todos os municípios, fora dos grupos prioritários, para chegarmos no final do mês de agosto com 80% da população-alvo vacinada”, afirmou. (Com AEN).
Os colégios estaduais do Paraná realizaram nesta sexta dia (25) a sétima entrega de alimentos às famílias mais vulneráveis da comunidade escolar. Mais uma vez a distribuição é de produtos da agricultura familiar. São 684 mil quilos em um investimento de R$ 4,2 milhões para cerca de 200 mil beneficiários nas mais de 2,1 mil escolas.
Na entrega desta sexta, as famílias recebem frutas, hortaliças e sementes, como o pinhão (nesta época), legumes e tubérculos, além de temperos, leite, iogurte, panificados, suco/polpa de frutas, complementos e grãos, que diferem de região para região. Em algumas escolas, kits com alimentos não perecíveis que por ventura sobraram de entregas recentes estão sendo distribuídos.
Há um mês e meio, uma parte dos alimentos da agricultura familiar é utilizada na alimentação dos estudantes que estão indo presencialmente aos colégios que já retomaram as aulas presenciais.
Desde o início do ano, mais de R$ 40 milhões em alimentos já foram distribuídos às famílias – cerca de 10 mil toneladas.
QUEM PODE RECEBER :
Estudantes com matrícula ativa de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família ou de famílias não beneficiárias, desde que estejam inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) com dados atualizados dos últimos seis meses. Neste ano a entrega é de um kit por família e não de um kit por estudante, como foi em 2020.
Pode acontecer de os beneficiários estarem fora da lista enviada às escolas, caso os dados cadastrais estejam diferentes dos que constam no Sere (Sistema Estadual de Registro Escolar), como o nome, data de nascimento ou CPF.
Outro exemplo é o caso de cadastros novos. Se a inscrição no Cadastro Único do Governo Federal foi feita após 13 de março, o nome não consta na lista atual. O representante da família só poderá fazer a retirada na escola onde o aluno está matriculado. (Com AEN).
Faltam apenas sete dias para encerrar o prazo de atualização cadastral do rebanho paranaense. Diferentemente de 2020, quando houve duas etapas, neste ano o período único começou em 1.º de maio e termina em 30 de junho.
Os últimos números divulgados pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) nesta quinta-feira (24) apontam que 63,5% das propriedades rurais tiveram seus rebanhos atualizados. Faltam, portanto, 36,5%. Confira AQUI a evolução diária dos números por núcleo regional e por município.
Jussara, Matinhos, Ourizona, Pontal do Paraná, São Carlos do Ivaí, São Jorge do Ivaí, São Manoel do Paraná e Tunas do Paraná atingiram 100%. Outros 28 municípios estão acima de 90% e 46 acima de 80%.
Os piores classificados são Porto Amazonas (30%), Campo Magro (25,8%), Quatro Barras (22,8%), Mandirituba (20,5%) e Colombo (13,9%), todos na região da Capital, além de Curitiba (28,7%).
A partir de 1º de julho, os produtores e criadores que não estiverem com o registro atualizado no sistema da Adapar terão negada a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), impossibilitando movimentação entre propriedades ou no transporte para abate. Além disso, o proprietário poderá ser multado em dez Unidade Padrão Fiscal (UPF). O valor da multa é de R$ 1.135,40 por propriedade.
BUSCA – A atualização é fundamental para auxiliar a vigilância sanitária e garantir a manutenção do status internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação. A certificação foi concedida em 27 de maio pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), depois de mais de 50 anos de esforço conjunto de entidades públicas e privadas e da cooperação de produtores.
“Atualizar o cadastro é um dever para sustentar o reconhecimento internacional da boa sanidade do nosso rebanho”, afirmou o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. Segundo ele, o objetivo primeiro não é aplicar multa, mas o Estado tem a obrigação de buscar quem não comprovou. “Quem não fizer o cadastro está expondo a um risco desnecessário o seu vizinho e a economia do Paraná, que é líder na produção de proteínas animais”, disse.
A Adapar tem todas as propriedades rurais georreferenciadas no Estado, mas precisa dos dados internos de produção com vistas a tornar mais ágil e eficaz uma ação de controle no raio em torno, caso ocorra um eventual foco de aftosa, o que é possível, visto se tratar de um vírus. “Precisamos dessa informação para planejar todas as ações”, acentuou o presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins.
CAMINHOS – A atualização é exigida para todas as espécies animais existentes na propriedade (bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho-da-seda).
Os produtores podem fazer de forma direta por meio do link www.produtor.adapar.pr.gov.br/comprovacaorebanho ou em uma das Unidades Locais da Adapar, Sindicatos Rurais ou Escritório de Atendimento de seu município (prefeituras). Para fazer a comprovação, o produtor deve ter o CPF cadastrado. Nos casos em que seja necessário ajustar o cadastro inicial, o telefone para contato é (41) 3200-5007. (Com AEN).






















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