Mais de 11 mil trabalhadores portuários já foram vacinados no Paraná

Mais de 11 mil trabalhadores portuários de Paraná receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19. Segundo o Vacinômetrodo Sistema Único de Saúde, que reúne os dados atualizados em tempo real pelos municípios, 11.430 pessoas incluídas nesta categoria receberam a primeira dose do imunizante até esta quinta-feira (17).

 

Os números não consideram aqueles que foram vacinados por idade ou grupo de comorbidade. “A eficiência do Governo do Estado e das prefeituras do Litoral fez com que a aplicação acontecesse de forma muito rápida, na medida que as doses iam chegando aos municípios”, diz Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da Portos do Paraná.

 

Para ele, a vacinação dá mais segurança para uma categoria, que não parou durante a pandemia. “Os cuidados que adotamos se mostraram muito eficazes, mas a vacina é fundamental. A imunização afeta diretamente a proteção coletiva, interrompendo as cadeias de transmissão e contendo a disseminação do vírus. Além disso, as vacinas protegem das formas mais graves da doença”, acrescenta.

 

Garcia lembra que todas as medidas de controle da doença continuam, incluindo o atendimento médico 24 horas, a triagem inicial de saúde, a obrigação de uso de máscaras, disponibilidade de álcool em gel e estações de higienização.

 

O público-alvo dos portuários será readequado nos próximos dias, mas há expectativa de alcançar cerca de 14 mil pessoas. A Secretaria de Estado da Saúde trabalha para atualizar as estimativas populacionais para a próxima edição do Plano Estadual de Vacinação Contra a Covid-19.

 

ORDENAÇÃO – O Comitê de Contingência – Covid-19, da Portos do Paraná, adotou como critério para organização das filas de vacinação dos portuários o nível de risco que eles estavam expostos. Assim, foram vacinados, com preferência, os trabalhadores de bordo, costado e faixa.

 

“A divisão em grupos foi necessária devido ao número limitado de doses, que chegavam em lotes, e para evitar tumultos na fila de vacinação e que também se vacinassem os trabalhadores de acordo com exposição ao risco, o que tratamos como ordem de prioridade”, explica João Paulo Ribeiro Santana, integrante do Comitê e diretor ambiental da empresa pública.

 

“Seguimos todas as orientações e exigências da prefeitura de Paranaguá, que conduziu o processo com muita eficiência. Contamos, ainda, com o apoio de toda a comunidade portuária, que entendeu a importância que o momento exige e atuou conosco com total transparência e zelo nos cadastros de trabalhadores”, afirma.

 

CONTINUA – A vacinação dos portuários segue em Paranaguá. As doses são aplicadas conforme disponibilidade e calendário da prefeitura. Os grupos de portuários são:

 

Grupo 1: Trabalhadores portuários avulsos e OGMO; Praticagem; Rebocadores; Autoridade Portuária; Empresas terceirizadas da Appa, com contrato de prestação continuada; Órgãos fiscalizadores (Antaq, Receita Federal, Mapa).

Grupo 2: Empresas de Amarração; Operadores Portuários; Agências Marítimas; Arrendatários; Prestadores de serviços que atendam este grupo, desde que apenas trabalhadores de bordo, costado e faixa (a lista deve ser encaminhada e assinada pelos contratantes).

Grupo 3: Trabalhadores das empresas de apoio portuário e caminhoneiros registrados no Sindicam Paranaguá.

Grupo 4: Ensacadores.

Grupo 5: Trabalhadores próprios das empresas diretamente ligadas à operação portuária, excluído o pessoal de bordo, costado e faixa. (Com AEN)

 

 

 

Aveia é opção de plantio de inverno, mas exige sementes certificadas, orienta IDR-PR

A aveia é uma alternativa para produtores que desejam ter pasto, feno ou cobertura para o solo durante o inverno. A cobertura vegetal produzida pela aveia também é fundamental para a manutenção do sistema de Plantio Direto. Além disso, essa gramínea também é usada para a produção de grãos.

 

Apesar dos benefícios que a cultura oferece, o uso de sementes certificadas no Paraná ainda é baixo, chega a apenas 10% da área cultivada com a espécie, no Estado, segundo a Abrasem (Associação Brasileira de Sementes e Mudas). Especialistas alertam que o uso de sementes próprias pelos produtores pode comprometer o cultivo de aveia com a introdução de doenças, pragas, plantas invasoras, além de comprometer o rendimento da aveia.

 

De acordo com Renan Carvalhal, da área de Melhoramento e Propagação Vegetal do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater), a aveia é uma planta rústica, de crescimento vigoroso, resistente à acidez dos solos e é plantada entre março e julho no Estado. Há diversas variedades à disposição do produtor e a escolha do melhor material exige a observação de alguns aspectos como o uso que se vai dar à aveia (pasto, feno, cobertura do solo ou grãos) e as condições de clima e solo da propriedade.

 

"Normalmente no Paraná a aveia é semeada após a colheita da soja. Então o produtor deve analisar qual a janela que ele tem disponível. Assim, ele pode optar entre uma variedade de ciclo precoce ou tardio", disse Carvalhal. Ele lembra que as espécies de aveias têm características próprias. As aveias pretas (Avena strigosa S.) são rústicas, mais resistentes à ferrugem e a períodos de estiagem do que as aveias brancas (Avena sativa L.) que, por sua vez, toleram temperaturas mais baixas.

 

PASTAGEM – O IDR-Paraná dispõe de três variedades tardias: Iapar 61 (Ibiporã), IPR 126 e IPR Suprema. No grupo das variedades precoces estão a IPR Cabocla e a IPR Esmeralda. De acordo com Carvalhal, a aveia é, de forma geral, uma espécie de fácil manejo, tem bom comportamento diante do ataque de pragas e doenças.

 

Ele informa que a variedade desenvolvida pelo IDR-Paraná mais conhecida pelos agricultores é a Iapar 61 (Ibiporã). Como se trata de um material antigo, já de domínio público, muitos produtores vêm recorrendo a sementes próprias ou sementes piratas para a semeadura, o que traz riscos e insegurança de bom desempenho das lavouras.

 

Segundo Carvalhal, é importante o agricultor entender que a semente é um dos mais eficientes agentes de transferência de tecnologia, proporcionando que as inovações tecnológicas geradas pelas instituições de pesquisa e tecnologia cheguem rapidamente ao campo. As sementes produzidas dentro do SNSM (Sistema Nacional de Sementes e Mudas) seguem padrões rigorosos de qualidade que garantem ao produtor o melhor desempenho no campo, maximizando os benefícios de outros insumos como fertilizantes e defensivos.

 

“Quando o produtor deixa de usar sementes produzidas dentro do SNSM, ele assume o risco de semear um produto de baixa qualidade que aumenta as chances de contaminação da lavoura de aveia com outras espécies vegetais indesejáveis, pragas e doenças”, disse.

 

Ele afirma que a semente própria ou pirata apresenta menor qualidade fisiológica, ou seja, baixo poder de germinação e menor vigor. "Muitas vezes o agricultor vê alguma vantagem ao usar a semente própria, mas ele provavelmente irá gastar mais com herbicidas, fungicidas e inseticidas, para controlar plantas daninhas, doenças e pragas, sem a garantia de bons resultados", destacou.

 

A aveia pode ser cultivada sozinha, o cultivo solteiro, ou em consórcio/coquetéis/mix de sementes. Normalmente esta última prática é indicada para a produção de cobertura verde que, posteriormente, terá a função de formar uma camada de massa morta que trará benefícios como a manutenção da umidade do solo, menor infestação de plantas daninhas e a redução da erosão. A aveia pode ser combinada com azevém, centeio, ervilha forrageira, trevo, ervilhaca, nabo forrageiro ou trigo mourisco.

 

Carvalhal acrescenta que algumas variedades se destacam quando a finalidade é a produção de forragem. A Iapar 61, aveia preta de ciclo tardio (134 dias da emergência ao florescimento) chega a produzir 7.400 kg de massa seca por hectare. Já a IPR Suprema, aveia branca de ciclo muito tardio (145 dias), se destaca pelo alto teor de proteína bruta, importante para a produção de leite.

 

PRODUÇÃO DE GRÃOS – O grupo das aveias brancas, além da forragem, também produz grãos de elevado valor para o uso na alimentação humana e animal. De acordo com Klever Arruda, que também é da área de Melhoramento e Propagação Vegetal do IDR-Paraná, na safra 2019 a produção nacional dessas variedades de aveia chegou a aproximadamente 908,6 mil toneladas.

 

No entanto, somente cerca de 200 mil toneladas foram usadas na alimentação humana. O alto custo do milho está levando muitos produtores a aumentar o uso de aveia na alimentação de animais.

 

No Paraná a área com aveias graníferas, para a produção de grãos, chega a 81,9 mil hectares, sendo o segundo cereal de inverno mais plantado no Estado. O plantio segue o zoneamento agrícola do Ministério da Agricultura, iniciando em abril, nas regiões mais quentes, e terminando em julho, no Sul do Estado. O zoneamento leva em conta as condições de clima e solo de cada região.

 

A Comissão Brasileira de Pesquisa de Aveia indica 14 variedades, sendo que duas delas são do IDR-Paraná. Arruda diz que a IPR Afrodite é altamente produtiva e mais adequada à indústria processadora por apresentar facilidade para ser descascada. Ele destaca que a IPR Afrodite é resistente a vários tipos de nematóide e que se torna uma alternativa para o agricultor que constatou a praga em sua propriedade e precisa de uma cultura de inverno que diminua a infestação. Outra variedade disponível é a IPR Artemis, também com boa capacidade de descasque e resistente à ferrugem, principal patógeno da aveia.

 

Quanto ao manejo, Arruda afirma que as lavouras de aveia para a produção de grãos têm poucos problemas com doenças de difícil controle. A ferrugem e as manchas foliares são as principais, mas podem ser combatidas com fungicidas simples, mais baratos.

 

"Um dos problemas nos cultivos é o alto nível de acamamento, o que exige cuidados com a adubação nitrogenada para evitar o problema", destacou. São esses aspectos que exigem que o produtor consulte um extensionista para ajudar a planejar a sua lavoura, escolhendo o melhor material e o manejo mais adequado para o bom rendimento da lavoura. (Com AEN)

 

 

 

Unioeste transfere prova do vestibular para 1° de agosto

A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), após analisar o panorama atual da pandemia, decidiu adiar para o dia 1º de agosto a prova do Concurso Vestibular 2021. A seleção seria realizada em 04 de julho.

 

A medida se deve ao alto índice de ocupação dos leitos nos hospitais do Paraná e ao índice de transmissão, que segue elevado. A situação, lembra a Unioeste, não é diferente no Oeste do Estado, região que abrange pelo menos quatro dos sete locais de prova: Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Marechal Cândido Rondon, Toledo, Maringá e Curitiba).

 

“Entendemos a ansiedade dos 10.766 inscritos para disputarem uma das 1.230 vagas distribuídas nos 65 cursos oferecidos pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná, e ainda ratificamos que essa vontade de que tudo retorne ao mais normal possível também é nossa. Mas a Unioeste, tomando essa decisão, só reforça a preocupação e responsabilidade com todos ao vir a público anunciar essa medida”, diz comunicado da universidade.

 

Todas as inscrições realizadas estão automaticamente validadas para o novo dia de prova. Não será aberto novo período de inscrição em respeito aos que já passaram pelos processos. Todos os 10.766 inscritos receberam essa informação pelo e-mail cadastrado no processo de inscrição, antes da veiculação nos veículos de comunicação.

 

Mais informações estão disponíveis no site www.unioeste.br e redes sociais da Unioeste. (Com AEN)

 

 

 

Publicado edital de licitação da iluminação de trechos urbanos da BR-277

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) publicou o edital para licitar a implantação de iluminação pública na BR-277 dentro dos trechos urbanos de três municípios da região Oeste. Com investimento previsto de R$ 13,97 milhões, serão contemplados cerca de 20 quilômetros da rodovia em Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu e São Miguel do Iguaçu, trazendo mais segurança para condutores e pedestres.

 

A obra é resultado de um convênio entre Governo do Paraná, governo federal e a Itaipu. O investimento é da Binacional.

 

“Iniciamos essa monumental parceria com a Itaipu Binacional pela nova Ponte da Integração Brasil – Paraguai, e os resultados são tão positivos que abriram as portas para a assinatura de ainda mais convênios, que vão revolucionar a infraestrutura viária na região Oeste e Noroeste”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex.

 

“Além desse edital de iluminação da BR-277, vamos licitar em breve a duplicação da Rodovia das Cataratas, e já temos em andamento também a perimetral Leste de foz do Iguaçu, a pavimentação da Estrada Boiadeira, perto de Umuarama, e começando a duplicação da BR-277 em Cascavel”, destaca o secretário.

 

PRAZO – As empresas interessadas devem protocolar seus envelopes com propostas de preços e com documentos de habilitação até o dia 15 de julho na sede do DER/PR em Curitiba. A licitação utiliza a modalidade Concorrência Pública, em que o vencedor é definido pela proposta de preço mais vantajosa. A abertura dos envelopes de preços será realizada no dia seguinte, às 14h, no auditório do DER/PR, com transmissão pela internet.

 

“O edital prevê a instalação de postes de aço no canteiro central da BR-277 dentro dos três municípios, com a rede elétrica subterrânea, visando preservar os cabos contra a ação do clima e evitar a poluição visual. A iluminação em si será feita com luminárias LED de 250 watts”, explica o diretor-geral do DER/PR, Fernando Furiatti.

 

“A rodovia conta com sinalização apropriada para o tráfego noturno, mas a iluminação viária proporciona ainda mais segurança, especialmente em travessias urbanas, reduzindo o número de acidentes e atropelamentos”, acrescenta.

 

O prazo para execução da obra será de 540 dias (18 meses) após assinatura do contrato e emissão da ordem de serviço. O edital, demais documentos e o link para acompanhar a sessão de abertura de envelopes ficam disponíveis no portal Compras Paraná. (Com AEN)

 

 

 

Circulação de armas de fogo cai 10% no Paraná no primeiro quadrimestre

Um levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública aponta que foram apreendidas 2.134 armas no primeiro quadrimestre deste ano, 241 a menos que no mesmo período de 2020, quando foram 2.375, queda de 10,1%.

 

A análise criminal compreende os resultados das 23 Áreas Integradas de Segurança Pública (AISPs) que abrangem todas as regionais do Paraná. O estudo detalha ainda que as armas de fogo apreendidas pelas equipes policiais são dos mais variados tipos e calibres, ou seja, revólveres, espingardas, pistolas, garruchas, carabinas, rifles, garruchões, pistoletes, escopetas e mosquetões, até armas de uso restrito das Forças Armadas e que possuem poder de fogo maior, como fuzis e metralhadoras.

 

O secretário estadual da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, explicou que o cenário de pandemia motivou as polícias a adaptarem o trabalho operacional para que o combate à criminalidade não fosse afetado. Ele também destacou que a redução no número geral de armas de fogo em circulação possui relação com a diminuição no registro de homicídios e outros crimes no Paraná.

 

“Com as novas regras de convívio social impostas pela pandemia, notamos a queda de diversos índices criminais como a posse ilegal de arma de fogo”, disse. “O trabalho das polícias foi readequado e as ações contra a criminalidade continuaram em todo o Estado para que a população não fosse prejudicada e recebesse o melhor atendimento possível das nossas forças policiais”.

 

TIPOS – Os tipos que tiveram as maiores reduções no índices de apreensões no comparativo entre o primeiro quadrimestre deste ano e anterior foram os pistoletes (-41,18%), sendo 17 em 2020 e 10 em 2021, além dos garruchões e escopetas, com queda de -28,57% cada, uma diferença de 21 para 15 e de 14 para 10, respectivamente.

 

De acordo com o levantamento, o tipo de arma de fogo mais comum apreendido no Paraná foi o revólver. Nos primeiros quatro meses de 2020 foram 935 unidades, contra 865 neste ano, queda de 7,49%. “O revólver, em muitos casos, é adquirido até de forma legal, mas acaba caindo na posse de um criminoso”, exemplificou o comandante-geral da PM, coronel Hudson Leôncio Teixeira.

 

Juntamente com o revólver, a espingarda e a pistola estiveram no topo da lista de armas apreendidas no Estado. Nos primeiros quatro meses deste ano, 493 espingardas e 486 pistolas foram retiradas de circulação, sendo que no mesmo período do ano anterior foram 677 espingardas e 472 pistolas.

 

Os dados comparativos apontam aumento nas apreensões de armas longas, como fuzis (de 12 para 14), carabinas (de 88 para 93) e metralhadoras (de 5 para 10).

 

Segundo o coronel Teixeira, a intensificação das fiscalizações de medidas sanitárias produziu efeitos positivos com relação a incidência de crimes. “Com as medidas restritivas de circulação, a presença policial militar nas ruas aumentou, diminuindo a frequência de pessoas mal intencionadas a cometerem crimes ou as que circulavam com armas de fogo ilegais”, acrescentou.

 

O delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Riad Braga Farhat, explicou que a apreensão de armas de maior poder de fogo reflete a resposta eficiente das polícias no combate ao crime organizado. “Junto aos fuzis, as metralhadoras são as armas mais utilizadas pelos criminosos, o que reflete, na verdade, em um efetivo aumento na qualidade das apreensões das polícias Civil e Militar do Paraná”, contou o delegado.

 

ÁREAS INTEGRADAS – No planejamento estratégico da Sesp, o Paraná é dividido em 23 Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP), as quais congregam estrutura, equipamentos e efetivo das instituições vinculadas à secretaria para melhor eficiência das ações policiais no combate à criminalidade

 

A análise da Secretaria com relação à apreensão de armas de fogo aponta que, das 23 AISPs, 13 tiveram queda nos índices no comparativo dos primeiros quadrimestres de 2020 e 2021, dentre elas a 6ª AISP (União da Vitória e região) com 46,81% (de 47 para 25); a 13ª AISP (Toledo e região), com 39,64% (de 111 para 67); e a 5ª AISP (São Mateus do Sul e região), com redução de 38,30% (de 47 para 29).

 

Curitiba foi uma das regionais que mais apresentou redução. No primeiro quadrimestre de 2020 foram apreendidas 237 armas, sendo que no mesmo período deste ano foram 184, queda de 22,36%.

 

Por outro lado, houve aumento significativo no número de apreensões de armas em algumas regiões, como a 8ª AISP (Laranjeiras do Sul e região), com aumento de 27,59%. Foram 37 equipamentos retirados de circulação, oito unidades a mais que no mesmo quadrimestre do ano passado. (Com AEN)

 

 

 

 

As maiores quantidades foram na 2ª AISP (São José dos Pinhais e região), com 229; 1ª AISP (Curitiba), com 184; 7ª AISP (Guarapuava e região), com 172.

DENÚNCIA – A participação do cidadão com denúncias é de suma importância para a redução da criminalidade no Paraná. “Cada arma de fogo apreendida significa um número imensurável de crimes que foram impedidos de serem cometidos com o uso deste artefato”, afirmou o delegado Riad. As denúncias podem ser feitas através do Disque Denúncia (181) ou pela Central de atendimento da PM (190).

Paraná é um dos melhores estados do Brasil para fazer negócios, aponta Banco Mundial

O Paraná é o quarto estado com melhores condições para fazer negócios no Brasil. O dado é da pesquisa Doing Business Subnacional Brasil 2021, divulgada nesta terça-feira (15) e realizada pelo Grupo Banco Mundial, que avaliou o ambiente de negócios para pequenas e médias empresas em todos os estados do País.

 

No placar geral, o Paraná ficou com um escore geral de 57,3 em uma pontuação que vai de 0 a 100, atrás de São Paulo (59,1), Minas Gerais (58,3) e Roraima (58,3). Em comparação com os estados da região Sul, o Paraná é o melhor colocado: Santa Catarina figura em 20° lugar, com 53,2 pontos, e o Rio Grande do Sul em 22°, com 52,9 pontos.

 

Para chegar ao ranking, a pesquisa avaliou cinco conjuntos de indicadores: abertura de empresas, obtenção de alvará de construção, registro de propriedades, pagamento de impostos e execução de contratos. Eles registram, por exemplo, quanto tempo e qual o custo necessário para iniciar as atividades de uma empresa, quantos impostos deverão ser pagos ao longo de um ano e quanto tempo se leva, em média, para resolver um litígio comercial.

 

"Esse resultado é fruto de um esforço constante no Governo do Estado pela desburocratização, pelo incentivo ao bom ambiente para as empresas e por políticas públicas voltadas às nossas melhores qualidades, do campo à indústria. Os empresários acreditam e apostam na transformação que estamos promovendo em diversas áreas, melhorando a infraestrutura e a incentivando a inovação para chegar mais longe", disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

 

A melhor pontuação do Paraná é no quesito de abertura de empresas, com 84,5 pontos - segundo lugar entre os estados, liderados pelo Pará (84,7). Isso se dá por uma maior agilidade proporcionada pelo Paraná em três quesitos: o número de procedimentos necessários para iniciar as atividades de uma empresa (nove, o menor número no País), o tempo necessário para a abertura da empresa (12 dias) e custo de abertura de 6,5% da renda per capita e sem capital mínimo integralizado.

 

Nas outras categorias, o Paraná é o quarto lugar em pagamento de impostos (34,4 pontos), o sétimo em obtenção de alvarás de construção (57,5 pontos), o 12° na execução de contratos (57,7 pontos) e o 14° no registro de propriedades (52,5 pontos).

 

O estudo destaca, por exemplo, que resolver uma disputa comercial no Paraná, onde 98% dos processos são eletrônicos, leva cinco meses a menos do que no Rio Grande do Sul, onde o índice de digitalização é de 23%.

 

“O relatório do mostra a importância das juntas comerciais para o desenvolvimento econômico do País. No Paraná temos alcançado ótimos índices de desempenho, em especial na velocidade de abertura de novas empresas”, afirmou o presidente da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), Marcos Rigoni.

 

DESCOMPLICA – A pesquisa reconhece que os governos têm um papel fundamental na promoção de boas práticas para diminuir a burocracia, facilitando os processos através de uma regulamentação eficiente e transparente. Um dos exemplos de como esse objetivo é buscado pelo Paraná é o Programa Descomplica, lançado em 2019 para simplificar burocracias para empreendedores.

 

“A máquina pública muitas vezes cria entraves que dificultam a velocidade de quem quer gerar emprego. Por isso, nós criamos o Descomplica, um grande programa de desburocratização, fazendo com que a velocidade na abertura de uma empresa diminua. Temos casos de empresas que podem ser abertas de 12 a 14 minutos no Paraná. Antigamente se levava, em média, oito dias”, pontua o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

 

O projeto tem três linhas de atuação: liberação do CNPJ e de autorizações para empresas de baixo risco em menos de 24 horas, soluções para fechamento de empresas e a instalação de um comitê permanente de desburocratização, que mantém reuniões periódicas e conta com representantes da iniciativa pública e privada do Estado.

 

“A ideia é melhorar o ambiente de negócios para facilitar o empreendedorismo no Paraná. Uma das primeiras ações foi melhorar a abertura e fechamento de empresas, um trabalho feito pela Junta Comercial que colocou o Paraná entre os primeiros estados em agilidade para esses procedimentos. Simplificamos os atos administrativos do poder público em relação às licenças para as empresas”, explica Luiz Moraes, presidente do comitê de desburocratização.

 

O programa atualmente tem diferentes frentes de atuação, como o Descomplica Junta 100% Digital, que acabou com a necessidade de protocolos físicos para abertura de empresas, e o Descomplica Rural, que diminuiu o tempo de concessão de licenças ambientais na zona rural.

 

ABERTURA DE EMPRESAS – Eduardo Bekin, diretor-presidente da Invest Paraná, reforça que o Governo do Paraná tem se esforçado em entregar o melhor ambiente possível para o empreendedor fazer negócio. “Independente da colocação do Paraná, nós ficamos muito felizes com os números que o nosso Estado vem alcançando na abertura de indústrias e empresas, e isso se dá ao bom ambiente que a gente proporciona”, explicou.

 

A qualidade do ambiente de negócios é comprovada pelos números que provam um aumento no saldo de empresas abertas e fechadas no Paraná. Nos cinco primeiros meses de 2021, esse crescimento foi de 24,06% com relação ao ano anterior: 78.976, contra 63.662 em 2020.

 

Só no número de empresas abertas, o crescimento foi de 30,4% na comparação entre os dois períodos. Foram abertas 118.800 empresas até maio de 2021, contra 91.114 até maio de 2020. Os números são da Junta Comercial do Paraná (Jucepar).

 

EMPREGOS – O diretor-presidente da Invest Paraná destaca que o bom resultado da pesquisa se soma, ainda, a uma preocupação do Estado em promover o desenvolvimento social em paralelo ao econômico.

 

Para ele, essa premissa é incentivada a partir de dois pilares de atuação. “O primeiro é gerar investimentos e atração de empresas para cidades com menos de 100 mil habitantes. O segundo é que os investimentos não sejam destinados apenas a infraestrutura e maquinários, mas para incentivos e benefícios para geração de empregos”, detalhou.

 

“Quando a gente fomenta emprego, investe em uma receita perene. Quando alguém emprega 10, 20 ou 100 funcionários, eles serão funcionários por uma década. É diferente de fazer um investimento de R$ 100 milhões em uma máquina. É importante também, mas temos uma preocupação muito grande em dar incentivos e benefícios para quem gera emprego”, acrescentou Bekin.

 

No Paraná, o primeiro quadrimestre de 2021 foi o melhor dos últimos 11 anos na geração de empregos formais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. De janeiro a abril, foram 87.804 novos postos de trabalho abertos - uma diferença grande comparada ao mesmo período de 2020, quando os números fecharam no negativo por consequência da pandemia de Covid-19.

 

PESQUISA – Os dados utilizados pelo Doing Business são referentes até o dia 1° de setembro de 2020. A pesquisa foi produzida pelo Grupo Banco Mundial a pedido da Secretaria-Geral da Presidência da República do Brasil e com patrocínio da Confederação Nacional de Bens, Comércio e Turismo (CNC), da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). (Com AEN)

 

 

 

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