O Governo do Paraná apresentou, nesta terça-feira (4), as principais ações realizadas em 2024 e as metas para o próximo ano durante a primeira sessão de retorno dos trabalhos da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
O chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega, representando o governador Carlos Massa Ratinho Junior, entregou a
, um documento de 335 páginas que detalha os projetos, investimentos e resultados alcançados no ano passado, além dos objetivos para 2025.O relatório destacou o crescimento do Paraná em diversas áreas, como desenvolvimento econômico, equilíbrio fiscal, responsabilidade social e preservação ambiental. O documento cumpre uma dupla função: informar a Alep sobre os resultados da gestão estadual e fornecer à sociedade paranaense um instrumento de controle e acompanhamento das ações governamentais.
“Ao apresentar dados consolidados e projeções fundamentadas, o objetivo é garantir a continuidade do desenvolvimento econômico e social do Paraná. O crescimento que alcançamos é fruto de um trabalho conjunto e planejado, que busca sempre o benefício da população paranaense”, afirmou Ortega.
QUARTA ECONOMIA – Com um PIB de R$ 713 bilhões em 2024, o Paraná reafirmou sua posição como a quarta maior economia do Brasil, com um crescimento de quase 10% desde 2019, superando indicadores de países como Portugal, Estados Unidos e China. Esses resultados refletem o trabalho árduo dos paranaenses, a agilidade nos processos, a redução de burocracias e a segurança oferecida aos investidores.
Em 2024, o Paraná bateu a marca inédita de abertura de empresas em apenas 8 horas, tempo alcançado nos meses de março e abril. O ano passado fechou ainda com saldo positivo de 133.659 empresas, número 5% maior do que o registrado em 2023 (126.600). O saldo é calculado a partir da diferença entre o número de novos registros de empresas (303.048) e baixas (169.389). Em 2023 foram abertas 277.636 empresas e fechadas 151.036.
Nos últimos cinco anos, o Paraná recebeu R$ 300 bilhões em investimentos privados, consolidando-se como um ambiente propício para negócios. Além disso, o estado obteve nota máxima no Índice de Capacidade de Pagamento (CAPAG) do Tesouro Nacional, demonstrando solidez fiscal.
Em 2024, o Paraná registrou ainda o maior volume de investimentos da sua história. E a meta para 2025 é superar esses números, com foco na entrega de políticas públicas concretas que beneficiem a população e impulsionem o desenvolvimento estadual. O governo reforça seu compromisso com a continuidade do crescimento econômico e a melhoria da qualidade de vida dos paranaenses.
AGRO EM DESTAQUE – O Paraná também se destacou no agronegócio, responsável por mais de 40% das exportações estaduais, gerando mais de US$ 20 bilhões em receitas. O estado é líder na produção de carnes, com destaque para o crescimento expressivo nos abates de bovinos, frangos e suínos. Além disso, figura entre os maiores produtores de peixes do Brasil, com R$ 26,2 bilhões em movimentações. O acesso a mais de R$ 500 milhões em crédito para pequenos e médios produtores fortalece ainda mais a importância do setor.
INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA – O setor industrial também teve um desempenho positivo, com crescimento de 6,8% na produção em 2024, acima da média nacional. Esse resultado é fruto de um ambiente favorável para negócios e dos mais de R$ 50 bilhões em novos investimentos nos últimos cinco anos.
O Estado avançou em infraestrutura, com projetos estratégicos como a revitalização da orla de Pontal do Paraná e o projeto da dragagem e sinalização do Canal do Varadouro. Para 2025, a meta é superar os investimentos já realizados, com foco em políticas públicas que beneficiem a população paranaense.
SUSTENTABILIDADE E QUALIDADE DE VIDA – O Paraná se consolida como o estado mais sustentável, inovador, transparente e com a melhor educação do Brasil, segundo reconhecimento de instituições respeitadas. Em 2024, o governo investiu mais de R$ 391,4 milhões na construção de creches em 258 municípios e ampliou a rede de educação especial. Além disso, pela primeira vez, todos os alunos da rede estadual vão receber kits escolares, aliviando as despesas das famílias no início do ano letivo.
Na área da saúde, o repasse de R$ 27 milhões para municípios, destinados a ações voltadas para idosos, beneficiando mais de 80 mil pessoas. O governo também reforçou seu compromisso com as mulheres, ingressando na Aliança Global pelos Cuidados, iniciativa liderada pela ONU Mulheres, e ampliando ações de combate à violência doméstica e ao feminicídio.
PARCERIA EXECUTIVO-LEGISLATIVO – Em 2024 a participação da Alep foi fundamental para que o Paraná atingisse esse protagonismo. O ano foi marcado pela parceria entre Executivo e Legislativo, que deu encaminhamento a projetos importantes relacionados a programas estaduais que contam com recursos da Assembleia, como o Infância Feliz e o Asfalto Novo, Vida Nova - programa lançado com o objetivo de acabar com as ruas de terra na área urbana dos municípios.
OLHANDO PARA O FUTURO – Com a mensagem, o Governo do Paraná reafirmou seu compromisso com o desenvolvimento do Estado, projetando 2025 como um ano de desafios e oportunidades. “Trabalharemos em parceria com esta Casa de Leis, respeitando a independência dos Poderes e buscando o diálogo para construir um Paraná cada vez mais próspero”, concluiu Ortega.
Por - AEN
Em um ano, 27.897 empresas foram abertas, 4.725 empregos gerados e R$ 460 milhões acrescentados ao Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná com o programa Descomplica Licenças.
Esses são os resultados obtidos por esse eixo de atuação do Descomplica Paraná, criado para simplificar e acelerar o processo de abertura de empresas. Os números são do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
Desde que entrou em vigor, em 31 de janeiro de 2024, a partir do Decreto Estadual do Baixo Risco, a iniciativa elimina obstáculos burocráticos, permitindo que empreendedores abram suas empresas de maneira rápida e eficiente. O decreto que regulamentou a Lei Estadual de Liberdade Econômica definiu as 771 atividades que podem gerar empresas de forma ágil e eficiente. São beneficiadas pelo Descomplica Licenças empresas enquadradas em atividades econômicas de baixo risco para a integridade física, saúde humana e animal, meio ambiente e patrimônio.
Com a regulamentação, esses empreendimentos recebem um selo de baixo risco, e por meio de uma plataforma única, digital e integrada com todos os órgãos licenciadores do Estado (Vigilância Sanitária, Bombeiros, Meio Ambiente e Defesa Agropecuária), podem iniciar de imediato suas atividades, ficando dispensados de quaisquer outros atos. Apesar disso, a segurança é prioridade no Paraná, e as atividades de Baixo Risco ainda podem ser fiscalizadas por qualquer dos órgãos licenciadores para garantir que tudo esteja em conformidade com as normas de segurança.
O programa, no entanto, começou antes, em 2019, fruto de uma ideia do governador Carlos Massa Ratinho Junior para impulsionar o empreendedorismo e a geração de emprego e renda. Aos poucos ele integrou forças e expandiu sua área de atuação, sempre com olhar para a desburocratização. Outros resultados desse braço de licenciamento no primeiro ano são acréscimo de R$ 13 milhões em arrecadação do ICMS e R$ 179 milhões de incremento na massa salarial do Estado.
“Criamos o Descomplica Paraná em cima de toda uma segurança jurídica e técnica para agilizar a vida de quem quer investir no nosso Estado, gerando emprego, renda e girando a economia”, afirma Ratinho Junior. "Esse primeiro ano mostra que a liberdade econômica é um diferencial em relação a outros estados, favorecendo nosso crescimento".
“Desburocratizar significa ganhar tempo, e tempo é dinheiro para o empreendedor e para o poder público. O Descomplica Licenças dá a oportunidade para que o pequeno empreendedor, aquele que abre uma empresa de baixo risco, possa abrir seu negócio diretamente nessa plataforma única, de dentro da sua casa e em poucos minutos”, complementa Jean Rafael Puchetti Ferreira, presidente do Comitê Estadual de Desburocratização da Casa Civil e do Programa Descomplica Paraná.
“Agilizar a abertura da empresa, significa começar a investir, a gerar empregos e riqueza, e isso retorna ao Estado em termos de impostos que serão aplicados a toda a sociedade. É um ganho para todos, tanto para o empreendedor, como para a sociedade”, afirma.
AGILIDADE – Segundo balanço divulgado pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar), referente ao ano de 2024, a média de abertura de empresas no Estado ao longo do último ano foi 828 por dia. O número representou 9% de aumento em relação a 2023, quando a média foi de 761 novos empreendimentos por dia.
Em relação ao tempo médio de abertura de empresas, o Paraná fechou o mês de dezembro de 2024 com a marca de 13h39 minutos, ocupando a 7ª posição no ranking nacional de agilidade de abertura de novos negócios naquele mês. Em primeiro lugar aparece Sergipe (6h), seguido por Espírito Santo (9h), Bahia (10h), Piauí (11h), Maranhão (12h) e Tocantins (12h). No Brasil, a média foi de 26 horas.
CIG-PR – O Descomplica foi incluído no escopo de atuação do Centro Integrado de Gestão e Governança do Paraná (CIG-PR), dentro do Escritório de Processos. Além deste, há outros cinco eixos de atuação do programa: Centro de Governança, Dívida Ativa, Escritório de Investimentos, Laboratório de Ciência de Dados e Inteligência Pública, e o Centro de Comunicação Integrada.
Esta iniciativa é liderada pela Casa Civil, e trabalha na construção de uma nova modelagem de gerenciamento de projetos e políticas públicas. O objetivo é ajudar a orientar novas soluções para a execução de obras e programas do Estado, tornando a máquina pública e os investimentos mais eficientes.
Dentro das metas está, por exemplo, a desburocratização de processos, a eliminação de gargalos e mitigação de riscos de problemas diversos, como falta ou desvio de verbas públicas, problemas de cronograma de entregas, déficit arrecadatório, priorização inadequada de investimentos, entre outros.
Com a criação e aplicação deste modelo dentro da gestão estadual, o Governo do Paraná busca motivar que os Municípios adotem iniciativas similares, que garantam não apenas gestões mais modernas, mas também com benefícios diretos à população, deixando o Paraná cada vez mais em evidência como um dos melhores estados do Brasil para se viver e investir.
Por -AEN
O número de gestações entre meninas de 10 a 19 anos reduziu 38,15% no Paraná entre 2019 e 2024, passando de 18.883 para 11.678 (dados preliminares).
Há cinco anos os números vêm caindo consideravelmente, com diminuição da taxa de natalidade nessa faixa etária: em 2020 foram 16.568 nascimentos, em 2021, 15.790, em 2022, 14.053, e em 2023, 13.273. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e fazem parte da campanha da Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência.
Em 2019, a proporção de nascidos vivos de mães adolescentes foi de 12,3%, em relação ao número total de nascimentos no Paraná. No País, essa taxa foi de 14,7%. No ano passado a taxa de nascimentos fechou em 9%, mantendo-se abaixo da média nacional, que foi 11,4%, ou seja, dos 129.303 nascimentos ocorridos no Estado, 11.678 correspondiam às idades dos 10 aos 19 anos. A cada ano, 1.440 meninas, em média, não fazem mais parte deste cenário.
Os dados extraídos do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc) demonstram o compromisso do Governo do Estado no fortalecimento da assistência à saúde dos adolescentes e da criança, instituindo diretrizes e políticas públicas para o cuidado integral.
“A gravidez na adolescência pode apresentar riscos à saúde e mudanças repentinas na vida dessas meninas”, ressalta o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Garantimos o acesso e a atenção integral e de qualidade neste momento da vida, desde a gestação, nascimento e puerpério, mas precisamos trabalhar enquanto sociedade, principalmente no acesso à informação e métodos contraceptivos, para evitar a gravidez de menores de idade”.
A campanha desse ano tem como principal objetivo divulgar medidas preventivas e educativas para reduzir a incidência de gestações nessa fase da vida. A iniciativa está alinhada com as ações e metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), da Organização das Nações Unidas (ONU), e integra a estratégia global para mulheres, crianças e adolescentes 2016-2030.
“O acesso às informações, educação sexual e o conhecimento dos métodos contraceptivos são fundamentais para que os índices se mantenham baixos”, afirma a chefe da Divisão de Atenção à Saúde da Mulher da Sesa, Carolina Poliquesi.
Para alcançar níveis ainda melhores, a Sesa trabalha junto aos municípios para o fortalecimento de todos os pontos de atenção, desde a Atenção Primária, porta de entrada do SUS, passando pela Atenção Ambulatorial Especializada e Hospitalar. “Adolescentes são prioritários na garantia de seus direitos e devem ter seu acesso à APS em qualquer circunstância. Podem ser atendidos sozinhos, inclusive para acolhimento, prevenção e utilização dos métodos contraceptivos ofertados no SUS”, acrescenta.
ACESSO – A Secretaria da Saúde ressalta que a falta dos pais ou responsáveis não deve ser um impedimento para que o adolescente busque atendimento na Unidade de Saúde, seja para agendar uma consulta ou receber atendimento direto. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) assegura esse direito dos 12 aos 18 anos.
A Sesa também recomenda às equipes de saúde que acolham e atendam os adolescentes conforme suas demandas, respeitando os princípios de confidencialidade, privacidade e sigilo. O Conselho Tutelar deve ser notificado caso os profissionais avaliem que o adolescente esteja em situação de risco, assim como devem estimular a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento.
“É preciso fortalecer as ações de prevenção, com ampliação das ações que já estão em curso como, por exemplo, o Programa Saúde na Escola (PSE) em que a temática Saúde Sexual e Reprodutiva é uma das ações essenciais pactuadas e incluindo novas abordagens que assegurem os direitos sexuais e reprodutivos para adolescentes”, diz a chefe da Divisão de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente da Sesa, Fernanda Crosewski.
O Saúde na Escola é um programa federal, pautado em estratégias de integração permanente da Saúde e Educação para alunos do 6º ano até ao Ensino Médio.
CENÁRIO NACIONAL – A Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência foi instituída pela Lei n.º 13.798/2019 e é realizada anualmente de 1º a 8 de fevereiro. Em 2025, o tema é “Prevenção da gravidez na adolescência, promovendo a saúde e garantindo direitos”.
De acordo com relatório publicado em 2018 pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), no Brasil, um em cada cinco bebês nasce de uma mãe com idade entre 10 e 19 anos. O número chega a 65 nascidos, e a proporção de nascidos de mães adolescentes apontada nesse período foi de 18%.
Por - AEN
Durante o mês de janeiro, o Paraná recebeu muitos turistas em diferentes regiões e atrativos. No Oeste, no Litoral, na Capital ou nos Campos Gerais, a movimentação mostra que o Estado tem sido muito buscado pelo público brasileiro e estrangeiro, com algumas atrações, inclusive, batendo seus próprios recordes de visitação.
Para o secretário estadual do Turismo, Márcio Nunes, o alto contingente de visitantes mostra como o Paraná já figura nos holofotes do turismo brasileiro, sobretudo, no período de férias. “As visitações de janeiro refletem que o Estado já é um destino tendência, com variedade, qualidade, infraestrutura e segurança. No ano passado, o Paraná foi o terceiro maior portão de entrada de estrangeiros no País, com mais de 894 mil visitantes. Para 2025, trabalhamos para fomentar ainda mais a divulgação dos atrativos do nosso Estado na busca de turistas”, disse.
“O Verão Maior Paraná também já se configura como um atrativo à parte, reunindo milhares de pessoas nas praias do Litoral e da região Noroeste. As atrações movimentam a cadeia produtiva do setor, gerando emprego, renda e qualidade de vida, atraindo cada vez mais visitantes ao Estado”, completou Nunes.
LITORAL – Nas praias paranaenses, depois de um Reveillón com 1,1 milhão de pessoas, os shows do Verão Maior Paraná foram responsáveis por reunir, até o momento, o mesmo contingente: mais de 1,1 milhão de pessoas, superando, inclusive, os números alcançados durante toda a última temporada. Somente na sexta-feira e no sábado (31 de janeiro e 1º de fevereiro), 304 mil pessoas passaram pelos palcos no Litoral, em Matinho e Pontal do Paraná.
O último final de semana foi histórico, com Luan Santana registrando um público recorde de mais de 164 mil pessoas. No ano passado, o cantor já havia levado 136 mil pessoas na sua primeira participação no Verão Maior Paraná, mas foi superado em números pela cantora Simone Mendes, com 152 mil pessoas na temporada 2023/2024. Neste ano ele voltou a liderar.
Nesta temporada, outros destaques foram a banda de pagode Sorriso Maroto, que reuniu mais de 107 mil pessoas; a dupla sertaneja César Menotti & Fabiano, com 104 mil; Alexandre Pires, que atraiu 67 mil pessoas; os sertanejos Bruninho & Davi (12 mil pessoas) e João Neto & Frederico (21 mil pessoas); e muitos outros.
No total são 33 shows gratuitos com apresentações até 22 de fevereiro. Grandes nomes da música brasileira ainda vão subir aos palcos. No próximo fim de semana é a vez do sertanejo tomar conta, com apresentações dos veteranos Zezé di Camargo & Luciano, Michel Teló e Felipe Araújo.
COSTA NOROESTE – No Noroeste, as praias de água doce e as belezas naturais estão ganhando cada vez mais destaque no cenário turístico nacional. Com isso, a região tem recebido um fluxo crescente de visitantes vindos de diversos estados brasileiros, especialmente durante a temporada de verão. São visitantes que viajam milhares de quilômetros para curtir de perto a rica natureza local e as águas transparentes do Rio Paraná.
A vocação local para turismo náutico, atividades ecológicas e pesca, por exemplo, são as que mais chamam a atenção dos visitantes de outras regiões. As atrações são acompanhadas de uma estrutura de serviços, culinária e hotéis cada vez mais robusta, que garantem uma estadia tranquila para todos os perfis de turistas de Norte a Sul do País.
CATARATAS – O Parque Nacional do Iguaçu, que abriga as Cataratas do Iguaçu – uma das Sete Maravilhas do Mundo e eleita em 2024 como o principal atrativo do Brasil e América do Sul pela TripAdvisor –, encerrou o mês de janeiro com 234.376 visitantes, um crescimento de 9% quando comparado ao mesmo período do ano passado, com 214.868 pessoas.
Em janeiro de 2023, pessoas de 132 nacionalidades estiveram no atrativo, com destaque aos brasileiros, que ocuparam o primeiro lugar (137.793 pessoas). O pódio ainda foi formado por Argentina, com 33.657, e Paraguai, com 14.686. Estados Unidos, Chile, Alemanha, Bolívia, Espanha, Itália e China completam o ranking.
Neste mesmo mês, alguns países registraram a maior emissão de turistas ao atrativo paranaense de sua história. É o caso de nacionalidades como estadunidenses, com 7.689 pessoas, superando 2024, com 7.134; bolivianos, com 2.474, ultrapassando 2020, com 2.442; chineses, com 2.120, tendo sido 2.065 em 2020, e mexicanos, com 1.480, acima de 2024, com 1.046.
Os argentinos registraram o maior crescimento em janeiro deste ano, quando comparado com 2024. Em 2025, foram 33.657 visitantes, um aumento de 153% em relação ao mesmo período do ano passado, que foi de 13.298 pessoas.
TORRE PANORÂMICA – Em Curitiba, a Torre Panorâmica recebeu 17.269 visitantes apenas em janeiro de 2025. Desse recorte do começo do ano, 71,9% dos visitantes eram turistas brasileiros, enquanto 26,4% moradores de Curitiba ou da Região Metropolitana e outros 1,7% estrangeiros.
Administrado pelo Instituto Municipal de Turismo, o atrativo completou 33 anos em 17 de dezembro do ano passado, quando já havia somado mais de 2,4 milhões de visitantes desde o ano 2000 – início dos levantamentos e contagem de visitantes. A torre, localizada no bairro Mercês, tem mais de 100 metros de altura, de onde se tem uma vista em 360º da cidade.
VILA VELHA – O Parque Estadual de Vila Velha, conhecido por suas formações rochosas milenares, como os arenitos e as furnas, recebeu 6.128 turistas ao longo do mês de janeiro deste ano. Localizado a apenas uma hora de Curitiba, ele é o primeiro parque estadual criado no Paraná e, em 1953, foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico estadual. Hoje é uma concessão do Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra, à Soul Vila Velha.
Em 2024, o atrativo paranaense apareceu entre os dez melhores parques do Brasil, com base em avaliações de usuários da plataforma TripAdvisor, um dos principais e mais influentes portais sobre viagens do mundo.
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Administração e da Previdência, publicou o
que regulamenta a realização do concurso público para o cargo de auditor fiscal da Receita Estadual do Paraná.Ao todo, são 50 vagas para preenchimento de vagas e formação de cadastro de reserva. O vencimento inicial é de R$ 16.953,96 e as inscrições começam no próximo dia 17 de fevereiro.
Dessas vagas, 5 (10%) são reservadas a candidatos que se autodeclararem afrodescendentes, enquanto outras 2 (5%) são reservadas para Pessoas com Deficiência (PCD). O auditor fiscal é responsável pela fiscalização do pagamento dos tributos e atuação no combate à sonegação fiscal, fiscalizando e auditando as atividades tributárias, contábeis e financeiras do Estado. Ele também é responsável pela transparência tributária.
Segundo o edital, os candidatos devem ter o Ensino Superior completo para poderem concorrer às vagas. São consideradas áreas afins ao cargo de auditor fiscal aquelas ligadas à Administração, Contabilidade, Ciência da Computação, Direito, Economia, Engenharias, Física, Matemática, Probabilidade e Estatística.
"É um concurso importante para a continuidade do bom trabalho da Receita Estadual. Queremos atrair bons profissionais para que o Paraná siga sendo um exemplo de gestão pública", afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Para o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, a realização do concurso é uma conquista enorme para o Estado, sendo um passo importante para o Paraná manter sua eficiência. “O Paraná vem sendo reconhecido por sua solidez fiscal e pela excelente gestão do recursos públicos – e isso só é possível graças ao trabalho de nossos auditores fiscais”, afirma. “Por isso, é com muita satisfação que vemos a publicação deste edital, pois mostra o comprometimento do Governo do Estado em repor vagas e fortalecer a estrutura da Receita Estadual”.
Ele também destacou que o concurso será fundamental diante do contexto da reforma tributária. "Nos próximos anos teremos grandes desafios pela frente para adequação das regras e os auditores vão ajudar nessa etapa de transição", complementa.
INSCRIÇÕES – As inscrições devem ser feitas pelo site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pela organização do concurso e aplicação das provas. Os candidatos podem se inscrever a partir das 16h do dia 17 de fevereiro até 16h de 20 de março, de acordo com o horário de Brasília.
Durante o ato de inscrição, os candidatos devem escolher onde o processo seletivo será realizado, podendo optar entre as cidades de Cascavel, Curitiba, Londrina e Maringá.
Conforme determina o edital, o candidato precisa também cumprir alguns requisitos mínimos para poder participar do concurso. Isso inclui a idade mínima de 18 anos, estar em dia com a Justiça Eleitoral e ter o Ensino Superior Completo.
PROCESSO SELETIVO – O concurso público para auditor fiscal da Receita Estadual será dividido em quatro etapas. As duas primeiras, de caráter classificatório, são as provas objetiva e discursiva, que serão aplicadas no dia 18 de maio de 2025 ao longo de todo dia.
Elas vão avaliar não apenas os conhecimentos de Língua Portuguesa e o raciocínio lógico-matemático dos candidatos, mas também seu domínio jurídico sobre Direito Constitucional, Tributário e Administrativo, assim como saberes específicos para o exercício da função. Isso inclui Economia e Finanças Públicas, contabilidade geral e Prática em Análise de Dados.
Já a terceira etapa é a avaliação de títulos – também classificatória –, seguida pela avaliação médica, que é de caráter eliminatório.
Por - AEN
A partir desta terça-feira (4), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) adota um novo calendário para contabilizar os dados do Informe Epidemiológico de Arboviroses. Agora, a avaliação do período epidemiológico inicia no dia 1º de janeiro e vai até 31 de dezembro do mesmo ano.
Antes, no Paraná, a contagem de casos confirmados, suspeitos e óbitos iniciava e finalizava entre julho de um ano e agosto do ano seguinte por conta do período sazonal da doença. No entanto, ocorreu mudança no cenário epidemiológico do Paraná, sendo registrados casos de dengue no ano inteiro, com, na média, 89% dos casos notificados em todo o primeiro semestre, a partir de 2020.
A mudança também acompanhará a execução dos ciclos de pesquisa vetorial do mosquito Aedes aegypti e facilitará a compreensão e análise para toda a sociedade, além do maior alinhamento com o Ministério da Saúde, que também segue esse período (janeiro a dezembro).
“A dengue deixou de ser uma doença sazonal. É comum no ano inteiro, com picos de casos nos primeiros meses do ano. Estamos trabalhando em várias frentes e essa mudança trará mais clareza, com a colaboração de todos para que os dados sejam acompanhados e sirvam de alerta e cuidado”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
De 1991 até 2011, as notificações e confirmações eram realizadas por ano/calendário completo (janeiro a dezembro). A partir de 2010 a contagem passou a ser de julho de um ano até agosto do próximo ano (período sazonal).
De acordo com a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes, essa alteração auxilia no entendimento por parte dos técnicos, gestores, imprensa e a população em geral. “Poderemos dizer agora, que em 2025, tivemos 2.569 casos confirmados ou que desde o início do ano tivemos um óbito, sem a necessidade de mencionar casos do ano anterior. Esse novo calendário trará mais clareza e entendimento, com certeza”, explicou.
NOVO BOLETIM – Já com o novo calendário em vigor, a Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental publicou nesta terça-feira (04) o novo informe semanal da dengue. Foram registrados neste ano 2.569 novos casos da doença e um óbito. Os dados do atual período epidemiológico, iniciado em 1º de janeiro de 2025, somam 15.818 notificações, 2.569 diagnósticos confirmados e uma morte.
O novo óbito, ocorrido em 18 de janeiro, é de uma paciente de 91 anos, com comorbidades, que residia no município de Jaguapitã, na 17ª Regional de Saúde de Londrina.
No total, 336 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 154 possuem casos confirmados.
As regionais com os maiores números de casos confirmados neste período epidemiológico são a 14ª Regional de Saúde de Paranavaí (899), 17ª Regional de Saúde de Londrina (381); 13ª Regional de Saúde de Cianorte (275), 12ª Regional de Saúde de Umuarama (171) e Jacarezinho (143).
ARBOVIROSES – A publicação traz ainda dados sobre Chikungunya e Zika, doenças que também têm como vetor o mosquito Aedes aegypti. No período atual, foram contabilizados 60 casos confirmados de Chikungunya, com um total de 263 notificações da doença no Estado. No que se refere ao Zika Vírus, foram 5 notificações, sem casos confirmados.
Confira o Informe Semanal completo AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.
POr - AEN