Os 2.091 colégios da rede estadual de ensino estão preparados para recepcionar o cerca de 1 milhão estudantes que voltam às aulas nesta quarta-feira (5).
Depois das férias escolares, que estenderam-se entre os dias 14 de dezembro de 2024 e 4 de fevereiro de 2025, o primeiro semestre letivo do ano terá entrega de kits escolares em toda a rede, ampliação na oferta de cursos técnicos e merenda ainda mais saudável.
"Reconhecemos que diversas iniciativas que serão colocadas em prática na rede estadual durante o primeiro semestre letivo, muitas delas inéditas, trarão impactos significativos e positivos para o dia a dia dos estudantes. Começamos 2025 com a certeza de que nossos alunos, ao retornarem das férias, encontrarão um ambiente escolar preparado para garantir o aprendizado ainda mais forte", afirma o secretário de estado da educação, Roni Miranda.
KITS ESCOLARES - Ação inédita na rede de ensino, a entrega de kits escolares para todos os alunos da rede estadual, será feita a partir do primeiro dia de aula (5 de fevereiro). Com um aporte superior a R$ 43 milhões, a iniciativa contempla estudantes do Ensino Fundamental II, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA), além das escolas indígenas que oferecem o Ensino Fundamental I. Já as escolas municipais, por não serem administradas pelo Estado, não receberão os kits para o Fundamental I.
"A ação busca garantir que todos os alunos tenham os materiais necessários para aprender, reduzindo gastos das famílias e promovendo equidade no ensino", destaca Roni Miranda. Os kits foram organizados conforme as necessidades pedagógicas de cada nível: estudantes do Fundamental II receberão cadernos, régua e lápis de cor; os do Ensino Médio e EJA contarão com cadernos, canetas e réguas; enquanto os das escolas indígenas do Fundamental I terão materiais como giz de cera, canetinhas e tesoura sem ponta, incentivando a criatividade.
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - O investimento recorde de R$ 275 milhões na alimentação escolar, concluído em dezembro de 2024, trará impactos diretos para a rede estadual em 2025. Com o recurso, o Governo do Paraná ampliou significativamente a compra de produtos da agricultura familiar, garantindo mais qualidade e diversidade na merenda escolar. Essa medida fortalece não apenas a nutrição dos estudantes, mas também a economia rural, beneficiando 209 cooperativas e associações.
Para este ano, a alimentação escolar da rede estadual contará com novidades importantes: além da ampliação dos produtos adquiridos, todas as escolas terão arroz orgânico no cardápio, garantindo que ao menos um item orgânico seja consumido diariamente pelos alunos. Outra inovação é a inclusão de leite e iogurte orgânicos, que já começaram a ser distribuídos em Bocaiúva do Sul e Campina Grande do Sul, com previsão de ampliação ao longo do ano letivo.
AMPLIAÇÃO DE CURSOS TÉCNICOS - A parceria entre a Secretaria da Educação do Paraná (Seed-PR) e o Senai-PR, firmada em dezembro de 2024, ampliará significativamente a oferta de cursos técnicos integrados ao ensino médio em 2024. O número de vagas passou de 2.500 para 5.950, um aumento de 138%. Com essa expansão, mais estudantes terão acesso a formação profissional em áreas estratégicas, preparando-se para o mercado de trabalho desde a educação básica.
Os cursos, com duração de três anos, incluem especializações como eletromecânica, automação industrial, mecatrônica e biotecnologia, sendo incorporados à carga horária regular do ensino médio. Os alunos também terão direito a transporte e alimentação durante as aulas práticas.
"A ampliação da oferta de cursos técnicos integrados ao ensino médio é mais um importante avanço para a educação no Paraná, proporcionando aos nossos jovens mais oportunidades de formação profissional e ingresso qualificado no mercado de trabalho. Com essa expansão, garantimos aos estudantes o preparo para os desafios do futuro, conectando a escola às demandas da indústria e da inovação", finaliza o secretário.
Por - AEN
O Governo do Estado transferiu R$ 2.240.888.200,03 aos municípios em janeiro. Esse é o maior valor já repassado às 399 cidades paranaenses para o primeiro mês do ano desde 1999, início da série histórica.
Segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), isso corresponde a um aumento nominal de quase 10% em relação ao montante repassado em janeiro de 2024, o recordista até então, com R$ 2 bilhões. Quando considerado o aumento real, ou seja, levando em conta a inflação do período, o aumento é de 4,31%.
Em relação aos últimos 26 anos, o salto é ainda maior. Nominalmente, janeiro de 2025 representa um aumento de 3.374% em comparação ao primeiro mês de 1999 (R$ 64.489.279,49). Considerando a inflação dessas duas décadas e meia, o crescimento é de sete vezes.
Os recursos são provenientes de transferências constitucionais e são compostas de parte da arrecadação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), do fundo de Exportação e dos royalties do petróleo. Eles fazem parte das receitas públicas correntes dos municípios e poderão ser aplicados em áreas essenciais como saúde, educação, segurança pública e transporte.
E foi justamente o IPVA que puxou os números para cima em 2025. Tradicionalmente, o imposto é responsável pela principal parcela dos repasses aos municípios em janeiro e, neste ano, totalizou R$ 1,3 bilhão do valor transferido — cerca de 58,7%. O ICMS somou mais R$ 912,4 milhões, enquanto o Fundo de Exportação e os royalties do petróleo adicionaram R$ 10,6 milhões e R$ 807 mil, respectivamente.
LEGISLAÇÃO – As transferências de recursos são feitas de acordo com o Índice de Participação dos Municípios (IPM), seguindo as normas constitucionais. Esses índices são calculados anualmente, considerando uma série de critérios estabelecidos pelas leis estaduais.
A região que mais recebeu repasses no último mês, a partir desses critérios, foi a Região Metropolitana de Curitiba, com um total de R$ 735,1 milhões. Em seguida, aparecem a região Oeste, com R$ 302,2 milhões, e o Noroeste, com R$ 270,2 milhões encaminhados.
Os valores destinados a cada um dos municípios, assim como seu detalhamento, podem ser acessados pelo Portal da Transparência.
Confira as 10 cidades que mais receberam repasses em janeiro de 2025:
1 - Curitiba (R$ 430,6 milhões)
2 - Londrina (R$ 99,6 milhões)
3 - Maringá (R$ 89,9 milhões)
4 - Araucária (R$ 74,6 milhões)
5 - São José dos Pinhais (R$ 72,3 milhões)
6 - Cascavel (R$ 71,2 milhões)
7 - Ponta Grossa (R$ 61,8 milhões)
8 - Foz do Iguaçu (R$ 44,1 milhões)
9 - Toledo (R$ 37,1 milhões)
10 - Guarapuava (R$ 32,4 milhões)
POr - AEN
A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) divulgou na sexta-feira (31) o resultado do Vestibular 2025. Os aprovados em primeira chamada já podem organizar a documentação para a pré-matrícula, que acontece de forma presencial em cada campi entre os dias 03 e 04 de fevereiro. Todas as informações sobre documentos e cronograma estão disponíveis no site www.unioeste.br.
O Vestibular 2025 contou com mais de 15 mil candidatos inscritos para as vagas de ampla concorrência, disputadas por aqueles que fizeram o vestibular. Além disso, outros 16 mil candidatos se inscreveram pelo Enem. São 1.324 aprovados para 64 cursos nos campi de Cascavel, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Marechal Cândido Rondon e Toledo.
O reitor da Unioeste, Alexandre de Almeida Webber, destacou a importância desta edição. “Este foi um vestibular muito importante, pois aumentamos consideravelmente o número de inscritos. Isso mostra que os jovens estão cada vez mais interessados em cursar o ensino superior. Estamos muito felizes com esse resultado e damos as boas-vindas aos novos acadêmicos”, disse.
O Vestibular 2025 da Unioeste ofereceu vagas distribuídas entre ampla concorrência e cotas para estudantes de escolas públicas. A distribuição é composta por 50% para ampla concorrência (AC), 50% para estudantes de escolas públicas (EP), com 10% reservados para candidatos autodeclarados pretos ou pardos (PP). Além disso, havia uma reserva de 5% de vagas exclusivas para pessoas com deficiência (PCD).
A maior concorrência foi para o curso de Medicina, com 3.138 candidatos disputando 20 vagas no campus de Cascavel. Em Foz do Iguaçu, o curso mais disputado foi o de Direito, com 378 candidatos. Em Francisco Beltrão, o curso de Medicina também foi o mais concorrido, com 2.170 inscritos, em Marechal Cândido Rondon, o curso com maior procura foi o de Direito, com 221 e, em Toledo, Psicologia teve a maior disputa, com 348 inscritos.
Aprovada em Biologia, Isadora Beatriz Rafagnin disse que a sensação de ser aprovada na Unioeste é “indescritível”. “Estou muito emocionada nesse momento, passar aqui era uma coisa que queria muito”, afirmou.
Pedro Simon Klein, aprovado em segundo lugar no curso de Medicina do campus de Francisco Beltrão, contou que essa foi uma conquista sonhada. “Foi muito tempo de dedicação, dez horas por dia de estudo, essa conquista é muito valiosa para mim. É um sonho realizado”, disse.
Bruna Camila Magalhães passou em quarto lugar em Fisioterapia e comemorou o resultado. “Estou sentido um mix de emoções, já chorei, surtei. Passar nessa universidade é uma realização ainda mais porque toda minha preparação foi numa escola pública”, afirmou.
Por - AEN
As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados iniciam a primeira semana de fevereiro com a oferta de
.Em volume, os destaques são para as regiões de Cascavel (5.060), Grande Curitiba (3.945), Campo Mourão (2.605), Londrina (2.521), Foz do Iguaçu (1.706) e Umuarama (1.535).
A maior parte é para alimentador de linha de produção, na indústria, com 6.350 oportunidades. O Paraná encerrou 2024 como segundo estado que mais empregou nessa área. Na sequência, aparecem as de magarefe, com 934 vagas, operador de caixa, com 798, e faxineiro, com 694 oportunidades.
Na Grande Curitiba, os destaques são as 324 oportunidades para alimentador de linha de produção, 260 para faxineiro, 209 para operador de caixa e 181 para atendente de lojas e mercados. Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 39 vagas específicas também para diplomados em cursos superiores. Os destaques são para técnico em nutrição e dietética, com 6 vagas; supervisor de teleatendimento, com 6 vagas; auxiliar administrativo, com 3 vagas; e auxiliar de manutenção predial, com 2 vagas.
A região de Cascavel conta com o maior volume de postos de trabalho disponíveis em todo o Paraná e também no Interior. São 1.315 vagas para auxiliar de linha de produção, 287 para abatedor, 230 para magarefe, e 202 para servente de obras.
Em Campo Mourão, as funções que lideram as ofertas de vagas são alimentador de linha de produção, com 774 vagas, magarefe, com 367, servente de obras, com 83, e abatedor, com 65 oportunidades.
Na região de Londrina, há oferta de emprego para as funções de alimentador de linha de produção, com 707 oportunidades, servente de obras, com 125, operador de caixa, com 109, e faxineiro, com 83. No Norte Pioneiro, a região de Jacarezinho tem 1.096 vagas, com destaque para alimentador de linha de produção, com 1.008.
Em Foz do Iguaçu, os destaques são para alimentador de linha de produção (610), repositor de mercadorias (110), abatedor (70) e magarefe (70) . Na região de Umuarama, são ofertadas 564 vagas para alimentador de linha de produção, 90 para assistente administrativo, 86 para abatedor e 86 para magarefe. Em Paranaguá, ainda no reflexo do verão, são 345 vagas no geral, sendo 77 para operador de caixa.
ATENDIMENTO – Os interessados devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado.
Por - AEN
As características do verão estão acentuadas no Paraná: muito calor e pancadas de chuva isoladas em todas as regiões do Estado.
Segundo a equipe de meteorologistas do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), fevereiro chega intensificando ainda mais os padrões. O calor permanece, e a chuva pode ser menos isolada e mais generalizada em algumas regiões.
Em relação à série histórica dos acumulados de chuva para a primeira semana de fevereiro, é esperada uma quantidade acima da média em todas as regiões paranaenses – inclusive no Sudoeste, onde as precipitações foram isoladas no mês de janeiro. “Nas regiões Sudoeste, Centro-Ocidental, Centro-Sul, Noroeste, Norte Central, Norte Pioneiro e Campos Gerais, os acumulados de chuva em fevereiro são entre 140 e 180 mm”, explica Júlia Munhoz, meteorologista do Simepar.
A climatologia de fevereiro ainda registra acumulados de chuva entre 100 e 140 mm no extremo Oeste, e entre 110 e 140 mm no Sudeste do Paraná. Da Região Metropolitana de Curitiba até o Litoral, os acumulados em fevereiro aumentam progressivamente de 150 até 360 mm. “As áreas da costa litorânea são as que registram, historicamente, maior acumulado de chuva em fevereiro”, ressalta Munhoz.
Na segunda semana do mês, os acumulados de chuva esperados devem se manter dentro da média para o período em todo o Paraná. Nas duas últimas semanas, áreas esparsas do Estado podem ultrapassar ligeiramente a média climatológica.
CALOR - Em fevereiro, as temperaturas máximas devem ficar ligeiramente acima da média. A faixa da região Sul até a área Central do Estado é a menos quente, com máximas entre 26ºC e 28ºC. Ao redor desta área as temperaturas máximas sobem progressivamente. No extremo Sudoeste, Oeste, Norte até o topo da faixa Leste, as máximas devem passar dos 30ºC.
O calor será intenso, mas o mês terá vários momentos de trégua. “Devido às altas temperaturas e à oferta de umidade, temporais isolados podem se desenvolver, acompanhados de raios e fortes rajadas de vento localizadas, aliviando momentaneamente a sensação de abafamento nas áreas atingidas”, diz Munhoz.
SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até incêndios e secas.
Por - AEN
O Paraná terminou 2024 como o segundo Estado que mais gerou empregos formais no setor da indústria no Brasil, de acordo com os dados mais recentes do Novo Caged divulgados pelo Ministério do Trabalho.
No ano passado, as empresas deste segmento foram responsáveis pela criação de 31.302 novas vagas de trabalho com carteira assinada, ficando atrás apenas de São Paulo, com uma população quatro vezes maior, e que registrou um saldo de 92.486 vagas.
O relevante desempenho da indústria paranaense é resultado da contratação de 397.588 trabalhadores no ano, período em que também houve 366.286 desligamentos. Com isso, o Paraná começou 2025 com 789.629 trabalhadores formalmente empregados em empresas ligadas à produção industrial.
A indústria também teve um papel fundamental para que o Paraná chegasse a 128 mil vagas de emprego geradas em 2024, sendo responsável por 24% dos novos empregos criados no período. Em âmbito geral, o Estado foi o quarto do Brasil que mais gerou empregos no último ano levando em conta todos os setores econômicos.
“O Paraná consolidou sua posição como um dos motores da economia brasileira ao conquistar o segundo lugar no ranking nacional de geração de empregos”, comentou o secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes. “Ficar atrás apenas de São Paulo, um estado com dimensões e industrialização muito maiores, demonstra a força e a pujança da economia paranaense”, acrescentou.
O saldo de empregos de 2024 também representa o melhor desempenho dos últimos três anos, superando 2022, quando foram criadas 15.013 vagas, e 2023, ano em que houve 7.102 novas contratações. O saldo ficou abaixo apenas de 2021, ano de retomada das contratações na indústria e em outros setores econômicos após o período mais crítico da pandemia da Covid-19.
Na avaliação do presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Vasconcelos, os indicadores consolidados do ano passado demonstram que o setor está no caminho certo. “O expressivo número de postos de trabalho criados pela indústria do Paraná em 2024 é mais uma mostra da grande força do nosso setor, que contribui assim para a geração de renda e oportunidades em nosso estado”, afirmou.
Apesar do cenário favorável em nível estadual, o presidente da Fiep pondera que é necessário superar fatores locais e nacionais para que as indústrias continuem expandindo suas atividades e contratando mais trabalhadores. Entre estes desafios, ele elenca a crescente demanda por mão de obra especializada, cada vez mais disputada entre as empresas, bem como as seguidas altas na taxa básica de juros pelo Banco Central em decorrência da inflação.
SETORES – As indústrias ligadas à produção de alimentos industrializados lideraram a geração de empregos no Paraná com 9.472 novas vagas. Na sequência, aparecem as indústrias automotivas, com 3.384 vagas, as ligadas à manutenção e reparação de máquinas e equipamentos (2.732), produção de móveis (2.388), borracha e material plástico (2.288).
Dos 24 segmentos analisados pelo Novo Caged, apenas dois registraram saldo negativo Estado: confecção e artigos de vestuário, com 1.163 desligamentos a mais do que admissões, e fumo, que ficou praticamente estável, com o fechamento de 13 postos de trabalho.
Por - AEN