Polícia Civil mantém policiamento especializado nas estradas durante a temporada

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) formou força-tarefa de policiamento especializado, em rodovias do Estado durante a temporada de Verão. O objetivo é atuar na repressão de crimes e garantir a segurança da população, além de prestar apoio a outros órgãos. A ação foi iniciada em 11 de dezembro, após a liberação das praças de pedágio. 

São mais de 80 policiais civis operando nas estradas, 24 horas por dia. Além da atuação em solo com viaturas, a PCPR utiliza helicópteros para apoio aéreo em suas ações.  

A atuação da PCPR está concentrada em quatro trechos de rodovias com grande fluxo de veículos, principalmente durante as festas de fim de ano e temporada de verão.  A missão dos policiais civis se desenvolve na BR-277 Curitiba/Litoral, na BR-373 Prudentópolis/Guarapuava, na BR-376 Apucarana/Mauá da Serra e na BR-277 Cascavel e Foz do Iguaçu.  

ATUAÇÃO – Além de atendimentos à população, até o momento, a PCPR já realizou três prisões em flagrante. Duas por tráfico de drogas, em que foi apreendido um total de 70 quilos de maconha. Outra por descaminho, em que foram apreendidas 1.100 garrafas de vinho. As prisões aconteceram na BR-373 entre Prudentópolis e Guarapuava. 

Os policiais civis também prestam apoio a outros órgãos como a Polícia Rodoviária Federal e o Corpo de Bombeiros.

 

 

 

Por - AEN

Repasses do Estado aos municípios somam R$ 9,1 bilhões em 11 meses de 2021

As transferências feitas pelo Governo do Estado aos municípios paranaenses, por meio da secretaria estadual da Fazenda, ultrapassaram os R$ 9,1 bilhões de janeiro a novembro de 2021, segundo dados do Sistema Integrado de Acompanhamento Financeiro.

O volume transferido em 11 meses é 11% maior em relação ao total transferido no ano passado (em 12 meses), que foi de R$ 8,2 bilhões.

“Mantemos o compromisso de transferir todos os meses recursos arrecadados com os impostos que são revertidos para serviços públicos em estradas, rodovias, ruas, pontes, portos, aeroportos, ferrovias, entre outros”, afirma o secretário da Fazenda, Renê Garcia Junior.

O montante se refere a repasses de Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Fundo de Exportação (FPEX) e royalties de petróleo.

Os repasses de janeiro a novembro de 2021, de cada um dos tributos, superam o total do ano de 2020 (janeiro a dezembro). O ICMS compôs a maior parte, chegando a R$ 6,9 bilhões em 11 meses. A maior parte vem do ICMS, chegando a R$ 6,9 milhões em 11 meses. Houve acréscimo de 812 milhões de sobre o total do ano passado, que foi de R$ 6,1 bilhões. Do montante do ICMS transferido neste ano já estão deduzidos 20% para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização aos Profissionais da Educação (Fundeb).

Já o repasse relativo ao IPVA chegou a R$ 2 bilhões – valor correspondente aos veículos licenciados em cada município. O volume também é maior sobre o repasse total de 2020, que foi de R$ 1,9 bilhão.

O Fundo de Exportação aumentou de R$ 100 milhões (total de 2020) para R$ 104 milhões de janeiro a novembro de 2021. Já os royalties de petróleo somaram R$ 2,2 milhões nos onze meses deste ano, enquanto que nos 12 meses de 2020 o total foi de R$ 1,4 milhão.

CONFIRA MONTANTE MÊS A MÊS:
Janeiro: R$ 1,3 bilhão
Fevereiro: R$ 823 milhões
Março: R$ 879 milhões
Abril: R$ 754 milhões 
Maio: R$ 714 Milhões
Junho: R$ 872 milhões
Julho: R$ 675 milhões
Agosto: R$ 741 milhões
Setembro: R$ 758 milhões
Outubro: R$ 657 milhões
Novembro: R$ 872 milhões

 

 

 

 

Por - AEN

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Deputado questiona ação tardia do DER sobre auditoria que aponta baixa qualidade da pavimentação em trechos pedagiados

Relatório de auditoria contratada pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER) aponta baixa qualidade na execução do pavimento de todos os lotes pedagiados.

O deputado Arilson Chiorato (PT) chama a atenção para o fato das informações serem divulgadas após o término dos contratos com as concessionárias. “Um mês após o fim dos contratos, auditoria aponta baixa qualidade do pavimento em todos os lotes pedagiados, ou seja, mais um abuso contra o povo paranaense”, alerta Arilson.

O parlamentar chama a atenção também para o período em que a auditoria foi feita e sobre a data de divulgação do relatório. “De acordo com os documentos divulgados pelo DER, a verificação do pavimento foi feita entre abril e setembro, ou seja, dois meses antes do fim do contrato, mas divulgado só agora”, observa.

Para o deputado Arilson, é nítida a falta de antecipação por parte do órgão do Governo do Estado que tinha por obrigação fiscalizar as obras realizadas pelo pedágio. “É de conhecimento público que agir no momento certo e com antecipação é fundamental para a eficácia da cobrança das obrigações destes grandes grupos econômicos. Agora, essa cobrança, que muito provavelmente será judicial, vai se arrastar durante anos na Justiça”, acredita.

Na avaliação do parlamentar, a auditoria é só mais um flagrante do descaso das concessionárias, que administravam as rodovias, com os usuários. “Por isso, já protocolei junto ao DER um pedido de informação para saber quando a empresa contratada para fazer a auditoria entregou esse relatório. Essa informação é crucial para saber se houve ou não omissão por parte das instituições responsáveis”, diz.

De acordo com a auditoria cerca de 18,7% das faixas de rolamento e acostamentos das rodovias do Anel de Integração não atendem aos requisitos mínimos de qualidade determinados em contrato. Ainda segundo o documento, em alguns trechos as falhas estão mais presentes, em outros menos. Por exemplo, no lote 1 (Econorte) 54% desse tipo de serviço foi realizado fora do padrão, no lote 2 (Viapar) 13%, no lote 3 (Ecocataratas) 8%, no lote 4 (Caminhos do Paraná) 18%, no lote 5 (Rodonorte) 12% e no lote 6 (Ecovia), 20%.

“É notório que o período entre setembro e novembro de 2021 foi crucial para diagnosticar e cobrar as responsabilidades contratuais das concessionárias Econorte, Viapar, Ecocataratas, Caminhos do Paraná, Rodonorte e Ecovia, o que não foi feito. E, agora, a consequência desse atraso poderá ser vista na deterioração precoce das rodovias, que colocará os usuários em risco. Além disso, demandará de maior investimento por parte do DER na manutenção das estradas, ou seja, é só prejuízo”, avalia.

“Por isso, mais uma vez, eu cobro sobre a importância de um contrato transparente e com mecanismos que incluam uma fiscalização séria. Não podemos passar por essa situação de novo”, comenta.

O pedido de informação foi protocolado no dia 24 de dezembro no site do DER e aguarda retorno no órgão.

 

 

 

 

 

Por - ALEP

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