Paraná ultrapassa marca de 1,5 milhão de pessoas completamente imunizadas contra a Covid-19

O Paraná tem mais de 1,5 milhão de pessoas completamente imunizadas contra a Covid-19. O número alcançado nesta sexta-feira (9) representa 13% de toda a população paranaense, estimada em 11,5 milhões pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e 17,2% quando considerada apenas a fatia dos vacináveis, habitantes com 18 anos ou mais, formada por 8.736.014 pessoas.

 

O quantitativo contempla quem recebeu as duas doses das vacinas (CoronaVac/Butantan, Pfizer/BioNTech e AstraZeneca/Fiocruz) ou a dose única no caso da Janssen. O quadro avança conforme o intervalo solicitado pelos fabricantes e incluído no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19 (PNO).

 

De acordo com o Vacinômetro do Sistema Único de Saúde (SUS), são exatamente 1.525.194 paranaenses com o esquema vacinal completo, aproximadamente 6% do total do País (25,4 milhões). Curitiba, com 282 mil processos finalizados, lidera o ranking da imunização em números absolutos.

 

“A segunda dose é estratégica, ela aumenta a proteção contra a Covid-19. E ainda estamos com mais vacinas que requerem duas doses. Por isso, é importante tomar a dose de reforço na data correta. Quem não completa o esquema vacinal está mais sujeito à infecção problemática em comparação com pessoas que recebem as duas doses”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

 

Os que já tomaram as duas doses pertencem a grupos prioritários: profissionais da saúde, idosos, indígenas, gestantes, forças de segurança e salvamento e quilombolas. Já a dose única foi aplicada, além da população em geral de 18 a 59 anos, em trabalhadores do transporte coletivo e do transporte ferroviário, caminhoneiros e profissionais da saúde.

 

META – O Governo do Estado estabeleceu como meta imunizar 80%, ao menos com a primeira dose ou dosagem única, até o fim de agosto, e 100% deste grupo até o fim de setembro. Atualmente, cerca de 4,8 milhões de paranaenses, segundo o painel do SUS, estão nesta condição. Ou seja, 55% da parcela adulta da população.

 

Alguns municípios, inclusive, já atingiram esse objetivo. Segundo levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), três em cada quatro cidades paranaenses estão vacinando a população da faixa dos 40 anos contra a Covid-19.

 

Números que vão ganhar um impulso importante nos próximos dias. O Paraná começou a distribuir também nesta sexta mais 197.060 vacinas contra o coronavírus. São 173.160 doses do imunizante produzido pela Pfizer/BioNTech e outras 23.900 da CoronaVac, da parceria Butantan/Sinovac, que darão continuidade à vacinação da população geral. Da CoronaVac, outras 23.900 doses foram separadas para a segunda dose por causa do prazo de aplicação (três semanas).

 

Até agora, o Paraná aplicou um total de 6.311.693 doses de quatro diferentes imunizantes: AstraZeneca (47,7%), CoronaVac (38,5%), Pfizer (11,5%) e Janssen (2,3%).

 

MUNICÍPIOS – Ainda de acordo com o portal, os municípios que mais vacinaram com a segunda dose ou dosagem única em números absolutos foram Curitiba, com 282.876 aplicações, seguida por Londrina (89.688), Maringá (81.181), Cascavel (48.573), Ponta Grossa (37.760) e São José dos Pinhais (36.900).

 

No Ranking da Vacinação, que faz o comparativo com a população, Diamante do Norte, São Jorge D'Oeste, Nova Laranjeiras, Maringá, Miraselva, Terra Roxa e Capanema lideram a imunização completa de duas doses. A dose única chegou a 5,5% da população de Diamante do Norte, 4,24% de Guairaçá e 4,19% de Jardim Olinda. (Com AEN)

 

 

 

Toledo é carro-chefe do sucesso da produção de carne de frango no Paraná

Uma em cada três aves abatidas no Brasil em 2020 saiu do Paraná. Escalonamento no modelo industrial que dá ao Estado a liderança nacional na produção de carne de frango. O volume total do Estado, no ano passado, foi de 4,49 milhões de toneladas – ou 33,4% das 13,7 milhões de toneladas produzidas pelo País. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Paraná é, também, o principal exportador brasileiro desta proteína.

 

Muitos desses frangos têm como procedência Toledo, cidade da região Oeste. Município com pouco mais de 140 mil habitantes, possui um plantel estimado de 7,5 milhões de aves de corte. Ninguém produz maior volume no Paraná. É, ao lado da cadeia ligada ao rebanho suíno, o que impulsiona o município.

 

Edenílson Carlos Copini, por exemplo, tem mais de 30 anos de granja. Atualmente, conta com 63 mil aves instaladas em uma área de 14,7 hectares. A cada 42 dias, em média, entrega a produção para a BRF, a multinacional derivada da fusão entre Sadia e Perdigão. Antes de o ciclo se repetir, existe uma lacuna de 15 dias para o chamado vazio sanitário, período reservado para a limpeza e desinfecção do local.

 

Essa movimentação ocorre até sete vezes por ano. Ou seja, apenas a granja Copini coloca no mercado cerca de 500 mil frangos anualmente. “A atividade cresce ano a ano, a uma média de 3% a 4%. E o diferencial do Paraná é ter um solo excelente, que permite o plantio de milho e soja de qualidade, os insumos para a ração animal”, afirma. Ele também presidente da Associação dos Avicultores do Oeste do Paraná (Aaviopar).

 

 

CUIDADOS – A atividade, porém, demanda cuidados 24 horas por dia. Na data em que recebeu a reportagem, no fim de junho, Copini estava preocupado com a frente fria que literalmente congelou Toledo, acrescentando a geada à paisagem rural da região. “Os animais são regulados pela temperatura. Sem a temperatura adequada, eles não vão se alimentar e se desenvolver direito”, conta o avicultor, que estima em 32 graus o clima adequado nos galpões. Para isso, investiu em um aquecimento por pellets, garantindo o bem-estar das aves e a produção intacta.

 

A poucos quilômetros da granja Copini, Lídio Michels dá continuidade à atividade familiar. Sua propriedade faz o alojamento de 140 mil aves por ciclo, que na aritmética do frango se transformam em aproximadamente 900 mil cabeças por ano.

 

“A região é forte porque precisou se reinventar. Como é formada em sua grande maioria por pequenas propriedades, as pessoas perceberam que plantar grãos não valia tanto a pena, por isso migraram para uma atividade que poderia ser rentável mesmo em um pedaço pequeno de terreno, como a criação de frango”, diz. MIchels já abriu o processo de transição do comando dos negócios para os dois filhos, repetindo um rito muito comum da cidade do Oeste.

 

CRESCIMENTO – O Paraná teve crescimento de 3,9% na produção de carne de frango em 2020 com relação ao ano anterior. Números confirmados pelo Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), cujas indústrias associadas foram responsáveis pelo abate de 1,95 bilhão de aves no ano passado – 4,5% a mais que em 2019, quando o abate chegou a 1,87 bilhão de cabeças. A entidade representa 45 abatedouros e incubatórios paranaenses.

 

“O Estado mostra a outros países que tem volume, escala e qualidade, dá para comprar e comer sem risco”, destaca o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

 

EXPORTAÇÃO – Além de principal produtor, o Paraná é também o estado que mais exporta carne de frango no País. Responde por 40,9% da atividade, fazendo negócios com cerca de 160 países. É quase o dobro das exportações de Santa Catarina, que fica em segundo lugar, com 21,6% das exportações. Na sequência vem o Rio Grande do Sul, com 16,9%. Juntos, os três estados do Sul concentram 79,4% do frango brasileiro comercializado para outros países.

 

O frango, segundo principal produto, atrás apenas da soja em grão, e a principal proteína animal exportada pelo Paraná, respondeu, em 2020, por 21,6% de todo o comércio exterior paranaense, com a venda de 1,59 milhão de toneladas. Esse total representou US$ 2,56 bilhões na balança comercial estadual, ou R$ 14,71 bilhões na cotação atual.

 

O principal destino é a Ásia, sendo que a China compra um quarto da carne de frango do Estado, ou 410,18 milhões de toneladas. Outros importantes mercados são os Emirados Árabes Unidos (117,77 milhões), Japão (114,1 milhões), Arábia Saudita (92,92 milhões) e Coreia do Sul (63 milhões). Os dados foram compilados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), com base nas informações da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia.

 

SÉRIE – O frango de Toledo faz parte da série de reportagens Paraná que alimenta o mundo, desenvolvida pela Agência Estadual de Notícias (AEN). O material busca mostrar o potencial do agronegócio paranaense. Os textos são publicados sempre às segundas-feiras. A previsão é que as reportagens se estendam durante todo o ano de 2021. (Com AEN)

 

 

 

Política arrojada e planejamento geram resultados no esporte do Paraná, diz Helio Wirbiski

Helio Wirbiski não esconde a emoção quando fala da delegação que vai representar o Paraná nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020. Com 35 nomes, o Estado quebrou a marca da Rio-2016 e alcançou o recorde de classificados, entre atletas e treinadores. O desempenho, diz o superintendente estadual de Esporte, tem de ser comemorado porque é fruto de uma política arrojada do governador Carlos Massa Ratinho Junior para o setor.

 

A prioridade dada ao programa Geração Olímpica, que apoia ateltas e treinadores com concessão de bolsas financeiras, permitiu que os esportistas se concentrassem nos treinamentos. Foco exclusivo que desencadeou passaportes carimbados para o maior evento de esportes do planeta. “Não tem como não se emocionar com o feito desse pessoal. É a dedicação de uma vida inteira”, destaca, entregando na voz embargada o contentamento.

 

Wirbiski está voltando a se concentrar exclusivamente no esporte. Por alguns meses, dividiu a função com a coordenação de uma das equipes paranaenses criadas para ajudar no combate à Covid-19 no Estado, atendendo a um chamado do governador. Colaborou com a finalização, em tempo recorde, de três hospitais – Telêmaco Borba, Guarapuava e Ivaiporã.

 

Agora, começa a destravar a gaveta de projetos do esporte. Com o avanço da vacinação e o indicativo de arrefecimento da pandemia, mira a retomada das competições esportivas em todo o Paraná. A intenção, se nenhuma reviravolta atrapalhar os planos, é voltar com os Jogos de Aventura e Natureza ainda neste ano, em novembro. Com novidades, entre elas, uma competição para idosos. A competição foi criada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em 2019 para fomentar o esporte, o turismo e a economia de todas as regiões do Paraná.

 

Paralelamente, segue em tratativas avançadas para finalizar o projeto de revitalização do Ginásio do Tarumã, em Curitiba. O local, um ícone do esporte paranaense, será transformado em uma arena multiuso para 12 esportes. “Vamos instalar uma pista de skate no terreno para que a população possa ocupar o local”, diz.

 

Wirbiski também enfatizou a importância do Programa de Fomento e Incentivo ao Esporte, o Proesporte, do Governo do Paraná. Nesta edição, lançada no segundo semestre de 2020, o Governo do Estado destinou R$ 9 milhões em renúncia fiscal para os projetos inscritos neste edital, nas áreas Excelência Esportiva, Formação Esportiva, e Esporte Para a Vida Toda e Readaptação.

 

Assuntos e ações que ele destrincha nesta entrevista.

 

Era visível a sua emoção no dia da apresentação da delegação paranaense que vai disputar os Jogos de Tóquio 2020. Sentimento de dever cumprido?

 

É um orgulho, me emociono mesmo. Obtivemos um resultado muito bom graças a programas como o Geração Olímpica e o Proesporte. Somados foram quase R$ 30 milhões investidos. Para a realidade do esporte, é muito dinheiro. O planejamento deu muito resultado.

 

E ajudou a transformar o Geração Olímpica em referência para o País.

 

Exatamente. É o maior do País, tanto que tem sido copiado por outros estados. Um programa que trabalha com a meritocracia como base. Quem participa é porque tem resultados, tem ranking ou é uma revelação esportiva. Cuidamos muito para que não tenha influência externa de nenhum lugar. As pessoas que estão no Geração Olímpica são os melhores do Paraná, e um exemplo para o País.

 

Mas há também um viés que vai além do alto rendimento, certo?

 

Não é só alto rendimento imenso. Estamos cuidando também da capacitação, para que esse atleta saiba fazer projetos com foco em ajudar a cuidar da base. É assim que vamos renovar nossos quadros e ter mais atletas em Olimpíadas, por exemplo.

 

Que avaliação o senhor faz do impacto do Proesporte para o setor?

 

É um grande projeto de incentivo e fomento do esporte paranaense. Abrimos três editais durante a gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior, o que permitiu injetar em torno de R$ 25 milhões no esporte paranaense. Criamos uma carteira com bons projetos, sempre tendo a meritocracia como fator determinante. Pelo programa, devemos atender mais de 400 projetos pelo Paraná todo, permitindo que milhares de crianças sejam encaminhadas pelo esporte. O esporte educa, o esporte é saúde e é uma grande ferramenta de inclusão social.

 

O Estado fechou recentemente convênio com diferentes instituições na área esportiva. De que maneira elas vão ajudar a fazer com que o esporte seja cada vez mais praticado no Paraná?

 

Por exemplo, o Paraná não tinha um diagnóstico completo de equipamentos, recursos humanos e vocações para o esporte. Fizemos parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) para realizar esse estudo. Isso vai nos permitir programar políticas públicas. Isso, tenho certeza, vai deixar um legado para as próximas gerações.

 

Há também um convênio na área do paradesporto?

 

Sim, com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Isso vai nos permitir dar formação a professores de todos os municípios do Paraná para que saibam fazer a inclusão dos paratletas. Porque não adianta termos equipamentos os professores não sabem como lidar ou atrair as pessoas para o esporte.

 

O esporte foi uma das áreas mais afetadas pela pandemia da Covid-19. Se viu obrigado a paralisar as competições e praticamente ficar parado. Como foi lidar com esse longo hiato de mais de um ano?

 

Aproveitamos esse tempo parado para replanejar e reorganizar as estruturas esportivas do Estado. Sem as competições, conseguimos economizar um pouco, o que nos permitiu recuperar todos os aparelhos e equipamentos do esporte do Paraná.

 

Há previsão para a retomada das competições?

 

Estamos prontos para a retomada. Teremos novamente os Jogos de Aventura e Natureza, os Jogos dos Idosos e também competições de lazer e formação em todo o Paraná.

 

O que seriam esses Jogos dos Idosos?

 

O máster é uma novidade no nosso calendário. Como as pessoas acima de 50 anos estão todas vacinadas, vamos realizar uma competição para essa faixa etária. Será em outubro, no Litoral, antes dos Jogos de Aventura de Natureza, com a previsão de termos inscritos até dois mil atletas veteranos. Teremos também o retorno dos campeonatos entre municípios para a juventude.

 

A primeira edição dos Jogos de Aventura e Natureza, ainda em 2019, antes da pandemia foi um sucesso. A competição então está garantida nesse novo calendário?

 

Está. Será em novembro no Litoral, antes da Operação Verão, que sempre começa em dezembro.

 

Uma ótima notícia também para ajudar a impulsionar outro setor, o do turismo, que foi bastante prejudicado pela pandemia.

 

Claro, o esporte atuará como indutor do turismo e da economia. Atraímos para cada região até 5 mil atletas durante as competições. Isso significa hospedagem, alimentação, dinheiro circulando na economia. Ou seja, o turismo vai ganhar muito também.

 

 

Que tipo de recuperação de aparelhos e equipamentos foi feita pela superintendência durante esse período de recesso forçado?

 

Ajustamos diversos equipamentos. Teremos novas pistas de atletismo em Campo Mourão e Foz do Iguaçu, por exemplo. Abrimos também o Centro de Atletismo, em Cascavel, uma estrutura espetacular, que ajuda e muito no contraturno escolar.

 

O Ginásio do Tarumã, em Curitiba, é um ícone do esporte paranaense, carrega uma história incrível. Há algum projeto para ele?

 

O Ginásio do Tarumã vai ser reformado totalmente. Vai virar uma arena esportiva digna para receber diversas modalidades, junto com a maior pista de skate do Paraná. Uma área integrada. Neste momento ele foi transformado em um centro de logística da saúde, colaborando com o combate à pandemia da Covid-19. Está lotado de materiais.

 

Pode dar mais detalhes dessa revitalização?

 

Já apresentamos o projeto ao governador Ratinho Junior e temos o dinheiro em caixa. Vamos abrir uma arena capaz de receber até 12 modalidades diferentes. Será em parceria com a prefeitura de Curitiba, uma gestão compartilhada que visa deixar à disposição da população de Curitiba e do Paraná um complexo moderno, estruturado e preparado para a formação das crianças. Com muito planejamento, estamos resgatando o esporte do Paraná.

 

Em que fase está o projeto? Já sabe o montante que será investido pelo Estado?

 

São R$ 8 milhões. Estamos na fase de encaminhamento de projeto, licitação. Se tudo der certo, no ano que vem teremos um novo Ginásio do Tarumã no Paraná. (Com AEN)

 

 

 

Paraná recebe 173,1 mil doses contra a Covid-19, todas para população em geral

Mais um lote com vacinas contra Covid-19 desembarcou no Paraná na tarde desta quinta-feira (8). A remessa, parte do 30º lote de distribuição do governo federal, possui 173.160 doses do imunizante produzido pela Pfizer/BioNTech e será utilizada para o avanço da vacinação da população em geral por faixa etária.

 

Na madruga desta sexta-feira (9) está prevista, ainda, a chegada de mais 47.800 doses da CoronaVac, da parceria Butantan/Sinovac, que também será utilizada para a imunização da população geral e para D2 por causa do prazo de aplicação (três semanas).

 

A Secretaria de Estado da Saúde está avaliando o quantitativo que será distribuído para os 399 municípios, de acordo com o novo critério. Após a análise será realizada a distribuição de forma equitativa para as 22 Regionais de Saúde, provavelmente já a partir desta sexta-feira (9).

 

“A vacinação está avançando no Estado e já começamos a ver os números de internações diminuindo. É importante que a população esteja atenta ao chamamento de seu município e não deixe de se imunizar, seguindo também os protocolos de segurança, como higienização das mãos, distanciamento social e uso de máscara”, alertou o secretário de Saúde, Beto Preto.

 

A meta estabelecida pela Secretaria estadual de Saúde é de aplicar a primeira dose ou dose única em 80% da população-alvo até agosto, e 100% até setembro.

 

VACINÔMETRO – Os municípios paranaenses já aplicaram 6.208.629 vacinas contra a Covid-19. São 4.728.395 primeiras doses, 1.372.515 segundas doses e 109.646 doses únicas (Janssen). O Paraná é o sexto que mais aplicou vacinas e tem eficácia de 85% de aplicação (entre doses distribuídas e aplicadas). (Com AEN)

 

 

 

Agências internacionais elevam classificação e reconhecem avanços da Sanepar

O perfil econômico da Sanepar, o desempenho na prestação de serviços, com adequação de contratos e cumprimento de metas são alguns fatores que tornam a empresa bastante atrativa para investidores.

 

Nesta quarta-feira (7), a Fitch Ratings elevou o Rating Nacional de Longo Prazo da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e de suas emissões de debêntures quirografárias de AA(bra) para ‘AAA(bra)’. O anúncio da Fitch ocorreu praticamente uma semana depois da agência de classificação de risco Moodys anunciar a mesma decisão, elevando o rating corporativo ao nível ‘AAA(br).

 

Há quase duas décadas a Sanepar trabalha para obter esse upgrade, que vai facilitar o acesso da companhia à operações de crédito e emissão de debêntures, melhorando a capacidade de investimentos e avanços em seus indicadores.

 

Rating é a classificação de uma instituição conforme o risco que ela representa para o mercado quanto a sua capacidade de honrar as dívidas assumidas por ela. Ou seja, o rating indica o seu nível de risco. Essa avaliação é complexa e leva em consideração diversas variáveis para determinar uma nota. Quanto maior a nota, mais segura é a empresa.

 

A Fitch e a Moodys estão entre as três maiores agências de classificação de risco de crédito do mundo, ao lado da Standard & Poor's.

 

PREVISIBILIDADE E LIQUIDEZ – Conforme divulgação da Fitch Ratings, a elevação dos ratings reflete a força e a previsibilidade da geração de caixa da Sanepar, testada ao longo de 2020, diante de um cenário operacional desafiador, combinadas à expectativa de manutenção de reduzida alavancagem financeira e robusta liquidez, mesmo com uma programação de maiores investimentos previstos nos próximos anos.

 

Os ratings da Sanepar consideram os sólidos fundamentos do saneamento básico no Brasil. A análise levou em conta, ainda, que a empresa está preparada para enfrentar o novo ambiente regulatório. No momento, o risco político inerente ao seu controle público não exerce pressão negativa na classificação.

 

As agências de classificação avaliam que o perfil de negócios da Sanepar é fortalecido pela sua diversificada base de clientes e pelos contratos de programa/concessão para a prestação dos serviços de saneamento básico na maioria dos municípios do Paraná.

 

Atualmente, a empresa atende 345 municípios no Paraná, além de Porto União em Santa Catarina. Os serviços da Sanepar estão avaliados como os melhores indicadores de saneamento do País. Em toda sua base, o abastecimento com água atende 100% da população urbana e o índice de coleta de esgoto tem média de 77%, sendo que 100% é tratado.

 

No ranking da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), divulgado recentemente, a empresa lidera entre os estados do Sul. O mais importante levantamento técnico do setor de saneamento aponta 176 municípios atendidos pela companhia com boa performance em quatro categorias do estudo. (Com AEN)

 

 

 

Indústria paranaense avança 20% nos primeiros cinco meses do ano

A produção industrial paranaense teve crescimento de 20% entre janeiro e maio de 2021, na comparação com os primeiros cinco meses do ano passado, o quinto melhor resultado do País. É o que mostra a Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). No Brasil, a média de crescimento no período foi de 13,1%.

 

Com relação a maio de 2020, a atividade industrial avançou 23,7% no Estado, próximo à média nacional, de 24%. No acumulado dos últimos 12 meses, a expansão foi de 8,5%, superior ao crescimento no País, de 4,9% no período. Houve uma pequena retração na produção paranaense no mês de maio na comparação com abril, com queda de 1,4% – no Brasil, o crescimento de um mês a outro foi de 1,4%.

 

Para o governador Carlos Massa Ratinho Junior, vários índices econômicos demonstram que o Paraná está superando os períodos mais críticos das restrições da pandemia da Covid-19, que impactou diversos setores. O crescimento acumulado em relação a 2020, destacou, mostra capacidade de adaptação rápida ao momento mais desafiador da história.

 

“O Estado tem uma indústria forte e diversificada, que está contribuindo para o Estado superar a crise causada pela pandemia”, disse. “E a expansão da indústria impacta em todos os setores, puxa a geração de empregos e ajuda a desenvolver as cidades”.

 

O governador também destacou a geração de novos empreendimentos. “Desde 2019, o Paraná atraiu cerca de R$ 45 bilhões em investimentos privados, que estão ajudando a transformar a realidade de todas as regiões. Com um ambiente propício para atrair novidades, mão de obra qualificada e uma logística de qualidade, a tendência é que esses números cresçam cada vez mais”, acrescentou.

 

SETORES – De janeiro a maio, 11 dos 13 segmentos analisados pelo IBGE no Paraná tiveram aumento na produção, com a liderança das fábricas de máquinas e equipamentos, que cresceu 83,4%. O setor também puxou a expansão da indústria em maio deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2020, com salto de 119,8%.

 

Liderando a produção nacional, a indústria de produtos de madeira foi outra que se destacou em cada um dos recortes, com aumento de 107,4% em maio deste ano ante maio de 2020, de 58,9% no acumulado do ano e de 33,5% nos últimos 12 meses – melhor resultado para o período entre os setores analisados no Estado.

 

No acumulado do ano, também ampliaram a produção as indústrias de veículos automotores, reboques e carrocerias (53,7%); fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (41%); fabricação de móveis (35,7%); fabricação de produtos de minerais não metálicos (32,3%); de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (28,1%); de produtos de borracha e de material não plástico (17,3%); de bebidas (16,5%); de outros produtos químicos (13,4%); e fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (5,7%).

 

Dois segmentos reduziram a produção no período: fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-5,9%) e de produtos alimentícios (-6,2%).

 

Na produção de maio deste ano, comparado ao mesmo mês do ano passado, apresentaram crescimento as indústrias de veículos automotores, reboques e carrocerias (119,6%); fabricação de móveis (44,6%); de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (42,3%); de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (36,8%); de bebidas (30,1%); de produtos minerais não metálicos (29%); de outros produtos químicos (9,8%); de produtos de borracha e de material não plástico (3,8%).

 

Houve queda, no período, na fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-2,7%); de produtos alimentícios (-7,3%) e de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-10,3%).

 

Já no acumulado dos últimos 12 meses, expandiram a produção as indústrias de fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (33,3%); de móveis (25,8%); de produtos minerais não metálicos (23,5%); de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (21,9%); bebidas (17%); de produtos de borracha e de material não plástico (12,8%); de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (6,2%); produtos alimentícios (3,6%).

 

A retração aconteceu na fabricação de outros produtos químicos (-1%); de celulose, papel e produtos de papel (-4,5%); e de veículos automotores, reboques e carrocerias (-5,8%).

 

NACIONAL – No crescimento acumulado da produção industrial nacional, 12 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas. As maiores, além do Paraná, foram em Amazonas, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará. (Com AEN)

 

 

 

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