Paraná supera europeus e inicia nova parceria com OCDE para desenvolvimento sustentável

O Estado do Paraná é a primeira região do mundo a participar de uma nova fase do programa de aceleração do desenvolvimento sustentável promovido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O projeto “Abordagem Territorial dos ODS” tem como objetivo otimizar a aplicação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organização das Nações Unidas (ONU) em diferentes localidades.

 

A OCDE é uma organização internacional composta por países-membros que se empenham em promover um padrão para o desenvolvimento das áreas econômicas, comerciais, sociais e ambientais.

 

O programa foi iniciado há dois anos com uma análise de diferentes indicadores sobre o Estado, e resultou em um relatório que abrange os principais resultados, destacando pontos altos e desafios a serem cumpridos. Esse documento foi apresentado nesta quinta-feira (8) pela OCDE a diversos membros do Governo do Estado, representando secretarias e autarquias que integram os esforços em prol dos ODS.

 

“É motivo de muita alegria a OCDE publicar um relatório que coloca o Paraná como exemplo de desenvolvimento sustentável para o mundo. Somos o único estado que tem conseguido implantar políticas públicas desenvolvidas pelos países desenvolvidos. Muitos dos índices da OCDE mostram o Paraná, inclusive, à frente. Essa é uma demonstração de que estamos no caminho de busca pela qualidade de vida, pelo desenvolvimento econômico, social e ambiental. Isso nos deixa muito orgulhosos”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

 

Ele também é presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social do Paraná (Cedes), órgão responsável pela implementação dos ODS no Estado.

 

O estudo mostra que o Paraná é destaque principalmente nas áreas de qualidade do ar, preservação da água, proteção costeira e energia renovável. Neste caso, por exemplo, o indicador paranaense é muito superior a outros países: enquanto 94% da energia consumida no Paraná vem de fontes renováveis, os membros da OCDE têm média de 41%. Já entre os desafios relatados pelo estudo, estão indicadores de saúde, educação e segurança.

 

SEGUNDA FASE – Além do Paraná, outras oito regiões do mundo integram o programa. No entanto, o Estado é o primeiro a avançar para a próxima etapa, e com isso estende a parceria estratégica com a OCDE para evoluir nos desafios ao longo dos próximos dois anos.

 

A primeira fase também durou dois anos e concentrou um diagnóstico do Paraná, comparando indicadores locais aos do Brasil e dos países-membros da organização. Já a segunda cria uma cooperação técnica entre a OCDE e o Cedes para auxiliar o Estado a cumprir as recomendações feitas pelo relatório.

 

A vice-presidente do Cedes, Keli Guimarães, explica que um dos objetivos deste momento será estabelecer um impacto concreto nos municípios, levando a conscientização sobre o desenvolvimento sustentável direto para o cidadão.

 

“Somos os primeiros do mundo a aderir à segunda fase do programa. Esperamos que o Estado possa levar aos municípios o que são os ODS e como eles podem se organizar para trabalhar em prol da comunidade. Queremos melhorar as políticas públicas de cada secretaria e aumentar o engajamento com os prefeitos. Nossa expectativa é solidificar o trabalho principalmente nas áreas que precisam ser melhoradas”, afirmou Guimarães.

 

Entre as recomendações da OCDE para a segunda fase estão aperfeiçoar estatísticas que medem o progresso dos ODS e fortalecer a articulação com prefeituras para ações mais focadas segundo o contexto de cada município.

 

ABORDAGEM TERRITORIAL – Além do Paraná, as outras oito regiões participantes da primeira fase do programa da OCDE são: Bonn (cidade da Alemanha), Córdoba (província da Argentina), Flandres (região da Bélgica), Kitakyushu (cidade do Japão), Kópavogur (cidade da Islândia), Moscou (capital da Rússia), região do sul da Dinamarca e Viken (condado da Noruega).

 

EVENTO – Além da apresentação da OCDE ao governo, a organização também promoveu um evento virtual para apresentar o relatório sobre o Paraná para diversas organizações internacionais. O encontro foi realizado pela OCDE e pelo Governo do Estado, além do Instituto das Nações Unidas para Treinamento e Pesquisa (UNITAR) e da Organização Mundial da Família (OMF).

 

“Os resultados do Paraná mostram que a busca pela aplicação dos ODS não é apenas possível como está acontecendo. A estratégia desta região tem valores como efetividade, resiliência e inclusão na construção de uma estratégia de como os ODS podem ser internalizados e aplicados de forma local”, declarou Nikhil Seth, secretário-geral adjunto da ONU e diretor executivo da UNITAR.

 

"O Paraná está estabelecendo um novo exemplo para o mundo, abrindo caminho como um modelo a ser espelhado por outros", acrescentou. (Com AEN)

 

 

 

Portos do Paraná tiveram melhor semestre da história em movimentação de cargas

Os portos do Paraná alcançaram o melhor semestre da história, com 29.081.691 toneladas de cargas movimentadas. O volume de produtos importados e exportados entre janeiro e junho de 2021 foi 3% maior que o registrado no mesmo período de 2020, que era recorde histórico até então, com 28.177.335 toneladas nos primeiros seis meses.

 

Os valores gerados com as transações também cresceram. Segundo o Ministério da Economia, as exportações via portos de Paranaguá e Antonina geraram receita de US$ 9,6 bilhões, alta de 11% na comparação com os mesmos seis meses do ano passado (US$ 8,6 bi). Nas importações, o crescimento em valor foi de 35%, chegando a US$ 7,5 bilhões (em 2020 foram US$ 5,5 bi).

 

Para o secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, a movimentação alcançada no primeiro semestre aproxima os portos do Paraná de um novo recorde histórico anual. “A atividade portuária depende de muitos fatores externos, como clima, a colheita da safra, o mercado internacional, mas nossa previsão é ultrapassar as 58 milhões de toneladas movimentadas até dezembro de 2020”, disse.

 


Os números do primeiro semestre de 2021 já ultrapassam em quase 10 milhões de toneladas a movimentação registrada há 10 anos, no acumulado de janeiro a junho de 2011. Segundo o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, o ritmo de crescimento está acelerado.

 

“Se mantivermos esse padrão, a projeção do Plano Nacional de Logística Portuário, de movimentar 60 milhões de toneladas via Paranaguá e Antonina, será alcançada muito antes de 2030”, avaliou. Em todo o ano passado, 57.338.001 toneladas de produtos passaram pelos terminais paranaenses.

 

“Em 2021, o crescimento segue impulsionado, principalmente, pelas altas nos segmentos de carga geral e granéis líquidos. Porém, com destaques de altas significativas também entre os granéis sólidos, nosso carro-chefe”, completou o presidente.

 

DESTAQUES – Tanto o segmento de carga geral, quanto de granéis líquidos registraram alta de 12% no primeiro semestre. De carga geral, foram 6.585.462 toneladas movimentadas, nos dois sentidos de comércio, neste ano. Em 2020, foram 5.879.139 toneladas.

 

Um destaque foi a movimentação dos veículos, que registrou alta de 34% no geral. Foram 46.532 unidades de importação e exportação. No ano passado, no período, foram 34.727 unidades.

 

De contêineres, neste ano, 460.925 TEUs (unidades específicas equivalentes a 20 pés) foram transportados. As importações superaram as exportações e apresentaram maior crescimento. Foram 239.429 TEUs importados (alta de 4% no comparativo com 2020) e 221.499 exportados (aumento de 2%).

 

Ainda no segmento de carga geral, as exportações de celulose também ficaram em evidência, com incremento de 3% na comparação entre as 349.916 toneladas exportadas nesse primeiro semestre e as 338.966 toneladas do mesmo período de 2020.

 

O açúcar em saca foi destaque no Porto de Antonina: alta de 761%. Foram 133.925 toneladas, neste ano, e 15.548 toneladas no ano passado. Em Paranaguá, o volume de exportação totalizou 263.069 toneladas em 2021.

 

LÍQUIDOS – A movimentação de granéis líquidos somou 4.058.618 toneladas de janeiro a junho. O desempenho foi puxado, principalmente, pelas importações, com destaque para as movimentações de metanol (500.068 toneladas e alta de 14% no semestre) e de óleos vegetais (179.564 toneladas e alta de 583%).

 

SÓLIDOS – Os granéis sólidos responderam por quase 64% de todas as movimentações dos primeiros seis meses do ano. Foram 18.437.611 toneladas importadas e exportadas. O segmento, no geral, apresentou queda de 1% em relação às 18.681.401 toneladas movimentadas no mesmo período de 2020.

 

“Enquanto o farelo registrou queda de 9% e a soja em grão queda de 17% na comparação com as movimentações históricas de 2020, o milho e o açúcar registram altas expressivas na exportação. Na importação, os fertilizantes se destacam, com alta de 16%”, comentou Garcia.

 

De milho, foram 591.538 toneladas exportadas neste ano, 99% a mais que as 297.802 toneladas embarcadas no mesmo período em 2020. De açúcar a granel, 1.593.532 toneladas exportadas no último semestre, 32% a mais que as 1.203.094 toneladas registradas no ano passado.

 

Ferroeste tem crescimento de 13% na movimentação de contêineres
A soja continua como principal produto movimentado nos portos paranaenses, com 7.693.339 toneladas exportadas em 2021.

 

MENSAL – Especificamente em junho, na movimentação geral, os Portos de Paranaguá e Antonina registraram 4.738.815 toneladas de produtos. O mês teve desempenho 8% maior que junho de 2020. (Com AEN)

 

 

 

Procon-PR multa banco em quase R$ 300 mil por empréstimos não solicitados

O Procon multou nesta terça-feira (06) o Banco C6 em razão de reclamações apresentadas pelos consumidores durante a pandemia. A multa é de R$ 296.308,21 e a infração da instituição foi realizar empréstimos não solicitados para os consumidores mais vulneráveis, pessoas idosas e pensionistas, que acabam não percebendo o valor creditado na conta, gastando a quantia que depois é descontada diretamente em sua aposentadoria.

 

O Procon é vinculado à Secretaria estadual da Justiça, Família e Trabalho.

 

“Fazemos um grande esforço para ajudar a resolver os problemas dos consumidores pelos canais preliminares de solução de conflitos e este é o nosso dever”, disse o secretário Ney Leprevost. “Mas quando o estabelecimento infrator recusa o acordo ou a solução do problema, se sujeita à aplicação das sanções previstas na lei”.

 

Os principais problemas que geram a aplicação das multas pelo Procon são referentes a cobranças indevidas e prestação de serviços sem solicitação, além de cobranças abusivas. Segundo Leprevost, a empresa foi notificada, sendo assegurada a ampla defesa e o contraditório.

 

Após tentativas para resolver amigavelmente a situação com a instituição, o Procon abriu um processo administrativo interno, mas, como as respostas apresentadas pelo banco não foram aceitas, as multas foram aplicadas.

 

“É importante que o consumidor sempre procure o Procon para formalizar a sua reclamação e acompanhe o seu extrato, a sua conta e, também, o extrato do seu benefício, caso se trate de aposentado ou pensionista”, alertou Claudia Silvano, chefe do Procon.

 

ATENDIMENTOS – Devido à pandemia, o Procon-PR está atendendo somente pelos canais digitais e oferece ao consumidor algumas formas de contato: a Simples Consulta, que tem como objetivo o esclarecimento de dúvidas na compra de produtos ou contratação de serviços; e a CIP (Carta de Informações Preliminares), que demanda uma intervenção do órgão para solucionar de forma rápida as reclamações apresentadas pelos consumidores (no prazo médio de 10 dias).

 

Também existe possibilidade de um Processo Administrativo, que requer audiência de conciliação entre as partes e sujeita o fornecedor às sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor.

 

Para reclamações, o caminho mais fácil é acessar a plataforma www.consumidor.gov.br, também disponível em aplicativo gratuito para Android e iOS. Mais informações sobre os Direitos do Consumidor estão neste SITE. (Com AEN)

 

 

 

Paraná já aplicou mais de 6 milhões de vacinas contra Covid-19

Mais de seis milhões de vacinas contra o coronavírus já foram administradas no Paraná. O marco foi alcançado pelo Estado nesta terça-feira (6), chegando a 6.020.719 doses aplicadas. Deste total, 4.598.674 são primeiras doses (76,4%), 1.355.379 segundas doses (22,5%) e 66.666 doses únicas (1,1%).

 

Neste contexto, 53,5% da população adulta do Paraná já recebeu ao menos uma dose da vacina e 16,31% já está completamente imunizada (com segunda dose ou dose única). A meta da Secretaria Estadual da Saúde é de aplicar a primeira dose ou dose única em 80% da população-alvo até agosto e 100% até setembro.

 

Das vacinas administradas, a mais aplicada é a Covishield, da parceria AstraZeneca/Oxford/Fiocruz, com 48,1% do total de doses utilizadas. Na sequência, está a Coronavac (Instituto Butantan/Sinovac), com 40,2%; a Cominarty (Pfizer/BioNTech), com 10,5%; e a Janssen (Johnson & Johnson), com 1,1%.

 

“Alcançamos mais um importante marco na imunização da população paranaense. O quantitativo de doses recebidas tem aumentado e isso vai nos facilitar na tarefa de vacinar a população toda. Com vacinas à disposição, temos condições de vacinar mais paranaenses e fazer com que a circulação do vírus, o número de casos e a ocupação dos leitos hospitalares possam diminuir”, afirmou Beto Preto, secretário da pasta.

 

Os dados são do Vacinômetro do Sistema Único de Saúde (SUS), vinculado ao Ministério da Saúde.

 

MUNICÍPIOS – Em números absolutos, a cidade que lidera a aplicação de imunizantes no Paraná é Curitiba, com 1.090.389 doses, seguida por Maringá (331.922), Londrina (316.066), Cascavel (185.170) e São José dos Pinhais (149.409).

 

Completam a lista Ponta Grossa (148.707), Foz do Iguaçu (138.706), Colombo (92.074), Paranaguá (87.083), Guarapuava (83.831), Toledo (71.588), Apucarana (70.000), Arapongas (67.755), Umuarama (63.681) e Pinhais (59.766).

 

No Ranking da Vacinação, que mede a proporção em relação à população, os destaques, em primeira dose, são São Jorge d'Oeste, Santa Cecília do Pavão, Pontal do Paraná, Diamante do Norte, Barra do Jacaré e Maringá. Contando a imunização completa, Diamante do Norte, São Jorge d'Oeste, Nova Laranjeiras, Maringá e Terra Roxa.

 

Nesta semana, os municípios já estão aplicando as 909.550 doses da 28ª remessa do Ministério de Saúde, a maior já recebida pelo Paraná. As vacinas foram entregues ao longo das duas últimas semanas aos 399 municípios.

 

TAXA DE TRANSMISSÃO – Além do avanço na vacinação, o Paraná também apresentou melhora na ocupação dos leitos de UTI exclusivos para Covid-19 e na taxa de transmissão (Rt) do vírus no Estado.

 

Nesta terça-feira, a taxa de ocupação de UTIs baixou para 87%, reforçando uma tendência de redução no sistema hospitalar. Nesta segunda (5), o índice caiu para menos de 90% pela primeira vez em quatro meses.

 

Já a taxa de transmissão, número que indica a velocidade de contágio pelo vírus por região, também apresentou queda. Atualmente, o índice está em 0,81 - o mais baixo do Brasil, empatado com a Bahia.

 

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Os dados são do Loft.Science, plataforma que calcula o Rt médio de todos os Estados e do País a partir de um algoritmo. O Rt indica quando o contágio pelo vírus está acelerado (maior que 1), estável (igual a 1) ou em remissão (menor que 1) – único cenário que aponta uma melhora na situação epidêmica. Quanto mais próximo de zero, menores as chances de contágio.

 

A Rt está em queda no Paraná desde 1º de julho, quando a taxa foi de 1,09 para 0,99. O número continua reduzindo desde então, apontando para uma tendência de diminuição da transmissão no Estado. (Com AEN)

 

 

 

Paraná confirma o terceiro caso da variante delta, mas sem transmissão comunitária

A Secretaria de Estado da Saúde confirmou nesta quarta-feira (07) o terceiro caso da variante delta do coronavírus no Paraná. Trata-se de um homem de 74 anos que mora no município de Apucarana (Vale do Ivaí). Ele é casado com a mulher do primeiro caso positivo divulgado da nova cepa, no início de junho.

 

A variante foi confirmada por sequenciamento genômico do vírus SARS-CoV-2 realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

 

O início dos sintomas da Covid-19 foram no dia 21 de abril. Ele fez o teste rápido de antígeno com resultado positivo e foi internado no dia 28 do mesmo mês, depois de uma coleta de RT-PCR. O exame foi encaminhado para o Laboratório Central do Estado (Lacen) e posteriormente para sequenciamento genômico. O paciente recebeu alta hospitalar em 20 de maio e permaneceu em cuidados domiciliares.

 

O caso não caracteriza transmissão comunitária por se tratar de contato próximo ao primeiro caso divulgado, sendo considerado pela vigilância epidemiológica transmissão local.

 

Todos os casos da variante delta foram confirmados em Apucarana. O segundo foi de uma mulher grávida, de 42 anos, vinda do Japão. Ela foi internada no dia 15 de abril e faleceu três dias depois, após complicações da doença. O filho sobreviveu.

 

VARIANTES – Desde o início da pandemia, em março de 2020, o Paraná já registrou a circulação de 24 linhagens de SARS-CoV-2, o vírus que provoca a Covid-19. Eles foram confirmados após o envio de testes RT-PCR positivos de paranaenses para sequenciamento genômico na Fiocruz e Fundação Ezequiel Dias (Funed), sob orientação da Rede Genômica Fiocruz e do Ministério da Saúde.

 

O Laboratório Central do Estado (Lacen/PR) envia quinzenalmente amostras para investigação e monitoramento das cepas circulantes no Paraná. A seleção é feita de forma aleatória e cumpre critérios técnicos e epidemiológicos, ou seja, refletem um recorte de um cenário e servem de balizador de pesquisa e informação.

 

No total, foram enviadas 925 amostras, sendo que 599 tiveram resultados divulgados e 326 ainda estão em processamento. Os estudos apontam predominância da variante zeta (P.2), originada no Rio de Janeiro, em 2020, e da variante gama (P.1 ou amazônica), considerada preocupante por conta da capacidade de transmissão, a partir de 2021. (Com AEN)

 

 

 

Três em cada quatro municípios vacinam a faixa dos 40 anos; 67 já venceram essa barreira

Três em cada quatro cidades paranaenses já estão vacinando a população da faixa dos 40 anos contra a Covid-19. Dos 399 municípios do Estado, em 305 (76%) o cronograma de imunização atende essa faixa etária, dentro do previsto no calendário de vacinação da Secretaria de Estado da Saúde, que calcula que as pessoas com idade até 40 anos recebam pelo menos a primeira dose ou a dose única até 18 de julho, e o restante da população adulta até o final de setembro.

 

Em outras 67 cidades há um avanço na fila de vacinação, já atingindo a população abaixo dessa faixa etária, incluindo duas cidades que já atendem a faixa dos 20 anos e outras duas que chegaram à vacinação das pessoas com 18 anos. Apenas 27 municípios aplicam a vacina, atualmente, nas pessoas com 50 anos ou mais, de acordo com os dados levantados pela Secretaria da Saúde, com base nas informações fornecidas pelas 22 Regionais de Saúde.

 

Até a tarde desta terça-feira (6), 4.598.674 paranaenses tinham recebido a primeira dose dos imunizantes, o que equivale a 53,5% da população adulta vacinável, incluída no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, do Ministério da Saúde. Entre os que já completaram o esquema vacinal, ao receberem as duas doses ou a dose única, estão 1.422.045 paranaenses, 16,3% do público que será atendido na campanha.

 

“Com exceção de casos excepcionais, de cidades em que boa parte da população foi atendida dentro dos grupos prioritários, o que contribuiu para baixar a faixa etária da população atendida, há uma uniformização na aplicação dos imunizantes, com a maioria dos municípios vacinando a mesma faixa etária”, explica o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

 

Levando em conta esse levantamento e os quantitativos recebidos pelo Paraná do Ministério da Saúde, a tendência é manter ritmo previsto no calendário de vacinação. “Temos cada vez mais paranaenses imunizados e estamos conseguindo manter uma boa velocidade, com a vacinação ocorrendo de domingo a domingo. Nesse ritmo, toda a população adulta receberá pelo menos a primeira dose até setembro, como é o previsto. Fizemos um ajuste de cálculo recentemente e a tendência é de uniformizar ainda mais a imunização nos próximos meses”, afirma Beto Preto.

 

Somente na semana passada, o Paraná recebeu 909 mil doses de imunizantes do Ministério da Saúde, que já estão sendo enviadas às Regionais de Saúde. Com o processo mais acelerado de distribuição e estratégias para estender o horário de atendimento do público, o Estado bateu recorde de aplicações em junho, com quase 1,8 milhão de doses aplicadas.

 

De todas as vacinas já administradas no Estado, mais de 1 milhão foram aplicadas nos fins de semana, dentro da campanha Vacina Paraná de Domingo a Domingo.

 

RESULTADO – Guaraqueçaba, no Litoral do Estado, é um dos municípios em que a campanha de vacinação está mais adiantada, com 89% da população adulta já vacinada com ao menos uma dose. Isso ocorreu porque grande parte dos moradores do município é ribeirinha, grupo incluído entre os prioritários previstos no Plano Nacional e no Plano Estadual de Imunização contra a Covid-19.

 

Formada por 26 ilhas e 19 comunidades rurais, muitas delas de difícil acesso, dependendo inclusive do nível das marés, a cidade precisou contar com um plano logístico para atender esse público. Isso incluiu o uso de 11 veículos terrestres, seis embarcações e o suporte de um helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA).

A estratégia já trouxe resultados: desde 29 de maio não há mais contaminações no município e o último óbito por Covid-19 ocorreu em 12 de junho. O número de casos novos passaram de 144 em maio para 49 em junho, sem

nenhuma confirmação em julho, apenas nove casos ativos desde o mês passado.

 

Além de Guaraqueçaba, Santa Cecília do Pavão, na Região Norte, também já iniciou a vacinação das pessoas com 18 anos de idade. Outras duas cidades do Litoral, Paranaguá e Antonina, estão vacinando a faixa dos 20 anos.

 

Os mais populosos estão na faixa dos 40: Curitiba, Londrina, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Guarapuava e Colombo. Apenas Cascavel, Maringá e Paranaguá adentraram faixas inferiores.

 

Confira o balanço completo da Secretaria de Saúde AQUI. Os dados foram consultados nesta terça-feira (6). (Com AEN)

 

 

 

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