Depois de um grande treinamento com papiloscopistas de todas as regiões do Estado em Curitiba, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) já está usando equipamentos de última geração para a detecção de impressões digitais em cenas de crime, facilitando o processo de esclarecimento dos casos.
Adquiridos pelo Governo do Estado por R$ 11,4 milhões, eles garantem aos policiais civis do Paraná o que há de mais moderno no mundo neste segmento, colocando-os na vanguarda desse tipo de perícia em nível nacional.
Os aparelhos foram desenvolvidos por uma empresa da Turquia e contam com precisão 8K. Depois do processo de compra pela Secretaria da Segurança Pública, eles foram repassados à Polícia Civil em dezembro pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, durante a abertura do Verão Maior Paraná, em Pontal do Paraná.
No total, são 27 novos aparelhos, de três modelos diferentes, distribuídos para todas as regiões do Estado. Eles são capazes de gerar imagens em altíssima resolução, preservando detalhes e mantendo a integridade das provas que são coletadas em cenas de crimes. Os três equipamentos estão sendo usados em ocorrências cujo contato dos suspeitos com objetos ou superfícies podem auxiliar nas investigações.
Entre os novos equipamentos estão 13 tablets 8K com sistema multiespectral para captura de impressões digitais em cenas de crimes. O seu uso também permite aos policiais civis a visualização de vestígios que seriam invisíveis a olho nu. Também foram adquiridos cinco aparelhos Contactless Lite para geração de imagens de impressões digitais sem a necessidade de contato físico direto. Eles também são muito úteis para a identificação de impressões digitais em superfícies reflexivas.
Os nove aparelhos restantes são chamados de CSI Pro. Trata-se de uma espécie de smartphone robusto, acoplado a uma câmera que permite a análise de impressões digitais. A câmera de alta resolução e com maior contraste gera imagens de alta qualidade, que podem ser rapidamente encaminhadas via internet pelo próprio equipamento.
O papiloscopista Danilo Lemos Pereira explica que os equipamentos representam um avanço em relação ao modelo padrão utilizado até então, que requisitavam uso de diferentes tipos de pós químicos, de acordo com cada superfície para revelação das impressões digitais.
“Eles permitem a revelação das impressões digitais mais rapidamente, de forma conectada ao nosso sistema, com rápida inserção delas no banco de dados e comparação com outras amostras”, explicou Pereira. “Por não necessitar mais do uso do pó químico, que entrava em contato direto com as superfícies, as impressões digitais também ficam mais bem preservadas ao longo de todo o processo de investigação. Esses novos equipamentos fazem a leitura da cena do crime e rapidamente conseguimos cruzar as informações com os bancos de dados”.
Segundo o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, esse recurso estratégico permitirá o aumento dos índices de resolução de crimes no Estado. “Essas tecnologias representam um salto significativo na eficiência das nossas perícias, garantindo que os crimes sejam solucionados com maior rapidez e precisão. O Governo do Paraná reafirma, assim, seu compromisso com a modernização das forças de segurança, com a entrega de um serviço de excelência à população e com respostas de processos criminais”, afirmou.
Para o delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach, os novos equipamentos reforçam o compromisso da instituição com a excelência investigativa. De maneira geral o índice de resolução de crimes no Paraná já é referência nacional, acima de 70%, enquanto a média nacional é de apenas 30%.
“Com essas tecnologias de ponta, estamos elevando o padrão das nossas investigações e garantindo uma resposta ainda mais rápida e eficiente à sociedade paranaense. Esse é mais um passo importante na modernização da nossa Polícia Civil e no fortalecimento da segurança pública do Estado”, afirmou. "Esperamos também servir de exemplo para o País, contribuindo para colocar um ponto final na impunidade".
TREINAMENTO – Os treinamentos começaram em janeiro e ao longo de três dias papiloscopistas da PCPR de todas as regiões do Estado estiveram na Capital para acompanhar a capacitação conduzida por técnicos da empresa contratada pelo fornecimento dos três aparelhos. Desde então, os policiais civis estão aptos a manuseá-los e a instruir outros profissionais da corporação sobre os novos procedimentos padrão a serem adotados no curso das investigações.
Em fevereiro, outra turma será formada, garantindo que todas as subdivisões da Polícia Civil contem com papiloscopistas devidamente capacitados para atuar com o novo sistema.
Por - AEN
A prevenção e o gerenciamento de desastres fará parte da programação do Paraná Mais Cidades, evento que vai ocorrer entre os dias 12 e 14 de fevereiro em Foz do Iguaçu, no Oeste.
No dia 13 a Defesa Civil Estadual vai promover um workshop voltado aos coordenadores municipais das prefeituras, em especial para os municípios com novos prefeitos.
Serão três encontros com uma hora de duração cada, num ambiente reservado, como explica o coordenador executivo da Defesa Civil, o tenente-coronel Ivan Fernandes. “Teremos um especialista que vai atender os coordenadores para reforçar orientações sobre a prevenção e mitigação dos riscos e como atuar diante de um desastre”, diz.
Outro ponto de atenção será o acesso ao SISDC, plataforma informatizada utilizada para o registro de informações, laudos e decretos. A ferramenta, pioneira no País, já foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e permite o envio de ajuda com celeridade. O sistema registra todo histórico da ocorrência que serve como base para o Estado gerenciar os recursos e auxílios disponíveis.
"As prefeituras precisam estar com o plano de contingência atualizado no nosso sistema. Quanto melhor a organização do município, mais rápida será a resposta”, afirma o tenente-coronel Ivan Fernandes. “O Estado pode prestar auxílio em casos mais graves com itens de ajuda humanitária e verbas do Fundo Estadual para Calamidades Públicas. Esse processo acontece inteiramente online, por isso precisamos assegurar que os coordenadores estejam familiarizados com o nosso processo”.
Outro tópico é que a Defesa Civil do Paraná agora tem mais uma ferramenta de comunicação com a população do Paraná em casos de eventos extremos. A partir de dezembro o estado passou a ter autonomia para emitir os alertas do novo sistema desenvolvido pela Defesa Civil Nacional, o Cell Broadcast, assim como as outras unidades da Federação do Sul e Sudeste. O recurso utiliza as antenas de telefonia celular para fazer o disparo da mensagem que se sobrepõe à tela do aparelho das pessoas que estiverem no perímetro do disparo, sem requerer cadastro prévio.
REFORÇO NOS MUNICÍPIOS – Desde o início de janeiro, equipes da Defesa Civil Estadual percorrem os municípios que passaram por troca de prefeitos para estreitar a relação. No ano passado o maior volume de registros do Paraná foi de vendavais doenças infecciosas virais, enxurradas e alagamentos. Ao todo houve 240 ocorrências em 148 municípios, com 61 decretos de situação de emergência desta natureza.
EVENTO – O Governo do Paraná promove entre os dias 12 e 14 de fevereiro o Paraná Mais Cidades, evento que visa modernizar a gestão pública e fortalecer a parceria entre os municípios e o Estado. Ele acontecerá em Foz do Iguaçu e reunirá prefeitos e representantes dos 399 municípios.
O propósito do evento é apresentar as ações do Estado e impulsionar novas parcerias, principalmente diante da renovação das administrações municipais. O evento é uma atualização do Governo 5.0, encontro promovido duas vezes pela administração estadual também na região Oeste.
Por - AEN
Os paranaenses passaram janeiro de 2025 tentando se refrescar. Em praticamente todo o Estado as temperaturas máximas ficaram dentro ou acima da média histórica para o período. Além disso, a precipitação acumulada ficou abaixo da média no Oeste e no Litoral.
Do Norte Pioneiro até a região Oeste do Estado as temperaturas máximas ficaram entre 1,3ºC e 1,8ºC grau acima da média histórica para o mês de janeiro. É o caso de Cascavel, que tem a média de temperatura máxima para janeiro de 29,7ºC, mas em 2025 registrou média de 32,3ºC.
Algumas áreas próximas a Guaíra, Cascavel e Assis Chateaubriand tiveram variações maiores, com valores de 2,6ºC a 2,9ºC acima da média para o mês de janeiro.
No Litoral a realidade foi diferente. Em Antonina, especificamente, o mês de janeiro terminou 1,5ºC abaixo da média das temperaturas máximas para o período, que é de 31,1ºC. Além disso, essa foi a cidade que teve uma precipitação acumulada mais distante da média para o período em todo o Estado (248 mm a menos).
No resto do Estado, as temperaturas máximas ficaram muito próximas do padrão para o mês de janeiro.
CHUVAS – Em relação às chuvas, algumas regiões destoaram de 2024, que foi de bastante água. Nos Campos Gerais, a precipitação acumulada foi de 100 mm a 170 mm abaixo da média. Na região Oeste e no Nordeste e Sudeste do Paraná a chuva variou de 20 mm a 100 mm abaixo da média histórica. Porém, com relação a janeiro do ano passado, no Noroeste e Oeste choveu mais.
No Litoral, em janeiro 2025, choveu de 60 mm a 240 mm abaixo da média para o período, como é o caso de Antonina, que tem a média de 413 mm de chuva para janeiro e neste período de 2025 registrou apenas 165 mm. Em janeiro de 2024 choveu de 140 mm a quase 300 mm acima da média histórica.
"Em janeiro do ano passado nós tivemos um menor escoamento de umidade do Brasil Central para as regiões Sudeste e Sul, que inclusive favoreceu poucos episódios de ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul), fenômeno conhecido como um corredor de umidade que favorece ocorrência de chuvas intensas por um prazo igual ou superior a 5 dias consecutivos”, disse Leonardo Furlan, meteorologista do Simepar.
Desse modo, segundo ele, o regime de precipitação no Paraná foi de chuva irregular e com baixos acumulados na maioria das regiões, exceto nas regiões Sudeste e litorânea, onde foram registrados elevados acumulados de chuva, devido a episódios pontuais de precipitação volumosa. “No ano passado a circulação marítima se fez muito presente, diferentemente deste ano”, afirmou.
SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.
Por - AEN
Cerca de 77% dos municípios paranaenses registraram um saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada ao longo de 2024, segundo dados do Novo Caged divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Dos 399 municípios do Estado, 307 tiveram um volume de admissões superior ao de desligamentos no último ano, o que fez com o Paraná criasse 128 mil novas vagas de trabalho formal no período, o 4º maior volume do Brasil.
Com 35.277 novos empregos, Curitiba liderou o ranking entre as cidades paranaenses em 2024, resultado de 570.725 admissões e 535.448 demissões ao longo dos 12 meses analisados. As maiores altas na Capital ocorreram no setor de serviços com 23.189 vagas criadas, seguida pela construção civil (5.333), comércio (3.568), indústria (2.995) e agropecuária (192). Atualmente, mais de 808 mil pessoas trabalham com carteira assinada na cidade.
A vice-liderança estadual ficou com a cidade de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), que teve um saldo de 6.363 empregos gerados. Assim como Curitiba, o destaque foi para as empresas prestadoras de serviços, que abriram mais 3.212 vagas na cidade.
Na sequência do ranking de empregos, aparecem as cidades de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, com 6.108 vagas, seguida por Londrina (5.637), Maringá (4.629), Cascavel (4.391) e Foz do Iguaçu (3.075). Colombo, com 2.826 vagas, e Araucária, com 2.211, completam o top 10, reforçando o bom momento econômico da RMC.
Dos 307 municípios paranaenses com saldo positivo de empregos em 2024, 23 geraram mais de 1.000 vagas no ano passado. Outros 106 registraram a criação de 100 a 999 novos postos de trabalho cada, enquanto os 178 restantes tiveram variações positivas de até 99 empregos formais.
Três municípios paranaenses – Munhoz de Melo, Ribeirão do Pinhal e Santa Mariana – registraram saldo neutro de empregos no ano passado, com volumes iguais de contratações e desligamentos ao longo de 2024. As outras 89 cidades do Estado tiveram um decréscimo no volume total de empregos formais, sendo que em 82 delas a variação negativa ficou abaixo de 100 vagas.
DESTAQUES – Além de ser o 4º maior empregador entre os estados brasileiros em 2024, o Paraná alcançou a vice-liderança nacional em dois segmentos: indústria e construção civil. No setor industrial, foram criados 31 mil novos empregos no último ano, o melhor desempenho dos últimos três anos. Outros 13 mil trabalhadores ingressaram no setor da construção civil, que foi puxado, em parte, pelo grande pacote de obras de infraestrutura e o estímulo à construção de empreendimentos habitacionais promovidos pelo Governo do Estado.
Confira
as vagas criadas por município.
Por - AEN
Com o aumento da circulação de pessoas e da busca por casas de aluguel e serviços no Litoral durante a temporada de verão, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) orienta a população sobre como evitar os principais golpes e o que fazer ao ser vítima.
Um dos golpes mais comuns nesse período é o do falso aluguel. O delegado da PCPR Emmanoel David explica que muitas vítimas alugam imóveis para a temporada e descobrem, ao chegar ao local, que a propriedade não existe ou que foi alugada para várias pessoas ao mesmo tempo.
“A dica para evitar esse tipo de situação é tomar cuidado ao realizar transferências bancárias para reserva de imóveis, principalmente quando feitas diretamente para pessoas, sem passar por intermediários como imobiliárias ou plataformas confiáveis de aluguel. Ao realizar transações online, sempre verifique se a negociação é legítima e, se possível, confirme a existência do imóvel por meio de fotos atualizadas ou referências de locatários anteriores”, explica o delegado.
Outro golpe frequente envolve o uso fraudulento de maquininhas de cartão de crédito ou débito. Criminosos se passam por vendedores e convencem a vítima a comprar seus produtos. Ao tentar realizar o pagamento na maquininha, alegam que a transação não foi concluída. Em seguida, fazem novas supostas tentativas de cobrança, fazendo com que o valor total seja debitado várias vezes.
Esse golpe também ocorre em grandes eventos, como shows, nos quais as vítimas podem estar desatentas devido à movimentação intensa de pessoas.
A recomendação da PCPR é manter a atenção durante as compras e verificar em seu aplicativo bancário se o pagamento foi realmente processado, especialmente em transações feitas com máquinas de cartão fora de estabelecimentos comerciais.
Uma terceira modalidade é o golpe do pix, direcionado principalmente a comerciantes. Nesse esquema, o estelionatário adquire um produto ou serviço a ser pago via pix e programa, sem que a vítima saiba, a transferência para uma data futura. Ele mostra o comprovante ao vendedor, mas depois cancela a transação.
A PCPR recomenda verificar no aplicativo bancário se o valor já foi depositado antes de entregar a mercadoria. Nas transferências via pix o valor deve ser creditado imediatamente.
O QUE FAZER - Caso seja vítima de golpes, é essencial tomar providências para que a investigação comece rapidamente. A primeira ação é registrar um boletim de ocorrência (BO).
No Paraná, é possível fazer o BO no site da PCPR de forma ágil e sem precisar sair de casa. Além desta opção, caso prefira, a vítima pode procurar a delegacia mais próxima para que seja feito o registro. A agilidade na notificação dos fatos é essencial para o trabalho policial.
“Além disso, é importante coletar todos os elementos possíveis que possam ajudar na investigação. Caso a transação tenha sido feita pela internet, é recomendável salvar prints das conversas, dos números de telefone, das páginas acessadas e de quaisquer outros dados que possam ser úteis”, ressalta o delegado.
“Se o pagamento foi realizado via pix, anote a chave utilizada e o valor transferido, pois essas informações são essenciais para rastrear os responsáveis pelo golpe”, acrescenta Emmanoel David.
POr - Agência Brasil
Líder na produção e exportação de tilápia há vários anos, o Paraná tem mantido um crescimento constante tanto em uma quanto na outra atividade.
Entre 2022 e 2023 (último dado), a produção estadual aumentou em 30,8%, enquanto a exportação nesse mesmo período subiu 0,29%. Mas em 2024 foram enviados ao exterior 47% a mais que no ano anterior em volume.
“Essa é uma importante cadeia de produção para o Estado do Paraná. Nós queremos investir cada vez mais e proteger sempre de qualquer ameaça que possa colocar em risco o crescimento, como uma eventual importação”, afirmou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza.
Em 2024, o Brasil exportou 53,8 mil toneladas de pescados, arrecadando US$ 272,9 milhões. De tilápia foram 10,8 mil toneladas. Dessas, o Paraná foi responsável por enviar 7,6 mil toneladas - o que representa 70,3% do total nacional - a um custo de US$ 34,6 milhões. No ano anterior o Estado tinha enviado 5,2 mil toneladas, com arrecadação de US$ 18,6 milhões (crescimento de 47% e 87%, respectivamente).
Entre os 27 países que compraram os peixes paranaenses no ano passado, o destaque são os Estados Unidos, com 7,4 mil toneladas. Em 2023 tinham sido 4,4 mil toneladas compradas pelos americanos. Os recursos que entraram no Paraná subiram de US$ 17,6 milhões para US$ 34,3 milhões. O Canadá investiu em 2024 US$ 227,8 mil para comprar 95,7 toneladas. No período anterior tinham sido 20 toneladas por US$ 45,9 mil.
PRODUÇÃO - O investimento em produção e industrialização da tilápia tem sido constante no Estado, tanto por empresas privadas como o frigorífico Mais Fish, de São João do Ivaí, a Alpha Fish, de São Jorge d’Oeste, e a GT Foods em Mandaguaçu, quanto de cooperativas como a Copacol, a Coopermota e a C.Vale.
O levantamento feito pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, mostra que em 2021 o Valor Bruto de Produção Agropecuária (VBP) de tilápia chegou a R$ 1 bilhão, com a produção de 145 mil toneladas em 362 municípios.
No ano seguinte o aumento foi de 20,9% em valor, alcançando R$ 1,2 bilhão, e de 14% em produção, com 165,5 mil toneladas produzidas em 365 municípios. Em 2023 foram 360 os municípios que produziram essa espécie de peixe de forma comercial, com arrecadação de R$ 1,6 bilhão (30,8% a mais) e produção de 179 mil toneladas (8,1% de acréscimo).
A maior concentração de produtores de tilápia está na região Oeste do Estado, com liderança de Nova Aurora, de onde saíram 19,5 mil toneladas que renderam R$ 179,5 milhões. É seguido por Palotina, com 15,2 mil toneladas e R$ 139,8 milhões de VBP. Assis Chateaubriand foi o terceiro (14,6 mil toneladas e R$ 134,5 milhões).
Além da tilápia, as águas doces do Paraná produzem outras espécies de peixes, que no VBP de 2023 somaram R$ 117,2 milhões para uma produção de 10,3 mil toneladas. Também foram produzidas mais de 555,6 milhões de unidades de alevinos, que tiveram VBP de R$ 165,5 milhões. Os pescados marinhos resultaram em R$ 48,6 milhões em valor de produção para 2,6 mil toneladas.
IMPORTAÇÃO – O Agrostat, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) que acompanha o comércio exterior do setor agropecuário, não registrou nenhuma importação de tilápia no ano passado. Respeitou-se uma determinação do Mapa que em fevereiro havia proibido qualquer compra.
No ano anterior, o Brasil havia importado 25 toneladas de tilápia do Vietnã, pagando US$ 118,1 mil. O setor produtivo e seus representantes se posicionaram contra, alegando principalmente a possibilidade de riscos sanitários. Em razão disso o governo havia determinado a suspensão de importações.
O Mapa expediu portaria no final de 2024, instituindo uma Consulta Pública para análise de risco de importação de produtos derivados de tilápia destinados ao consumo humano, o que está sendo feito neste momento em todo o Brasil.
Por - Agência Brasil